Estrutura Financeira Indicadores Financeiros
Estrutura Financeira Indicadores Financeiros
Estrutura Financeira Indicadores Financeiros
FIA
Ao longo deste conteúdo, você vai descobrir como ler e interpretar os dados
fornecidos por essas importantes ferramentas e como aplicá-los às
suas decisões de gestão e investimentos.
Imagine uma empresa que tenha reportado lucros crescentes ao longo dos
últimos 10 anos.
Nesse caso, as análises são realizadas, em grande parte, com o apoio do que
revelam os indicadores financeiros.
Como exemplo, vamos supor que uma loja de conveniência tenha estabelecido
como meta o aumento da margem de lucro em 5% em seis meses com
estratégias de redução de despesas.
Para saber se a meta está sendo alcançada, precisará recorrer aos indicadores
financeiros (margem bruta, margem líquida, custos fixos e variáveis, dentre
outros).
É importante ressaltar que não existe indicador infalível. Todos têm falhas,
limitações e o empreendedor ou investidor deve saber disso.
Para revelar informações que demonstrem a real situação da empresa, o
indicador também precisa coletar e processar os dados corretos.
1 – Margem Bruta
2 – Margem EBITDA
2 – Margem EBITDA
A margem EBITDA é um dos indicadores mais usados pelo mercado, em
especial para os casos de empresas listadas em bolsa.
3 – Margem Líquida
Em seguida, divide-se o lucro líquido pela receita líquida e multiplica por 100
para achar o valor em percentual.
Despesas são gastos que não têm relação direta com a atividade-fim, como
funcionários do administrativo, conta de telefone e material de limpeza.
Custo fixo é aquele gasto que se mantém inalterado mês após mês,
independentemente das oscilações na produção ou venda.
5 – Margem De Contribuição
Despesas, que também podem ser fixas ou variáveis, são gastos indiretos à
atividade principal.
6 – Ponto De Equilíbrio
Além disso, quanto mais rápido a empresa chegar ao ponto de equilíbrio, mais
rápido as vendas começam a ser contabilizadas como lucro.
A fórmula é simples:
9 – Ticket Médio
O ticket médio é um indicador de performance interna, que avalia
basicamente a aceitação dos produtos e serviços de uma empresa perante seus
clientes.
Vale ressaltar que não há indicador infalível, pois todos possuem alguma
limitação.
Caso haja algum problema, como queda brusca nas vendas ou aumento
repentino de gastos, os indicadores captam os desvios e dão à
empresa condições de agir rápido.
A tecnologia também é uma grande aliada dos investidores que estão sempre
em busca da melhor relação risco x retorno.
Conclusão
Seja para investir no mercado financeiro ou abrir o próprio negócio,
os indicadores financeiros são essenciais à tomada de decisão.
São eles que vão medir a performance e os resultados, permitindo uma análise
capaz de projetar também o desempenho futuro.
No ambiente interno das empresas, os indicadores devem fazer parte de todas
as etapas do planejamento.
Todo empreendimento, por menor que seja, precisa conhecer suas margens de
lucro, retorno sobre o investimento, ticket médio, custos e despesas.
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Neste post, vamos explicar como calcular e analisar os diferentes tipos de liquidez.
Confira!
Como explicamos, ela revela o quão rápido um ativo pode ser convertido em dinheiro,
com um mínimo de perdas. Investimentos têm diferentes graus de liquidez: aqueles que
são contratados com prazo para resgate, por exemplo, podem ter liquidez média.
Um CDB diário, em contrapartida, tem alta liquidez, pois o valor investido pode ser
resgatado a qualquer momento. Já o mercado imobiliário tem, em geral, baixa liquidez,
pois não há certeza de venda imediata de um imóvel sem perda no seu valor.
Assim, uma empresa com alto grau de endividamento e pouca capacidade financeira em
curto prazo tem, de modo geral, baixa liquidez. Por outro lado, aquelas que administram
bem seu fluxo de caixa, pensando em honrar seus compromissos em dia, costumam ter
bom grau de liquidez.
Mas os indicadores de liquidez são a forma mais segura de fazer esse diagnóstico,
usando como base as informações do Balanço Patrimonial.
