KOSELLECK, Reinhart Et Al. O Conceito Moderno de História
KOSELLECK, Reinhart Et Al. O Conceito Moderno de História
KOSELLECK, Reinhart Et Al. O Conceito Moderno de História
Coordenação
Eliana de Freitas Dutra
Reinhart Koselleck
Christian Meier
Horst Gunther
Odilo Engels
O conceito de História
Tradução
René E. Gertz
Revisão técnica
Sérgio da Mata
autêntica
V
A configuração do moderno
conceito de História
Reinhart Koselleck
119
O concCEO DE HisTÓRIA
123
O concamo DE HisTÓRIA
?% HERDER. Auch eine Philosophie der Geschichte zur Bildung der Menschheit (1774). In:
Sâmtliche Werke (vol. 5). 1891, p. 589.
?% MOSHEIM, Johann Lorenz v. Geschichte der Kirchenverbesserung im sech ehnten Jahrhundert.
Leipzig, 1773, p. 4 [editado por Johann August Christoph von Einem].
1 [VOGT, Nikolaus). Anzeige, wie wir die Geschichte behandeln, benutzen und darstellen werden.
Mainz, 1783, p. 19.
A CONFIGURAÇÃO DO MODERNO CONCEITO DE HISTÓRIA
?” WEISHAUPT, Adam. Geschichte der Vervollkommnung des menschlichen Geschlechts (vol. 1).
Frankfurt/Leipzig, 1788, p. 228.
AUGUSTIN, De doctrina christiana, 2, 28 (44), In: Corpus dhristianorum (vol. 32), p. 63 (cf: nota 22).
LUTHER, Vom Abendmahl Christi, Bekenntnis (1528). In: Weimarer Ausgabe (vol. 26), 1909,
p. 410. “Denn das sacrament odder geschicht und die wort / so man vom sacrament redet / sind zweyerley"",
* HAMANN, Johann Georg. Briefe eines Vaters | (em tornode 1755). In: NADLER, Josef (Ed.).
Simtliche Werke (vol. 4). Viena, 1952, p. 217; Golgatha und Scheblemini (1784). Sâmtliche
Werke (vol. 3), 1951, p. 304; cf. Sâmiliche Werke (vol. 1), 1949, p. 9, 53, 303; Sâmtliche Werke
(vol. 2), 1950, p. 64. 176, 386 (“Polemik gegen den scharfsinnigen Chladenius“— polémica contra
o sagaz Chladenius); Samliche Werke (vol. 3), p. 311, 382.
O Pietismo foi um movimento religioso iniciado no século XVII, que pretendia fazer uma
“Reforma da Reforma”, ao contrapor-se i ortodoxia reformista e aos seus excessos institucionais,
recuperando a importincia da subjetividade e da vivéncia pessoal da religiosidade. A “Teologia
federal” entendia a “História como a concretizagio da graga” divina, Histéria que transcorreria em
cinco fases, a comegar na criagio narrada no Velho Testamento, de forma que a "História divinase
transformaria em um drama com sentido unitirio”. JACOB, P. Foderaltheologie. In: Die Religion in
Geschichte und Gegenwart [RGG]. Tiibingen: J. C. B. Mohr (Paul Siebeck), 1957, col. 1520 [N. TJ
125
O concermo be HisTóRIA
respeito do entdo novo conceito de Tatsache ou fato, cf. STAATS, Reinhart. Der
helic Hintergrund
des Begriffs “Tatsache"". Zeitschrift fiir Theologie
und Kirche,
A CONFIGURAÇÃO DO MODERNO CONCEITO DE HISTÓRIA
127
O concerto ot Historia
* GOETHE. Maximen und Reflexionen, n. 217. In: Hamburger Ausgabe (vol. 12), 1953, p. 395
¥ HEGEL, Die Vernunft... (cf. nota 236), p. 182.
* HERDER, Briefe das Studium der Theologic betreffend (1780-85). In: Samliche Werke (vol.
10), 1879, p. 257 ¢ seg. A respeito, cf. STAATS, Der theologicgeschichtliche Hintergrund
des Begriffs “Tatsachen”, p. 327.
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A CONFIGURAÇÃO DO MODERNO CONCEITO DE HISTÓRIA
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2
O concerTo DE HisTÓRIA
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A CONFIGURAÇÃO DO MODERNO CONCENO DE HisTÓRIA
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O concero De História
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A CONFIGURAÇÃO DO MODERNO CONCEITO DE HISTÓRIA
*! Melanchton, em carta a Christoph Stalberg de 1526. In: Corpus reformatorum (vol. 1), 1834, p. 837.
2 PUFENDORF, Samuel. Einleitungzu der Historie der Vornehmsten Reiche
und Staaten. Frankfure,
1682, p. 1' (Vorrede)
B POMEY, Le Grand Dictionaire Royal (t. 1), 1715, p. 485
¥ ROLLIN, Charles. Historic alter Zeiten und Vôlcker (vol. 12). Dresden/Leipzig, 1748, p. 221.
3 BOTTIGER, Hofrat. Erinnerungen an das literarische Berlin im August 1796. In: EBERT,
Friedrich Adolph. Uberlicferungen zur Geschichte, Literatur und Kunst der Vor- und Mitwelt (vol.
