Psicolinguistica (Guardado Automaticamente)
Psicolinguistica (Guardado Automaticamente)
Psicolinguistica (Guardado Automaticamente)
Nome completo:
Psicolinguística
4ᵒ Ano
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Universidade Católica de Moçambique
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Índice
1.0 Introdução.............................................................................................................................4
SECÇÃO II:................................................................................................................................9
3.0 Conclusão............................................................................................................................13
4.0 Bibliografia.........................................................................................................................14
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1.0 Introdução
O presente estudo, surge no âmbito das actividades curriculares do módulo de
Psicolinguística, que se enquadrado na licenciatura de português, que de uma forma detalhada
vai analisar as primeiras doze unidades que compõem o modulo, fazendo ma análise de cada
unidade com vista o obter respostas que possam ajudar no processo de ensino e aprendizagem.
Objectivos
Objectivo geral
O presente estudo tem como objectivo geral compreender a aplicabilidade a
psicolinguística na vida cotidiana do homem.
Objectivos específicos
Explicar a importância da psicolinguística
Mencionar as fases da psicolinguística
Descrever as teorias de aquisição de L1
Estrutura
Excluindo os elementos pré-textuais e introdução, este trabalho encontra-se dividido em duas
secções.
Na introdução, apresentamos a contextualização, os objectivos da investigação, e, de forma
breve, a metodologia de investigação e a definição da estrutura do trabalho.
Na secção I: Introdução a psicolinguística: A psicolinguística, seu surgimento, importância
do estudo da psicolinguística, suas fases assim como a sua relação com outras disciplinas.
Na secção II: Teorias de aquisição de L1: Aquisição de linguagem, seus princípios e suas
limitações, etapas de desenvolvimento sensório-motor, cognitivo e linguístico de uma criança
até a fase da adolescência. Na conclusão, procuramos responder de uma forma sucinta, as
questões de investigação através da triangulação de dados e das análises de conteúdo dos
documentos com o quadro teórico.
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SECÇÃO I: Introdução a Psicolinguística
De acordo com o autor citado, havia, na pré-história da Psicolinguística dois movimentos opostos: um
que caminhava da Psicologia para a linguística e outro da Linguística para a Psicologia. O primeiro
movimento trazia duas concepções diferentes: uma oriunda da tradição europeia, essencialmente
mentalista e outra oriunda da tradição norte-americana, essencialmente comportamentalista. Após a
primeira Guerra Mundial, a corrente mentalista declinou de importância em função da desorganização
intelectual europeia.
O surgimento explicito da psicolinguística acontece no seminário de verão organizado pelo
Social Science Research Council na universidade de Cornell no ano de 1951 e outros, dois
anos depois em 1993, mas na Universidade de Indiana. Os psicólogos e as linguísticas que
participaram nos seminários chegaram a conclusão ao consenso de que os instrumentos
teóricos e metodológicos que estavam a ser desenvolvidos pelos psicólogos poderiam ser
usados par explicar as estruturas linguísticas que estavam a ser descobertos pelos linguistas.
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1.4 Correntes da psicolinguística
Ao longo dos tempos existiram varias correntes que procuraram estudar a psicolinguística.
Estes avançaram varias ideias ao longo das décadas 50 a 90. Nos anos 50 surge a
psicolinguística como ciência autónoma com a publicação da obra verbal Behavior de Skinner
na qual se estabeleceu uma relação entre a psicologia e a linguagem de uma forma mais
sofisticada, argumentando que a tarefa da psicologia da linguagem era dupla.
Nos anos 60, sob influencia da teoria Chomskyana, os psicólogos concentram –se
fundamentalmente nas variáveis sintáticas do processo de orações.
Nos anos 70, a psicolinguística vai marcar alguma distanciação em relação a linguística
generativa. a distinção refletisse no ano seguinte.
Nos anos 90, os estudiosos são mais variados e focam aspectos o da LI e L2, do bilinguismo,
produção e compreensão do discurso, aspectos não verbais da comunicação, semiótica,
distúrbios de linguagem, tradução e analise de textos literários tecnologia de discursos e
modelos de comunicação humano.
Portanto, por cada período nessas décadas de 50 a 90 a psicolinguística teve o seu foco de
estudo, divergindo de época por época.
Em relação a segunda fase, esta foi designada, fase de revolução Chamskyana, isto por
causa da publicação da sua primeira obra e a critica ao verbal behaviour.
