Planeamento e Orxamento
Planeamento e Orxamento
Planeamento e Orxamento
Índice
Introdução..................................................................................................................................4
Objectivos...................................................................................................................................5
Objectivo geral...........................................................................................................................5
Objectivos específicos.................................................................................................................5
PLANEAMENTO E ORÇAMENTO.......................................................................................6
1. Planeamento...........................................................................................................................6
1.1. Conceptualização.................................................................................................................6
1.2.1. Plano..................................................................................................................................6
1.3. Planeamento........................................................................................................................7
1.4. Condições para que haja planeamento..............................................................................7
1.5. Características fundamentais de um bom plano...............................................................7
1.6. Características e dimensionamento do planeamento........................................................9
1.7. Elementos que caracterizam o processo de planeamento...............................................10
1.9. Tipos de planeamento.......................................................................................................11
2. Orçamento............................................................................................................................12
2.1. Conceitos e etimologia.......................................................................................................12
2.2. Origem da palavra Orçamento........................................................................................12
2.3. Objetivos do Orçamento...................................................................................................12
3. Orçamento empresarial.......................................................................................................13
3.1. Diretrizes Orçamentárias.................................................................................................13
3.2. Princípios Orçamentários.................................................................................................14
3.3. Relação planeamento versus orçamento..........................................................................15
3.3.1. Orçamento como instrumento de planeamento...........................................................15
1.9. Exemplo de cálculo orçamentário (Orçamento das Despesas de Vendas e
Administrativas).......................................................................................................................16
Conclusão..................................................................................................................................19
Referências bibliográficas........................................................................................................20
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Introdução
o trabalho em introdução pretende trazer conceitos acerca dos fenómenos planeamento e
orçamento. Sendo eles recursos cruciais da natureza contábil, existe a obrigação de trazer
também outros conceitos básicos relacionados com a essência do tema escolhido para melhor
conciliar e facilitar na perceção do mesmo. No entanto, o tema em estudo tem como objectivo
primário desenvolver-se no contexto empresarial.
O orçamento é um termo quantitativo formal que parte do comportamento passado e olha para
as possíveis mudanças futuras, quantificando, em termos econômicos e financeiros, as
atividades da empresa. Trata-se de uma previsão, uma meta de acordo com a qual serão
tomadas as decisões.
O trabalho está subdividido em diversas partes, sendo de destacar uma primeira parte onde é
feita uma pequena revisão de literatura sobre o tema em estudo, designadamente no que diz
respeito à definição do planeamento, distinção, caracterização e enquadramento histórico das
suas três principais tipologias e mais tardiamente analisar o fenómeno orçamento e apresentar
a forma pratica matemática.
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Objectivos
Objectivo geral
Metodologia
Para Fonseca (2002), methodos significa organização, e logos, estudo sistemático, pesquisa,
investigação; ou seja, metodologia é o estudo da organização, dos caminhos a serem
percorridos, para se realizar uma pesquisa ou um estudo, ou para se fazer ciência.
Etimologicamente, significa o estudo dos caminhos, dos instrumentos utilizados para fazer
uma pesquisa científica. Para a realização deste trabalho, o estudante recorreu a consultas de
fontes bibliográficas com o auxílio de buscas na WEB.
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PLANEAMENTO E ORÇAMENTO
1. Planeamento
1.1. Conceptualização
1.2. Planear
Existe a necessidade de definir o termos planear para melhor perceber o fenómeno maior, o
planeamento.
Planear é portanto, decidir mas também escolher. Koontz (1958) afirma que a especificidade
desta actividade reside na determinação consciente de acções concebidas e concretizadas para
atingir objectivos.
1.2.1. Plano
É uma peça fundamental para a elaboração do orçamento, constituindo uma fase essencial do
processo de planeamento, na medida em que orienta as decisões necessárias da afectação de
recursos para a consecução dos objectivos determinados, permitindo tomar decisões
necessárias, em conformidade com os resultados que se pretenda atingir, ou seja, permite e
facilita a realização dos fins e objectivos da organização, bem como proporciona uma visão
global da evolução da organização e/ou da sociedade, cria oportunidade de debate acerca das
vias possíveis e desejáveis do projecto organizacional.
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1.3. Planeamento
No entanto para que haja planeamento têm que estar presentes determinadas condições. A
primeira dessas condições é a compreensão do carácter totalizante da realidade - o que
implica a necessidade de ter conhecimentos e informações sobre essa realidade. Tem que
haver também participação dos interessados e uma boa relação com entidades e serviços
envolvidos. Para além disso, é necessário ainda que a equipa seja estruturada internamente, o
que exige a existência de objectivos comuns, redes integrais de relação, boa organização,
ambiente minimamente favorável, e, vontade dos decisores.