2/1). Dresden, 1827, p. 42.
2 ISELIN, Isaak Ephemeriden der Menschheit (11* parte). 1777, p. 122 ¢ seg., nota.
133
ponto. No breve verbete sobre “a História”, aparecem as mesmas
definições, e Adelung acrescenta: “Para todos esses sentidos, pode-
se utilizar agora — ao menos numa escrita elegante — a palavra
alemã Geschichte”.”
Claro, seria possível interpretar essa constatação — que Ade-
lung certamente também registrou por razões linguístico-políticas
— de forma puramente onomasiológica, no sentido de que o espaço
semântico de uma palavra (“Historie”) simplesmente foi assumido
por outra palavra (“Geschichte”). Mas a história vocabular mos-
trou que tais convergências foram possíveis e corriqueiras, desde
o final da Idade Média. Também não é decisivo que “IHistorie”
agora podia ser usada, sem restrições, no sentido de “Geschichte”,
coisa que a Deutsche Encyclopedie [Enciclopédia alema] — apesar
de eruditas diferenciações — confirma.**”* O que é decisivo é que,
no último terço do século XVIII, foi transposto um patamar. Os
três níveis (situação objetiva, a representação dela, e a ciência
a respeito) foram reunidos num único conceito: “Geschichte”.
Levando-se em consideração o emprego das palavras na época,
trata-se da fusão do novo conceito de realidade expresso em
“História como tal” [Geschichte iiberhaupt], com as reflexões que
ensinam a entender essa realidade. Numa formulaç ) talvez um
pouco exagerada, pode-se dizer que “Geschichte” foi um tipo de
categoria transcendental que visava às condições de possibilidade
de Geschichten/Histórias.
Quando Hegel escreveu: “Geschichte reúne, em nossa língua,
tanto o lado objetivo quanto o subjetivo, e significa tanto a histo-
riam rerum gestarum quanto as próprias res gestas”, não considerou
essa constatação como uma “casualidade externa”. As “ações e OS
acontecimentos propriamente históricos”, que se localizam além do
espaço pré-histórico de acontecimentos naturais, só teriam surgido
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A CONFIGURAÇÃO DO MODERNO CONCEITO DE HISTÓRIA
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O concero o€ História
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A CONFIGURAÇÃO DO MODERNO CONCEITO DE HistÓRIA
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O concemo ok HistóRria
3 BODIN. Methodus ad facilem cognitionem hiscoriarum (1572). In: MESNARD, Pierre (Ed).
Qeuvres philosophique. Paris, 1951, 112 a.
4 Ibid., 114 ¢ seg. 138 b. A respeito da historia conceitual da plausibilidade, cf. BLUMENBERG,
Paradigmen.... p. 88 ¢ segs.
*º LEIBNIZ. Monadologie, 6 33. In: GERHARDT, C. J. (Ed.). Philosophische Schriften (vol. 6)
Berlim, 1885, p. 612; LEIBNIZ. Theodizee, §§ 36 e segs. In: ibid., p. 123 ¢ segs.; LEIBNIZ.
Discours de métaphysique. In: Philosophische Schrifien (vol. 4), 1880, p. 427 e segs.
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A CONFIGURAÇÃO DO MODERNO CONCEITO DE HISTORIA
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O CONCENO DE HistóRIA
7 DIDEROT, Denis. De la poésie dramatique (1758). In: ASSEZAT, J. (ed.). Oeuvres compltes
(¢. 7). Paris, 1875, p. 335, cf. p. 327 e seg.
* DIDEROT, Denis. Eloge de Ricardson (1761). In: Oeuvres (t. 5). 1875, p. 221, cf. p. 215, 218.
* SCUDERY, Madeleine et Georges de. Clelia: Eine rómische Geschichte (vol. 1). Núrnberg,
1664 (Zuschrift), (versio alemã de Johann Wilhelm Freiherr von Studenberger), citado por
VOSSKAMP, Wilhelm. Romantheoric in Deutschland, Von Martin Opitz bis Friedrich von
Blanckenburg, Stuttgart, 1973,p. 11 e seg. onde tambémse encontram análises mais detalhadas.
%0 VOSSKAMP, Romanthearic..., p. 13.
1 SINGER, Herbert. Der deutsche Roman zwischen Barrock und Rokoko. Colônia/Graz, 1963
(Bibliographie), p. 182 e segs.
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/A CONFIGURAÇÃO DO MODERNO CONCEITO DE HISTÓRIA
2 BODMER, Johann Jacob, Critische Betrachtungen iiber die Poctischen Gemilde der Dichter. Mit
ciner Vorrede von Johann Jacob Breitinger. Zurique, 1741, p. 548, citado por VOSSKAMP,
Romantheoric..., p. 156
* FENELON, Lettre à M. Dacier... (cf. nota 334), p. 639.
