Limites Ao Poder Constituinte - Marcus Gouveia Dos Santos
Limites Ao Poder Constituinte - Marcus Gouveia Dos Santos
Limites Ao Poder Constituinte - Marcus Gouveia Dos Santos
1
in “História das Idéias Políticas”, Diogo Freitas do Amaral, Volume II, Lisboa
1998, pág. 307-320.
2
“Art. 5º (...) LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável
pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depo-
sitário infiel;”
3
in “Direito Constitucional e teoria da Constituição”, 7ª Ed., Ed. Almedina, J.J.
Gomes Canotilho, pág. 337-338.
4
in “Manual de Direito Constitucional”, Jorge Miranda, 6 ed. Coimbra, tomo II,
pág. 8-12. Também em “Teoría de la Constitución”, Carl Schmitt, versão espanhola
de Francisco Ayala, Alianza Universidad Textos, Alianza Editorial, 1996, páginas
66-71.
1362 | RJLB, Ano 1 (2015), nº 2
12
in “História das Idéias Políticas”, Diogo Freitas do Amaral, Volume II, Lisboa
1998, pág. 49-58; 80- 85. Também em in “Manual de Direito Constitucional”, Jorge
Miranda, 6 ed. Coimbra, tomo II, pág. 16-17.
13
in “Lições de Introdução ao Estudo do Direito”, Paulo Otero, I volume, 1º Tomo,
1999, Lisboa, página 72.
14
in “Manual de Direito Constitucional”, Jorge Miranda, 6 ed. Coimbra, tomo II,
pág. 101.
RJLB, Ano 1 (2015), nº 2 | 1365
15
in “Manual de Direito Constitucional”, Jorge Miranda, 6 ed. Coimbra, tomo II,
pág. 7-9.
1366 | RJLB, Ano 1 (2015), nº 2
4) PODER CONSTITUINTE
19
in “Manual de Direito Constitucional”, Jorge Miranda, 6 ed. Coimbra, tomo II,
pág. 30-31.
20
in “Manual de Direito Constitucional”, Jorge Miranda, 6 ed. Coimbra, tomo II,
pág. 32.
21
Exemplo seria o artigo Art. 242, § 2º - “O Colégio Pedro II, localizado na cidade
do Rio de Janeiro, será mantido na órbita federal.”
22
in “Normas Constitucionais Inconstitucionais?”, Otto Bachof, Traduzido por José
Manuel M. Cardozo da Costa, Ed. Atlântida, 1951, página 40.
23
“Art. 178. É só Constitucional o que diz respeito aos limites, e attribuições res-
pectivas dos Poderes Politicos, e aos Direitos Politicos, e individuaes dos Cidadãos.
Tudo, o que não é Constitucional, póde ser alterado sem as formalidades referidas,
pelas Legislaturas ordinarias.”
24
in “Manual de Direito Constitucional”, Jorge Miranda, 6 ed. Coimbra, tomo II,
pág. 36-38.
1368 | RJLB, Ano 1 (2015), nº 2
Mártires Coelho e Paulo Gustavo Gonet Branco, 4ª Edição, Saraiva, 2009, página
231.
27
in “Direito Constitucional e teoria da Constituição”, 7ª Ed., Ed. Almedina, J.J.
Gomes Canotilho, pág. 337-338.
28
in “The Federalist Papers”, Hamilton, Madison e Jay, A Penn State Eletronic
Classic series publication, The Pennsylvania State University, 2001, pagina 180-
186; 387- 394.
29
in “Direito Constitucional e teoria da Constituição”, J.J. Gomes Canotilho, Ed.
Almedina, 7ª Ed., pág. 74. Nesse sentido, o autor informa que, em sua fase conser-
vadora, Sieyés também compreendia que o poder constituinte revolucionário equiva-
lia a um momento de instabilidade social, que deveria ser evitado através de um
poder de revisão.
1370 | RJLB, Ano 1 (2015), nº 2
pág. 117-121.
