Definição Metodologia Científica Dentro Da Psicologia

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Anhanguera Educacional Franca

Karen Oliveira
Larissa Gurgel
Júlia Gabrielly
Flávia

Metodologia Científica, em Pesquisa dentro da Psicologia


Professora Ana Gabriela

Franca, São Paulo


2024
INTRODUÇÃO

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Definição Metodologia Científica dentro da Psicologia

Na realização de uma pesquisa científica em psicologia é necessário primeiramente


a escolha de um tema (um problema de pesquisa) e um meio pelo qual essa
pesquisa será executada na prática.

Uma tarefa importantíssima na pesquisa científica é a escolha do método utilizado,


para isso existem diferentes tipos de pesquisa que norteiam o trabalho na sua
execução, coleta de dados e consequentemente resultados. Desse modo, o tipo de
pesquisa deve ser avaliado para utilização quanto aos seus meios, seus fins, ao
tempo disponível, a disponibilidade do pesquisador, entre outros. Ou seja, o método
de investigação dependerá do que o pesquisador está estudando exatamente.

Alguns tipos de pesquisas científicas em Psicologia:

● Pesquisa de estudo de caso - É a pesquisa que privilegia um caso particular


que seja significativo, ou seja, um fenômeno que seja suficiente para análise
efetiva.
● Pesquisa experimental - É um método utilizado para demonstrar uma relação
causal - entre variáveis, ou seja, o pesquisador manipula sistematicamente
uma variável chamada de variável independente (VI) e as medidas de efeito
sobre outra variável conhecida como variável dependente (VD). Métodos
experimentais podem ser usados para determinar se a evolução da variável
causa uma mudança em outra variável.
● Pesquisa de Campo - É a pesquisa que o investigador precisa ir ao local
onde o fenômeno ocorre e coletar informações a serem documentadas.
● Pesquisa descritiva - Tais como estudos de caso e observações naturais não
é possível utilizar um experimento, mas sim descreve os diferentes
comportamentos ou fenômenos psicológicos da amostra ou população. A
partir do resultado, o investigador pode realizar um estudo correlacional que
analisará a forma que as variáveis se relacionam.
● Pesquisa bibliográfica - É a técnica que visa o recolhimento de informações
previamente coletadas sobre o campo de interesse do investigador e tem
como objetivo levantar materiais que sejam fonte para o processo de
pesquisa por meio de materiais audiovisuais, publicações de livros, artigos,
monografias, imprensa escrita e etc.

Existem também muitos outros tipos de pesquisas científicas que ajudam no


desenvolvimento de coleta de dados e análise na psicologia, assim como a
pesquisa de laboratório, pesquisa quantitativa, pesquisa qualitativa, pesquisa
exploratória, entre outras.

Compreendemos então que para definir o tipo de pesquisa científica mais


apropriada é importante que vários pontos sejam observados quanto a sua
execução, investigação e propostas, além da amostra ou população que farão parte
desse processo. Para o pesquisador decidir o que os resultados dos estudos
significam ele deve se apoiar na análise estatística, que confirmará ou não a
hipótese pesquisada além de determinar sua significância em termos quantitativos e
qualitativos.

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Palavras Chaves: Quantitativos e Qualitativos, estatística, significância,
monografias.

Fontes:

http://www.psicologiananet.com.br/como-definir-e-escolher-o-tipo-de-pesquisa-em-
psicologia-cientifica/930/
http://www.psicologiananet.com.br/pesquisa-cientifica-em-psicologia-metodo-e-tipo-
de-pesquisa/307/
http://www.slideboom.com/presentations/94571/Tipos-de-pesquisa-em-Psicologia
http://www.ufsj.edu.br/portal-repositorio/File/lapsam/texto%201b%20-%20TIPOS
%20DE%20PESQUISA.pdf

A Metodologia Científica é Baseada em Três Pilares Fundamentais:

Observação
A observação é o primeiro passo na construção do conhecimento científico, pois
permite que o pesquisador colete informações sobre o fenômeno que está sendo
estudado de forma sistemática e objetiva.

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Hipótese
Sobretudo, a hipótese é uma suposição ou explicação preliminar do fenômeno
estudado, ela é formulada com base na observação e na revisão da literatura
científica.

Teste
No entanto, o teste é a fase em que a hipótese é submetida à verificação empírica,
ele envolve a elaboração de um experimento ou estudo para coletar dados e avaliar
a validade da hipótese.