141
O conceODE HisTÓRIA
d’eil, tout l'ordre des temps”. “La vraie science de Vhistoire est de remar-
quer dans chaque temps ces secretes dispositions qui ont prépraré les grands
chargements, et les conjonctures importantes qui les ont fait arriver”.**
Leibniz já recorria à muito discutida metáfora do romance
para descrever a unidade interna da melhor História possível dos
homens: “Ce roman de la vie humaine, que fait I'histoire universelle du
genere humain, s'est trouvé tout invente dans I'entendement divin avec une
infinité d'autres”. Mas Deus decidiu concretizar somente a sequência
efetiva dos acontecimentos (“cette suite d’evenemens”), pois eles se
inserem de modo perfeito em tudo o mais.**
Em que medida evidentemente a certeza teologica da provi-
déncia divina recuou para garantir a unidade da Historia, em termos
cientificos, isso se pode verificar no caso de Gatterer, quando, em
1767, falava do “plano histérico” e da “decorrente unificagio das
narrativas”. Gatterer se envolveu, de maneira consciente, na discus-
são poetologica para fundamentar a tarefa unificadora da Historie,
que se via desafiada pelo caos de fontes teimosas. A Historie, que
até entdo se encontrava na sombra da arte poética, “enxerga agora,
entre nós, uma carreira aberta pelos poetas”. Tudo dependeria do
plano e das categorias através das quais a Historia deve ser conhecida
e representada. A forma mais “natural” de proceder seria aquela
na qual “os acontecimentos sio alinhados de forma sistémica...
Acontecimentos que não fazem parte do sistema ..., por assim
dizer, não são acontecimentos, para o historiador”. Somente com
sua intervenção sistematizadora prévia, as relagdes pragmaticas são
desvendadas. Se o historiador é “filósofo — e isso ele precisa ser, se
quer manter-se pragmatico —, então ele estabelece máximas gerais,
de como os acontecimentos costumam ocorrer”. Ele reflete sobre
as condigdes da Historia possivel, e, com isso, o plano historico é
revinculado à prépria História. A transigio é gradativa: o historia-
dor fundamenta, compara, atenta para o cariter e as motivagoes, “e
ousa derivar dai um sistema de acontecimentos, uma forga propul-
sora”, que ele ou confirma através de fontes contemporineas “ou
*% BOSSUET. Discours sur histoire universelle (1681). Paris, 1966, p. 40, 354 (editado por Jacques
Truchet).
% LEIBNIZ. Theodizee, § 149. In: Philosophische Schriften (vol. 6), p. 198.
142
/A CONFIGURAÇÃO DO MODERNO CONCEITO DE HISTORIA
% GATTE , Vom historischen Plan... (cf. nota 223), p. 21, 16, 82 e segs.
% GATTERER, Rezension H. M. G. Késter, Uber die Philosophie der Historie (Giessen, 1775).
Historisches Journal, n. 6, 1776, p. 165.
* KOSTER, Uber die Philosophic..., p. 54, 50,73 e segs.
* MOSER, Justus. Osnabriickische Geschichte (1768). In: Sâmtliche Werke (vol. 12/1), 1964,
p. 34; MOSER, Justus. Vorschlag zu einem neuen Plan der deutschen Reichsgeschichte.
Patriotische Phantasien. In: Samiliche Werke (vol. 7), 1954, p. 132 e seg.
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O concerto re História
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A CONFIGURAÇÃO DO MOCERNO CONCEITO DE HISTORIA
* NIEBUHR, Barthold Georg. Geschichte des Zeitalters der Revolution (vol. 1). Hamburgo,
1845, p. 41.
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O CONCEITO DE HisTORA
%2 HUMBOLDT, Uber die Aufgabe des Geschichtsschreibers (cf. nota 153), p. 36, 40 e seg. 47.
* SCHALLER, Julius. Hallische Jahrbiicher, n. 81, 1838, p. 641 (R ezension von Hegels Vorlesungen
iiber die Geschichte der Philosophic).
146
À CONFIGURAÇÃO DO MODERNO CONCEITO DE HISTÓRIA
* HAUSEN, Freye Beurtheilung iiber die Wahl, úber die Verbindung, und Einkleidung
der historische Begebenheiten, und Vergleichung der neuen Geschichtsschreiber mit den
romischen. In: Vermischte Serhrifien (cf. nota 279), p. 10.
* MOSHEIM, J. L. v. Versuch ciner unpartheiischen und grindlichen Ketzergeschichte. 2. Aufl.,
Géttingen, 1748, p. 42 ¢ segs.
* MÓSER, Osnabriickische Geschichte, Vorrede. In: Simtliche Werke (vol. 12/1), p. 33.
* BODIN, Methodus.... (cf. nota 340), 112b £
* VIPER ANO, Giovanni Antonio. De scribenda historia liber. Antwerpen, 1569; KESSLER,
Theoretiker... (cf. nota 179), p. 65.
147
O concero 2E História
3 ABBT, Briefe, die neueste Litteratur betreffend, 10, 1761, p. 221, 161 (carta)
¥ D'ALEBERT, Discours préliminaire de I'Encyclepédic (1751). Hamburgo, 1955, p. 62 (editado por
Erich Kohler).