36
in “Curso de Direito Constitucional”, Gilmar Ferreira Mendes, Inocêncio Mártires
Coelho e Paulo Gustavo Gonet Branco, 4ª Edição, Saraiva, 2009, página 236-237.
37
in “Manual de Direito Constitucional”, Jorge Miranda, 6 ed. Coimbra, tomo II,
pág. 116.Também em “Teoría de la Constitución”, Carl Schmitt, versão espanhola
de Francisco Ayala, Alianza Universidad Textos, Alianza Editorial, 1996, páginas
101-103.
RJLB, Ano 1 (2015), nº 2 | 1373
42
in “História das Idéias Políticas”, Diogo Freitas do Amaral, Volume II, Lisboa
1998, pág. 45- 49.
RJLB, Ano 1 (2015), nº 2 | 1375
53
in “Direito Constitucional e Teoria da Constituição”, J. J. Gomes Canotilho, Ed.
Almedina, 7ª Ed., página 66; 81-82. Também em “Direito e Democracia – entre
facticidade e validade”, Jürgen Habermas, v. II, Tradução Flávio Beno Siebeneich-
ler, Ed. Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, 1997, páginas 25- 41; 181-187. Também
em “Introdução à Filosofia do Direito”, Gustav Radbruch, tradução Jacy de Souza
Mendonça, 3ª Ed. 1965, pág. 20- 37; 34- 35; 39-41; 94-95. Também em “Pensamen-
to Sistemático e Conceito de Sistema na Ciência do Direito”, Claus- Wilhem Cana-
ris, 5ª Ed., Editora Fundação Calouste Gulbenkian, tradução A. Menezes Cordeiro,
págs.190-196.Também em “O Império do Direito”, Ronald Dworkin, tradução
Jefferson Luiz Camargo, Martins Fontes, 1999, São Paulo, pág. 231- 232.
RJLB, Ano 1 (2015), nº 2 | 1379
65
in “Curso de Direito Constitucional”, Carlos Blanco de Morais, Tomo 1, Editora
Coimbra, 2ª Ed, pág. 32- 34.
RJLB, Ano 1 (2015), nº 2 | 1383
66
in “Lições de Introdução ao Estudo do Direito”, Paulo Otero, I volume, 2º Tomo,
1999, Lisboa, página 70-71.
67
in “Normas Constitucionais Inconstitucionais?”, Otto Bachof, Traduzido por José
Manuel M. Cardozo da Costa, Ed. Atlântida, 1951, página 2. Também em “Lições
de Introdução ao Estudo do Direito”, Paulo Otero, I volume, 1º Tomo, 1998, Lisboa,
página 176-186.
1384 | RJLB, Ano 1 (2015), nº 2
que a lei ordena seria justo e tudo que proíbe seria injusto. 68
As teorias do contrato social deram início ao processo
de justificação do poder, uma vez que o procedimento demo-
crático por si só não serve para legitimar a norma. O conteúdo
da norma, que seria resultado de uma decisão, também deve ser
legítimo. Segundo os defensores do jusnaturalismo, a redução
da legitimidade ao seu conceito meramente formal teria sido a
justificativa de Hitler para concentrar em si os poderes esta-
tais69. Em virtude disso, no pós-guerra, ressurge o direito natu-
ral, particularmente na Alemanha recém saída do nacional-
socialismo. Segundo Radbruch70, contra as posições positivis-
tas que defendera, haveria necessidade de um direito supra-
estatal (origem em Deus ou baseado na razão humana) que
permitisse avaliar a justiça ou injustiça das leis estatais. Nesse
sentido, após a queda do nacional-socialismo na Alemanha, a
maioria das constituições dos Estados federados e a própria Lei
Fundamental de Bona passam a adotar em seus preâmbulos a
referência a Deus como última fonte do direito71. Esses valores
68
in “Direito e Democracia – entre facticidade e validade”, Jürgen Habermas, v. II,
Tradução Flávio Beno Siebeneichler, Ed. Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, 1997,
páginas 25- 41; 181-187. Também em “Direito Constitucional e Teoria da Constitui-
ção”, J. J. Gomes Canotilho, Ed. Almedina, 7ª Ed., página 66. Também em “Os
limites do poder constituinte e a legitimidade material da Constituição”, Luzia Mar-
ques da Silva Cabral Pinto, Boletim da Faculdade de Direito, STVDIA IVRIDICA
7, Universidade de Coimbra, Coimbra Editora, 1994, páginas 37-50. Também em
“O Império do Direito”, Ronald Dworkin, tradução Jefferson Luiz Camargo, Mar-
tins Fontes, 1999, São Paulo, pág. 217. Ronald Dworkin entende que “cada ponto de
vista deve ter voz no processo de deliberação, mas a decisão coletiva deve, não
obstante, tentar fundamentar-se em algum princípio coerente cuja influência se
estenda então aos limites naturais de sua autoridade.” (pág. 217).