Como você pode perceber, cada um dá informações diferentes, mas todos são
complementares. De modo geral, eles fazem a proporção entre os ativos e recebíveis
como o passivo da empresa.
Quanto maior for o índice, melhor a situação do empreendimento. Mas, mesmo que o
indicador esteja menor que 1, é preciso avaliar com cuidado se não há muitos ativos
concentrados no longo prazo. Confira, a seguir, cada tipo de liquidez e como calculá-la!
Liquidez corrente
O cálculo leva em conta os direitos da empresa a curto prazo, que são seu Ativo
Circulante (caixa, bancos, estoques e clientes) e as dívidas de curto prazo, que são o
Passivo Circulante (empréstimos, financiamentos, impostos e fornecedores).
A seguir, vamos fazer um cálculo de exemplo para que você entenda como funciona.
Confira!
No Ativo Circulante:
caixa: R$20.000;
bancos: R$100.000;
estoques: R$400.000;
clientes: R$ 30.000.
Já no Passivo Circulante:
empréstimos: R$50.000;
financiamentos: R$300.000;
impostos: R$5.000;
fornecedores: R$100.000.
Nesse caso, a equação seria:
Liquidez seca
A liquidez seca também traz informações sobre o curto prazo. Entretanto, ela tem uma
diferença simples para a liquidez corrente que pode fazer muita diferença. Aqui, os
estoques não entram no cálculo do Ativo Circulante. A razão disso é que nem sempre
ele pode ser diretamente computado no patrimônio da empresa.
Assim, uma empresa que tem um estoque muito alto pode ter dificuldades em realizá-lo,
ou seja, transformá-lo em dinheiro para cumprir suas obrigações. Por outro lado,
estoques baixos darão como resultado um indicador próximo ao de liquidez corrente.
Tome como exemplo os números que utilizamos no cálculo anterior. Nesse caso, a
liquidez seca seria:
Percebe como um estoque alto pode ser problema para uma empresa? Bastou retirá-lo
do cálculo e o cenário mudou completamente.
Liquidez imediata
Digamos que a liquidez imediata é um indicador mais “exigente”. Como ele olha apenas
para o curtíssimo prazo, o seu cálculo foca apenas no ativo que está à disposição da
gestão — dinheiro em caixa, contas correntes, investimentos de alta liquidez etc.
Esse indicador demonstra o quanto a empresa está preparada para lidar com
emergências de caráter financeiro. Ou seja, diante das incertezas do mercado ou de
imprevistos, ela poderá arcar com os compromissos mais imediatos e manter suas
atividades?
Assim, saem da conta os valores relacionados ao estoque e às contas a receber. E o
cálculo se dá por:
Na prática, é como se a empresa tivesse R$ 0,26 disponíveis para cada R$ 1,00 do seu
Passivo Circulante.
Liquidez geral
Por último, esse indicador, que traz informações sobre médio e longo prazo, inclui em
seus cálculos o seu Ativo Realizável a Longo Prazo e seu Passivo Exigível a Longo
Prazo. Ou seja: tanto seus recebíveis como as dívidas que superam a estimativa de um
ano em seu Balanço Patrimonial.
Se, por exemplo, a empresa que usamos como exemplo tem R$ 40.000 a receber em
parcelamentos que fez para os clientes por mais de doze meses e também contabiliza
parcelas que totalizam R$ 40.000 acima de um ano, a sua liquidez geral será:
Como a liquidez geral fala sobre compromissos mais distantes, ela pode ser usada para
conferir se a empresa vem perdendo ou ganhando liquidez com os anos.
Isso traz boas informações para o Planejamento Estratégico, mostrando que ela deve
aumentar seu patrimônio no curto prazo para ganhar liquidez, por exemplo, ou que pode
financiar seus projetos, pois tem capacidade de pagamento para longo prazo.
Mas é importante não ter uma visão isolada. O ideal, como falamos, é analisar todos em
conjunto, para ter uma situação clara a respeito da saúde financeira do negócio. Assim,
cabe avaliar as necessidades da empresa, a situação do mercado em que ela está inserida
e os objetivos do negócio.
E esse não é um dado importante apenas para a gestão. Quem investe em ações pode
utilizar os indicadores dos diferentes tipos de liquidez para avaliar o grau de segurança
de um investimento em determinada empresa. Essa é uma fonte de informação valiosa!
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