* Essa é a formulação do conde sueco Tessin; citado por BACON, Francis. Úber die Wiirde und
den Forigang der Wissenschaften. Pest, 1783; reimpresso em Darmstadt, 1966, 196 (nota) (versio
alemi de Johann Hermann Pfingsten).
2 HALLE (vol. 1), 1779, p. 521.
7 MORHOF, Daniel Georg, Polyhistor literarius, philosophicus et practicus (t. 1). 2. Aufl., Lúbeck,
1714, p. 218 (editado por Johann Moller) [1. Aufl.: 1688]; cf. BOLINGBROKE, Henry St.
John Viscount. Letters on the study and use of history (1735). Londres, 1870, p. 5.
7 [Andnimo]. Uber historische Gerechtigkeit und Wahrheit, Eudacmonia oder deutsches
Volksgliick 1 (1795), p. 307.
148
A CONFIGURAÇÃO DO MODERNO CONCEITO DE HIsTÓRIA
149
O concerto e HisTória
g 150
A CONFIGURAÇÃO DO MOCERNO CONCEITO DE HISTÓRIA
* Adolf Hitler, na palavra final antes da leitura da sentenga, em 24 de margo de 1924. In: Der
Hitler-Prozess vor dem Volksgericht in Múnchen (parte 2). Munique, 1924, p. 91.
* BAZIN, Abbé (= Voltaire). La philosophic de Uhistoire (Amsterdam, 1765). Genebra, 1963
(editado porJ. H. Brumfity).
* Die Philosophic der Geschichte des verstorbenen Herrn Abtes Bazin. Leipzig, 1768 (versio alemã de
Jph. Jacob Harder).
* Ibid., Vorbericht.
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O CONCENO DE HisTÓRIA
¥ WEGELIN, Jakob. Surla philosophie de I'histoire. Noveaux memoires de I'Académie royale, ano
1770. Berlim, 1772, p. 362.
3% WEGELIN. Jakob. Briefe (cf. nota 288), p. 4; a respeito, cf. BACON, Francis. The advancement
of learning2, 2, 1 e segs. In: Works (vol. 1) (reimpressio de 1963), p. 329 e segs.
* ROUSSEAU. Discours sur l'origine et les fondemens de I'inégalité parmi les hommes. In:
Oeuvres complétes (¢. 3), 1964, p. 127, 162 ¢ seg.
152
'À CONFIGURAÇÃO DO MODERNO CONCEITO DE HISTÓRIA
¥ ISELIN, Isaak. Philosophische Muthmassungen. Ueber die Geschichte der Menschheic. Frankfurt/
Leipzig, 1764. 2. Aufl.: Ueber die Geschichte der Menschheit (2. vols). Zurique, 1768.
Y2 ISELIN, Ueber die Geschichte der Menschheit (vol. 1), p. 201.
" MEDICK, Hans. Naturzustand und Naturgeschichte der birgerlichen Gesellschaft. Góttingen, 1973,
p. 137, 190, 203, 306 e segs.; a respeito da história da palavra “history”, cf. ibid., p. 154 e seg.
(nota 55), 200 (nota 84).
* STEWART, Dugald. Account of the life and writings of Adam Smith (1793). In: HAMILTON,
William (Ed.). Collected Works (vol. 10). Edimburgo, 1858, p. 34.
5 [Anônimo]. Schreiben aus D... an einen Freund in London úber den gegenwirtigen Zustand
der historischen Litteratur in Teutschland. Der Teutsche Merkur, vol. 2, 1773, p. 253. Agradego
a Júrgen Voss pela indicagio.
153
O CONCEITO DE HisTORA
% SCHLEGEL, Fricdrich. Atheniunts-Fragment Nr. 226. In: Sâmiliche Werke (1* seção, vol. 2),
1967, p. 201 e seg.
7 SCHELLING. System des transzendentalen Idealismus 4,3 (1800). In: Werke (vol. 2), 1965, p.
590; a respeito, cf. MOLITOR, Franz Joseph. Ideen zu einer kiinfiigen Dynamik der Geschichte.
Frankfure, 1805.
A CONFIGURAÇÃO DO MODERNO CONCEITO DE HISTÓRIA
155
O concerto De HistóRIa
43 Ibid., p. 25.28.
44 Ibid., p. 72; cf. H?GEL. Einleitung in die Geschichte der Philosophie. Hamburgo, 1959 (reimpresso de
1966), p. 111 (editado por Johannes Hoffmeister, 3. Aufl. Resumida; e por Friedhelm Nicolin).
05 HEGEL, Einleítung..., p. 133 ¢ segs.
156
/A CONFIGURAÇÃO DO MODERNO CONCEITO DE HISTORIA
¢ NOVALIS, Fragmente und Studien 1799-1800, Nr. 214. In: Gesammelte Werke (vol. 3), 1968,
p. 586
* Novalis. Die Lehrlinge zu Sais. Gesammelte Werke (vol. 1), 1960, p. 99.
* Johann Gustav Droysen, em carta a Wilhelm Arendt, de 30 de setembro de 1854, In:
HUBNER, Rudolf (ed). Brigfivechsel (vol. 2). Stuttgart/Berlim, 1929, p. 283.
