República de Angola Ministério Da Educação/Saúde Instituto Técnico de Saúde de Luanda Instituto Técnico Privado de Saúde Frei Rampazzo
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO/SAÚDE
INSTITUTO TÉCNICO DE SAÚDE DE LUANDA
INSTITUTO TÉCNICO PRIVADO DE SAÚDE FREI RAMPAZZO
PROJETO DE PESQUISA
MALÁRIA
LUANDA - 2023
CONHECIMENTOS ATITUDES E PRÁTICAS DOS MORADORES DO
CONDOMÍNIO DAS ACÁCIAS SOBRE A MALÁRIA, MARÇO DE 2024
INTEGRANTES DO GRUPO Nº 07
1. Edmar Diogo Gonçalves
2. Gizela Mário Domingos
3. João Mariano CateteVunda
4. Kayowa Ludimila Lopes Gourgel
5. Laureth Monise Tomé Batalha
6. Lucky Luzia Francisco Victória
7. Maíra Das Dores António Dala
8. Núria Joana Malassa Wanuca
9. Yara Carlota Politano Kango
Orientador
___________________________
Bernardo Domingos Freitas Faria
II
Banca Examinadora
Presidente __________________________________________________________________
1º Vogal ___________________________________________________________________
2º Vogal ___________________________________________________________________
III
DEDICATÓRIA
Aos nossos queridos pais com muito carinho, dedicamos este trabalho pelos
preciosos conselhos, pela paciência, pelos valores e ensinamentos transmitidos, por todo
apoio e amor que sempre nos deram e demostraram de todas as formas possíveis para que
chegassemos até aqui, pelos esforços que sempre fizeram para custear a nossa trajectória
académica, e pelo constante incentivo, encorajando-nos a seguir em frente durante os 4 anos
de muita luta.
IV
AGRADECIMENTO
Primordialmente, agradecemos a Deus por nos ter dado saúde e força para superar as
dificuldades, por ter nos dado sabedoria, por ter nos guiado durante esta jornada académica, e
por nos proporcionar bem-estar a nível físico e mental.
Aos nossos pais em particular e demais membros da família, estamos gratos pelo
constante incentivo nos momentos difíceis e por compreenderem a nossa ausência enquanto
nos dedicávamos na compilação deste trabalho de conclusão do curso.
Agradecemos a Direcção do Instituto Técnico Privado de Saúde Frei Rampazzo por
proporcionarem um ambiente formativo agradável e por disporem de condições essenciais que
permitiu terminar as aulas com êxitos.
A excelentíssima Directora Maria de Fátima Quintas, que directamente fez parte da
nossa formação, o nosso muito obrigado!
Ao coordenador do curso António Mahula Zangue, que nos incentivou para
superarmos os nossos obstáculos durante o processo de aprendizagem.
Aos nossos professores, por nos proporcionarem o conhecimento e a manifestação do
caracter de efectividade da educação durante o processo de aprendizagem.
Aos nossos colegas, o nosso resultado de confiança e da força de cada um de vós.
Aos nossos queridos pais pelo amor, incentivo, e apoio incondicional. Por
contribuírem para o nosso crescimento como pessoas.
V
EPÍGRAFE
(William Osler)
VI
RESUMO
No presente trabalho, que teve como objectivo geral, descrever os conhecimentos, atitudes e
práticas dos moradores do condomínio das acácias sobre a malária, março de 2024, fez-se o
estudo observacional, descritivo, transversal com a abordagem qualiquantitativa, no univarso
dos moradoras, que residem no condomínio das acácias. Trabalhamos com ma amostra de 50
elementos da faixa etária de 18-45 anos, sendo o instrumento de recolha de dados uma ficha
de inquérito. Dos resultados da pesquisa e depois de um longo tempo de trabalho árduo, o
grupo chegou as seguintes conclusões: dos 50 moradores inqueridos, o género predominante
foi o feminino com (56%), a faixa etária predominante foi a compreendida entre os 25-31
anos com (34%), (64%) concluíram o ensino superior, (94%) indicaram o conceito correcto da
malária, (62%) indicaram que a alternativa que afirmava que a malária é o estado mais
avançado do paludismo, (90%) indicaram a alternativa correcta sobre o quadro clínico da
malária, (100%) assinalaram que a atitude que têm tomado tem sido ir ao hospital mais
próximo de casa e receber a intervenção médica, (84%) assinalaram que o uso de
mosquiteiros, saneamento básico, telas nas janelas de casas, uso de roupas compridas e
repelentes são as as medidas práticas aplicadas pelos moradores. Como futuros técnicos de
enfermagem, conseguimos compreender os conhecimentos, as atitudes e as práticas dos
moradores do condomínio das acácias sobre a malária, e as respostas dos moradores,
demostram que têm se prevenido, e dessa forma contribuido para reduzir o quadro de
mortalidade por malária.
