Devolutiva Da Prova Tipo 2-4

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NOTA FINAL

CURSO DE MEDICINA
Aluno:
Componente Curricular: ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO - PEDIATRIA

Profes s or (es ):
Semes tre: 202001 Período: Turma: Data: 24/08/2020

Estágio Curricular Obrigatorio Pediatria

RELATÓRIO DE DEVOLUTIVA DE PROVA


PROVA 00115 - CADERNO 002

1ª QUESTÃO
Resposta comentada: Na varicela ocorre a passagem do vírus pela placenta quando nesse periodo de
tempo. Nesse caso o aleitamento deve ser suspenso e a crinça deve receber a
imunoglobulina específica. Na tuberculose a recomendação é só quando a mãe
é bacilífera. Na hepatite a infecção é principalmente perinatal e as crianças que
recebem a profilaxia adequada podem ser amamentadas sem restrição. No
caso de vacinação contra a rubéola a amamentação pode ser mantida sem
restrição

2ª QUESTÃO
Resposta comentada:
O estagio P3 que o paciente apresenta é de provável origem adrenal e não
descarta o atraso puberal.

No RCCP ocorre também baixa estatura e este paciente não tem.

Na Síndrome de Klinefelter pode haver estatura normal ou elevada, se o


diagnóstico for tardio, exatamente como neste caso.

O quadro clínico, associado aos testículos endurecidos, sugere que o


hipogonadismo é permanente (provável síndrome de Klinefelter) e a puberdade
não se desenvolverá espontaneamente mesmo com estímulo.

É um caso de hipogonadismo com diagnóstico tardio, que costuma cursar com


hábito eunucóide. A estatura aumentada em relação ao alvo familiar sugere que
o paciente já apresenta esta característica.

3ª QUESTÃO
Resposta comentada: A droga de escolha em um quadro de anafilaxia é adrenalina intramuscular.

4ª QUESTÃO
Resposta comentada:
O baixo peso ao nascimento requer ferro na dose de 2mg/kg/dia apenas no 1º
ano de vida. No 2º ano de vida, a dose profilática pode ser ajustada para
1mg/kg/dia.

A anemia resolvida, reduzir a dose para 1mg/kg/dia e manter até 1 ano.

A dose profilática deve ser mantida até 2 anos.

Não há mais necessidade de dose de tratamento, pois os valores já estão


normais para a idade.

A dose profilática deve ser mantida até 2 anos.

5ª QUESTÃO

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Resposta comentada:
A intolerância a lactose mais comum é a do tipo ontogenética, que ocorre mais
comumente a partir do terceiro ano de vida. A forma secundária pode ocorrer
em qualquer faixa etária, porém precisa ter uma doença subjacente levando ao
quadro, o que não é compatível com o lactente acima.

Nos casos de lactentes que não respondem a terapêutica para DRGE, a conduta
imediata não é fazer endoscopia, mas sim iniciar a prova terapêutica para
alergia alimentar, uma vez que é um diagnostico diferencial muito frequente e
portanto precisa ser checado.

Cintilografia não é exame adequado parai nvestigar DRGE. Embora a doença


celiaca possa causar vômitos, ela não cursa comente com vômitos, apresenta
outros sintomas acompanhando, tipo diarréia. Além disso, o quadro começou
aos 4 meses, quando o lactente ainda não tinha ingerido glúten.

6ª QUESTÃO
Resposta comentada: A solicitação de exames pode ser feita concomitante ao tratamento, no entanto
a prioridade é iniciar a fototerapia, pois se trata de um paciente com risco alto,
já que apresentou icterícia com menos de 24 horas de vida e o mecanismo da
fototerapia é isomerização e não quelação. Observar clinicamente levará a
perda de tempo do início da fototerapia, pois o tratamento não pode retardar.

7ª QUESTÃO
Resposta comentada: Este caso está com quadro clássico de Leishmaniose Visceral (Calazar):
epidemiologia, quadro clínico, hemograma. Das doenças acima somente o
calazar justificaria todos os achados deste caso, embora todas são diagnósticos
diferenciais de síndromes hepatoesplênicas febris. A desnutrição grave aqui é
secundária à doença de base - forma avançada (fase de estado) do calazar,
levando à sindrome consumptiva.

