O constitucionalismo social é uma abordagem que busca promover a justiça social e a igualdade material por meio da Constituição e leis que garantam direitos sociais como educação, saúde e trabalho digno.
O constitucionalismo social é uma abordagem que busca promover a justiça social e a igualdade material por meio da Constituição e leis que garantam direitos sociais como educação, saúde e trabalho digno.
O constitucionalismo social é uma abordagem que busca promover a justiça social e a igualdade material por meio da Constituição e leis que garantam direitos sociais como educação, saúde e trabalho digno.
O constitucionalismo social é uma abordagem que busca promover a justiça social e a igualdade material por meio da Constituição e leis que garantam direitos sociais como educação, saúde e trabalho digno.
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CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS/ AFYA
DIREITO 7° PERÍODO “B”
ACADÊMICA: EMANUELLY CRISTINA DOS SANTOS RATES
DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO: DIREITO INDIVIDUAL E COLETIVO
RESUMO SOBRE O CONSTITUCIONALISMO SOCIAL
PROFESSORA: MARLETE MARIA DA CRUZ CORREA DA SILVA
JI-PARANÁ-RO 21 DE MAIO DE 2023 O constitucionalismo social
O constitucionalismo social é uma abordagem do constitucionalismo que se
baseia na ideia de que a Constituição não deve se limitar apenas a estabelecer os direitos e garantias individuais, mas também deve abranger questões sociais e econômicas, buscando promover a justiça social e a igualdade material. No Brasil, o constitucionalismo social está intimamente ligado à Constituição Federal de 1988, também conhecida como "Constituição Cidadã". Nela, estão consagrados diversos princípios e direitos sociais que visam garantir uma sociedade mais justa e igualitária. A base legal para o constitucionalismo social no Brasil está presente em diversos dispositivos da Constituição Federal. Por exemplo, o artigo 6º estabelece os direitos sociais fundamentais, como o direito à educação, à saúde, ao trabalho digno, à moradia, à alimentação e ao lazer. Esses direitos são considerados essenciais para garantir a dignidade da pessoa humana e promover a justiça social. Além disso, o constitucionalismo social no Brasil é respaldado por outros princípios constitucionais, como o princípio da igualdade (artigo 5º), que busca assegurar tratamento igualitário perante a lei e combater as desigualdades sociais; o princípio da solidariedade (artigo 3º), que preconiza a cooperação e a assistência mútua entre os indivíduos e os poderes públicos na busca do bem-estar social; e o princípio da função social da propriedade (artigo 5º, XXIII), que determina que a propriedade deve cumprir sua função social, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do país. A Constituição Federal também prevê a existência de políticas públicas voltadas para a efetivação dos direitos sociais. Nesse sentido, o artigo 193 estabelece a obrigação do Estado de promover políticas de proteção ao trabalhador, visando a melhoria das condições de trabalho e a redução das desigualdades sociais. Além da Constituição Federal, outras leis complementares e ordinárias são criadas para regulamentar e dar efetividade aos direitos sociais. Por exemplo, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) estabelece normas trabalhistas que visam proteger os direitos dos trabalhadores, como jornada de trabalho, salário mínimo e férias remuneradas. Dessa forma, o constitucionalismo social no Brasil se fundamenta na Constituição Federal de 1988 e nas leis complementares e ordinárias que visam garantir e promover os direitos sociais. Essa abordagem busca assegurar a igualdade material, a dignidade da pessoa humana e a justiça social, por meio da implementação de políticas públicas e da proteção dos direitos dos cidadãos. O constitucionalismo social é um importante instrumento para enfrentar as desigualdades sociais e promover a inclusão de grupos historicamente marginalizados. Por meio da garantia de direitos sociais, como educação, saúde, trabalho digno e moradia, busca-se criar condições de igualdade de oportunidades e melhorar as condições de vida da população. No âmbito internacional, o constitucionalismo social também encontra respaldo em diversos tratados e convenções dos quais o Brasil é signatário. Entre eles, destaca-se a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que reconhece a importância dos direitos sociais como componentes essenciais