69
in “Introdução à Filosofia do Direito”, Gustav Radbruch, tradução Jacy de Souza
Mendonça, 3ª Ed. 1965, pág. 94-95.
70
in “Introdução à Filosofia do Direito”, Gustav Radbruch, tradução Jacy de Souza
Mendonça, 3ª Ed. 1965, pág. 20- 37; 34- 35; 39-41; 94-95. Também citado em “Os
limites do poder constituinte e a legitimidade material da Constituição”, Luzia Mar-
ques da Silva Cabral Pinto, Boletim da Faculdade de Direito, STVDIA IVRIDICA
7, Universidade de Coimbra, Coimbra Editora, 1994, páginas 67, nota de rodapé.
71
in “Os limites do poder constituinte e a legitimidade material da Constituição”,
Luzia Marques da Silva Cabral Pinto, Boletim da Faculdade de Direito, STVDIA
RJLB, Ano 1 (2015), nº 2 | 1385
Otto Bachof, Traduzido por José Manuel M. Cardozo da Costa, Ed. Atlântida, 1951,
página 40-48. Nesse sentido em “Direito Constitucional e Teoria da Constituição”, J.
J. Gomes Canotilho, Ed. Almedina, 7ª Ed., página 66; 81-82. Também em “Direitos
Fundamentais: introdução geral”, José Melo Alexandrino, 2º Ed, Principia, pág.16.
Também em “Os direitos fundamentais na Constituição Portuguesa de 1976”, José
Carlos Vieira Andrade, 5ª Ed., Ed. Almedina, 2012, pág. 49. Também em “Pensa-
mento Sistemático e Conceito de Sistema na Ciência do Direito”, Claus- Wilhem
Canaris, 5ª Ed., Editora Fundação Calouste Gulbenkian, tradução A. Menezes Cor-
deiro, págs.196.
78
Dworkin entende que: “Segundo o direito como integridade, as proposições jurí-
dicas são verdadeiras se constam, ou se derivam, dos princípios de justiça, equidade
e do devido processo legal que oferecem a melhor interpretação construtiva da práti-
ca jurídica da comunidade.” (pág. 272). Ainda segundo Dworkin, “A história é
importante porque esse sistema de princípios deve justificar tanto o status quanto o
conteúdo das decisões anteriores” (pág. 274). In “O império do direito”, Ronald
Dworkin, tradução Jefferson Luiz Camargo, Martins Fontes, São Paulo, 1999, pág.
272-275.
79
Conforme Karl Larenz, a jurisprudência de valoração estaria baseada “nas insti-
tuições e nas formas de vida em comum”. Nesse sentido, haveria uma aproximação
com o institucionalismo. In “Metodologia da Ciência do Direito”, Fundação Calous-
te Gulbenkian, Lisboa, página 153 e segs. Também em “Os limites do poder consti-
1388 | RJLB, Ano 1 (2015), nº 2
81
in “Direito e Democracia – entre facticidade e validade”, Jürgen Habermas, v. II,
Tradução Flávio Beno Siebeneichler, Ed. Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, 1997,
páginas 193- 247. Também em “Teoria dos direitos fundamentais”, Robert Alexy,
tradução Virgílio Afonso da Silva, Ed. Melheiros, 2008, página 144- 179; 543-544.