8ª QUESTÃO
Resposta comentada: O paciente acima não apresenta sintomas clássicos de DRGE, somente
sintomas atípicos (extra-esofágicos), o que por si é indicação formal de phmetria
esofágica. Não se faz prova terapêutica nos casos de refluxo atípico, é
necessário confirmar o diagnóstico com phmetria esofágica, o que descarta as
alternativas "b" e "e". A alternativa C está descartada, pois alergia alimentar não
é frequente nessa faixa etária. De acordo com a literatura vigente, cintilografia
não é um exame adequado para avaliar pesquisa de DRGE, portanto a
alternativa D está incorreta.

9ª QUESTÃO
Resposta comentada: Este caso sugere bastante a síndrome da rubéola congênita.

10ª QUESTÃO
Resposta comentada: Segundo ANEXO V – INSTRUÇÃO NORMATIVA REFERENTE AO CALENDÁRIO
NACIONAL DE
VACINAÇÃO março de 2020

11ª QUESTÃO
Resposta comentada: Reações adversas após BCG (BCGíte) é um sinal de alerta para investigação de
erro inato da imunidade, e por ser microorganismo, bactéria intracelular, é
provavel defeito celular, que muitas vezes se manifestam nos primeiros meses
de vida.

12ª QUESTÃO

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Resposta comentada:
Pelas recomendações do Consenso de Tratamento de asma, a opção de
primeira escolha pela idade da criança é o uso de corticoide inalatório.

O uso de broncodilatador de longa duração não está indicado em crianças


menores de cinco anos

O uso de antileucotrieno também poderia ser indicado, entretanto não é de


primeira escolha

13ª QUESTÃO
Resposta comentada: O quadro clínico da paciente já corresponde ao diagnóstico sindrômico de
síndrome metabólica. O diagnóstico nutricional corresponde a obesidade grave
pelo IMC.

14ª QUESTÃO
Resposta comentada:
A dermatite atópica no inicio da vida apresenta lesões eczematosas
principalmente em face, raramente acometendo genital.

Caracteriza-se por lesões pruriginosas, muitas vezes apenas apresentando


ptiríase alba, queratose pilar e xerose.

São muito comuns as infecções cutâneas, especialmente por Estaphilococos


aureus como complicações.

O dignóstico da dermatite atópica é clinico e pode estar associado a alergia


alimentar, entretando ainda não há padronização para testes de contato para
alimentos.

15ª QUESTÃO
Resposta comentada: Ideação suicida, abuso de drogas e abuso sexual autoriza quebra de sigilo.

16ª QUESTÃO
Resposta comentada: Segundo o Consenso de Rinites alérgicas, as manifestações de mais de 4 dias
por semana e mais de 4 semans são persistentes e quando compromente o
sono e suas atividades diárias, são moderadas/graves. Devido a gravidade e
pela principal manifestação ser obstrução nasal, a medicacção de escolha é o
corticoide tópico nasal.

17ª QUESTÃO
Resposta comentada:
O paciente descrito preenche critérios diagnósticos para FR (poliartralgia
migratória, febre, elevação de provas de fase aguda, evidência de
estreptococcia com ASLO positivo). Deve iniciar profilaxia secundaária com PGB
a cada 21 dias. O ecocardiograma e o eletrocardiograma devem ser solicitados.
Pode haver cardite, porém a pericardite isolada não ocorre na FR. O quadro
articular responde a anti-inflamatórios não hormonais, não estando indicado uso
de corticoide para esse fim.

18ª QUESTÃO
Resposta comentada: A proteinúria em níveis nefróticos é considerada como lesões mínimas. A
remissão clínica e laboratorial deve ocorrer entre 4 e 8 semanas de
corticoterapia desde que não estejam infectadas. Pacientes com
hipocomplementemia persistente também necessitam ser submetidos à biópsia
renal

19ª QUESTÃO

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Resposta comentada: A patologia é em uma idade que fala a favor de pneumonia atípica, com uma
resposta deficiente a Amoxicilina.A história é arrastada e há relato de
manifestações extrapulmonares. Para confirmação da infecção pelo
Mycoplasma é necessário sorologia. Os quadros podem evoluir com
complicações mais graves diversas inclusive com alterações extrapulmonares

20ª QUESTÃO
Resposta comentada: O molusco contagioso é caracterizado por pápula perolada com umbilicação
central e causado por um Poxvírus

21ª QUESTÃO
Resposta comentada: O tratamento indicado aos casos de bronquiolite viral, até o momento. é de
suporte: manter oxigenação adequada e hidratação. O uso de corticoides,
broncodilatadores e antibióticos não são recomendados. Alguma evidência
sobre um possível benefício de nebulização com solução salina a 3%. O uso de
antivirais ainda não é preconizado para a maioria dos casos, sobretudo nas
crianças sem co-morbidades.

