Teoria e Fundamentos Da Constituição Unidade I
Teoria e Fundamentos Da Constituição Unidade I
Teoria e Fundamentos Da Constituição Unidade I
Ementa
Constitucionalismo. Direito Constitucional. Constituição. Teoria do Poder Constituinte. Eficácia
e aplicabilidade das normas constitucionais. Evolução histórica do Constitucionalismo
brasileiro. Princípios Constitucionais Fundamentais. Direitos e Garantias Fundamentais.
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS:
UNIDADE I:
O CONSTITUCIONALISMO
CONCEITO O CONSTITUCIONALISMO: EVOLUÇÃO HISTÓRICA
O DIREITO CONSTITUCIONAL: NATUREZA E CONCEITO
O DIREITO CONSTITUCIONAL: OBJETO
O DIREITO CONSTITUCIONAL: CONTEÚDO CIENTÍFICO
DIREITO CONSTITUCIONAL POSITIVO A CONSTITUIÇÃO: CONCEITO DIREITO
CONSTITUCIONAL COMPARADO DIREITO CONSTITUCIONAL GERAL.
A CONSTITUIÇÃO:
CLASSIFICAÇÕES A CONSTITUIÇÃO:
OBJETO A CONSTITUIÇÃO
ELEMENTOS
A TEORIA DO PODER CONSTITUINTE:PODER CONSTITUINTE E PODER
CONSTITUÍDO
A TEORIA DO PODER CONSTITUINTE:TITULARIDADE E EXERCÍCIO DO
PODER CONSTITUINTE
A TEORIA DO PODER CONSTITUINTE:PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO
A TEORIA DO PODER CONSTITUINTE:PODER CONSTITUINTE DERIVADO
A TEORIA DO PODER CONSTITUINTE:PODER CONSTITUINTE DE REFORMA
DECORRENTE
A TEORIA DO PODER CONSTITUINTE:MUTAÇÕES CONSTITUCIONAIS
APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS NO TEMPO
NOVA CONSTITUIÇÃO E ORDEM JURÍDICA ANTERIOR.
RECEPÇÃO E REVOGAÇÃO
RECEPÇÃO MATERIAL DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS
REPRISTINAÇÃO DESCONSTITUCIONALIZAÇÃO
O CONSTITUCIONALISMO
CONCEITO O CONSTITUCIONALISMO:
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
c) inovações hermenêuticas;
a) Verdade pois a Constituição não pode mais gerar falsas expectativas; o constituinte
só poderá “prometer” o que for viável cumprir, devendo ser transparente e ético;
Vale ressaltar, por fim, que esta fase sofreu muitas influências,
pertinentes a períodos distintos, dentre as quais podem ser mencionadas o direito
natural, a racionalidade iluminista, a filosofia mecanicista do século XVI, o direito
consuetudinário, a limitação e o controle de poder iniciado na idade média, os valores
cristãos, entre outros.
Por outro lado, com um olhar voltado para os casos concretos, houve
situações mais recentes em que existiam as Constituições escritas, com a positivação
dos princípios inerentes ao Constitucionalismo, porém seus dispositivos, os quais
incluíam direitos e garantias fundamentais, não eram cumpridos, em razão da
existência de regimes autoritários que ditavam seus próprios direcionamentos, alheios
às imposições e limites normativos existentes, a exemplo do ocorrido nas diversas
ditaduras implantadas na América Latina, na segunda metade do século XX.
3. Influências econômicas
Até por volta do século XVIII, a Inglaterra não tinha um controle mais
intenso sobre as suas colônias americanas em detrimento de vários motivos. Em
razão desse não policiamento, as colônias começaram a concorrer com a metrópole,
em relação ao comércio. A inglaterra ao ver que as colônias começaram a se
enriquecer e havendo necessidade de buscar mercados novos por causa da
Revolução Industrial e pelo fato de precisar restaurar o equilíbrio financeiro, apertava
as malhas do pacto colonial com vários atos, entre outros:
4. Influência juridica
Com a ruptura das 13 colônias com a coroa inglesa, uma nova ordem
jurídica deveria ser estabelecida nas américas, ordem essa que deveria ser
desvinculada de seus antigos opressores. Com o fim da guerra, a Convenção
Constitucional de Filadélfia elabora a primeira constituição política escrita da História,
onde ela é promulgada em 1787. Constituição esta que foi inspirada em Locke,
Montesquieu e Rousseau, marcando o início do constitucionalismo moderno ou
constitucionalismo do Estado Liberal de Direito
POLÔNIA
FRANÇA
1. Aspectos históricos
2. Revolução francesa
• Pincípios
• Institucionalização
• Pétreas
• Orientação para interpretação concentual
• Ordenamentos
A CONSTITUIÇÃO:
CLASSIFICAÇÕES A CONSTITUIÇÃO:
Quanto ao conteúdo
3 - Mista: essa classificação ainda é polêmica, não sendo adotada por alguns
doutrinadores. De acordo com ela, nos termos do art. 5º, § 3º, da Constituição Federal,
os Tratados e as Convenções de direitos humanos, aprovados em cada casa do
Congresso, em dois turnos, com voto de 3/5 de seus membros equivalerão a uma
Emenda Constitucional, ou seja, um documento de natureza constitucional que está
fora da Constituição, sendo adotado tanto o critério material como o formal. É a Teoria
do Bloco da Constitucionalidade, através da qual não é constitucional apenas o que
está na CF, mas toda e qualquer regra de natureza constitucional. Portanto, para
alguns, nosso sistema é o misto.