ABSTRACT
In the present work, which had as its general objective, to describe the knowledge, attitudes
and practices of the residents of the acacia condominium about malaria, March 2024, an
observational, descriptive, cross-sectional study was carried out with the qualitative-
quantitative approach, in the universe of the residents, who live in the acacia condominium.
We worked with a sample of 50 people aged 18-45 years, and the data collection instrument
was a survey form. From the results of the survey and after a long time of hard work, the
group came to the following conclusions: of the 50 residents surveyed, the predominant
gender was female (56%), the predominant age group was 25-31 years old (34%), (64%) had
completed higher education, (94%) indicated the correct concept of malaria, (62%) indicated
that the alternative that stated that malaria is the most advanced stage of malaria, (90%)
indicated the correct alternative regarding the clinical picture of malaria, (100%) indicated
that the attitude they have taken has been to go to the hospital closest to home and receive
medical intervention, (84%) indicated that the use of mosquito nets, Basic sanitation, screens
on the windows of houses, use of long clothes and repellents are the practical measures
applied by the residents. As future nursing technicians, we were able to understand the
knowledge, attitudes and practices of the residents of the acacia condominium about malaria,
and the responses of the residents show that they have been preventing, and thus contributing
to reduce the situation of malaria mortality.
LISTA DE TABELAS
Tabela 6. Distribuição quanto ao quadro clínico dos indivíduos que têm malária
…................30
SUMÁRIO
DEDICATÓRIA......................................................................................................................III
AGRADECIMENTO.............................................................................................................IV
EPÍGRAFE...............................................................................................................................V
RESUMO.................................................................................................................................VI
ABSTRACT...........................................................................................................................VII
LISTA DE TABELAS.........................................................................................................VIII
1. INTRODUÇÃO...............................................................................................................11
1.1. Problemática.............................................................................................................12
1.2. Justificativa...............................................................................................................12
1.3. Objectivos..................................................................................................................13
1.3.1. Geral....................................................................................................................13
1.3.2. Específicos..........................................................................................................13
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.....................................................................................14
2.3. Epidemiologia...........................................................................................................15
2.4. Etiologia.....................................................................................................................16
2.5. Fisiopatologia............................................................................................................16
2.6. Classificação..............................................................................................................17
2.9. Diagnóstico................................................................................................................18
2.10. Prognóstico................................................................................................................19
X
2.11. Tratamento...............................................................................................................19
3. METODOLOGIA...............................................................................................................23
3.3.1. Amostra...............................................................................................................23
5. CONCLUSÃO..................................................................................................................33
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................................34
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................35
APÊNDICE
ANEXOS
XI
12
1. INTRODUÇÃO
1.1. Problemática
13
Desde a Antiguidade, a malária sempre foi conciderada uma das principais desgraças
da humanidade. Atualmente, pelo menos 300 milhões de pessoas contraem malária por ano
em todo o mundo, e destas, cerca de 1,5 a 2 milhões morrem. No entanto, quase 3 mil crianças
morrem de malária por dia em África. A malária é sem dúvidas é um problema de saúde
pública de elevada importância, devido a sua alta incidência mundial e às consequências que
traz às pessoas acometidas por ela. Em Angola, a malária continua a ser o principal problema
de saúde pública, e é responsável por grande parte das mortes por infecção no país (MINSA,
2022). Sendo assim, levantamos a seguinte questão de pesquisa:
Que conhecimentos, atitudes e práticas os moradores do condomínio das acácias
têm sobre a malária?
