Via Sancta
Via Sancta
Via Sancta
Via Sancta
————————————————————————
☩ ☩ ☩
1 Pedro 1,15-16
______________________________________________________
P E D R O D E L F I N O
SUMÁRIO
1. DO SENTIDO DA VIDA……………………..5
2. DO AMOR……………………………………..13
ORAÇÃO DO PAPA CLEMENTE XI..………………..39
3. DA PRUDÊNCIA……………………………..42
4. DA TEMPERANÇA..…………………………67
5. DA JUSTIÇA…………………………………..95
6. DA FORTALEZA…………………..…………104
ORAÇÃO DA LITURGIA EUCARÍSTICA…………..121
7. DA VIDA DE ORAÇÃO…………………….122
8. DA VIDA INTELECTUAL……..………..….131
9. DA VIDA AFETIVA…………………………152
10.DA VIDA SOCIAL…………………..………173
11.DA MISSÃO………………………….………183
12.DA FELICIDADE……………………………199
13.DO SOFRIMENTO………………….………212
!2
Sine effusione sanguinis non fit redemptio. (Hb 9:22)
Custodi focus in caelum.
______________________________________________________
“Sem derramamento de sangue não há redenção”. (Hb 9:22)
Mantenha o foco no céu.
!3
_________________________________________
Tomemos as exortações expostas nesta obra como frutos de
meditações e de um humilde entendimento concedido pela
graça de Deus ao autor que vos escreve, que também se
inclui na necessidade de moldar-se cada vez mais por estas
lições e pela busca da santidade.
☩ ☩ ☩
!4
1. DO SENTIDO DA VIDA
!5
1.5 A santidade é o estado de espírito
alcançado pelo indivíduo que se submeteu a
um processo de mortificação carnal intenso e,
pela graça de Deus, vivencia a pureza da alma
em todos as suas ações, atos e palavras.
!7
1.14 Já o antídoto necessário para derrotar os
servos do ego são as virtudes cardeais da
Prudência, Temperança, Justiça e Fortaleza.
!8
1.19 Mesmo assim, muitos rejeitam este
chamado que vem do Alto e depois
perguntam-se, abismados, onde foi que Deus
se enfiou quando precisam dEle.
!10
1.26 Soma-se nesta mesma direção, os
conselhos de Santo Agostinho: “Desapropria-
te de ti mesmo e lança-te nos braços de Deus”.
!11
prometo e, com a sua ajuda poderosa, eu vou
conseguir. Amém.”
!12
2. DO AMOR
!15
2.19 E Deus foi rejeitado.
!17
2.29 Dizemos que queremos amar, mas basta
que o outro não satisfaça adequadamente a
nossa expectativa que já desistimos. Estamos
servindo ao orgulho e não ao amor.
!18
2.34 “Fui traído!” — esbravejamos — “Como
pôde atentar contra mim desta forma? Não
falarei mais com ela a não ser que se humilhe
pedindo perdão.”
!26
2.68 Mas, na medida em que os sentimentos
se ausentam — eles sempre se ausentam mais
cedo ou mais tarde —, a pessoa recorre a essas
fontes, ou seja, a mesma fonte de sensações
prazeirosas de antes, e não recebe mais os
mesmos estímulos. Logo, ela tende a procurar
outra fonte, porque ela se viciou em satisfazer
a ela mesma.
!27
2.72 Muitos são os que vão à igreja atrás de
sentimentos. De sensações…
!29
relação com Deus nos sentimentos auspiciosos
que sentia?
!30
isso se apegam à prática religiosa, na
esperança de que Deus os livre das tormentas,
proteja-os dos inimigos e os ajude
profissionalmente.
!31
2.87 Mas, “não tem problema” — diz Ele —
“eu sou Deus e mesmo assim me humilho
pelo amor dos meus filhos”.
!32
2.91 Seríamos capazes de continuar firmes na
vivência do ideal cristão, mesmo se a
motivação sumisse e passássemos a nos sentir
atraídos por um outro objetivo?
!33
os sentimentos ACABAM. Quando eles se
ausentam ou quando eles não existem.
!34
2.100 Se pararmos para analisar friamente,
esse comportamento contraditório não faz o
menor sentido.
Meditação:
!36
porventura possa ter e dará um novo rumo à
situação, favorável aos dois.
!37
2.114 Ele não é um escravo dos seus instintos
que o forçam a ter atitudes que vão contra os
seus próprios interesses e lhe afastam do céu.
