Vencendo o Comodismo
Vencendo o Comodismo
Vencendo o Comodismo
"Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram. E ele morreu
por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e
ressuscitou." 2 Coríntios 5.14-15
Fomos chamados para amar a Deus e ao próximo e demonstrar este amor através do serviço cristão. A disposição
para servir nos tira do comodismo, nos desperta para o serviço a Deus e ao próximo e não nos permite ficar
acomodados.
Comodismo: Atitude de quem só se preocupa com seu próprio bem-estar. Pessoas que só se preocupam consigo
mesmas, não ligam para os outros.
O comodismo é aquela fase da vida em que parece que não queremos envolvimento com nada que possa nos tirar
do nosso conforto. No fundo, todos buscamos a nossa zona de conforto e, muitas vezes, não há nada de errado nisso,
a não ser pelo fato de o fazermos a custa do sacrifício da vontade de Deus para nós e em prejuízo àqueles que
poderíamos abençoar se não estivéssemos tão acomodados.
3. O chamado de Deus em nossas vidas tem relação com aquilo que Ele deseja realizar em nós e através de nós
para benefício daqueles que estão a nossa volta.
4. Tudo aquilo que fizermos deve ser para a glória de Deus e resultado da nossa vida inteiramente voltada para
Cristo.
A palavra fala que Cristo morreu por todos e nos atraiu em sua morte para que também morramos. "um morreu por
todos; logo, todos morreram." 2Co 5.14
Esse morrer, dentre outras coisas, é morrer para nós mesmos. "E ele morreu por todos, para que os que vivem não
vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou." 2 Coríntios 5.15
Alguém que passou pela experiência da morte com Cristo, não viverá mais para si mesmo mas para Cristo. E uma vez,
vivendo para Cristo, naturalmente não viverá no comodismo, mas buscará e demonstrará sua nova vida através de:
1João 3.16-18 : "Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos
irmãos. Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu
coração, como pode permanecer nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de
fato e de verdade."
A nova vida que recebemos de Deus, em Cristo Jesus, é uma dádiva que não deve ser desperdiçada com nossos
caprichos e mimos egoístas, mas deve ser vivida em amor a Deus e ao próximo numa resposta grata ao ato de Jesus
ter entregue sua vida por nós.
Neste sentido somos chamados a demonstrar um amor que não esta apenas no nível do discurso, mas em atos e
ações em benefício do próximo.
1João 4.20-21 : "Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu
irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele
que ama a Deus ame também a seu irmão."
A autenticidade do nosso amor por Deus pode ser verificada a medida que demonstramos em atos concretos nosso
amor pelo próximo. É impossível que alguém que tenha o amor de Deus em sua vida, possa viver sem amar seu
irmão.
Exemplo de indisposição: Jonas – Deus o mandou para Nínive e ele fugiu para Társis.
Se de fato, temos sido alcançados pelo amor de Deus, a conseqüência natural é que teremos disposição para as
coisas de Deus. Um reflexo natural para demonstrar este amor que está em nós será a disposição para as coisas do
Reino.
Com isso eu não quero dizer que alguém que tenha nascido de novo TEM que ser disposto, mas que alguém que
nasceu de novo É disposto para as coisas de Deus.
Mas afinal, que coisas de Deus são estas? Eu não estou me referindo à rotina religiosa, nem compromissos
eclesiásticos propriamente ditos. Quando digo coisas de Deus, estou mais focado em nosso relacionamento com Ele.
Um relacionamento onde vamos agradar a Ele e não a nós mesmos. Porque no fundo, no fundo, tudo o que fazemos
que não é para Deus, acaba sendo para nós mesmos.
Veja só: - Até mesmo quando faço algo para os outros, mas com a motivação errada, estou fazendo para mim
mesmo. Porque lá no meu interior, ao fazer o que quer que seja para agradar as pessoas, estou esperando que eu
seja louvado por aqueles que me virem fazendo tal coisa. E no final das contas, aquilo que fiz foi para massagear o
meu ego.
Havia uma mulher, em certa igreja, que fazia bolo todos os anos para o aniversário da igreja. Num certo ano,
esqueceram de agradecer pelo bolo mencionando quem o fizera. A mulher com muita raiva disse que nunca mais
faria bolo nenhum para a igreja. Ela estava focada não em servir ao próximo, mas em ser lembrada mencionada.
Deste modo, o que ela fazia não era para Deus, nem para os irmãos, mas, para si mesma.
Agora, quando por causa do meu relacionamento com o Senhor, busco fazer algo por mais insignificante que seja,
aos meus olhos, mas que é para agradar a Deus, de fato, estou me envolvendo com as coisas de Deus. E quanto a
estas coisas, é necessário e também, ao mesmo tempo, é conseqüência do amor de Deus, que estejamos dispostos.
Muitas vezes, queremos ser usados por Deus, mas não nos dispomos. Queremos que o Senhor fale conosco e o
ouçamos nitidamente, mas não dedicamos tempo para buscar ouvir a sua voz. Muitas vezes queremos usufruir dos
benefícios de um crescimento espiritual exorbitante, mas não nos dispomos a fazer o que Deus quer que façamos.
Quando o nosso coração está disposto, nós não apenas desejamos ser úteis para Deus e usados por Ele, mas nós, de
fato, trabalhamos para Ele.
3. SERVIÇO CRISTÃO
Se de fato, temos sido alcançados pelo amor de Deus, este será o gerador da disposição e o impulsionador para o
grande desafio de nossas vidas que é o serviço cristão.
O amor de Deus gerará em nossas vidas a disposição para que vençamos o conformismo. Não cairemos no
conformismo e amaremos a Deus, ao próximo e os serviremos. É através do nosso serviço que demonstraremos o
nosso amor a Deus e aos irmãos, serviremos ao próximo e glorificaremos ao Senhor.
Hebreus 10:24 : "Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras"
Semelhantemente, o autor de Hebreus nos exorta a considerarmos uns aos outros e nos estimularmos ao amor e as
boas obras. Essas boas obras são a conseqüência do amor de Deus em nossas vidas.
Uma meditação:
A expressão descer da arquibancada é um desafio para que a pessoa saia do comodismo. É muito bom ser torcedor. É
divertido. A gente pula, vibra, critica, e aborrece. Come uma pipoquinha, come um churrasquinho no estádio ou em
frente a tevê.
Mas o melhor é fazer acontecer. Como novas criaturas, servos de Jesus Cristo, não fomos chamados para
simplesmente ficar nas arquibancadas assistindo um pequeno grupo se dedicar, se esforçar, se entregar e lutar pelo
crescimento da igreja e a expansão do reino.
Desça da arquibancada porque somos chamados para uma missão. E para cumprir esta missão Deus fez de cada
cristão um ministro, de cada membro da igreja um soldado valoroso para esta batalha espiritual e mundial.
Deus nos criou para uma vida em comunidade. O plano de Deus é que tenhamos relacionamento com Ele e com o
próximo. Relacionamentos produzem satisfação e crescimento.
CONCLUSÃO
"A ciência pode ter encontrado a cura para a maioria dos males, no entanto, ainda não encontrou o remédio para o
pior de todas, as apatias dos seres humanos". (Helen Keller).
Como vencemos o comodismo? Nutrindo o amor de Deus em nossos corações, dispondo-nos para as coisas de Deus
e executando o serviço cristão.
FONTE: Horabendita.blogspot.com