157
O concerto DE HisTÓRIA
*” HERMES, Karl Heinrich. Blicke aus der Zeit in die Zeit. Randbemerkungen zu der
Tagesgeschichte der letzten fiinfundzwanzig Jahre (vol. 1). Braunschweig, 1845, p. 11. Trata-se
de uma preleção dada em Munique, no verão de 1830, sobre a Revolução Francesa.
“ NOVALIS. Die Christenheit oder Europa (1799). In: Gesammelte Werke (vol. 3), p. 510.
' SCHELLING. Aus der “Allgemeinen Ubersicht der neuesten philosophischen Literatur”. In:
Werke (vol. 1), 1958, p. 394.
2 SCHLOZER, August Ludwig, Fortzetzung der allegmeinen Welthistoric (vol. 31). Halle, 1771,
p. 256; SCHLOZER, August Ludwig. WeliGeschichte nach ihren Haupt Theilen im Auszug und
Zusammenhange (vol. 1). 3. Aufl., Góttingen, 1785, p. 8.
158
/A CONFIGURAÇÃO DO MODERNO CONCEITO D€ HISTÓRIA
* CREUZER, Georg Friedrich. Die historische Kunst der Griechen in ihrer Entstehung und
Fortbildung. Leipzig, 1803, p. 230 e nota 37.
44 Cf. o verbete “Fortschritt” [progresso], no vol. 2, p. 355 e segs. [de Geschichliche Grundbegriffe.
Historisches Lexikon zur politisch-sozialen Sprache in Deutschland, no qual esti também o
presente texto (N.T)]
*5 HER DER., Verstand und Erfahrung, Eine Metakritik zur Kritik der reinen Vernunft, 1* parte
(1799). In: Samiliche Werke (vol. 21), 1881, p. 59
* NOVALIS. Das Allgemeine Brouillon (1798/99), Nr. 256. In: Gesammelte Werke (vol. 3),
p. 286.
159
O concerto pe HisTóRIA
*” Cf. o posficio de Hans-Georg Gadamer a Herder: Auch eine Philosophie des Geschichte zur Bildung
der Menschheit. Frankfurt, 1967, p. 146 e segs., em especial p. 163 ¢ segs
** Cf. SCHILLER. Was heisst und zu welchem Ende studiert man Universalgeschichte? In:
Schiller-Ausgabe (vol. 13), s. d., p. 20 e seg: “O espirito filosófico ... produz uma causa racional
para o transcurso do mundo e um principio telcolégico para a Historia do mundo” — se esse
enfoque se confirma ou é refutado, isso ficaria em aberto, também quando a vontade de acelerar
o futuro traz dificuldades ao homem para sua concretização.
*” HUMBOLDT. Betrachtungen iiber die bewegenden Ursachen in der Weltgeschichte
(1818). In: Akademic-Ausgabe (vol. 3), 1904, p. 360; HUMBOLDT, Uber die Aufgabe des
Geschichtschreibers (cf. nota 153), p. 46 e seg,, 51 ¢ sega
420 NOVALIS. Fragmente und Studien 1799-1800, Nr. 541. In: Gesammelte Werke (vol. 3), p. 648.
160
À CONFGURAÇÃO () MODEENO CONCITO BE SÕA
141
o
O conceTo D HisTóRrIA
*% KANT. Streit der Fakultiten (cf. nota 297), $ 2. In: Akademie-Ausgabe (vol. 7), p. 81 ¢ seg., 79
€ scg., 84, 88,
5 [bid., § 1, p. 65.
*% KANT, Idee..., 8. Satz. In: Akademic-Ausgabe (vol. 8), p. 27; cf. KANT, Streit der Fakultiten,
p. 81.
* WOLTMANN, Karl Ludwig (ed.). Geschichte und Politik. Eine Zeitschrift. Berlim, 1800, p. 3.
% CREUZER, Historische Kunst (cf. nota 413), p. 232 ¢ seg.
162
A CONFIGURAÇÃO DO MODERNO CONCEITO DE HISTÓRIA
@ GORRES, Joseph. Teutschland und die Revolution (1819). In: Gesammelte Schriften (vol. 13),
1929, p. 81.
9 HEGEL, Die Vernunft... (cf. nota 236), p. 19.
163
O CONCENTO DE HISTÓRIA
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A CONFIGURAÇÃO DO MODERNO CONCEITO DE HISTÓRIA
F o verbete “Zeit, Zeitalter” [Ao contrário do que previa Koselleck nesta nota, o verbete sobre
“tempo” e “época” não apareceu nos Geschichtliche Grundbegriffe, nem foi por ele publicado 3
parte posteriormente (nota do revisor técnico)].
165
O CcONCETO De HistTóRIA
* Citado por Menk: ckert, Die Geschichtsschreibuy p. 34. O Sr. Galli chamou minha atengio
para o fato de que foram, sobretudo, eruditos catdlicos — Beurer e Glaser — que, enquanto faziam
a contraposigio teológica entre criador e criatura, também faziam a bipartigio entre historia
naturalis (que abarcava, simultaneamente, a História da natureza ¢ a dos homens) e historia divina.
*” ZEDLER (vol. 23), 1740, p. 1063.