!38
ORAÇÃO DO PAPA CLEMENTE XI
————————————————————
Para rezar e meditar. Cada linha dessa oração possui
um pedido a Deus, tanto quanto uma orientação para
nós, que aponta na direção em que devemos progredir.
————————————————————
!39
ações, para que elas sejam do vosso agrado.
Meus sofrimentos, para que eles sejam por
vosso amor. Quero o que quiserdes, o que
quereis, como o quereis e enquanto o quereis.
!41
3. DA PRUDÊNCIA
!42
3.5 O indivíduo imprudente é aquele que se
exaspera diante dos acontecimentos e se
precipita em respondê-los.
!44
3.13 Não seria por deveras temerário pensar
que qualquer outra coisa alheia ao nosso
próprio ser seja de entendimento tão fácil,
considerando o mistério que ainda somos,
mesmo depois de décadas convivendo com
nós mesmos 24 horas por dia?
!45
3.17 O prudente é humilde. A sua intervenção
tem o caráter de entrar em cena
exclusivamente com o propósito de dar um
bom conselho, de estender uma mão amiga,
de fazer o bem, de MELHORAR a situação.
!48
3.30 Já no trabalho, basta um deslize para que
o patrão troque o sujeito pelo primeiro que
aparecer na sua frente.
!50
3.39 Se faríamos por Cristo, por que não
faríamos igualmente pelo próximo? Se
seríamos capazes de lavar os pés de Jesus e
lhe preparar um belo um banquete, por que
não nos dedicaríamos igualmente ao que
mora ao nosso lado dia e noite?
!51
Meditação:
!52
3.48 Se não houver nada de POSITIVO a ser
dito, então não diga nada.
!53
3.53 Silencie. Não disfarce, chamando isso de
“crítica construtiva”, ou diga que você fala a
verdade pois tem a qualidade da franqueza.
!61
3.82 Isso, de forma alguma, é uma orientação
para que permitamos que os outros abusem
de nós ou que pisem em nossas cabeças como
bem entenderem.
!64
3.92 Parece que o homem moderno tem medo
de ficar a sós consigo mesmo e inquieta-se na
sua própria presença. Aprendamos, pois, a
silenciar, treinemos nossos ouvidos para
escutar a Deus e nos livremos dos ruídos que
a todo o tempo tentam nos atordoar e
bloquear a voz dEle.
!66
4. DA TEMPERANÇA
!67
igualmente prejudiciais, na medida em que
fazem de nós pessoas desequilibradas.
!68
4.10 Se um alcoólatra se conscientiza que tem
um problema com a bebida, mesmo assim, ele
não será capaz de simplesmente parar de
beber do dia para a noite. Se temos o vício do
desequilíbrio, não conseguiremos também
simplesmente manter a razão diante de uma
discussão, por exemplo.
!69
seus dias. É a expressão maior do
desequilíbrio.
!71
não ver as coisas saindo do jeito que ele
queria em qualquer área da vida.
!72
4.25 O homem deve treinar para ser capaz de
viver sem as coisas que ele tanto ama.
!74
4.33 Ao contrário, o que a maioria faz é
consumir todas essas possibilidades de forma
desregulada, ao recorrer a elas para
justamente compensar outros desequilíbrios
mais profundos.
!75
4.37 Se Deus é o criador de todas as coisas e
Ele efetivamente está em todas as coisas,
então temos que usá-las conforme as
intenções do seu criador.
!76
4.39 Falamos das emoções negativas, pois, a
raiva, o ódio, a dor… Todos os sentimentos
têm a sua razão de existir e não podemos
dizer que são eles ruins em si. Mesmo os que
parecem negativos, de início, têm a sua função
e nós é que os tornamos maus, na medida em
que desvirtuamos a sua utilidade.
!77
4.42 É por isso que seres humanos são capazes
de levantar pesos e realizar façanhas que
exigem força física no momento do desespero,
como no caso de mães tentando salvar seus
filhos, que seriam impossíveis para nós em
condições normais.
Meditação:
!79
4.51 Aprendamos com ela, então, que o
caminho para a santidade está na mortificação
das vontades da carne e que, para isso,
precisamos treinar os nossos hábitos até
chegarmos a esta alta capacidade de negação.
!80
4.55 Conforme nos tornamos, cada vez mais,
os governadores da nossa carne, também nos
tornamos mais resistentes à tentação e
capacitados para rejeitar as cobiças maiores.
!81
dia, para garantir a sua liberdade e o foco
exclusivo nas coisas de Deus.