Viabilidade
O plano deve ser exequível. Para se realizar, os objectivos têm de ser susceptíveis de alcance.
A sua elaboração deve ser realista, isto é, deve traçar metas que possam ser alcançadas. Deve
basear-se na pesquisa científica para ser viável.
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Adequação
Unidade
O plano ao ser decomposto em vários planos específicos (técnico, financeiro, comercial,) não
poderá perder a unidade. Pelo contrário, essa unidade deverá ser atingida através dos vários
planos específicos, de modo a que qualquer modificação introduzida reflectir-se-à
imediatamente no plano de conjunto.
Continuidade
Flexibilidade
Alterações de prioridades
Precisão
Racional, porque é uma actividade que guia a acção humana, que implica uma
atitude de reflexão (sobre a informação disponível, as alternativas de acção, os
conceitos e técnicas para as traçar),
Avaliativa que incide sobre os efeitos da acção, e a pertinência de relançar um
novo ciclo;
Política, que decorre do facto de o planeamento constituir um processo de
tomada de decisões;
Técnico-administrativa, porque incute organização à acção, implica a acção
concertada de diferentes níveis de poder e decisão, uma hierarquia de funções, entre
outras.
Função de informação - selecção da informação pertinente, colheita,
armazenagem, tratamento, divulgação, elaboração de modelos de simulação, Função
de negociação / concertação, de organização de parcerias e clarificação de consensos e
conflitos;
Função de reprodução de normas - que é central, dado que o planeamento está
estrategicamente situado no cruzamento de uma multiplicidade de regras e normas
designando os problemas prioritários e o ângulo pelo qual poderão ser tratados. Joga,
ainda, um papel decisivo no debate político;
Função de decisão, porque ao prever o contexto de actuação permite constituir
um conjunto de estudos e previsões e definição de competências, porque planear é
também coordenar decisões, conflitos e contextos desordenados, fornecendo um
quadro coerente para a tomada de decisão;
Função de controlo, na medida em que este controla a distribuição da
informação, a divisão do trabalho, a fixação de prioridades, entre outros. O papel do
planeamento é portanto decisivo na mudança aos níveis social, económico, cultural,
político, ambiente, etc.
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Segundo Madureira (1990), podem ainda ser razões de inêxito do planeamento as seguintes:
Não existe uma única forma de proceder ao planeamento, podendo distinguir-se vários tipos
de planeamento que podem ser classificados do seguinte modo:
Quanto ao grau de participação - pode ser directivo (quando a população não participa do
processo) ou participado (quando os interessados intervêm directa ou indirectamente na
elaboração e execução do plano);
Quanto ao prazo - existem três seguintes tipos de planeamento e de planos que se estabelecem
devido à existência de problemas que pela sua natureza se tornam solucionáveis num maior
ou menor espaço de tempo:
i) De curto prazo, regra geral têm como duração média um ano, e embora possam
ser trimestrais ou semestrais, são geralmente planos de acção, já que não visam a
definição de grandes linhas de orientação mas antes permitir a actuação segundo
as orientações traçadas pelos planos de médio e longo prazo.
ii) De médio prazo, têm normalmente como duração média quatro anos, e são planos
que permitem a resolução de conflitos surgidos entre as linhas de orientação
traçadas pelos planos de longo prazo, e as características desenvolvidas pela
realidade em que se está a actuar, e
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iii) De longo prazo, têm na maioria das vezes uma duração que se situa entre os dez e
os vinte anos, e aparecem ligados à definição de estratégias de desenvolvimento
que implicam mudanças de fundo na estrutura económico-social.
2. Orçamento
Segundo dicionário Michaelis, “orçamento é a ação ou efeito de orçar. Cálculo dos gastos
com a realização de qualquer obra ou empresa. Cálculo prévio da receita” Para alguns, a
necessidade de orçar é tão antiga quanto a humanidade. Se pensarmos na necessidade dos
homens das cavernas de prever as quantidades de comida que seria suficiente para os longos
invernos podemos imaginar que essa necessidade possibilitou o desenvolvimento de práticas
antigas e rudimentares de orçamento.
Deve-se aos antigos romanos, que usavam uma bolsa de tecido chamado de fiscus para coletar
os impostos. Posteriormente a palavra foi também usada para as bolsas da tesouraria e
também para os funcionários que as usavam. No início de Idade Média, a tesouraria do Reino
Unido era conhecida como “fisc”. Na França, o termo era conhecido como bouge ou bougette,
e vem do latim bulga. Entre os anos de 1400 e 1450 o termo bougett tornou-se parte do
vocabulário inglês.