Também em “Os limites do poder constituinte e a legitimidade material da Consti-
tuição”, Luzia Marques da Silva Cabral Pinto, Boletim da Faculdade de Direito,
STVDIA IVRIDICA 7, Universidade de Coimbra, Coimbra Editora, 1994, páginas
139-152. Também em “Una metateoría del positivismo jurídico”, Roberto M. Jimé-
nez Cano, Ed. Marcial Pons, Madrid, 2008, pág. 95.
82
Não se pode negar que existe um consenso sobre os direitos humanos, notadamen-
te a dignidade do homem, da proteção da vida humana, a proibição da degradação
do homem, do livre desenvolvimento da personalidade e da proibição do arbítrio. In
“Normas Constitucionais Inconstitucionais?”, Otto Bachof, Traduzido por José
Manuel M. Cardozo da Costa, Ed. Atlântida, 1951, página 2.
83
in “Teoria dos direitos fundamentais”, Robert Alexy, tradução Virgílio Afonso da
Silva, Ed. Melheiros, 2008, página 144- 179; 543-544. Também em “Os limites do
poder constituinte e a legitimidade material da Constituição”, Luzia Marques da
Silva Cabral Pinto, Boletim da Faculdade de Direito, STVDIA IVRIDICA 7, Uni-
versidade de Coimbra, Coimbra Editora, 1994, páginas 139-152.
1390 | RJLB, Ano 1 (2015), nº 2
90
in “Manual de Direito Constitucional”, Jorge Miranda, 6 ed. Coimbra, tomo II,
pág. 58.
91
in “Manual de Direito Constitucional”, Jorge Miranda, 3 ed. Coimbra, tomo IV,
pág. 160-162.
92
in “Manual de Direito Constitucional”, Jorge Miranda, 6 ed. Coimbra, tomo II,
pág. 137-138.
RJLB, Ano 1 (2015), nº 2 | 1393
Nacional (artigo 49, inciso I); salvo quanto aos tratados sobre
direitos humanos, em que a incorporação seria automática em
razão da cláusula de abertura prevista no artigo 5º, parágrafo
2º.
Quanto à posição hierárquica ocupada pelos tratados in-
ternacionais na ordem jurídica interna, também deverá a solu-
ção ser dada pela Constituição de cada Estado. Sendo silente a
constituição, haveria quatro posições quanto à hierarquia dos
tratados internacionais na ordem interna: mesmo valor das
normas constitucionais; natureza supralegal do tratado, na qual
estaria hierarquicamente abaixo da constituição mas acima das
leis ordinárias; mesma hierarquia das leis ordinárias; por fim,
natureza supraconstitucional.95
A constituição alemã, em seu artigo 25º, dispõe sobre a
incorporação automática dos tratados de direito internacional
geral, aduzindo que teriam natureza supralegal. Já a constitui-
ção da Holanda prevê a natureza supraconstitucional de normas
de direito internacional, pelo que seria superior hierarquica-
mente à constituição.96 No Brasil, a jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal entende que os Tratados Internacionais de
Direitos Humanos teriam hierarquia normativa supralegal. Já
quando fosse observado o procedimento previsto no artigo 5º,
parágrafo 3º da Constituição, teriam natureza de norma consti-
tucional97. Por fim, quando se tratasse de Tratados Internacio-
nais que não versassem sobre direitos humanos, estes teriam o
mesmo valor das leis ordinárias.
Em Portugal, em virtude da norma do artigo 16, item 2,
da Constituição, há divergência quanto à hierarquia interna da
Declaração Universal dos Direitos do Homem. Tal artigo teria
a função de clarificar e alargar o catálogo dos direitos funda-
95
in “Direito Constitucional e teoria da Constituição”, 7ª Ed., Ed. Almedina, J.J.