1.2. Justificativa
Pensamos que estudar sobre a malária não é uma actividade falida ou desnecessária,
mas sim relevante e oportuna, visto que a malária é uma das doenças infecciosas com maior
impacto a nível da saúde pública nos países em via de desenvolvimento. Os fenómenos da
globalização, as alterações climáticas e a maior mobilidade das populações poderão conduzir
a uma maior disseminação da doença, com o aparecimento de casos de malária em zonas
actualmente consideradas não endémicas. A malária está entre as principais causas de
morbilidade e de mortalidade em Angola, afectando todo o País e todas as faixas etárias,
sendo as crianças menores de 5 anos e as mulheres grávidas, os mais afectados.
A pobreza e a ausência de saneamento básico registrados em zonas rurais e
periféricas em Angola, têm contribuído bastante para a propagação da malária, por isso
consideramos oportuno realizar um estudo sobre a malária, visando conhecer literaturas de
referência sobre a malária, e avaliar o conhecimento, atitude e a prática da população do
condomínio das acácias sobre a malária.
14
1.3. Objectivos
1.3.1. Geral:
Avaliar o conhecimento, atitude e a prática da população do condomínio das
acácias sobre a malária, março de 2024.
1.3.2. Específicos:
Caracterizar o perfil sociodemográfico dos inqueridos (género, faixa etária, nível de
escolaridade);
Indicar o conceito e quadro clínico correcto da malária;
Assinalar a atitude tomada e as práticas de prevenção contra a malária.
.
15
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O nome malária é derivada de "mal aire" ("mau ar" em italiano) e surgiu no século
XVIII, porque se acreditava que a causa de enfermidade estivesse no ar insolubre de certas
regiões pantanosas. Foi só no final do século XIX, começo do século XX , que se descobriu o
papel dos insetos na transmissão do parasita que causa a doença e as alterações mórbidas que
provoca no organismo infectado.
Em 1898, Ronald Ross descobriu o género causador da malária, e desde então,
diversos esforços se voltaram para a cura de pessoas infectadas; Inicialmente o Quinino foi o
fârmaco utilizado para o tratamento. A malária é uma enfermidade prevalente em todos os
países de clima tropical e subtropical, mas a África é o continente com maior número de
casos, e muitos deles fatais. Assinala-se 25 de Abril, como o dia mundial de combate à
malária, data instituída pela Organização Mundial da Saúde em 2007, com o propósito de
reconhecer o esforço global para o controlo efectivo da malária. (MINSA, 2022).
2.3. Epidemiologia
Segundo a Organização Mundial da Saúde (29 de Março, 2023), Estima-se que em
2010 tenham ocorrido 219 milhões de casos de malária que provocaram a morte a 600 000
pessoas. Ao longo dos 2 anos de pico da pandemia (2020-2021), as interrupções relacionadas
à COVID levaram a cerca de 13 milhões de casos a mais de malária e mais 63.000 mortes por
malária. A Região Africana da OMS continua a carregar uma parte desproporcionalmente
elevada do fardo global da malária. Em 2021, a Região foi o lar de cerca de 95% de todos os
casos de malária e 96% das mortes.