dos direitos humanos. No entanto, é importante ressaltar que a efetivação do constitucionalismo social no Brasil ainda enfrenta desafios. A desigualdade social persiste, e muitos dos direitos sociais garantidos pela Constituição não são plenamente realizados. A falta de recursos, a precariedade na implementação de políticas públicas e a resistência de setores conservadores são alguns dos obstáculos a serem superados. Nesse contexto, a atuação do Poder Judiciário e a fiscalização social são fundamentais para garantir o cumprimento dos direitos sociais. O Judiciário desempenha um papel importante na interpretação e aplicação das leis, garantindo a sua efetividade e corrigindo eventuais omissões ou violações. A sociedade civil também desempenha um papel crucial na cobrança e na participação ativa na formulação e implementação de políticas públicas que promovam a igualdade e a justiça social. Em síntese, o constitucionalismo social no Brasil tem sua base legal na Constituição Federal de 1988 e em outras leis que garantem os direitos sociais. Essa abordagem busca promover a igualdade material, a dignidade da pessoa humana e a justiça social, por meio da implementação de políticas públicas e da proteção dos direitos dos cidadãos. No entanto, é necessário um esforço contínuo para superar os desafios e garantir a efetivação plena dos direitos sociais, visando a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. Uma importante ferramenta para a concretização do constitucionalismo social no Brasil é a atuação do Poder Legislativo na elaboração de leis que visem promover a igualdade social e a proteção dos direitos sociais. Através do processo legislativo, podem ser estabelecidas normas específicas para regulamentar e ampliar a efetividade dos direitos sociais previstos na Constituição. Além disso, o constitucionalismo social também encontra respaldo na jurisprudência dos tribunais superiores, como o Supremo Tribunal Federal (STF). O STF tem desempenhado um papel fundamental na interpretação dos dispositivos constitucionais relacionados aos direitos sociais, buscando ampliar sua abrangência e garantir sua efetividade. Um exemplo emblemático é o reconhecimento, pelo STF, do direito à saúde como um direito fundamental. Através de diversas decisões, o Tribunal tem reafirmado a obrigação do Estado de fornecer medicamentos e tratamentos de saúde, mesmo que não estejam previstos expressamente na lista do Sistema Único de Saúde (SUS), quando houver comprovação da necessidade e da ausência de alternativas terapêuticas adequadas. No contexto internacional, o constitucionalismo social também tem se fortalecido. O Brasil é signatário de tratados e convenções internacionais que estabelecem a proteção e a promoção dos direitos sociais, como o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. Esses instrumentos internacionais têm influência sobre a interpretação e a aplicação do direito nacional, reforçando o compromisso do país com a promoção dos direitos sociais. Diante desse panorama, é possível afirmar que o constitucionalismo social desempenha um papel fundamental no ordenamento jurídico brasileiro. Ele busca superar a concepção restritiva do Estado liberal, que se limitava a proteger apenas os direitos individuais, e estabelece uma visão mais ampla e inclusiva do papel do Estado na promoção do bem-estar social. O constitucionalismo social busca assegurar a justiça social, a igualdade material e a dignidade da pessoa humana. Para tanto, conta com uma base legal sólida, fundamentada na Constituição Federal de 1988, nas leis complementares e ordinárias e nos tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário. Além disso, a atuação dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, bem como a participação ativa da sociedade civil, são essenciais para a efetivação dos direitos sociais e a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Em conclusão, o constitucionalismo social representa uma evolução do direito no Brasil e no mundo, buscando garantir não apenas os direitos individuais, mas também os direitos sociais. Por meio de sua base legal e fundamentação jurídica, ele visa a promover a igualdade material, a justiça social e a proteção dos mais vulneráveis, contribuindo para a construção de uma sociedade mais inclusiva e equitativa.
Judicialização da Saúde e a Atuação Judicial na Implementação das Políticas Sociais pela Jurisdição Constitucional: uma análise à luz do direito ao mínimo existencial