!82
4.62 Analise como se sente.
!83
4.67 Se não for algo mau em si — como seria
no caso de um vício real —, mas apenas um
exagero da tua parte na relação com aquilo —
como seria por exemplo a destemperança da
gula —, não é necessário eliminar o hábito
definitivamente da tua vida. Volte a vivencia-
lo depois dessa experiência de privação, mas
com moderação. Diminua o ritmo, o tempo e a
frequência para não recair na compulsão.
!86
4.89 Um casal que decide adiar a satisfação
imediata para obedecer e agradar a Deus,
estará construindo um relacionamento
firmado em valores muito mais sólidos que
jamais poderão ser comparados com os casais
que se unem baseados na atração física.
!87
4.93 Mas aquele que decide firmar uma
sociedade com Deus e plantar junto com Ele,
colherá eternamente.
!90
clamor com que entregamos a nossa alma
inteiramente a Ele.
!91
4.109 Nós, sentados bem no alto de nossas
cátedras, precisamos que todas as coisas
passem pelo crivo do nosso entendimento e
julgamos digno de nós somente aquilo que
vence esse criterioso filtro.
!92
4.113 Se desejamos a santidade, é urgente que
sejamos humildes. Que quebremos a nossa
necessidade de entender e aprovar os
mistérios da fé; e desenvolvamos a habilidade
de nos submeter!
!94
5. DA JUSTIÇA
Meditação:
!103
6. DA FORTALEZA
!104
6.6 O ser humano é capaz de tudo para
garantir uma condição favorável na vida
temporal, mas, por outro lado, de quase nada
por uma boa condição na vida eterna.
!106
6.14 Como em tudo na vida, a diferença entre
o veneno e o remédio está na dose. Eis,
portanto, a necessidade de encontrarmos a
dose oportuna de carne e de espírito que
devemos cultivar no interior.
!110
salvação da vida espiritual que agoniza nas
trevas deste mundo sem Deus.
!112
6.38 Já o indivíduo que tem a virtude da
Fortaleza faz o que deve ser feito e não o que
ele quer. Faz o que será melhor para o seu
futuro e não o que ele sente vontade de fazer
naquele momento. Toma decisões que são
alinhadas com o seu objetivo maior de vida e
não de acordo com as intempéries do dia.
!113
6.40 Ser forte é, sobretudo, anunciar Jesus
Cristo e amar a Deus, enquanto o mundo vira
as costas para Ele.
!114
6.44Se não logramos êxito na execução
imaculada dessas três, é porque ainda não
temos Fortaleza suficiente.
!115
6.47 Eis acima doze conselhos valiosos para
provar, diariamente, a Fortaleza de um
pecador que busca a santidade.
!116
6.51 Assim também o homem deve se
posicionar diante da vulnerabilidade
espiritual e levantar as muralhas necessárias
para se isolar do pecado.
!119
mantém as ilusões de que um dia conseguirá
“ser mais forte” com a “ajuda de Deus”.
!120
—————————————————
ORAÇÃO DA LITURGIA
EUCARÍSITCA DA SANTA MISSA
—————————————————
Amém.
!121
7. DA VIDA DE ORAÇÃO
!122
7.6 São Filipe Néri responde sabiamente:
“Quem não puder dedicar longo tempo à
oração deve, pelo menos, elevar muitas vezes
o seu coração a Deus”.
!123
pensamentos, atos e palavras tornar-se-ão
orações.
!124
7.13 De todo modo, não obstante tudo o que
foi exposto, a vida de oração necessita sim de
momentos exclusivos e separados para isso.
!126
tantos anos é renegado por muitos às últimas
e subalternas prioridades.
!127
7.26 Não permita que isso acabe dessa
maneira e retome o relacionamento. Abra o
seu coração HOJE e diga: “Perdão, Senhor. Eu
não te correspondi por tanto tempo mas a
partir de hoje será uma nova história!”
!129
7.34 Por isso, São Gregório ainda completaria
dizendo: “Deus tem sede que tenhamos sede
dEle”.
!130
8. DA VIDA INTELECTUAL
!131
8.5 Santa Teresa Benedita já dizia que: “Quem
procura a verdade, consciente ou não, procura
a Deus”. Isso quer dizer que a vida intelectual
deve treinar o homem para buscar o Senhor.
!133
8.13 Se estudamos sobre teologia, estamos
estudando Deus diretamente. Se estudamos a
realidade elementar do mundo e dos seres
humanos, estamos, também, estudando Deus
— mesmo que indiretamente —, pois, seria
este nada menos do que o estudo das suas
obras.