A Importância Da Metodologia Científica na Psicologia

A metodologia científica é fundamental na psicologia porque permite que os


pesquisadores obtenham informações precisas e confiáveis sobre o comportamento
humano e seus processos mentais e emocionais. Sem ela, os estudos na área da
psicologia seriam baseados em opiniões pessoais e experiências subjetivas, o que
tornaria impossível a obtenção de conhecimento confiável e geralmente aplicável.

Além disso, a metodologia científica ajuda a padronizar a pesquisa em psicologia,


tornando-a mais sistemática e rigorosa.

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No entanto, isso permite que os pesquisadores comparam os resultados de
diferentes estudos e cheguem a conclusões mais precisas e consistentes.

Palavras Chaves: metodologia científica, experiências subjetivas.

Fontes:

http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-
04712007000100015

TDA/H – Análise documental sobre a produção do conceito Ieda Maria Munhós


Benedetti

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – MS Alexandra Ayach Anache


Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - MS

Resumo:

Este artigo apresenta resultados de uma pesquisa desenvolvida para fins de


doutorado pela UFMS, sobre temática do TDA/H. Traz a análise do processo de
construção do conceito de TDAH em suas diversas vertentes teóricas a partir do
estudo da produção científica sobre o tema publicada entre os anos de 2003 e 2007
e posteriormente atualizada até 2013, nas principais revistas científicas do ramo.
Demonstra a conceituação hegemônica sobre o transtorno e as vertentes críticas

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desse posicionamento teórico. Conclui que não há consenso nas pesquisas
apresentadas e que as nuanças desta temática estão estreitamente ligadas ao
processo de construção do conceito, ou seja, a metodologia e as bases
epistemológicas utilizadas pelos pesquisadores que estudam o transtorno
influenciam e definem posições, opções de terapêuticas, condutas éticas e até
mesmo a convicção da existência desse transtorno.

Palavras Chaves: TDAH; medicalização da aprendizagem; fracasso escolar.

Introdução

Essa pesquisa aponta o uso abusivo do metilfenidato, com aumento do uso desse
medicamento da ordem de 940% nos anos de 2005 e 2006, com um milhão de
caixas vendidas neste período, segundo Benedetti (2009, p. 198), além do uso
permanentemente crescente deste medicamento. Em 2013, dados da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) confirmam a continuidade do crescimento
do uso deste medicamento: “(...) entre 2009 a 2011 a venda desses remédios
aumentou 75%”. Em contrapartida, vários trabalhos sobre o tema em referência –
como Souza (2011), Patto (1999), Collares, & Moysés (1992) - discutem os dilemas
deste transtorno no meio escolar. Discorreremos sobre os posicionamentos desses
autores ao longo deste trabalho tendo como foco os dilemas conceituais da
literatura sobre o TDAH.

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Palavras Chaves: dilemas conceituais, TDAH.

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Método

Alexandra Anache ([email protected]) Possui doutorado em Psicologia


Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo. Professora
da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

“Foram realizadas pesquisas sobre as produções acadêmicas dos trabalhos


produzidos sobre o tema TDAH no período de 1999 a 2013. Para tanto, foram
definidos como fontes de pesquisa: os livros especializados no tema localizados na
internet aberta, através de sites de pesquisa; ainda através da internet, foram
acessados os fóruns de debate sobre o tema e o portal de periódicos e teses da
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Tomamos também como fonte secundária matérias televisivas sobre a temática
TDAH, buscando reportagens veiculadas em rede nacional pelo maior canal de TV
aberta do país, a Rede Globo. Buscamos trazer as pesquisas dos diversos autores
que discutem a temática em referência, entre eles Vasconcelos e cols. (2007),
Legnani (2008) e Argôlo (2004), apresentando aqui as discussões teóricas que se
estabeleceram sobre o tema. A escolha das revistas teve como critério o ranking
Qualis, desenvolvido pela CAPES. Foram selecionadas as que possuem Qualis
entre A1 e B2. As revistas que apresentavam maior número de artigos sobre o tema
foram: Caderno CEDES (1999-2009), Educação e Sociedade (1999-2009), Revista
Brasileira de Educação (1999-2007), Revista Brasileira de Psiquiatria (1999-2007),
Revista de Psiquiatria Clínica (1999-2007) e Periódicos Eletrônicos em Psicologia
(1999–2011). Do mesmo modo, escolheu-se o portal da CAPES por este conter em
seus arquivos as teses, dissertações e os principais resultados de pesquisas
desenvolvidas no Brasil na atualidade. Assim, a partir das palavras-chave TDAH,
Hiperatividade e Déficit de Atenção, foram pesquisados 212 textos, dos quais 128
(60%) eram artigos 31 (15%) eram teses e três eram dissertações e 50 (25%) eram
resumos de teses. Estes trabalhos foram divididos em eixos temáticos por nós
classificados em três eixos: a vertente hegemônica, a psicanalítica e a histórico-
cultural.”
Sobre as autoras Ieda Maria Munhós Benedetti ([email protected]) Possui
doutorado em Educação pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul.