Em 2021, quase metade da população mundial estava em risco de malária. Naquele
ano, havia uma estimativa de 247 milhões de casos de malária em todo o mundo. O número
estimado de mortes por malária ficou em 619 mil em 000. A Região Africana da OMS carrega
uma parcela desproporcionalmente alta do fardo global da malária. Em 2021, a Região foi o
lar de 95% dos casos de malária e 96% das mortes por malária. As crianças menores de 5 anos
foram responsáveis por cerca de 80% de todas as mortes por malária na Região. (OMS, 29 de
Março, 2023)
A malária é uma doença endêmica em todo o território de Angola. Em 2020, a taxa
de incidência da malária foi de 254 casos por 1.000 habitantes a nível nacional. Nos
municípios com risco muito alto, a incidência média é de 939 casos por 1.000 habitantes, com
uma prevalência média de 37,5%1. Em 2022, Angola notificou 9,2 milhões de casos de
malária, representando um ligeiro aumento de 0,4% em relação ao ano anterior. No entanto, a
17
mortalidade diminuiu em 10%, com 12.480 óbitos devido à doença. Em suma, a malária é
uma preocupação significativa no país. (MINSA, 2022).
2.4. Etiologia
Para Patrícia; Siqueira e Pereira (2003, p. 384), A malária é causada por protozoários
do gênero plasmodium, das seguintes espécies: P. Falciparum; P. Malariae; P. Ovale; P.
Vivax; P. Knowlesi.
Entre a população infectada, a espécie com maior prevalência em Angola é o P.
Falciparum (75%), seguido pelo P. Vivax (20%). Embora o P. Falciparum seja a responsável
pela maioria das mortes, existem dados recentes que sugerem que a malária por P. Vivax está
associada a condições que colocam a vida em risco em igual número com a infecção por P.
Falciparum. O P. Vivax é em proporção, mais comum fora de África; no entanto, com a
exceção do P. Knowlesi – uma espécie zoonótica que provoca malária nos macacos – a
relevância para a saúde pública destas infecções é apenas residual.
O P. Malarie é encontrado na maioria das áreas endémicas, principalmente por toda
África subsariana, porém é muito menos comum que as outras espécies
mencionadas. O P. Ovale é relativamente incomum fora da África, e quando
encontrado, compreende menos de 1% dos isolados. (BREMAN, 2012, p. 1275).
O período de incubação, ou seja, o intervalo entre a aquisição do parasita pela picada
da fêmea do mosquito, até o surgimento dos primeiros sintomas, varia de acordo com a
espécie de plasmódio. Para o P. Falciparum, no mínimo, 7 dias; P. Vivax, de 10 à 30 dias; e o
P. Malarie, de 18 à 30 dias. A profilaxia pode retardar a descoberta de sintomas. (DAVEY,
2012, p. 420)
2.5. Fisiopatologia
No entender de Lippincott (2007, p. 488), Os plasmódios apresentam duas fazes
evolutivas, uma sexuada e outra assexuada. Na malária, o ciclo sexuado acontece no mosquito
(hospedeiro definitivo) e o ciclo assexuado no homem (hospedeiro intermediário). Os
mosquitos Anopheles fêmeas transmitem a malária durante uma alimentação de sangue,
atravez da inoculação de esporozoítos, que procuram e invadem os hepatócitos, e em seguida
se multiplicam. A transmissão da malária ocorre pela picada do mosquito fêmea que esteja
infectado da espécie Anopheles. Durante a picada o mosquito infectado injeta os parasitas no
sangue, que tem duração de 24 à 72 horas de acordo com o parasita.
A infecção de malária desenvolve-se em duas fases: a fase exoeritrocítica (que
envolve o fígado), e a fase eritrocítica ( que envolve os glóbulos vermelhos). Quando um
mosquito infectado perfura a pele de uma pessoa para se alimentar de sangue, os esporozoitos
18
2.6. Classificação
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (2023), a malária é classificada em:
Grave (aguda): apenas o P. Falciparum provoca a malária grave, que é uma
emergência médica, em que os casos fatais podem ser de 20% ou mais;
Não complicada (simples): pode ser provocada por qualquer um dos
plasmódios.