É via Chomsky que a idéia de energeia de Humboldt ressurge, pois considera a língua
enquanto atividade dinâmica. Ele não empresta nenhuma importância à teoria do signo e
confere à língua as propriedades da recursividade e da criatividade. No âmbito de sua
gramática gerativa, o homem é dotado de uma faculdade de linguagem, uma dotação genética,
cujo desenvolvimento resultará em certa competência lingüística.
Segundo Chomsky(1957), os métodos indutivos não podem explicar quais os conhecimentos
lingüísticos que os indivíduos possuem de sua língua. Sendo assim, ele sugere que um modelo
lingüístico deve utilizar o método hipotético-dedutivo e que possa fornecer hipóteses
empiricamente testáveis desse conhecimento armazenado.(P.108).
Devido a convergência para a teoria com base racionalista, Chomsky promove a adoção de
uma nova corrente em psicolingüística denominada cognitivista. Com isso, criou-se uma
subdivisão da psicolingüística: a cognitivista e a experimental.
De acordo com Chomsky(1957), lingüística é uma parte da psicologia cognitiva teórica que
dá conta do conhecimento que um falante tem da sua língua – a sua competência. No entanto,
ele acredita que ela não deva explicar como a língua é usada. Ela descreve somente o
conhecimento relativamente estático armazenado na sua faculdade mental. Para ele, a
explicação do uso lingüístico é de responsabilidade da psicolinguística que descreve o acesso
e a utilização desse conhecimento armazenado na faculdade de linguagem.(P 89).
Com relação aos processos subjacentes da linguagem verbal, devemos esclarecer aqui
o conceito de gramática que é uma das importantes contribuições do teórico para a
psicolinguística.
Partindo do pressuposto de que a psicolinguista tem duas ciências que tem uma relação muito
forte com a psicologia e a linguística, portanto, na linguística ela se interessa com o
conhecimento sobre os universais linguísticos e sobre a estrutura e a função de cada língua
particular. Portanto, na linguística a psicolinguística se preocupa com a gramatica generativa,
isto é, propriedades comuns das línguas humanas. Essas características estão presentes em
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todas as línguas naturais, mesmo aquelas que nunca tiveram contacto entre si e nem tem
ascendência comum.
SECÇÃO II:
Por exemplo, os crianças imitam a lingua produzida pelos seus país e por seu esforço, ele
recebe um feedback postitivo, que pode tomar forma de um cumprimento ou de continuação
de comunicação.
Suas limitações
Esta teoria tem como limitações o seguinte aspecto: ao privilegiarem o papel do meio-
ambiente e da experiência, os behaviouristas concebem a linguagem como uma mera coleção
de
hábitos e não como um sistema de regras interiorizadas.
Ao consideram os estímulos linguísticos e a imitação essenciais para a aprendizagem ignoram
a capacidade que qualquer ser humano tem de produzir frases e expressões nunca antes vi ou
ouvidas, ou seja, ignoram o aspecto criativo da linguagem
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2.1.2 Teoria Cognitivista
A teorias cognitiva, que considera que a aquisição de linguagem não se difere do qualquer
outro aprendizagem e que se trata de um processo mental que implica o desenvolvimento
gradual de conhecimento das estruturas linguísticas. Essa teoria c é defendida por J. PIAGET
que enfatizou a relação entre a linguagem e a cognição, questionando se a capacidade da
linguagem estava ou não isolada de outras capacidades cognitivas. Para Piaget, o pensamento
precede a linguagem e pode existir sem ele. O desenvolvimento cognitivo resulta da interacção
com o contexto.
Os processos centrais de aprendizagem incluem a assimilação (acção do sujeito sobre o objecto) e
a acomodação (acção do objecto sobre o sujeito).
No que refere a linguagem considera que o cérebro assimila informação linguística nova e,
simultaneamente, acomoda as estruturas linguísticas já existentes para permitir a inclusão de
novos inputs linguísticos.
O desenvolvimento é um processo gradual que decorre da resposta da criança aos estímulos do
meio-ambiente num nível cada vez mais adequado e, simultaneamente, da influência que meio
ambiente exerce na promoção do desenvolvimento da criança. Esta teoria ao considerar o
desenvolvimento como resultado da interacção com o meio-ambiente, recusa a acção da
programação genética.
