C. Guarda Do Quartel

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 33

Regulamento Interno e dos Serviços Gerais

(RISG)

Ass c: Guarda do Quartel


DISCIPLINA

INSTRUÇÃO GERAL
UNIDADE DIDÁTICA
VII
Regulamento Interno e dos Serviços Gerais
(RISG)

Ass c: Guarda do Quartel;


OBJETIVOS
a. Identificar a composição e as missões da Gd Q; (FACTUAL)
b. Descrever os deveres do Cmt Gd, do Cb Gd e das Sentinelas; (FACTUAL)
c. Atuar como Aux Cmt Gd, Cb Gd e sentinela; (PROCEDIMENTAL)
d. Descrever os procedimentos para substituição das Gd Q e das Sentinelas; (FACTUAL)
e. Participar do serviço de guarda do Quartel, cumprindo as missões de Aux Cmt Gd, Cb Gd e sentinela;
(PROCEDIMENTAL)
f. Exercer as atribuições do Aux Cmt Gd, Cb Gd e sentinela. (PROCEDIMENTAL)
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
a. Guarda ao Quartel
b. Integrantes da Gd Q e suas Missões
c. Rodízio da Gd Q
d. Rec da Gd Q CPOR/PA
3. CONCLUSÃO
a. Consolidação do conhecimento
INTRODUÇÃO
Guarda do Quartel
Guarda do Quartel

Art. 207. A guarda do quartel é normalmente comandada por um 2º Sgt


ou 3º Sgt e constituída dos cabos e soldados necessários ao serviço de
sentinelas.

§ 2º Todo o pessoal da guarda manter-se-á corretamente uniformizado,


equipado e armado durante o serviço, pronto para entrar rapidamente
em forma e atender a qualquer eventualidade.
Guarda do Quartel
Art. 207. Cont.
§ 3º Um rodízio de descanso entre os homens menos folgados poderá
funcionar no decorrer de todo o serviço, sob o controle do Cmt Gd, com a
finalidade de permitir que os soldados estejam descansados, vigilantes e
alertas, durante a permanência nos postos de sentinela, particularmente
no período noturno.
§ 4º O período de descanso de que trata o § 3º deste artigo será gozado no
alojamento da guarda, de onde os homens somente afastar-se-ão
mediante ordem ou com autorização do Cmt Gd; será autorizado que os
soldados afrouxem o equipamento e durmam.
Guarda do Quartel
Art. 208. A guarda do quartel tem por principais finalidades:

I - manter a segurança do quartel;

II - manter os presos e detidos nos locais determinados, não permitindo


que os primeiros saiam das prisões, nem os últimos do quartel, salvo
mediante ordem de autoridade competente;

IV - só permitir a saída de praças, durante o expediente e nas situações


extraordinárias, mediante ordem ou licença especial e somente pelos
locais estabelecidos;
Guarda do Quartel
Art. 208. Cont.
V - não permitir a entrada de bebidas alcoólicas, inflamáveis, explosivos
e outros artigos proibidos pelo Cmt U, exceto os que constituírem
suprimento para a unidade;

VI - não permitir ajuntamentos nas proximidades das prisões nem nas


imediações do corpo da guarda e dos postos de serviço;

VII - impedir a saída de animais, viaturas ou material sem ordem da


autoridade competente, bem como exigir o cumprimento das prescrições
relativas à saída de viaturas;
Guarda do Quartel
Art. 208. Cont.
X - dar conhecimento imediato ao Of Dia sobre a entrada de oficial
estranho à unidade no recinto do quartel;

XI - levar à presença do Adj as praças de outras OM que pretendam


entrar no quartel;

XIV - só permitir a entrada de qualquer viatura à noite, depois de


reconhecida à distância, quando necessário;

XVII - prestar as continências regulamentares.


Guarda do Quartel

Art. 209. No corpo da guarda, é proibida a permanência de


civis ou de praças estranhas à guarda do quartel.

Art. 211. Os postos de sentinela, especialmente os das


sentinelas das armas e das prisões, serão ligados ao corpo da
guarda por meio de campainha elétrica ou outros meios de
comunicação.
Do Comandante da Guarda

Art. 212. O Cmt Gd é o responsável pela execução de todas as


ordens referentes ao serviço da guarda e é subordinado, para
esse efeito, diretamente ao Of Dia.

Art. 213. Ao Cmt Gd compete:


I - formar a guarda rapidamente ao sinal de alarme dado pelas
sentinelas, reconhecer imediatamente o motivo e agir por
iniciativa própria, se for o caso;

II - responder perante o Of Dia, por asseio, ordem e disciplina


no corpo da guarda;
Do Comandante da Guarda
Art. 213. Cont.
III - conferir, ao assumir o serviço, o material distribuído ao corpo da
guarda e constante do quadro nele afixado, dando parte, imediatamente,
ao Of Dia, das faltas e dos estragos verificados;

IV - cumprir e fazer cumprir, por todas as praças da guarda, os


deveres correspondentes;

V - velar pela fiel execução do serviço, de conformidade com as ordens


e instruções em vigor, dando atenção especial aos procedimentos
relativos às normas de segurança, na execução dessas ordens;
Do Comandante da Guarda
Art. 213. Cont.