!137
8.27 Deus não se divide. Deus não dá
direcionamentos contraditórios. Deus não
possui duas verdades. São Maximiliano Kolbe
avisava: “Nada pode mudar a verdade. Só se
pode buscá-la, reconhecê-la e segui-la”.
!139
8.35 As consequências desse tipo de
comportamento são nefastas, pois, se há
alguém que se interessa em impedir — ou
atrapalhar, ao menos — que os seres humanos
cheguem à verdade e reconheçam Deus em
todas as coisas, esse alguém é o diabo.
!140
8.39 Aliás, essa diretriz vem desde o século
primeiro! No Didaqué — a chamada “instrução
dos doze apóstolos” de Jesus na fase
primitiva em que a Igreja Católica ainda se
estruturava — essa missão cristã já estava
bem clara a todos os seus: “O Pai quer que se
dê parte a todos nos dons que se recebe”.
!141
verdade; 2. Compreender a verdade; 3.
Assimilar a verdade; e 4. Difundir a verdade.
!142
8.46Lembrem-se: o valor de uma opinião vale
o tanto de tempo que ela demorou para ser
formada. Não nos apressemos em fechar as
questões, mas, ao contrário disso, tentemos
adiar essa conclusão ao máximo possível e
analisar — com sinceridade — a maior gama
de dados sobre o objeto de estudo. É a virtude
da Prudência em jogo.
!144
8.55 Se Deus nos ensina a partilhar a riqueza
material com aqueles que menos têm, para
saciar suas necessidades físicas, imaginem o
que Ele não espera que façamos com a riqueza
intelectual e espiritual, que são de valor
imensamente maior.
!147
8.66 Ou se deixam levar por fábulas históricas
que transformam heróis em vilões, assassinam
reputações e reescrevem a realidade dos fatos
de modo a fazer a mentira se espalhar.
Quando percebem, já tornaram-se defensores
do erro e críticos da maltratada verdade.
!148
8.70É por isso que a Ordem dos Dominicanos,
em seus 800 anos de sabedoria, carrega
consigo a essência com que seu fundador, São
Domingos de Gusmão, encarou a vida; e que é
resumida numa palavrinha que virou lema
para os seus frades: Veritas (Verdade).
!149
8.74 Se esse é o significado de amar e não é
possível amar sem conhecer profundamente,
logo, nossa missão aqui na Terra é totalmente
dependente da vida intelectual.
!151
9. DA VIDA AFETIVA
!154
9.14 Temos que estar conscientes de que
estamos aqui somente para investir! Não para
colher.
!155
9.18 Não almejemos, portanto, o cristianismo
que nos promete a prosperidade, a felicidade
e as maravilhas que o mundo tem a oferecer.
!156
9.22 Jamais afirmou Ele: “Sigam-me e terão
uma vida de cinema”.
!157
9.27 Nem sempre as regalias nos são
concedidas para o bem. Mas, com muita
freqüência, elas vêm para nos acomodar e
distrair com os prazeres da vida e, assim, tirar
o foco da santidade — que só se alcança
através das dificuldades, dos apuros e dos
reveses.
!158
em tentação, pois o espírito está pronto, mas a
carne é fraca!” (Mt 26,41)
!159
9.33 Permaneçamos, então, focados em
conquistar o nosso modesto lugar no Reino
dos Céus, pois, diante das duas eternidades
de alegria a que Santa Teresinha se refere, não
há tempo de sofrimento que possa não valer a
pena neste breve instante passageiro.
!160
9.37 Ao vislumbrar as suas possibilidades,
pergunte-se: essa pessoa me aproximará do
céu ou me afastará dele?
!161
9.42 Pode, talvez, parecer que todo o exposto
nesta apresentação sobre provações,
desprendimento e renúncia nada tem a ver
com o tema do casamento e da vida afetiva.
Mas, tem tudo a ver.
!162
pergunte-se: o que será que Deus quer que EU
desenvolva com essa provação?
!165
9.56 Mas, passados milhares de anos e depois
do desenvolvimento de toda uma civilização,
esse instinto não faz mais tanto sentido.
Principalmente quando abordamos a fuga —
ou pior: a terceirização da culpa — em relação
aos problemas de um relacionamento.
!166
“Resolva logo isso, pois és tu o motivo da
minha infelicidade.”
!169
que Cristo sofreu por nós, então não estamos
preparados para amar.
!172
10. DA VIDA SOCIAL
!173
relacionamentos com pessoas de hábitos,
valores e crenças das mais distintas.
!177
defendes a tua fé diante das ofensas do
mundo, “não és digno de mim”.