Fontes:

Argollo, N. (2003). Transtornos do déficit de atenção com hiperatividade: aspectos


neurológicos. Psicologia Escolar e Educacional, Campinas, v. 7, n. 2, 2003.
Recuperado: 27 jan. 2007. Disponível: http://scielo.bvs-psi.org.br/scielo.php?
script=sci_arttex t&pid=S1413-85572003000200010& lng=es&nrm=is&tlng=pt.
Barkley, R. A.. Mcmurray, M. B., & Dupaul, G. J. (1990). Comprehensive evaluation
of attention deficit disorder with and without hyperactivity as defined by research
criteria.

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Metodologias Ativas como Instrumento de Formação Acadêmica e Científica
no Ensino em Ciências do Movimento

Resumo

As metodologias ativas configuram-se como rompimento do ensino centrado na


transmissão hierárquica do conhecimento do docente ao aluno, colaborando para o
aperfeiçoamento do processo de ensino-aprendizagem centrado no discente. O
objetivo deste estudo foi investigar as contribuições de uma disciplina baseada nas
metodologias ativas ao desenvolvimento acadêmico, pessoal, profissional e ao
aprendizado significativo de alunos-monitores, tanto em termos de conhecimentos
científicos no estudo de temas em Ciências do Movimento quanto de iniciação à
pesquisa. A pesquisa da qual deriva esse artigo usou metodologia qualitativa de
abordagem narrativa, pela qual investigamos o desenvolvimento de alunos-
monitores por meio de relatos de si e da experiência vivida ao participarem de uma
disciplina de introdução à metodologia científica e ao estudo das Ciências do
Movimento. Assumimos, para a análise dos dados construídos, a Análise Textual
Discursiva (ATD), evidenciando pesquisa e reflexão sobre o aprendizado dos
alunos-monitores durante a disciplina “Experimentando ciências: o corpo humano
em movimento”. Os dados foram coletados por meio de questionário, via Google
Forms. Com base na análise textual discursiva, emergiram as seguintes categorias:
1 reflexões sobre o desenvolvimento pessoal e acadêmico; 2 construção de
conhecimento científico; postura crítica ao aprendizado e conduta/perspectiva
profissional. Concluímos que, por meio da estratégia pedagógica utilizada na
disciplina, centrada nas metodologias ativas, tendo em vista a iniciação à pesquisa,
o grupo de alunos-monitores manifestou desenvolvimento acadêmico e pessoal,
construção de conhecimento científico e aprendizado significativo ao orientar, sob
supervisão docente, grupos de estudantes em experimentos sobre o corpo humano
em movimento.

Palavras Chave: Monitoria, Metodologia ativa, Conhecimento científico,


Aprendizagem significativa, Formação profissional.