VI - organizar e controlar o rodízio de descanso dos soldados


da guarda;

VII - verificar, ao assumir o serviço, se todas as praças presas


encontram-se nos lugares determinados;

X - passar em revista o pessoal da guarda, constantemente;


Do Comandante da Guarda
Art. 213. Cont.

XV - verificar, frequentemente, se as sentinelas têm pleno


conhecimento das ordens particulares relativas aos seus postos;

XVI - fechar os portões do quartel às dezoito horas, deixando


aberta, apenas, a passagem individual do portão principal;

XVII - conservar em seu poder, durante o dia, as chaves das


prisões e das diferentes entradas do quartel, entregando-as ao
Of Dia às vinte e uma horas, com exceção das chaves do portão
principal;
Do Comandante da Guarda
Art. 213. Cont.

XX - anexar, à parte da guarda, uma relação:

a) das praças que entraram no quartel após a revista do recolher,


mencionando a hora de entrada; e

b) das saídas e entradas de viaturas civis ou militares, indicando o


horário em que ocorreram, bem como os respectivos motivos;

XXII - estar sempre a par da entrada, permanência e saída de


quaisquer pessoas estranhas à unidade, cientificando o Adj e o
Of Dia a respeito;
Do Comandante da Guarda
Art. 213. Cont.

XXIII - só permitir que as praças saiam do quartel nos horários


previstos ou quando munidas de competente autorização,
verificando se estão corretamente fardadas;

XXIV - só permitir que as praças saiam do quartel em trajes civis


quando devidamente autorizadas e bem trajadas; e

XXV - revistar as viaturas estranhas, militares e civis, à entrada e


à saída do quartel.
Do Cabo da Guarda
Art. 214. O Cb Gd é o auxiliar imediato do Cmt Gd, cujas ordens
cumprirá com presteza e exatidão, sendo, ainda, o seu substituto eventual
em impedimentos momentâneos, quando se tratar de Sgt, incumbindo-lhe:

I - empenhar-se para que nenhuma falha ocorra no serviço,


corrigindo imediatamente as que verificar e solicitando a intervenção
do Cmt Gd, quando necessário;

II - dar ciência ao Cmt Gd de todas as ocorrências que chegarem ao


seu conhecimento e interessarem ao serviço;
Do Cabo da Guarda
Art. 214. Cont.

III - conduzir, em forma e em atitude marcial, as praças que devam render


os quartos de sentinelas e exigir, destas, a transmissão clara e fiel das
ordens recebidas, fazendo-as verificar o perfeito funcionamento da
campainha elétrica, do telefone ou de outro meio de comunicação que
ligar o posto ao corpo da guarda;

V - atender, com a máxima presteza, ao chamado das sentinelas e dirigir-


se aos respectivos postos logo que tenha conhecimento de alguma
anormalidade;
Do Cabo da Guarda
Art. 214. Cont.
VII - não se afastar do corpo da guarda sem ordem ou licença do Cmt
Gd, salvo por motivo de serviço, deixando sempre um soldado como seu
substituto eventual;

VIII - assegurar-se, constantemente, de que as sentinelas estejam bem


inteiradas das ordens de serviço recebidas, particularmente das normas de
segurança;

IX - conduzir ao rancho, ao toque respectivo, as praças da guarda,


deixando pelo menos duas no corpo da guarda, para atenderem
imediatamente às sentinelas e levarem ao seu conhecimento qualquer
ocorrência de caráter urgente;
Das Sentinelas

Art. 216. Os soldados da guarda destinam-se ao serviço de sentinela,


competindo-lhes a observância de todas as ordens relativas ao serviço.

Art. 217. A sentinela é, por todos os títulos, respeitável e


inviolável, sendo, por lei, punido com severidade quem
atentar contra a sua autoridade; por isso e pela
responsabilidade que lhe incumbe, o soldado investido de
tão nobre função portar-se-á com zelo, serenidade e
energia, próprios à autoridade que lhe foi atribuída.
Das Sentinelas
Art. 218. Incumbe, particularmente, à sentinela:
I - estar sempre alerta e vigilante, em condições de bem cumprir a sua
missão;

II - não abandonar sua arma e mantê-la sempre pronta para ser


empregada, alimentada, fechada e travada, de acordo com as ordens
particulares que tenha recebido;

III - não conversar nem fumar durante a permanência no posto de


sentinela;
Das Sentinelas
Art. 218. Cont.
V - não admitir qualquer pessoa estranha ou em atitude suspeita
nas proximidades de seu posto;

VI - não consentir que praças ou civis saiam do quartel portando


quaisquer embrulhos, sem permissão do Cb Gd ou do Cmt Gd;

VII - guardar sigilo sobre as ordens particulares recebidas;

VIII - fazer parar qualquer pessoa, força ou viatura que pretenda


entrar no quartel à noite e chamar o Cb Gd para a necessária
identificação;
Das Sentinelas

Art. 218. Cont.