!180
10.33 Por que aceitaríamos então manter a
relação com “amigos” que nos fazem perder o
nosso — tão mais valioso — lugarzinho no
céu?
!182
11. DA MISSÃO
!186
11.20 Primeira reflexão que deve ser feita é: se
morrêssemos hoje, o que será que Deus nos
falaria ao encontrar-nos? Será que cumprimos
o que Ele esperava de nós no tempo em que
estivemos aqui? Será que usamos os dons, a
vocação e o nosso tempo de vida para
assegurar o nosso lugar no céu ou apenas
visamos dinheiro, notoriedade e
materialismos? E, por fim, a questão mais
importante: será que, hoje, a porta do paraíso
estaria aberta ou fechada para nós?
!187
11.22 Logo, a questão principal dessa segunda
reflexão é: quando efetivamente tivermos
morrido e a nossa vida expirada, sem nem
mais um minuto para mudar qualquer coisa
que seja, qual é a “obra acabada” que
gostaríamos de ter deixado? Qual é o homem
que eu quero ter sido?
!188
próximo como a si mesmo e pregar o
evangelho — explícita ou implicitamente),
seja você uma dona de casa, o presidente da
república, um professor primário ou um
empreendedor.
!190
11.33 Pois, a Bíblia diz: “O Reino dos Céus é
dos violentos!”
!198
12. DA FELICIDADE
!199
nos quais a presente geração se privilegia em
relação aos nossos antepassados.
!201
12.14 Admitamos: em toda a história, a
humanidade jamais esteve tão vulnerável nas
mãos do diabo como está neste momento
presente. Nunca foi tão fácil nos levar para o
inferno.
!203
12.24 Muito pelo contrário. O texto bíblico
apenas nos exorta insistentemente a buscar a
renúncia, o sacrifício, em se alegrar diante do
sofrimento.
!206
12.36 Uma vida sem problemas reais para
fincar os nossos pés no chão e manter o senso
da realidade é uma vida sem parâmetros.
Ficamos sem referência da realidade e
passamos a buscar problemas que não existem
para que tenhamos algo pelo qual sofrer.
!209
12.47 Nisso reside a santa felicidade: não em
ter a vida ideal, mas em fazer do ideal a sua
vida.
!212
13.5Já a explicação é simples: se não existisse
o mal, que parâmetro nós teríamos para
conhecer o que é o bem?
!213
13.9 Já o propósito é a parte mais complexa
e onde muitos acabam por perder a fé.
!214
angústia de não sabermos o que acontecerá na
frente. Sendo, que, Deus sempre sabe!
!215
13.17 Com isso exposto, podemos partir para
a definição dos propósitos: o sofrimento que te
move para a frente; o sofrimento que te move
para o lado; e o sofrimento que te move para
cima.
!216
abandonemos comportamentos prejudiciais e
nos tornemos pessoas melhores.
!217
a passarem por todos os estudos novamente,
fazendo-os perderem um ano de suas vidas e
a companhia dos colegas, isso poderá soar
como uma desventura sem tamanho e
imerecida, mesmo pelo pior dos estudantes.
!218
desnecessariamente. Simplesmente porque
não assimilou o propósito que havia por trás
do seu problema.
!219
13.31 Se não houvesse sofrimento no mundo,
como poderíamos cumprir essa determinação
de Cristo?
!220
13.35 Reiteradamente, caímos no erro de
pensar que a religião cristã serve para que
tenhamos a famosa “vida em abundância” a
que se refere a Bíblia.
!221
espero (o céu), que todo o sofrimento me é um
grande prazer”.
!222
13.42 Por fim, o sofrimento que nos move
para cima é aquele que nos coloca em uma
situação tão desesperadora que não temos
mais nada nem ninguém a recorrer, a não ser
a Deus.
!223
13.45 Quem, nem por uma única vez, não
ouviu dos seus pais ameaças de que não
receberia ajuda deles caso insistissem em fazer
aquilo que eles reprovaram?
!224
desafio, então, é identificar o propósito
naquilo que passamos e corrigir o que deve
ser corrigido, para que não volte a acontecer.
!225
apontar o dedo e nos fazer sentir culpados,
para dizer ao pé do ouvido que sofremos
porque Deus nos abandonou e que não há
solução para a nossa vida.
!226
e gozemos sempre da sua consolação! Ele
envia o vosso Espírito e, com isso, tudo é
criado para renovar a face da terra!”
♱
!227
SOBRE O AUTOR
—————————
Pedro Delfino
Instagram | @phdelfino
!228