* BACON. De dignitate et augmentis scientiarum, 2, 2. In: Works (vol. 1), 1864, p. 495; Pfingsten
chama de “Mechanik", mas "no sentido mais amplo que a palavra ArteHistória [KunstGeschichte]
ou . melhor Tecnologia possui”. Wiirde und Fortgang der Wissenschafien (cf. nota 371), p. 178
(com nota).
“I BACON, Novum Organum 1, 111. In: Works (vol. 1), p. 209.
2 BACON, De augmentis, 3, 4 (p. 551).
167
O concero e História
40 KLEMPT, Adalbert. Die Sakularisierung der universalhistorischen Auffassung. Zum Wandel des
Geschichtsdenkens im 16, und 17. Jahrhundert. Góttingen, 1960, p. 81 e segs.
* LEIBNIZ. In: PERTZ, G. H. (Ed). Geschichtliche Aufsátze (vol. 4). Hannover, 1847, p. 240.
45 LEIBNIZ. Protogaea. In: PEUCKERT, Will Erich (Ed.). Werke (vol. 1). Stuttgart, 1949, p.
19; ibid., p. 171 (versio alemã de Wolf v. Engelhardy).
*% KANT. Allgemeine Naturgeschichte und Theorie des Himmels (1755). In: Akademic-Ausgabe
(vol. 1), 1902, p. 312.
* VOLTAIRE. Verbete * Histoire". In: Encyclopédie (t. 8). Genebra, 1765, p. 220 e seg.
168
A CONFIGURAÇÃO DO MODERNO CONCEITO DE HistÓRIA
169
O concerto DE HisTÓRIA
Também aqui foi Kant quem, pela primeira vez, havia reivin-
dicado abertamente a mudança da historia naturalis de velho estilo
para a História temporalizada da natureza. “Por mais que se odeie
— e com razão — a impertinência das opiniões, deve-se arriscar
uma História da natureza que seja uma ciência separada, que possa
progredir, gradativamente, de opinides para conhecimento”.**
Em 1788, Kant procurou garantir “História da natureza” para a
investigação científica, que derivaria a “configuração [atual] da
natureza de causas localizadas em tempos mais antigos, de acordo
com leis naturais... das forças da natureza”. Essa ciência deveria se
conscientizar das limitações inerentes a seus principios racionais e,
por isso, concretizar sua teoria através de hipóteses — ao contrário
da descrição da natureza, que poderia concretizar um sistema com-
pleto. Kant estava consciente das dificuldades terminológicas que
apareceriam em decorrência de sua historicização da “História da
natureza”, já que “História” e “Historie” são utilizadas ao mesmo
tempo no sentido de narrativa e de descrição. Para destacar o aspecto
emporal decisivo da nova ciência, sugeriu denominações alterna-
ivas, como “fisiogonia” [Physiogonie] ou — na Crítica da faculdade de
juizo [Kritik der Urteilskraft] — “arqueologia da natureza”.** “Mas
a dificuldade linguística para distinguir não consegue eliminar a
diferença das coisas”.*** Estava aberto o caminho para as teorias
da evolução do século seguinte,”º no qual a História se mostraria
como setor que orientava a pesquisa sobre a natureza. Nas palavras
de Biedermann (1862): a História da natureza [Naturgeschichte], ao
contrário da ciência da natureza [Naturkunde], começa “somente ali
onde aparece uma interconexão, uma permanência, uma ligação
* KANT. Von den verschiedenen Rassen der Menschen (1775). In: Akademie-Ausgabe (vol. 2),
1905, p. 443. Os cofundadores da Geologia na Alemanha ji utilizavam o novo conceito de
1756; FUCHSEL, Georg Christian. Entwurfzu der dltesten Erd- und Menschengeschichte, nebst
cinem Versuch, den Ursprung der Sprache zu finden. Frankfurt/Leipzig, 1773.
* KANT. Uber den Gebrauch teleologischer Prinzipien in der Philosophic (1788). Akademic-
— Ausgabe (vol. 8), p. 161 e seg., 163 (nota 1); KANT. Kritik der Urteilskraft (1790), 2* parte,
In: Akademic-Ausgabe (vol. 5), 1908, p. 428 (nota).
er den Gebrauch teleologischer Prinzipien..., p. 163.
erbete ,, Entwicklung" [evolugio/desenvolvimento] [em Geschichtliche Grundbegriffe.
exikon zur politisch-sozialen Sprache in Deutschland, no qual está também o
A CONFIGURAÇÃO DO MODERNO CONCEITO DE HISTÓRIA
*” BIEDER MANN, Friedrich Karl. Verbete , Geschichte". In: ROTTECK; WELCKER (vol.
6), 3. Aufl., 1862, p. 428.
* BODIN, Methodus... (cf. nota 340), 114b.
* KLEMPT, Die Sikularisierung..., p. 42 € segs.
4 Ibid., p. 44.
* BACON, De augmentis, 2, 4 (p. 502).
171
O concerTo DE HisTóRIA
* LEIBNIZ. Mémoire pour des personnes éclairées et de bonne intention (1694?). In: KLOPP,
Arno (Ed.). Werke (vol. 10). Hannover, 1877, p. 13; cf. KONZE, Werner. Leibniz als Historiker.