2.9. Diagnóstico
Segundo Gomes; Baptista e Igreja (2003, p. 386), o diagnóstico da malária pode ser:
20
2.10. Prognóstico
Quando tratada de forma adequada, uma pessoa com malária pode contar com
recuperação total. No entanto, a malária grave pode progredir muito rapidamente e provocar a
morte num prazo de horas ou dias. Nos casos mais graves da doença, a taxa de letalidade pode
atingir os 20%, mesmo com cuidados intensivos. Durante a infância, a malária pode provocar
anemia ou, no caso de malária cerebral, lesões cerebrais. Alguns dos sobreviventes de malária
cerebral apresentam um risco acrescido de défice neurológica e cognitiva, e manifestam
transtornos emocionais e epilepsia. (GOMES; BAPTISTA; IGREJA, 2003, P. 386)
2.11. Tratamento
Para Siqueira et al ( 2018, p. 98), “após o diagnóstico correcto e oportuno da malária,
o tratamento adequado é essencial para curar o paciente, prevenir o agravamento clínico,
evitar o óbito e interromper a transmissão da doença”.
Para o tratamento da malária, é de extrema importância a identificação do
Plasmodium para um melhor planejamento de terapêutica. Geralmente, é realizada a
associação de dois ou mais antimaláricos diferentes, com intuito de actuarem pelo menos duas
formas do parasita (FREITAS et al, 2007, p. 43).
A OMS aprova as seguintes combinações terapêuticas:
21
100mg/270mg 18 – 35 kg 6 - 13 anos 1 1 1
100mg/270mg ≥35 kg >14 anos 2 2 2
Fonte: VAN-DÚNEM, 2014.
O tratamento da Malária com Dihidroartemisinina + Piperaquina é geralmente bem
tolerado; está indicado para todas as espécies de plasmodium. O tratamento com DHA+PPQ
tem a duração de 3 dias e deve ser administrado de acordo com o peso ou idade. O tratamento
deve ser administrado em toma única imediatamente após o diagnóstico (hora 0), repetida 24
horas depois. Continuar com uma toma diária em cada um dos dois dias que se seguem. É
importante que o doente complete os 3 dias (3 tomas) de tratamento.
3. METODOLOGIA
3.3.1. Amostra
Do universo da pesquisa, extraímos uma amostragem não probabilística, composta
por 50 indivíduos de ambos os géneros.
Feita a recolha dos dados sobre os conhecimentos atitudes e práticas dos moradores
do condomínio das acácias sobre a malária, março de 2024, apresentamos os dados em tabelas
e abaixo as respectivas interpretações.
Género Fr %
Masculino 23 46
Femenino 27 54
Total 50 100
Fonte: Ficha de inquérito
Faixa etária Fr %
18 – 24 16 32
25 – 31 17 34
32 – 38 6 12
39 – 45
> 45 11 22
Total 50 100%
Fonte: Ficha de inquérito
Nível de escolaridade Fr %
Ensino de base 1 2%
Ensino médio 17 34%
Ensino superior 32 64%
Total 50 100
Fonte: Ficha de inquérito
Definição da Malária Fr %
A malária éuma doença sexualmente 2 4%
transmissível.
A malária é uma doença infecciosa causada por
plasmódio, e transmitida pos mosquitos do género 47 94%
anopheles, produzindo febre, além de outros
sintomas.
A malária é uma doença causada por objectos
cortatens. 1 2%
Total 50 100%
Fonte: Ficha de inquérito
Tabela 6. Distribuição quanto ao quadro clínico dos indivíduos que têm malária.
Quadro clínico Fr %
Febre alta, calafrio, mal estar, cansaço, 45 90%
náuseas, e vómitos.