Teoria Inatista ou mentalista: surge nos anos 50 por oposição directa a teoria Behaviourista. O seu
mentor é CHOMSKY o qual defende que a existência de uma capacidade inata, exclusivamente
humana, para a aquisição da linguagem o qual contém os princípios da Gramática
Universal.
A teoria innatista, que rejeitou a teoria behaviorista. As crianças não aprendem falar por meio
da imitação, mas aprendizagem linguística se se produz graças a existência de um mecanismo
inato para aquisição da língua. Chomsky cunhou o conceito de gramática universal , ou seja, a
pré-programação linguística que permite o processamento de qualquer língua natural.
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2.2 Relação de desenvolvimento cognitivo, desenvolvimento da linguagem e
desenvolvimento motor.
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Desenvolvimento Sensório-motor: Detém o controlo voluntário do corpo. Segura a cabeça
sem grandes oscilações quandosenta. Alcança e agarra objectos, mas tem frequentemente
as mãos abertas.
Desenvolvimento cognitivo: localiza o som e fixa o lugar de onde cai um objecto. Tem
uma memória visual de 5 a 7 segundos.
Desenvolvimento da linguagem: produz cadeias de consoantes e imita tons com diferentes
variações de intensidade.
do 3 º ano ao 5 º ano
Desenvolvimento sensório-motor: anda sem olhar para os pés. Balança momentaneamente
num só pé.
Desenvolvimento cognitivo: fica menos restringida pelosobjectos domina o conceito de
“dois” e é capaz de participar num jogo de “faz- de-conta”
Desenvolvimento da linguagem: possui um vocabulário de 900 a 1000 palavras. Produz
frases simples de 3 ou mais palavras. Fala acerca do presente (aqui e agora).
do 6 º ano ao 12 º ano
Desenvolvimento sensório-motor: tem maior controlo motor. Anda de bicicleta.
Aparecem-lhe os novos dentes.
Desenvolvimento cognitivo tem maior capacidade de atenção.Distrai-se menos com
informação adicional quando está a resolver um problema. Embora e repete três dígitos.
Desenvolvimento da linguagem: tem um vocabulário expressivo de 2600 palavras e
reconhece 20.000 a 24.000. Produz muitas frases complexas bem formadas.
“exempo” (exemplo)
“pano” (plano)
“Corespondência” (correspondência)
“madate” (mandante)
Identificação de grafemas
“eeencial” (essencial)
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‘Padonizados” (padronizados)
3.0 Conclusão
Chegados a esta fase, importa referir que a psicolingüística analisa qualquer processo que diz
respeito àcomunicação humana, mediante o uso da linguagem. Essa ciência também estuda os
fatores queafetam a decodificação, ou seja, as estruturas psicológicas que noscapacitam a
entender expressões, palavras, orações, textos.
Em relação a sua importância, podemos dizer que, a psicolinguística ajuda a desvendar a
natureza da mente humana através da linguagem, isto é, mostrar como o cérebro funciona a
partir de como processa a linguagem. E longo dos tempos existiram varias correntes que
procuraram estudar a psicolinguística. Estes avançaram varias ideias ao longo das décadas 50
a 90 diferenciando - se de década em década.
No que diz respeito a relação de psicolinguística com outras ciências podemos dizer que ela
tem duas ciências com que mantém uma interdisciplinaridade muito forte que são: a
Psicologia e a Linguística. Neste caso, da Psicologia, interessa à Psicolinguística às teorias de
aquisição e aprendizagem do conhecimento, o fundamento dos processos cognitivos bem
como as teorias do comportamento humano e da Linguística, interessa à Psicolinguística o
conhecimento sobre os universais linguísticos e sobre a estrutura e a função de cada língua
particular.
Em relação a aquisição de L1 podemos dizer que, são três teorias principais que explicam a
aquisição de L1 que são: teoria behaviorista; teoria cognitivista e teoria inatista ou mentalista.
Salientar que, existe uma forte relação entre o desenvolvimento cognitivo e desenvolvimento
de linguagem em uma criança, isto é, em varias fases do seu desenvolvimento tem se
verificado uma interdependência de um dos domínios para poder adquirir conhecimentos de
outro domino.
No que diz respeito aos erros de percepção, podemos dizer, que os erros mais comuns na
aprendizagem de linguagem são: Identificação de grafemas, Supressão de Fonema, Supressão
da consoante dupla e por fim a Confusão entre as diferentes formas gráficas de um fonema.
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4.0 Bibliografia
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