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Introdução

Os métodos tradicionais de ensino, que privilegiam a transmissão de informações


do docente ao aluno e que avaliam os discentes de forma igualitária, é tema em
debate há muitos anos por não considerarem conhecimentos prévios, a proatividade
e a colaboração discente durante o processo educacional. Paradoxalmente, exige-
se que profissionais da saúde formados neste modelo tenham perfil inovador,
crítico-reflexivo e formador de opinião, com autonomia intelectual e habilidades para
o pensamento clínico, a liderança, a resolução de problemas e a comunicação com
paciente, família e outros profissionais. Para a construção do perfil pretendido de
profissionais fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e professores de educação
física, há necessidade de incluir as metodologias ativas como estratégia didática na
prática docente. Pelo menos três abordagens devem ser consideradas, utilizadas de
forma isolada ou combinada: o Aprendizado Baseado em Problemas (PBL –
problem-based learning), o Aprendizado Baseado em Grupos (TBL – team-based
learning) e a experimentação. Tais abordagens oportunizam o aprendizado
significativo, sendo centradas no aluno, fundamentadas em evidências científicas,
dinamizadas em grupo e supervisionadas pelo professor (tutor). Se bem
conduzidas, promovem a iniciação à pesquisa desde o início do curso. Ademais, a
implementação de situações para resolução de problemas por experimentação
oportuniza ao educando o ambiente prático, confrontando-o com problemas reais ou
simulados, além de favorecer a autonomia, potencializar o engajamento e o
protagonismo discente. A aprendizagem ativa oportuniza melhor desempenho dos
alunos nos processos avaliativos e menor reprovação em diferentes cursos de
graduação. A análise do desempenho de discentes formados em cursos
fundamentados no PBL e no TBL ou híbridos aponta melhor desempenho destes
em comparação a alunos formados pelas metodologias tradicionais (lecture-based
learning) em testes de conhecimento da teoria clínica, avaliação das habilidades
clínicas, registro de prontuários e desenvolvimento de tarefas de maior
complexidade cognitiva, mas não naquelas de menor complexidade. Os discentes
sentem-se envolvidos e motivados pelo ensino através das metodologias ativas , e
sua percepção do aprendizado, a respeito dos professores e da atmosfera
acadêmica são superiores. As metodologias ativas são instrumentos significativos
para ampliar as possibilidades, para exercitar a liberdade, a autonomia de escolhas
e a tomada de decisão e incentivar a iniciação científica, sem a dependência das
escassas bolsas institucionais . Entendemos que a iniciação científica é um direito
de todos e, por isso mesmo, valorizamos os processos que ocorrem no âmbito dos
componentes curriculares, promovendo “pesquisa em aula”

“Nesse contexto de iniciativas, a monitoria acadêmica surge como ferramenta para


formação de alunos-monitores qualificados – graduandos e pós-graduandos – em
conteúdos .

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Resultados e Discussão

Os alunos-monitores, nesta categoria, evidenciam desenvolvimento pessoal e


acadêmico ao demonstrar motivação para participar da disciplina, postura crítica
com relação ao próprio aprendizado acadêmico e pessoal, assim como do aluno-
monitorado. Os relatos expressam reciprocidade entre a aprendizagem e a
motivação proporcionadas pela disciplina, como assertivamente identificada na fala
de M2:
“Me senti motivada pela experiência em monitoria, pelo contato com a metodologia
ativa, pela troca de conhecimentos, já imaginava que iria aprender bastante”.
O monitor M8 acrescenta:
“Me motiva ter a oportunidade de experimentar um olhar novo a cada ano e poder
contribuir, de alguma forma, para a formação dos alunos do curso”.
Percebe-se que a motivação esteve ativamente envolvida na aprendizagem dos
alunos-monitores, repercutindo no processo manifestado tanto pelo entusiasmo em
aprender quanto em compartilhar os aprendizados. Coerentemente, a maior
motivação para o estudo e o melhor desempenho em testes são registrados em
estudantes das metodologias ativas. A presença de motivações intrínsecas impacta
positivamente o nível de envolvimento dos alunos nas atividades acadêmicas,
favorecendo seu engajamento e aprendizado e o amadurecimento de questões
pessoais, como a curiosidade e a criatividade, e de questões acadêmicas, como o
aprofundamento nos conteúdos e o uso de melhores técnicas de estudo, que são
características complementares e fundamentais para o desenvolvimento
profissional.
Portanto, ambientes de aprendizagem seguros, como o contexto da disciplina desta
pesquisa, e que proporcionam motivação, reflexão e interação entre os pares
produzem impactos cognitivos positivos que influenciam o desenvolvimento
acadêmico dos alunos. Nos relatos anteriores, as relações entre motivação e
autoeficácia acadêmica dos alunos-monitores também podem ser discutidas, esta
última sendo entendida como mecanismo motivacional para a dedicação dos
alunos-monitores em lidar com os desafios presentes na disciplina. Autoeficácia
acadêmica se refere ao julgamento que cada indivíduo possui sobre sua capacidade
de aprendizado ou de desenvolvimento de tarefas acadêmicas, sendo fator
associado ao desempenho acadêmico positivo, engajamento e dedicação ao
preparo profissional e ao estabelecimento de objetivos e metas individuais. As
atividades realizadas na disciplina oportunizaram aos alunos-monitores a vivência
de experiências novas e a reflexão sobre seu aprendizado, promovendo, portanto,
desenvolvimento acadêmico e pessoal, como pode ser observado no relato do
monitor M2:
“Aprendi sobre temas que não tinha tido contato anterior, como meditação e
alimentação, sobre testes que nunca tinha experimentado; consegui identificar
pontos onde preciso melhorar no sentido acadêmico e pessoal que interferem nas
dinâmicas de grupo”.