Berlim, 1951, p. 36 ¢ segs, com outras citagdes.
43 VOLTAIRE, verbete “Historie" (cf. nota 447), p. 221.
172
A CONFIGURAÇÃO DO MODERNO CONCEITO DE HisTÓRIA
** PLANCK, Gottlicb Jakob. Einleitung in die theologischen Wissenschaften (vol 2). Leipzig, 1795,
p. 223; cf. VÔLKER, Karl. Die Kirchengeschichtsschreibung der Aufklárung. bingen, 1921, p.
22, com outras citações
*% SEMLER, Johann Salomo. Versuch eines fruchhtbaren Auszugs aus der Kirchengeschichte (vol. 2).
Halle, 1774 (Vorrede); citado por MEINHOLD, Peter. Geschichte der kirchlichen Historiographie
Freiburgo/Munique, 1967, p. 46. :
1S, Lebensbeschreibung von ilm selbst verfasst (vol. 2). Halle, 1782, p. 157; citado por
Meinhold, Geschichte... (vol. 2), p. 64. eA
* A “Teologia federal” entendia a “História como a concretização da graça” divina, História
que transcorreria em cinco fases, a e omegar na criação narrada no )Velho Testamento,
il de
forma que a “História divina se transformaria em um drama com sentido unitirio”. JACOB,
e
173
O concero DE HisTóRrIA
* BENGEL, Johann. Erklarte Offenbarung Johannis oder vielmehr Jesu Christi. (2* ed., 1747) (editado
por Wilhelm Hoffmann, Suttgart, 1834), p. 75.
* Ibid, p. 137.
™ Ibid., p. 654.
* OETINGER, Friedrich Christoph. Predigten iiber die Sonn-, Fest- und Feiertaglichen Episteln.
Reutlingen, 1852, p. 11 (editado por Karl Christian Eberhard Ehmann); OETINGER,
Friedrich Christoph. Evangelienpredigten (vol. 2). Reutlingen, 1853, p. 110.
174
A CONFIGURAÇÃO DO MODERNO CONCEITO DE HISTÓRIA
2 GOLTZ, Alexander Freiherr von der (Ed.). Thomas Wizemann, der Freund Friedrich Heinrich
Jacobis (vol. 1). Gotha, 1859, p. 147. A respeito de “plano” e “desenvolvimento”, cf.
[WIZEMANN, Thomas). Góttliche Entwicklung des Satans durch das Menschengeschlecht, Dessau,
1792, p. 2, 18, 28, 57 e passim; WIZEMANN, Thomas. Geschichte Jesu (cf. nota 294), p. 8 e 46
e segs. Cf. BENZ, Ernst. Verheissung und Erfillung. Úber die theologischen Grundlagen des
deutschen Geschichtsbewusstseins. Zeitschrift fir Kirchengeschichte, n. 54, 1935, p. 484 e segs.
9 WIZEMANN, Gotdliche Entwicklung des Satans, p. 1 ¢ seg.
4 ROTHE, Richard. Die Anfinge der Christlichen Kirche und ilrer Verfassung (vol. 1). Wittenberg,
1837, p. 59.
175
O CONCENO DE HisTÓRIA
3 HOFMANN, Johann Christian Konrad von. Weissagung und Erfúllung im alten und neuen
Testamente (2 vols.). Nordlingen, 1841/44; cf. WETH, Gustav. Die Heilsgeschichte. Múnchen,
1931, p. 81 e segs.
* GEISMAR, Martin von (= Edgar Bauer) (Ed.). Bibliothek der Deutschen Aufklirer (vol. 2, separat
5). Leipzig, 1847; reimpresso em Darmstadt, 1963, p. 127.
7 HESS, Moses. Die Heilige Geschichte der Menschheit, Von einem Júnger Spinozas. In:
' CORNU, Auguste; MONKE, Wolfgang (eds.). Philosophische und sozialistische Schriften 1837-
1850. Berlim, 1961, p. 33.
A CONFIGURAÇÃO DO MODERNO CONCEITO DE HISTÓRIA
Depois que a velha historia sacra tinha sido superada pela His-
tória da salvação, a compreensão do cristianismo sobre si mesmo
entrou numa linha de historicização — também da metodologia
histórico-crítica —, de forma que, desde então, vem pendulando
entre duas respostas extremas. Por um lado, o cristianismo é sim-
plesmente declarado incompativel com a Histéria. Nesse sentido,
Overbeck registra “o desejo moderno de submeter o cristianismo
a Historia”, deduzindo que, “deslocado para o terreno da avaliagio
histérica, o cristianismo esta irremediavelmente exposto ao con-
ceito da finitude ou ... da decadéncia”.”8 Ou a Histéria como um
todo deve permanecer referida a Deus, de forma que a diferenga
entre uma Histéria cristd e uma Historia não cristã desaparece.