O orçamento é uma expressão quantitativa formal que parte do comportamento passado e olha
para as possíveis mudanças futuras, quantificando, em termos econômicos e financeiros, as
atividades da empresa. Trata-se de uma previsão, uma meta de acordo com a qual serão
tomadas as decisões.
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Seguindo a linha conceitual do termo orçamento, torna-se claro entender mesmo que de forma
hipotética, os objectivos do mesmo, assim, pela sua natureza financeira, o orçamento tem
como principais objectivos:
3. Orçamento empresarial
3.1. Definição
De acordo com Lunkes (2009), o orçamento empresarial pode ser definido como um plano
dos processos operacionais para um determinado período. Tal autor afirma que o orçamento é
uma forma representativa dos objetivos económico-financeiros a ser atingidos por uma
organização, expresso por intermédio da formalização das projeções de suas receitas e de seus
gastos.
Para se fazer as projeções, deve-se definir uma unidade de tempo. Quando o orçamento é
elaborado por uma organização, normalmente, a unidade de tempo utilizada é o ano,
subdividido em meses. Por exemplo, quando um ano está terminando, faz-se a projeção de
receitas e gastos para todos os meses do ano que irá se iniciar.
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Premissas Orçamentárias
Correspondem aos critérios considerados, tais como moeda de decisão utilizada, período de
planeamento (janeiro a dezembro, julho a junho, por exemplo).
Trata-se das premissas mais conhecidas. Correspondem a inflação, juros, variação dos preços
dos insumos, variação cambial, etc. As premissas devem estar prontas e definidas antes do
início da montagem do orçamento propriamente dito.
Correspondem aos princípios clássicos apresentados por Welsch (1992), que levam em conta
a necessidade estrutural e servem de checklist para o adequado desenvolvimento do
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Obviamente que o planeamento é um universo que envolve muitos elementos contábeis e não
e não só. No universo empresarial, o orçamento sendo um recurso imprescindível do sistema
esquemático organizacional, ele naturalmente faz parte de algum tipo de planeamento interno
Diante dessa definição, lembrando-se de que o principal objetivo das organizações é o lucro,
podemos concordar com os autores e considerar o orçamento como um instrumento de
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Lunkes (2009) comenta que o planeamento estratégico é definido para um período longo de
tempo, normalmente de cinco ou mais anos, e deve abranger três principais pontos: 1º) decidir
para onde a organização vai; 2º) avaliar o ambiente dentro do qual ela operará; 3º)
desenvolver estratégias para alcançar os objetivos definidos.
Pá 170,00 9% Pá 200,00
Exercício: Considerando que na Empresa Floripa as despesas são classificadas como variáveis
ou fixas. Para determinar as despesas variáveis, a empresa estabelece sua política de
comissões de vendas em R$3,00 por unidade e frete, R$1,00 por unidade. O cálculo das
despesas variáveis por mês é baseada no número de unidades vendidas. Em relação às
Despesas Administrativas, considere o quadro abaixo:
Calculo:
Memória de cálculo
Despesas variáveis
Resposta: o Total do das despesas de vendas e administrativas para o período seria de:
350.000,00; 370.000,00 e 390.000,00 MZN (meticais) respetivamente.
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Conclusão
Fechando esta dissertação, com base nos dados apresentados durante todo o discernimento
conclui-se que os fenómenos Planeamento e Orçamento em alguns casos se caracterizam pela
relação de subordinação, pois o Orçamento além de ser dimensionado como instrumento de
controlo, ele também carrega qualidades internas de um plano, neste caso como instrumento
de planeamento. Dada a característica natural do homem em gerir recursos e prever os
fenómenos ao longo dos tempos, faz entender que a necessidade de orçar é tão antiga quanto a
humanidade. Se pensarmos na necessidade dos homens das cavernas de prever as quantidades
de comida que seria suficiente para os longos invernos podemos imaginar que essa
necessidade possibilitou o desenvolvimento de práticas antigas e rudimentares de orçamento
Planear não nos deve apenas indicar o que pensar do futuro, ou até de que futuro precisamos,
mas tem de indicar também quais as acções podem levar a esse futuro. Significa mobilizar
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todas as disponibilidades tanto humanas como financeiras e, é também uma nova forma de
formação contínua.
Planear é portanto, decidir mas também escolher. Tendo sempre em vista o alcance dos
objectivos; orçamento é a ação ou efeito de orçar ou Calcular os gastos com a realização na
qualquer atividade ou organização. Assim esses termos caminhas sempre juntos e
dependentes um ao outro.
Referências bibliográficas
WELSCH, Glenn Albert. Orçamento empresarial. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1996.