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M3 “Uma experiência incrível! Poder compartilhar conhecimentos adquiridos e
aprender a cada dia com a interdisciplinaridade são aspectos essenciais para a
minha formação enquanto profissional e ser humano”.
A reflexão crítica sobre a prática é baseada em um movimento dinâmico entre o
fazer e o pensar sobre o fazer. As reflexões realizadas pelos alunos-monitores
demonstram que os discentes assumiram o controle sobre a própria aprendizagem
– denominado de processo metacognitivo –, o que ficou evidenciado quando
planejaram, monitoraram e analisaram o próprio aprendizado, identificando as
mudanças que devem ocorrer no processo, sendo críticos com relação ao seu
desempenho acadêmico e analisando a influência da experiência no seu
desenvolvimento pessoal. A metacognição é uma habilidade essencial para o
desenvolvimento do pensamento crítico, da decisão clínica, da habilidade de
resolução de problemas e da manutenção do aprendizado continuado ao longo da
vida profissional, mas também é essencial para o estabelecimento das estratégias
individuais de estudo durante a formação do estudante e encontra no ambiente de
experimentação estratégia adequada para o seu desenvolvimento. Neste sentido, o
trabalho colaborativo desenvolvido na disciplina estimulou no aluno-monitor
reflexões sobre seu processo individual de aprendizagem, encorajando-o à auto
análise e à busca pelo amadurecimento, em parceria com os demais colegas.
Importante ponto que sinaliza o amadurecimento acadêmico dos alunos-monitores é
o fato de identificarem o desenvolvimento acadêmico do aluno-monitorado, como
observado na fala de M1.

Fontes:

ADADA, Flávia. Estudo sobre a percepção do discente sobre as metodologias ativas


na educação superior. 2017. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade
Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel, 2017. Disponível em:
https://tede.unioeste.br/bitstream/tede/3340/5/Fl%C3%A1via_ Adada2017.pdf.
Acesso em: 15 mar. 2023. ANDRES, Hayward. The role of active teaching,
academic self-efficacy, and learning behaviors in student performance. Journal of
International Education in Business, Bingley, v. 13, n. 2, p. 221-238, 2020.
ARCHER-KUHN, Beth; WIEDEMAN, Debby; CHALIFOUX, Jeffery. Student
engagement and deep learning in higher education: reflections on inquiry-based
learning on our group study program course in the UK. Journal of Higher Education
Outreach and Engagement, Athens, v. 24, n. 2, p. 107-122, 2020. AUSUBEL, David
Paul; NOVAK, Joseph; HANESIAN, Helen. Psicologia educacional. 2. ed. Rio de
Janeiro: Interamericana, 1980. BERBEL, Neusi Aparecida Navas. As metodologias
ativas e a promoção da autonomia de estudantes. Semina, Londrina, v. 32, n. 1, p.
25-40, 2011. BORGES, Tiago Silva; ALENCAR, Gidélia. Metodologias ativas na
promoção da formação crítica do estudante: o uso das metodologias ativas como
recurso didático na formação crítica do estudante do ensino superior. Cairu em
Revista, Salvador, v. 3, n. 4, p. 119-143, 2014. BRASIL. Ministério da Educação.
Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior

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Considerações Finais Grupo

Em consenso juntamente com o grupo, após analisar os artigos que encontramos,


observamos alguns padrões em todos:
Os artigos possuem como material primordial, quantidade, sejam elas: pessoas, ou
objetos terceiros.
Esses artigos também prezam na apresentação dos resultados obtidos, por se tratar
de um “teste de campo”.
Artigos são como pranchetas de observação, na qual os resultados são todos
registrados.
As fontes são de extrema importância pois passa a imagem de veracidade.
Os métodos são cruciais para fornecer ao leitor informações suficientes para julgar
se o estudo é válido e reprodutível.
A discussão, serve para “julgar”, o quanto foi importante o estudo realizado, onde
visualizamos e aprendemos melhor sobre e adquirimos conhecimento amplo.

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