22ª QUESTÃO
Resposta comentada: Recomendações da Associação Americana de Pediatria (Setembro de 2017),
com atualização do documento prévio de 2004

23ª QUESTÃO
Resposta comentada: O quadro trata-se de Oxiuríase com quadro clínico clássico de prurido anal
noturno, com utilização para o tratamento da medicação específica que é o
Pamoato de Pirvínio (Pyrpam) e Mebendazol. Levamizol é especifico da
Ascaridíase. Secnidazol e Ivermectina não tratam a patologia

24ª QUESTÃO
Resposta comentada: A não ocorrência de crises mioclônicas exclui o diagnóstico de epilepsia
mioclônica juvenil. O terror noturno é quadro paroxístico da primeira infância. A
cefaleia descrita é tipicamente tensional.

25ª QUESTÃO
Resposta comentada: A paciente descrita apresenta quadro clínico de pneumonia associada a crise
vaso oclusiva da Anemia Falciforme (Síndrome torácica aguda - STA- e dactilite),
desencadeada pelo quadro infeccioso. O tratamento visa tratar a causa, ou seja,
iniciar antibioticoterapia, associada a analgesia potente com morfina,
oxigenioterapia devido presença de STA e baixa saturação de oxigênio, além de
hidratação venosa cautelosa pelo rsico de congestao pulmonar.

26ª QUESTÃO
Resposta comentada: A paciente apresenta quadro clínico clássico de PTI, sem sinais de alerta, não
sendo necessários ecxames para afastar outras causas. No caso apresentado
não há sinais de sangramento ativo, portanto sem indicação de internação ou
pulsoterapia, devendo ser prescrito apenas corticoide oral e referenciar a
paciente para acompanhamento ambulatorial especializado. A transfusão de
plaquetas não é realizada de rotina por tratar-se de desordem imunológica com
destruição plaquetária por auto-anticorpos.

27ª QUESTÃO

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Resposta comentada:
O RNT deve evacuar nas primeiras 48h de vida, se isso não acontecer , precisa
ser investigado e portanto não pode ter alta. A disquesia do lactente trata-se de
quadro benigno, funcional, descrito pelos critérios de Roma IV, no qual o lactente
apresenta evacuação amolecida, sem sangue ou muco, porém durante a
evacuação se espreme, fica vermelho; nesse caso não há constipação.

A constipação funcional ocorre na ausência de sinais de alarme, não pode ser


pensada para esse RN, o qual apresenta dois sinais de alarme: o retardo na
eliminação de mecônio e a idade da criança.

A pseudoconstipação é um quadro em que a criança evacua com intervalos de


mais ou menos uma semana, porém com fezes de consistência normal, é um
quadro benigno e não pode haver presença de sinais de alarme como ocorre
com o RN do caso.

Diante de um RN com atraso na eliminação de mecônio, é obrigatória a


investigação, inclusive para megacolon congênito , além de outras patologias. O
RN não deve ter alta enquanto não apresentar evacuação, pois além do
megacolon, pode ser que se trate de malformação intestinal, cujo tratamento
deve ser o mais breve possível.

28ª QUESTÃO
Resposta comentada: A conduta imediata a ser tomada e que comprovadamente melhora a sobrevida
de pacientes com sepse é a expansão volêmica vigorosa

29ª QUESTÃO
Resposta comentada: O lactente do caso apresenta icterícia e aumento de bilirrubina direta,o que
caracteriza colestase, portanto não pode ser correta a alternativa "a".
Atualmente, a colestase neonatal é considerada uma urgência em pediatria e
há indicação de internação para investigação do quadro , principalmente pelo
risco de ser atresia de vias biliares-cujo tratamento cirúrgico deve ser
idealmente feito até os dois meses de idade. Banho de sol só é indicado para
ictericia por bilirrubina indireta (BI); suspensão do leite materno-por no maximo
48h- só em casos de ictericia por BI, portanto não justifica, bem como
fototerapia.