XI - dar sinal de alarme:
a) toda vez que notar reunião de elementos suspeitos na circunvizinhança do
seu posto;
b) quando qualquer elemento insistir em penetrar no quartel antes de ser
identificado;
c) na tentativa de arrombamento de prisão ou fuga de presos;
d) na ameaça de desrespeito à sua autoridade e às ordens relativas ao seu
posto;
e) ao verificar qualquer anormalidade de caráter alarmante; ou
f) por ordem do Cb Gd, do Cmt Gd ou do Of Dia.
Das Sentinelas
Art. 218. Cont.
§ 1º Em situação que exija maior segurança da sentinela para o
cabal desempenho de sua missão, incumbe-lhe, especialmente à
noite, e de conformidade com as instruções e ordens particulares
recebidas, além das prescrições normais estabelecidas, as seguintes:

I - fazer passar ao largo de seu posto os transeuntes e veículos;

II - dar sinal de aproximação de qualquer força, logo que a perceba;


e

III - fazer parar, a uma distância que permita o reconhecimento,


pessoas, viaturas ou força que pretendam entrar no quartel.
Das Sentinelas
Art. 218. Cont.

I - no caso do inciso I do § 1º deste artigo:


a) comandar “Passe ao largo”;
b) se não for imediatamente obedecido, repetir o comando, dar o
sinal de chamada ou de alarme e preparar-se para agir pela força;
c) se ainda o segundo comando não for cumprido, intimar pela
terceira vez, e tratando-se de indivíduo isolado, mantê-lo imobilizado
a distância, apontando-lhe sua arma carregada e com a baioneta
armada, até que ele seja detido pelos elementos da guarda que
tiverem acorrido ao sinal de alarme;
Das Sentinelas
Art. 218. Cont.

d) somente atirar no indivíduo isolado se houver manifesta tentativa


de agressão;
e) tratando-se de grupo ou de viaturas, fazer um primeiro disparo
para o ar e, em seguida, caso não seja ainda obedecida, atirar no
grupo ou na viatura; e
f) no caso de ameaça clara de agressão, a sentinela fica dispensada
das prescrições citadas nas alíneas deste inciso;
Das Sentinelas
Art. 218. Cont.

d) somente atirar no indivíduo isolado se houver manifesta tentativa


de agressão;
e) tratando-se de grupo ou de viaturas, fazer um primeiro disparo
para o ar e, em seguida, caso não seja ainda obedecida, atirar no
grupo ou na viatura; e
f) no caso de ameaça clara de agressão, a sentinela fica dispensada
das prescrições citadas nas alíneas deste inciso;
Das Sentinelas
Art. 218. Cont.
II - na situação do inciso III do § 1º deste artigo:
a) perguntar à distância conveniente “Quem vem lá?”, se a resposta for
“amigo”, “de paz”, “oficial” ou “ronda”, deixá-lo prosseguir se
pessoalmente o reconhecer como tal;
b) em contrário ou na falta de resposta, comandar “Faça alto!” e
providenciar para o reconhecimento pelo Cb Gd; e
c) não sendo obedecida no comando “Faça alto!”, proceder como dispõe a
alínea “e” do inciso I deste parágrafo
Das Sentinelas

Art. 219. A sentinela do portão principal denomina-se


“sentinela das armas” e as demais, “sentinelas
cobertas”.
§ 2º Depois de fechado o portão principal, a sentinela das
armas posicionar-se-á no interior do quartel,
movimentando-se para vigiar de forma mais eficaz a
parte daquele portão e arredores, fazendo-o com a arma
cruzada
Art. 220. As sentinelas poderão abrigar-se em postos em
que haja guarita, ficando sempre, porém, em condições
de bem cumprir suas atribuições.
Das Sentinelas

Art. 222. O serviço em cada posto de sentinela será dado por três homens ou
mais, durante as vinte e quatro horas, dividido em quartos, de modo que um
mesmo homem não permaneça de sentinela mais de duas horas consecutivas.

Parágrafo único. Em caso de necessidade, por motivos diversos,


particularmente por razões de segurança, a sentinela será dupla e, neste caso,
um dos homens se manterá no posto e o outro assegurará permanente cobertura
ao primeiro e ligação com os demais elementos da guarda.
Conclusão
Serviço Gd Q:

MISSÃO REAL!

ARMADO!!!

Ruy Barbosa
ESTUDO DIRIGIDO PARA A
PRÓXIMA INSTRUÇÃO:

RISG – Seções I e IV do Cap IV


(do Oficial de Dia e do Adjunto )

Você também pode gostar