Gomes Canotilho, pág. 820
96
in “Direito Constitucional e teoria da Constituição”, 7ª Ed., Ed. Almedina, J.J.
Gomes Canotilho, pág. 820.
97
in HC n 96772/SP, julgado em 09/06/1999, relator Ministro Celso de Mello.
1396 | RJLB, Ano 1 (2015), nº 2
109
in “Curso de Direito Constitucional”, Carlos Blanco de Morais, Tomo 1, Editora
Coimbra, 2ª Ed, pág. 44.
110
in “Curso de Direito Constitucional”, Carlos Blanco de Morais, Tomo 1, Editora
Coimbra, 2ª Ed, pág. 45.
111
in “Manual de Direito Constitucional”, Jorge Miranda, 6 ed. Coimbra, tomo II,
pág. 62-64.
RJLB, Ano 1 (2015), nº 2 | 1401
114
in “Manual de Direito Constitucional”, Jorge Miranda, 6 ed. Coimbra, tomo II,
pág. 137.
115
in “Curso de Direito Constitucional”, Carlos Blanco de Morais, Tomo 1, Editora
Coimbra, 2ª Ed, pág. 35.
116
in “Normas Constitucionais Inconstitucionais?”, Otto Bachof, Traduzido por José
Manuel M. Cardozo da Costa, Ed. Atlântida, 1951, página 64.
RJLB, Ano 1 (2015), nº 2 | 1403
129
In “Curso de Direito Constitucional”, Carlos Blanco de Morais, Tomo 1, Editora
Coimbra, 2ª Ed, pág. 173-174
130
Segundo Otto Bachof, a validade de uma Constituição compreenderia a legitimi-
dade no aspecto de positividade (existência como plano e expressão de um poder
efetivo) e obrigatoriedade (vinculação dos destinatários da norma). In “Normas
Constitucionais Inconstitucionais?”, Otto Bachof, Traduzido por José Manuel M.
Cardozo da Costa, Ed. Atlântida, 1951, páginas 77-79; 86.
131
in “Normas Constitucionais Inconstitucionais?”, Otto Bachof, Traduzido por José
Manuel M. Cardozo da Costa, Ed. Atlântida, 1951, páginas 23-24. Segundo a deci-
são do Tribunal, “há princípios constitucionais tão elementares, e expressão tão
evidente de um direito anterior mesmo à Constituição, que obrigam o próprio legis-
lador constitucional e que, por infração deles, outras disposições da Constituição
sem a mesma dignidade podem ser nulas”.
132
in “Normas Constitucionais Inconstitucionais?”, Otto Bachof, Traduzido por José
RJLB, Ano 1 (2015), nº 2 | 1409
pedir da ação, o voto de um eleitor em uma grande unidade federativa teria menos
valor que de um eleitor de um Estado pequeno. Isto porque as regiões Sul e Sudeste
do Brasil concentrariam 57% da população brasileira e teriam apenas 45% das ca-
deiras reservadas aos Deputados; enquanto as regiões Norte, Nordeste e Centro –
Oeste teriam 43% da população brasileira e 53% dos assentos na Câmara dos Depu-
tados.
136
Nesse sentido é a opinião de Willibalt Apelt, citado por Otto Bachof em “Normas
Constitucionais Inconstitucionais?”, Otto Bachof, Traduzido por José Manuel M.
Cardozo da Costa, Ed. Atlântida, 1951, páginas 27.
137
in “O art. 45 da Constituição Federal e a Inconstitucionalidade de Normas Cons-
titucionais”, Paulo Bonavides, Revista da Faculdade de Direito de Lisboa, 1995, vol.
XXXVI, páginas 5 -35. Jeremy Waldron também defende a impossibilidade do
Poder Judiciário invalidar as decisões da maioria. In “The core of the case against
Judicial Review”, Jeremy Waldron, The Yale Law Journal, 2006, páginas 1348-
1406.
RJLB, Ano 1 (2015), nº 2 | 1411
138
in “Declaração Universal dos Direitos do Homem e Constituição: a inconstituci-
onalidade de normas constitucionais”, Paulo Otero, O Direito, 1990, III-IV, p. 618-
619.