Quanto à forma
Quanto à origem
OBS:
Em 1969, a Junta Militar que assumiu a presidência da República, com
a doença de Costa e Silva, impôs uma nova constituição, titulada emenda n.º1 à
constituição de 1.967. A constituição de 1967 tem uma história interessante: o
Congresso Nacional foi convocado pela ditadura (Presidente Castelo Branco) para
votar uma nova constituição, sendo a ele remetido um projeto. Essa constituição
deveria ser votada em prazo determinado que venceria a 24 de março de 1.967,
podendo os congressistas modificar, como razoável, o texto original. Caso não se
lograsse a votação no prazo, seria aprovado aquele texto do projeto.
Quanto à extensão
Quanto à estabilidade
Obs:
Hoje, não se tem a mesma ideia a respeito daquela dos constituintes
franceses de 1781, nem da revolução de 1789. Ali a revolução foi promovida pela
burguesia, contra o clero e a nobreza. O só reconhecimento da qualidade de cidadãos
realizava o então ideal democrático de igualdade e liberdade. A ideia evoluiu, de modo
que hoje não se concebe a liberdade política, sem o atendimento de necessidades
básicas e muito menos a igualdade formal tão-somente. Cumpre ao Estado intervir na
atividade econômica de sorte a fazer prevalecer a igualdade material.
Assim:
Outras classificações
c) Semântica: reflete apenas a vontade dos detentores de poder, sendo feita por eles
sem qualquer limitação.
3 - Manuel G. Filho: para ele outra classificação divide as Constituições Federais em:
4 - Peter Haberle e Konrad Meese: para eles a Constituição Federal é aberta, visando
evitar seu "engessamento", de forma com que possa adequar-se a realidade.
6 - Critério Ideológico:
9 - Karl Smith: traz uma visão política da Constituição Federal. Para ele a Constituição
é uma decisão política fundamental, sendo suas demais normas meras leis
constitucionais.
10 - Hans Kelsen: traz uma visão jurídica da Constituição Federal. Para ele a
Constituição é "uma norma pura do dever ser sem ingerência sociológica ou jurídica".
Desta forma teria a Constituição dois diferentes sentidos, o lógico-jurídico (no qual a
CF é a norma hipotética fundamental) e o jurídico-fundamental (no qual a CF é a
norma suprema).
OBJETO A CONSTITUIÇÃO
ELEMENTOS
Inicial: O Poder Constituinte Originário dá início a uma nova ordem jurídica, rompendo
com a anterior. A manifestação do Poder Constituinte tem o efeito de criar um novo
Estado.
Permanente: O Poder Constituinte Originário pode se manifestar a qualquer tempo.
Ele no se esgota com a elaboração de uma nova Constituição, mas permanece em
“estado de latência”, aguardando uma novo chamado para manifestar-se, aguardando
um novo “momento constituinte”.
MUTAÇÕES CONSTITUCIONAIS
Recepção x “Vacatio legis”: Nem sempre as leis entram em vigor na data de sua
publicação. É bem comum que haja um período de “vacatio legis”, no qual a lei está
vacante, não podendo ser aplicada.
Isso existe para evitar a surpresa, permitindo que os cidadãos e os
Poderes Públicos se adaptem às novas regras.
A doutrina considera que a lei vacante não será recepcionada pela nova
ordem constitucional. Isso porque a recepção somente se aplica às normas que
estejam em vigor no momento da promulgação da Constituição.
Como a lei ainda não está em vigor, por estar em seu período de
“vacatio legis”, ela não será recepcionada.
Assim, uma lei editada sob a égide da Constituição de 1967 não poderá
ter sua constitucionalidade examinada frente à Constituição de 1988; a
constitucionalidade dessa lei somente poderá ser aferida frente à Constituição de
1967, que lhe é contemporânea.