Diarreia, fome, dor nas pernas, e sono. 2 4%
Falta de apetite, dor no estómago, olhos
amarelados, e dor de dente. 3 6%
Total 50 100%
Fonte: Ficha de inquérito
Atitude Fr %
Fazer um tratamento tradicional
Tomar um paracetamol
Ir ao hospital mais próximo de casa 50 100%
Total 50 100%
Fonte: Ficha de inquérito
Prática Fr %
Uso de mosquiteiros, saneamento básico, telas nas
janelas de casas, uso de roupas compridas e
repelentes. 42 84%
Uma boa alimentação, tomar banho, limpar a
casa, e dormir bem 8 16%
Total 50 100%
Fonte: Ficha de inquérito
5. CONCLUSÃO
34
Após termos feito a revisão da literatura e análise dos dados colectados no campo de
pesquisa, concluimos que a malária é a principal causa de mortalidade em Angola,
principalmente em crianças menores de 5 anos de idade, mulheres gestantes, idosos e
indivíduos com baixa imunidade. O fraco saneamento e o desinteresse ou pouco
conhecimento das medidas profilácticas estão na base do elevado índice da mortalidade por
malária. No entanto, este estudo que teve como objectivo geral avaliar o conhecimento,
atitude e a prática dos moradores do condomínio das acácias sobre a malária, março de 2024,
fez-se o estudo observacional, descritivo, transversal com a abordagem qualiquantitativa, no
univarso dos moradoras, que residem no condomínio das acácias, sendo o instrumento de
recolha de dados uma ficha de inquérito. Dos resultados da pesquisa e depois de um longo
tempo de trabalho árduo, o grupo chegou as seguintes conclusões: Trabalhamos com uma
amostra de 50 indivíduos com a faixa etária entre 18-45 anos, sendo (56%) do género
femenino; (64%) terminaram o ensino superior, (94%) sabem o conceito da malária, (62%)
afirmam que a malária é o estado mais avançado do paludismo, (90%) conhecem os sinais e
sintomas da malária, (100%) declararam que ir ao hospital mais próximo de casa é a a sua
atitude quanto a aparição da sintomatologia da malária, (84%) relataram que o uso de
mosquiteiros, saneamento básico, telas nas janelas de casas, uso de roupas compridas e
repelentes são as medidas que utilisam para se prevenir da malária. Como futuros técnicos de
enfermagem, conseguimos compreender os conhecimentos, as atitudes e as práticas dos
moradores do condomínio das acácias sobre a malária, e as respostas dos moradores,
demostram que têm se prevenido, e dessa forma contribuido para reduzir o quadro de
mortalidade por malária.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
35
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BREMAN, Nicholas. Medicina interna. 15ª edição. Rio de Janeiro: Mc Graw Hell, 2012.
LEE, Goldman. Consulta em livro físico. 24ª edição, Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
PITREZ, José; PITREZ, Paulo e colaboradores. Pediatria, consulta rápida. Porto Alegre:
Artes médicas, 2015.
SIMON, Cartwrigth. Clínica geral, guia prático de medicina. Lisboa: Climepsi, 2004.
TAUIL, Pedro; FONTES, Cor. Condutas em infectologia. 2ª edição, São Paulo: Atheneu,
2012
FICHA DE INQUERITO
1. Género:
a) Feminino
b) Masculino
2. Faixa etária:
a) 18 – 24
b) 25 – 31
c) 32 – 38
d) 39 – 45
e) > 45
3. Nível de escolaridade
a) Básico
b) Médio
c) Superior
4. O que é a Malária?
a) É uma doença sexualmente transmissível.
b) É uma doença infecciosa causada por plasmodium, e transmitida por mosquitos
do género Anopheles, produzindo febre, além de outros sintomas.
c) É uma doença causada por objectos correntes.
5. Qual é a diferença entre malária e paludismo?
a) Malária é o estado mais avançado do paludismo.
b) Paludismos é mais perigoso.
c) Não tem nenhuma diferença.
6. Quais são os sinais e sintomas dos indivíduos que têm malária?
a) Febre alta, calafrios, mal estar, cansaço, náuseas e vômitos.
b) Diiarreia, fome, dores nas pernas, e sono.
c) Falta de apetite, dor do estómago, olhos amarelados, e dor de dente.
7. O que farias se tu ou algum familiar apresentar estes sintomas?
a) Fazer um tratamento tradicional.
b) Tomar um paracetamol.
c) Ir ao hospital mais próximo de casa.
8. O que tens feito para se prevenir da malária?
a) Uso de mosquiteiros, saneamento básico, telas nas janelas de casa, uso de roupas
comprindas e repelentes.
b) Uma boa alimentação, tomar banho, limpar a casa e dormir bem.