O Papel Da Psicopedagogia No Processo de Aprendizagem
O Papel Da Psicopedagogia No Processo de Aprendizagem
O Papel Da Psicopedagogia No Processo de Aprendizagem
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1. Introdução............................................................................................................................1
1.1. Contextualização..........................................................................................................1
2. Metodologia do trabalho......................................................................................................3
3. Fundamentação teórica........................................................................................................4
4. Conclusão..........................................................................................................................13
5. Referencias bibliográficas.................................................................................................15
1. Introdução
1.1. Contextualização
Nos últimos anos conforme mostra a literatura cientifica a psicopedagogia e a aprendizagem
passaram a ser olhadas como actividades de indivíduos ou grupos humanos, que mediante a
incorporação de informações e o desenvolvimento de experiências, promovem modificações
estáveis na personalidade e na dinâmica grupal as quais revertem no manejo instrumental da
realidade. Fortifica a ideia BOSSA (2000) que o objecto central de estudo da psicopedagogia
está se estruturando em torno do processo de aprendizagem humana: seus padrões evolutivos
normais e patológicos e a influência do meio (família, escola, sociedade) em seu
desenvolvimento.
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1.2.2. Objectivos específicos
Apresentar os conceitos de aprendizagem e psicopedagogia;
Indicar as disposições emocionais dos alunos na escola no processo de aprendizagem;
Caracterizar a psicopedagogia como instrumento do professor no processo de ensino-
aprendizagem;
Explicar como o apoio psicopedagógico acontece com alunos com problemas de
aprendizagem.
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2. Metodologia do trabalho
O presente trabalho apresentou como principal técnica para materializar o trabalho a pesquisa
bibliográfica que consistiu na busca de informações relevantes face ao tema em estudo em
livros, manuais, apostilas e artigos publicados e aceites. Assim, o trabalho trata de uma
revisão e reflexão sobre o processo de ensino-aprendizagem e a psicopedagogia.
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3. Fundamentação teórica
A Psicopedagogia é uma área do saber científico que estuda os processos relacionados com a
aprendizagem humana, ou seja, visa explicar como o processo de aprendizagem ocorre
(Manual de Psicopedagogia, 2013).
A Psicopedagogia, por outras palavras, permite estudar a pessoa e o seu meio envolvente nas
várias etapas de aprendizagem, considerando as potencialidades cognitivas, afectivas e sociais
para o melhor desenvolvimento da aprendizagem dos alunos.
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necessário que o professor faça dos conteúdos habituais de suas disciplinas instrumentos, que
além de qualificarem para a vida, estimulem capacidade e competências, com o intuito de
estimular todas as inteligências de seus alunos (Antunes, 2002, p.47).
É a base para a compreensão sistemática dos alunos pelos professores.
Uma das matérias estudadas na Psicopedagogia é o desenvolvimento do processo de
aprendizagem do indivíduo. Com este conhecimento, o professor deve ser capaz de adequar
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os conteúdos de aprendizagem ao nível do desenvolvimento cognitivo, afectivo e psicomotor
do aluno. Neste contexto, a Psicopedagogia deve ajudar também os professores a
compreender melhor as diferenças no desenvolvimento (cognitivo, emocional,
comportamental e social) das alunas e dos alunos (Manual de Psicopedagogia, 2013).
Assim, na primeira e segunda classes não se deve usar, com maior frequência, conceitos
abstractos como o ar, sem dar exemplo das suas manifestações para facilitar a compreensão.
Mas já na a partir da terceira classe é possível explicar alguns conceitos abstractos, porque o
nível de desenvolvimento cognitivo do aluno está preparado para conteúdos que exijam
abstracção.
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O aluno é parte integrante da escola. Assim sendo, deve ser envolvido nas actividades da
escola, tais como, a higiene escolar, a produção escolar, as actividades desportivas e culturais,
de modo a aliar a teoria e a prática, mas também como forma de o ajudar a desenvolver
actividades que concorram para o seu bem- estar, evitando comportamentos desajustados.
Neste contexto, o papel do professor é o de reconhecer da relevância que este tipo de
ocupação tem para o desenvolvimento da personalidade do aluno.
Segundo Botelho e Morreira (2010) a prática psicopedagógica na escola implica num trabalho
de caráter preventivo e de acessoramento no contexto educacional. Segundo Bossa, “pensar a
escola à luz da Psicopedagogia, significa analisar um processo que inclui questões
metodológicas, relacionais e socioculturais, englobando o ponto de vista de quem ensina e de
quem aprende, abrangendo a participação da família e da sociedade”.
Ao chegar numa instituição escolar, muitos acreditam que o psicopedagogo vai solucionar
todos os problemas existentes (dificuldade de aprendizagem, evasão, indisciplina, desestimulo
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docente, entre outros). No entanto, o psicopedagogo não vem com as respostas prontas. O que
vai acontecer será um trabalho de equipe, em parceria com todos que fazem a escola
(gestores, equipe técnica, professores, alunos, pessoal de apoio, família). O psicopedagogo
entra na escola para ver o “todo” da instituição (Manual de Psicopedagogia, 2013).