30ª QUESTÃO
Resposta comentada: De acordo com as recomendações acerca da alimentação complementar de
crianças, a conduta correta nos casos de seletividade alimentar é oferecer o
alimento adequado quando a criança pedir pelo alimento errado.

31ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Neste caso é esperado avanço de idade óssea por tratar-se de puberdade
precoce periférica

Quadro não é compativel com deficiência de 11-β hidroxilase pois paciente não
apresenta hipertensão arterial

Não devemos pensar em puberdade precoce central porque não apresenta


telarca, somente pubarca.

Frente ao quadro de desenvolvimentos de pelos estágio 3 aos 6a6m, devemos


pensar em puberdade precoce periférica, que tem como uma de suas causas a
hiperplasia adrenal.

32ª QUESTÃO
Resposta comentada: O quadro clínico é muito sugestivo, paciente está com magreza acentuada e
ainda demonstra preocupação em estar acima do peso, sua dieta é muito
restritiva além de ter fatores de risco para desenvolver o transtorno que foi
obesidade e bullying na infância.

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33ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Para o tratamento de urticária aguda indica-se o antihistamínico de segunda
geração e pode -se associar o corticóide sistêmico nos quadros mais intensos.

Como não se trata de uma quadro de anafilaxia, não é indicado o uso de


adrenalina.

34ª QUESTÃO
Resposta comentada: Comentário: pretende-se avaliar riscos para a integridade do adolescente como
depressão e ideação suicida. Timidez, dificuldades de relacionamento, hábitos
de vida podem ser avaliados com outras perguntas como: O ambiente onde
você vive é calmo? Quem briga mais em casa? Você se dá bem com seus
colegas na escola? Já sofreu bullying? O que você faz além da escola? Pratica
esportes?

35ª QUESTÃO
Resposta comentada: Segundo ANEXO V – INSTRUÇÃO NORMATIVA REFERENTE AO CALENDÁRIO
NACIONAL DE
VACINAÇÃO de março de 2020

36ª QUESTÃO
Resposta comentada: A ausência de febre não afasta o diagnóstico de ITU podendo ser infeção baixa;
o exame de urina isolado desde que apresente alterações caracteristicas
associado ao quadro clinico pode ser usado como parâmetro para o tratamento
empírico; a coleta de urina por sondagem indica ITU quando o número de
colônias é maior ou igual a 1000 ufc/ml.; antibioticoprofilaxia está indicada em
ITU de repetição se houver cicatrizes, refluxo em grau acentuado 3, 4 e 5,
obstruções passíveis de correções cirúrgicas.

37ª QUESTÃO
Resposta comentada: O quadro é compatível com complicação de uma infecção de vias aéreas
superiores (Sinusite) apresentada pela pacien há duas semanas. A celulite
orbitária é caracterizada pela inflamação dos tecidos da órbita e cursa com
proptose, limitação da mobilidade ocular, edema da conjuntiva, além da
inflamação e edema palpebral

38ª QUESTÃO
Resposta comentada: Oa recém-nascidos a termo com boas condições de vitalidade, ainda que
banhados em mecônio, podem permanecer junto à mãe. Já os recém-nascidos
sem tônus adequado e/ou respiração adequada, devem ter seu cordão
clampeado imediatamente e conduzido à mesa de reanimação para os passos
iniciais (aquecer, posicionar, aspirar boca e narina).

39ª QUESTÃO
Resposta comentada: A presença de proteinúria, cilindros hemáticos e/ou dismorfismo eritrocitário
apontam para uma glomerulopatia. Os níveis séricos de uréia e creatinina
oferecem subsídio para avaliação da funçao renal global.