Nas palavras de Karl Barth: “Toda Histéria religiosa e eclesidstica
se desdobra por completo dentro do mundo. A assim chamada
‘Historia da salvagio’, porém, só representa a permanente crise de
toda a Histéria, nio uma Histéria ou ao lado da Histéria”.? O
componente progressista do conceito perdeu importancia, mas o
momento processual, que deriva da presenca existencial do juizo
eterno, se manteve, incluindo um legado da Teologia federal.”
c) Da “historia universalis” a “Historia mundial” [Weltgeschi-
chte]. A incorporagio da natureza e da historia sacra no processo his-
torico geral fez com que o conceito de História passasse a constituir
um conceito-chave da experiéncia e das expectativas humanas. O
conceito de “Histéria mundial” [Weltgeschichte] se adequava muito
bem a uma definigio desse processo.
Na perspectiva da Historia vocabular, a transicdo da “Histéria
universal” [Universalhistorie] para a “Histéria mundial” [Weltgeschichte]
se realizou de forma gradativa e sem muita insisténcia. No século
XVIII, ambos os termos podiam ser utilizados de maneira alternativa.
" OVERBECK, Franz. Christentum und Kultur. Gedanken und Anmerkungen zur modernen
Theologie. Basel, 1919; reimpresso em Darmstadt, 1963, p. 7 e seg. (editado por Carl Albrecht
Bernoulli).
* BARTH, Karl. Der Romerbrief. 10* edição da versio reformulada de 1922, Zurique, 1967, p. 32.
A “Teologia federal” entendia a “Histéria como a concretizagio da graga” divina, Histéria
que transcorreria em cinco fases, a comegar na criagio narrada no Velho Testamento, de
forma que a “Histéria divina se transformaria em um drama com sentido unitário”. JACOB,
P. Foderaltheologie. In: Die Religion in Geschichte und Gegenwart [RGG]. Tiibingen:J. C. B.
Mohr (Paul Siebeck), 1957, col. 1520. [N. T].
177
O CONCENO DE HisTóRIA
— ™ SEHRT, Edward H.; e STARCK, Taylor (Eds.). Notkers des Deutschen Werke. Halle, 1952, p. 33.
1 A respeito, cf. BORST, Weltgeschichten im Mittelalter (cf. nota 150), p. 452 ¢ segs.
'RALEIGH, Sir Walter. The history of the world. Londres, 1614.
“wnm.m. impressio de 1963, p. 1747
foltaire. Essai surI'histoire générale et surles moeurs et V'esprit des nations depuis Charlemagne
uumiwu (7 vols.). Genebra, 1756; e alemão: Allgemeine Weltgeschichte, worinnen zugleich
en'vnl das Eigene derer Vôlkerschafien von Carl dem Grossen bis auf die Zeiten Ludwigs XIV.
m,(d vols). Dresden, 1760/62.
!gbmnfihflmph . Handbuch der Universalhistorie nach ihrem gesamten Umfange. Vol.
igen Einleitung von der Historie úberhaupt und der Universalhistorie
igen, 1765, p. 127 e seg.
A CONFIGURAÇÃO DO MODERNO CONCEITO DE HISTÓRIA
179
O concerTto DE HisTÓRIA
180
A CONFIGURAÇÃO DO MODERNO CONCEITO DE HISTÓRIA
* [SULZER, Johann Georg]. Kurzer Begriffaller Wissenschafien und andern Theile der Gelehrsambeit,
2. Aufl., Frankfurt/Leipzig, 1759,p. 35.
*% KOSTER, verbete “Historie" (cf. nota 328), p. 651, 654.
* KANT, Idee... In: Akademie-Ausgabe (vol. 8), p. 18.
AT ER, Vom historischen Plan..., p. 16 ¢ segs.
1 BUSCH, Encyclopidie (cf. nota 437), p. 123; cf. ibid., p. 133, 165. Além disso, HALLE (vol.
1), 1779, p. 537.
% FORSTER, Georg. Die Nordwestkiiste von Amerika und der dortige Pelzhandel (1791). In:
Werke, (vol. 2), s. d., p. 258.
181
O CONCETODE HisTÓRIA
%2 LUDEN, Heinrich. Ueber den Vortrag der Universalgeschichte. In: Kleine Aufsitze (vol. 1).
Gottingen, 1807, p. 281. A respeito de Schiller, cf. nota 418. CE KESSEL, Eberhard. Rankes
Idee der Universalhistorie. Historische Zeitschrift, n. 178, 1954, p. 269 e segs.
NOVALIS. Fragmente und Studien, Nr. 77. In: Gesammelte Werke (vol. 3), p. 566.
s9% SCHLEGEL. Vorlesungen iiber Universalgeschichte (1805/06). In: Sâmtliche Werke (2* seção,
vol. 14) 1960, p. 3.
(vol. 3), 1962,
35 MARX; ENGELS. Die Deutsche Ideologie. In: MEW [Marx-Engels-Werke]
p. 18 (nota).
183
O CONCENO
DE HisTÓRIA
en, 1948.
Umrisse einer Morphologie der
Vi
Reinhart Koselleck
* SCHLEGEL. Úber das Studium der griechischen Poesie (1797). In: RASCH, Wolfdietrich
(ed). Kritische Schriften. Munique, 1964, p. 156.
185