Segundo Botelho e Morreira (2010), deve-se estar atento frente às grandes mudanças que
ocorreram nas propostas educacionais. Atualmente, o conhecimento científico só tem sentido
se for ligado ao social, engajado ao cotidiano, onde através dele se possa encontrar soluções.
A reforma educacional brasileira é extremamente exigente. Os paradigmas dessa reforma
estão centrados na verdade aberta, no conhecimento múltiplo, transdisciplinar. As mudanças
não acontecem na mesma proporção, nem na mesma velocidade. A apropriação leva um
tempo até ser introspectada, compreendida e colocada em prática. As mudanças (a introdução
no novo) num ambiente escolar têm que ser escalonadas e sucessivas, priorizando-se e
hierarquizando-se as ações.
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3.4. Dificuldades de aprendizagem
Conforme Assunção (2011) “as dificuldades podem advir de fatores orgânicos ou mesmo
emocionais e é importante que sejam descobertas a fim de auxiliar o desenvolvimento do
processo educativo, percebendo se estão associadas à preguiça, cansaço, sono, tristeza,
agitação, desordem, dentre outros, considerados fatores que também desmotivam o
aprendizado. A dificuldade mais conhecida e que vem tendo grande repercussão na atualidade
é a dislexia, porém, é necessário estarmos atentos a outros sérios problemas: disgrafia,
discalculia, dislalia, disortografia e o TDAH” (Transtorno de Déficit de Atenção e
Hiperatividade).
Dislexia é a dificuldade que aparece na leitura, impedindo o aluno de ser fluente, pois faz
trocas ou omissões de letras, inverte sílabas, apresenta leitura lenta, dá pulos de linhas ao ler
um texto, etc. Estudiosos afirmam que sua causa vem de fatores genéticos, mas nada foi
comprovado pela medicina. Disgrafia normalmente vem associada à dislexia, porque se o
aluno faz trocas e inversões de letras, consequentemente encontra dificuldade na escrita. Além
disso, está associada a letras mal traçadas e ilegíveis, letras muito próximas e desorganização
ao produzir um texto.
Segundo Coll e Martín (2006) como citado em Moraes (2010), avaliar as aprendizagens de
um aluno equivale a especificar até que ponto ele desenvolveu determinadas capacidades
contempladas nos objetivos gerais da etapa. Para que o aluno possa atribuir sentido às novas
aprendizagens propostas, é necessária a identificação de seus conhecimentos prévios,
finalidade a que se orienta a avaliação das competências curriculares.
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Enumera Moraes (2010), alguns instrumentos de avaliação, a indicar: escrita livre e dirigida,
visando avaliar a grafia, ortografia e produção textual (forma e conteúdo); leitura
(decodificação e compreensão); provas de avaliação do nível de pensamento e outras funções
cognitivas; cálculos; jogos simbólicos e jogos com regras; desenho e análise do grafismo.
Conforme Coll; Marchesi; Palacios (2007) como citados em Moraes (2010), a avaliação
psicopedagógica irá fornecer informações importantes em relação as necessidades dos seus
alunos, bem como de seu contexto escolar, familiar e social, e ainda irá justificar se há ou não
necessidade de introduzir mudanças na oferta educacional.
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4. Conclusão
Findo o trabalho pode se concluir que a Psicopedagogia é uma área curricular que estuda os
processos de aprendizagem humana, ou seja, interpreta e explica como o processo de
construção do conhecimento ocorre nos indivíduos. O conhecimento da Psicopedagogia ajuda
o professor a compreender a maneira como o indivíduo aprende, as condições necessárias
para aprender, o que aprende e o que permite que ele realmente aprenda.
Este trabalho abordou a importância do Psicopedagogo – o professor neste caso, pois essa
profissão amplia a apresentação completa e resume os procedimentos básicos da acção
psicopedagógica. E também as funções multidisciplinar que esse profissional exerce, pois é
um profissional que dentro de seus limites e de sua especificidade, pode ajudar a escola a
remover obstáculos que se interpõem entre os sujeitos e o conhecimento e a formar cidadãos
por meio da construção de práticas educativas que favoreçam processos de humanização e
reapropriação da capacidade de pensamento crítico.
Sobre ser professor o trabalho explicitou que o mesmo deve está preparado e ciente de sua
principal função e responsabilidade, que é a de auxiliar na construção do aluno e não apenas
um transmissor de conteúdos do currículo escolar. Portanto, os alunos não ficarão retidos
somente em conteúdos, mas se preocuparão com a postura que devem ter para se relacionar
com o conhecimento. Desta forma, considera-se que os educadores são responsáveis pelo
saber-fazer em seu contexto educacional, construirão alunos e se construirão numa relação
permanente e diária fundamentada na consciência crítica, reflexiva e política, em que,
cidadãos se transformarão e transformarão a sociedade, com novos olhares, novos
pensamentos pautados num progresso pátrio.
A Psicopedagogia, na instituição escolar, tem uma função complexa e por isso provoca
algumas distorções conceituais quanto às atividades desenvolvidas pelo psicopedagogo.
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5. Referencias bibliográficas
Moraes, D. N. M. (2010). Diagnostico e avaliação psicopedagógica. Revista Do IDEAU, v.5,
n.10.
COLL, César; MARTÍN, Emília. (2006). O construtivismo na sala de aula. 6. Ed. Itapecerica:
Editora Ática.
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