139
in “Manual de Direito Constitucional”, Jorge Miranda, 6 ed. Coimbra, tomo II,
pág. 135.
140
Neste ponto, vale a pena citar Otto Bachof no sentido de que “o recurso ao direito
supraconstitucional será sempre apenas a ultima ratio do Estado de Direito; mas
justamente por isso ‘não’ devemos ‘tapar esta saída de recurso’”. In “Normas Cons-
titucionais Inconstitucionais?”, Otto Bachof, Traduzido por José Manuel M. Cardo-
zo da Costa, Ed. Atlântida, 1951, página 79.
141
in “Manual de Direito Constitucional”, Jorge Miranda, 6 ed. Coimbra, tomo II,
pág. 135.
142
in “Normas Constitucionais Inconstitucionais?”, Otto Bachof, Traduzido por José
Manuel M. Cardozo da Costa, Ed. Atlântida, 1951, página 2. Também em “Manual
de Direito Constitucional”, Jorge Miranda, 6 ed. Coimbra, tomo II, pág. 135.
143
Segundo Paulo Otero não seria possível realizar uma ponderação de valores para
excluir a aplicação da norma constitucional injusta, uma vez que esta seria destituída
de valor. Citação em “Lições de Introdução ao Estudo do Direito”, Paulo Otero, I
1412 | RJLB, Ano 1 (2015), nº 2
9) CONCLUSÃO
145
in “Lições de Introdução ao Estudo do Direito”, Paulo Otero, I volume, 1º Tomo,
1999, Lisboa, página 185.
146
“2. Todos os povos têm direito à auto-determinação. Por força desse direito,
escolhem livremente o seu estatuto político e prosseguem livremente o seu desen-
volvimento económico, social e cultural.(...)”
147
Nesse sentido já era a Declaração de Independência dos EUA de 1776. In “Histó-
ria das Idéias Políticas”, Diogo Freitas do Amaral, Volume II, Lisboa 1998, pág. 71.
RJLB, Ano 1 (2015), nº 2 | 1415
148
Vale a pena citar a reflexão de Carlos Moreira: “Pergunto aos juízes do meu País;
o que faríeis perante uma lei que, invocando supostas razões de Estado, instituísse a
prostituição obrigatória de nossas filhas e de nossas mulheres, ou que, em nome de
pretensos motivos eugênicos, decretasse a mutilação de nossos filhos?”. In “Do
Direito, do Estado e das suas relações”, Carlos Moreira, Boletim da Faculdade de
Direito, 1958, Vol. XXXIV, página 2 e segs.
1416 | RJLB, Ano 1 (2015), nº 2
RJLB, Ano 1 (2015), nº 2 | 1417
BIBLIOGRAFIA
deiro.
“Teoría de la Constitución”, Carl Schmitt, versão espanhola de
Francisco Ayala, Alianza Universidad Textos, Alianza
Editorial, 1996.
“Teoria de la Constitución”, Karl Loewenstein, Barcelona,
1964.
“Teoria dos direitos fundamentais”, Robert Alexy, tradução
Virgílio Afonso da Silva, Ed. Melheiros, 2008.
“Teoria Pura do Direito”, Hans Kelsen, colecção studium,
1962.
“The core of the case against Judicial Review”, Jeremy Wal-
dron, The Yale Law Journal, 2006.
“The Federalist Papers”, Hamilton, Madison e Jay, A Penn
State Eletronic Classic series publication, The Pennsyl-
vania State University, 2001.
“Una metateoría del positivismo jurídico”, Roberto M. Jiménez
Cano, Ed. Marcial Pons, Madrid, 2008.
“Verdade e Método – traços fundamentais de uma hermenêuti-
ca filosófica”, Hans- Georg Gadamer, Tradução Flávio
Paulo Meurer e Ênio Paulo Giachini, Ed. Vozes, 3ª Ed.,
Petrópolis, 1999.