40ª QUESTÃO
Resposta comentada: O quadro é clássico de Exantema Súbito causado pelo HHV-6. O vírus varicela-
zoster causa lesões vesiculares e não costuma ter febre tão elevada. O
Parvovírus B19 apresenta exantema característico na face

41ª QUESTÃO

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Resposta comentada: O quadro clássico da criança sugere hipotireoidismo congênito que não foi
identificado precocemente pelo teste de triagem do pezinho, que até a idade
atual do caso a criança seguia sem diagnóstico e portanto sem tratamento. A
questão remete a importância de ficar atento ao resultado dos testes de
triagem neonatal, sobretudo de condições de doença cujo atraso no diagnóstico
e, portanto, estabelecimento adequado de tratamento, possam comprometer
de maneira até mesmo irreversível o desenvolvimento normal da criança, como
é o caso do hipotireoidismo congênito.

42ª QUESTÃO
Resposta comentada: O quadro acima descrito é clássico das crises febris típicas que, ainda que
recorrentes , não justificam o tratamento anticonvulsivante contínuo ou
quaisquer formas de investigação etiológica, sobretudo em função da criança
não apresentar crises após os 5 anos de idade ou ter qualquer antecedente
mórbido significativo para crises sintomáticas. O quadro de epilepsia
generalizada com crises febris plus tem quadro de início mais precoce,
persistente e frequente, sendo acompanhado de outros tipos de crise e sua
investigação de escolha é através de pesquisa genética do gene SN1A, mais
envolvido na herança. A ausência de crises afebris, o DNPM e exame
neurólogico normais, bem como a evolução benigna do TCE pregresso, contra-
indicam a investigação complementar para essa etiologia ( lesão estrutural pelo
TCE).

43ª QUESTÃO
Resposta comentada: A artrite séptica é uma infecção grave, que deve ser tratada em regime
hospitalar com antibiótico parenteral. O principal agente envolvido é o
Estafilococo, estando indicado tratamento com Oxacilina. Os anti-inflamatórios
não hormonais podem ser associados para controle da dor e melhora do quadro
inflamatório. A punção articular está indicada em todos os casos, sendo
importante como meio diagnóstico e terapêutico

44ª QUESTÃO
Resposta comentada: O caso é de desidratação grave e nestes casos a terapia de rehidratação é
venosa, iniciar com fase de expansão. Caso de choque e dificuldade de acesso
venoso periférico deve ser instalada intraóssea, ABCD do choque hipovolêmico.

45ª QUESTÃO
Resposta comentada: A suspeita é de sarampo. A vacina tríplice viral e tetra viral que confere proteção
a algumas doenças dentre elas o sarampo, são contra-indicadas em pacientes
com alergia grave ao ovo (reação anafilática). Pacientes com alergia ao ovo e
não grave podem fazer a vacina, de preferência em um CRIE. Caso suspeito de
sarampo é de notificação compulsória. O período de transmissão ocorre 4 dias
antes e até 4 dias depois do início do exantema, principalmente 2 dias antes e
dois dias depois. A vigilância sanitária acionada fará o bloqueio dos contactantes
com vacina e com imunoglobulina para os susceptíveis de risco. Só hospitalizar
os casos graves.

46ª QUESTÃO
Resposta comentada: A bacterioscopia foi a chave para identificação do agente etiológico. Dentre os
agentes bacterianos habituais causadores de meningoencefalites, o
pneumococo é o que se apresnta como diplococos Gram positivo ("em chama
de vela"). Apenas as meningites meningocóccicas e por Hib indica-se isolamento
respiratório por 24h a contar do início do tratamento antimicrobiano adequado

47ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Todo recém nascido com íleo meconial é suspeito de fibrose cística, a dosagem
da imunotripsina reativa é um teste de triagem, o teste que confirma é o teste
do suor onde se pede a dosagem de cloro e sódio.

A icterícia, nestes casos, é comum pela maior reabsorção de bilirrubina pelo


ciclo êntero-hepático, exacerbando a hiperbilirrubinemia indireta.

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48ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Como é um caso suspeito de deficiëncia de GH (DGH) em decorrência de
micropenis, icterícia prolongada, porvavelmente a idade óssea estará atrasada.

A dosagem de IGF-1 é extremamente útil nesses casos.

Não é uma variante normal devido características ao nascimento, como ictericia


prolongada e micropenis, que estão presentes em crianças do DGH, que
normalmente tem peso e altura normais ao nascimento.

As crianças com DGH costumam ter IMC normal.

49ª QUESTÃO
Resposta comentada: A deficiência auditiva está relacionada, em geral, a sequela de kernicterus , a
deficiência auditiva está mais ligada as complicações da prematuridade como
tempo prolongado na incubadora , a hemiplegia é geralmente observada em
pacientes com histórico de anóxia perinatal e a paralisia facial está ligada a
uma lesão de par craniano.

50ª QUESTÃO
Resposta comentada: Neste caso os sinais apresentados são sugestivos do transtorno do espectro
autista, condição cuja prevalência está aumentando progressivamente, também
em decorrência do maior diagnóstico.

51ª QUESTÃO
Resposta comentada: Para caracterizar o quadro de diabetes e iniciar terapêutica adequada deve-se
realizar uma segunda glicemia em jejun

52ª QUESTÃO
Resposta comentada: Massas abdominais na infância precisam ser logo investigadas, pois, muitas
vezes podem ser tumores abdominais malignos (nefroblastoma, neuroblastoma
e linfomas). Neste caso os achados do exame físico sugerem principalmente
neuroblastoma de supra renal já com metástase para sistema nervoso central.

53ª QUESTÃO
Resposta comentada: A paciente apresenta característica de dor crônica, visto que o inicio do quadro
foi há 2 anos, o que normalmente nos leva a pensar dentro da classificação das
cefaleias primárias,pois a história não apresenta sinais de alerta e é de longa
data, leve intensidade e esporádica portanto não se justifica a solicitação de
exames complementares. Devido as características clínicas o correto seria fazer
um diário de dor de cabeça tentando identificar possíveis fatores
desencadeantes além da frequência e sintomas relatados pela paciente.

54ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Como tem redução da diurese precisa internar, tratamento ambulatorial precisa
ser reavaliado em até 72h.

A proteinúria só é sugestiva de síndrome mista se for em nível nefrótico.

Não está inidicado o uso de IECA no tratamento da GNDA.

Somente a hematúria microscópica é aceitável por até 2 anos.

55ª QUESTÃO
Resposta comentada: Das alternativas apenas a Ivermetina na dose prescrita teria ação contra o
estrongilóides. Essa profilaxia deve ser empírica para pacientes com doença
imunosssupressora ou cujo o tratamento levará à imunosupressão.

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56ª QUESTÃO
Resposta comentada:
O paciente acima apresenta uma diarréia padrão colite: com fezes em alta
frequência, baixo volume e com muco e raios de sangue. Tanto a intolerância a
lactose, doença celiaca, giardíase e fibrose cistica causam diarréia de delgado-
sem sangue , com alto volume, o que descarta as alternativas a,b,c e "e".

A proctite alérgica- deve ser pensada em todos os casos de lactente em


aleitamento materno exclusivo e que apresente diarréia padrão colite, após é
claro, ser afastado causa infecciosa (bacteriana).

57ª QUESTÃO
Resposta comentada: A hiperplasia da supra-renal mais frequente é por deficiência da enzina 21-
hidroxilase e apresenta-se com ambiguidade genital no sexo feminino, portanto,
não há gônadas palpáveis e pode apresentar-se na forma perdedora de sal com
hiponatremia, hipercalemia e acidose metabólica

58ª QUESTÃO
Resposta comentada: O quadro clínico apresentado acima mostra um paciente com evento hipóxico
isquêmico grave perinatal evoluindo com hipoatividade e crise convulsiva, o que
não poderia ser justificado por patologias congênitas como erros inatos do
metabolismo ou distrofia muscular congênita, a patologia Kernicterus está
associada a impregnação de bilirrubina no sistema nervoso central ,o que não
foi citado no caso em questão. Tendo em vista a gravidade do evento hipóxico
isquêmico o menor não poderia evoluir com exame neurológico normal pra
idade.

59ª QUESTÃO
Resposta comentada:
A criança apresenta dor abdominal crônica com sinais de alarme: dor que o
desperta a noite, presença de sangue nas fezes, febre e perda de peso, o que
descarta dor funcional, síndrome do intestino irritável e dor abdominal funcional
(alternativas “a” , “‘c” e “e”).

A intolerância a lactose não cursa com sangramento nas fezes, cursa com
diarréia padrão osmótico, portanto não pode ser a alternativa “b”.

60ª QUESTÃO
Resposta comentada: No momento em que o paciente estiver intubado, as ventilações devem ser não
sincronizadas com as compressões torácicas, numa relação de 8 a 10
ventilações por minuto

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