Guiao - de - Projecto 2024
Guiao - de - Projecto 2024
Guiao - de - Projecto 2024
Quelimane
2024
Lúcio da Verónica Orlando
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Quelimane
2024
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Sumário
Capítulo 1
1. Introdução.........................................................................................................................10
2. ProblemadeInvestigação....................................................................................................11
3. Justificativa........................................................................................................................11
4. Fundamentação Teórica ou RevisãodeLiteratura...............................................................12
5. Objectivos..........................................................................................................................12
6. Hipóteses ou PerguntasdeInvestigação..............................................................................13
7. Metodologia.......................................................................................................................24
8. ResultadosEsperados..........................................................................................................25
9. Cronograma........................................................................................................................26
10. Orçamento..........................................................................................................................27
11. Referências.........................................................................................................................28
12. Apêndices...........................................................................................................................29
13. Anexos
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1. Introdução
A resiliência climática das rodovias moçambicanas não é apenas uma questão de infra-estrutura,
mas também está intrinsecamente ligada aos meios de subsistência das comunidades locais. A
conectividade viária é essencial para o acesso a serviços básicos, como saúde e educação, e para o
transporte de mercadorias. Portanto, a interrupção causada por eventos climáticos extremos pode
ter impactos socioeconómicos significativos, exacerbando a vulnerabilidade das populações locais.
Nesse cenário, compreender como as estradas podem ser fortalecidas para resistir e se adaptar aos impactos
climáticos é de crucial importância. Conforme ressaltado por Machava et al. (2021), "a resiliência climática
das estradas em Moçambique é um elemento-chave para promover a conectividade e o desenvolvimento
sustentável, especialmente em áreas propensas a eventos climáticos extremos".
Ao trazer à tona a perspectiva de Aldo Leopold de que "A harmonia com a terra é como a
harmonia com um amigo; você não pode simpatizar com ela de uma única vez e se afastar dela",
reconhecemos a necessidade de estabelecer uma relação sustentável com o meio ambiente. Este
estudo, visa não apenas mitigar os impactos das mudanças climáticas nas estradas moçambicanas,
mas também promover uma convivência harmónica e resiliente.
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2. Problema de investigação
A vulnerabilidade das estradas em Moçambique frente às mudanças climáticas pode acarretar uma
serie de problemas, como dificuldade de acesso a serviços essenciais, como saúde e educação. A falta
de resiliência das rodovias moçambicanas também trazem impactos económicos severos a medida que
interrupções no tráfego vão se tornando recorrentes. Sectores como a agricultura, comercio e turismo
acabam sendo os mais afectados, prejudicando o crescimento económico e a criação de empregos.
De salientar que as estradas não projectadas para resistir a condições climáticas adversas exigirão
manutenções e reparos mais frequentes, resultando em custos mais elevados para o governo. E
eventualmente isto pode se traduzir em orçamentos públicos esticados e limitações de recursos para
outros sectores. Danos frequentes também podem levar a impactos ambientais negativos, como a
erosão do solo, contaminação de recursos hídricos e perturbação de ecossistemas locais.
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3. Justificativa
Um dos principais motivos que justificam esta pesquisa é a evidência clara dos impactos negativos
das mudanças climáticas nas infra-estruturas rodoviárias. Eventos extremos, como os ciclones Idai
e Kenneth em 2019, causaram danos significativos às estradas, interrompendo rotas cruciais e
isolando comunidades. Além disso, as inundações sazonais e secas prolongadas afectam a
estabilidade do solo e a estrutura das estradas, resultando em degradação acelerada e aumentando
os custos de manutenção.
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Do ponto de vista teórico, a pesquisa contribuirá para o avanço do conhecimento em engenharia
civil adaptada às condições climáticas específicas. A compreensão aprofundada das interacções
entre factores climáticos e estruturas rodoviárias permitirá o desenvolvimento de abordagens mais
eficazes e sustentáveis. Além disso, a pesquisa contribuirá para a construção de um corpo de
conhecimento que pode ser aplicado não apenas em Moçambique, mas em outras regiões
enfrentando desafios semelhantes.
Além disso, a pesquisa terá implicações para a segurança da população, reduzindo os riscos
associados a estradas vulneráveis a eventos climáticos extremos. Ao fortalecer a resiliência das
estradas, a pesquisa contribuirá para a mitigação de impactos negativos na mobilidade, acesso a
serviços essenciais e segurança dos cidadãos.
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4. Fundamentação Teórica ou Revisão de Literatura
O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) destaca que o aumento global
das emissões de gases de efeito estufa é um factor significativo nas mudanças climáticas
observadas. As concentrações crescentes desses gases contribuem para o aquecimento global,
influenciando os padrões climáticos em escala mundial. Para Moçambique, isso se traduz em um
aumento da frequência e intensidade de eventos climáticos extremos, como tempestades tropicais
e inundações (IPCC, 2021).
As mudanças climáticas globais representam uma ameaça significativa para as estradas a nível
global, com evidências claras de aumento nas temperaturas médias, padrões climáticos extremos e
mudanças nos regimes de precipitação (IPCC, 2021). Tais alterações têm implicações directas na
resiliência das infra-estruturas rodoviárias, demandando uma abordagem abrangente para entender
e mitigar os impactos.
Estudos de Kalanda-Joshua et al. (2019) ressaltam que as estradas são particularmente impactadas,
enfrentando desafios significativos devido à erosão, deslizamentos de terra e danos estruturais
decorrentes desses eventos climáticos extremos.
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O estudo de Nhamo et al. (2022) ressalta a necessidade de considerar não apenas a infra-estrutura
física das estradas, mas também a integração de medidas de adaptação baseadas na comunidade.
Isso implica em incorporar conhecimentos locais e práticas tradicionais na concepção e
implementação de estratégias de resiliência climática, a fim de fortalecer a capacidade das
comunidades locais para lidar com os impactos das mudanças climáticas nas estradas.
Podem ser observadas nos Países Baixos, onde o livro Climate Adaptation in the Netherlands
(2016) de P. Leroy discute estratégias bem-sucedidas, incluindo a implementação de sistemas
de gestão de águas pluviais inovadores e técnicas de elevação de estradas para enfrentar
inundações.
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O Projecto de Adaptação à Mudança Climática na Rodovia Transalpina (2009-2016) na
Áustria, conforme documentado por K. Eisenkolb e outros, enfatizam a importância da
participação da comunidade, monitoramento contínuo e ajustes flexíveis nos planos de
adaptação.
Melhores práticas
O reforço da pavimentação emerge como uma estratégia central para enfrentar os desafios da
resiliência climática. Estudos, como o de Mafuleka et al. (2020), indicam que a utilização de
materiais mais robustos e técnicas avançadas de pavimentação pode minimizar os danos causados
por eventos climáticos adversos. Além disso, a aplicação de tecnologias que proporcionam maior
durabilidade às camadas asfálticas contribui para a manutenção da integridade estrutural das
estradas em condições climáticas extremas.
A gestão eficaz da água é essencial para enfrentar os desafios de inundações e erosão em estradas
moçambicanas. Conforme ressaltado por Nhamo et al. (2022), a implementação de sistemas de
drenagem eficientes é uma medida crucial para prevenir danos causados por chuvas intensas.
Estratégias que incluem canais de escoamento, bacias de retenção e sistemas de drenagem
sustentáveis são fundamentais para mitigar os impactos das mudanças climáticas.
A escolha de materiais resilientes e de baixo custo é uma consideração crucial na busca por
soluções sustentáveis em resiliência climática. Conforme destacado por IPCC (2021), a utilização
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de materiais alternativos e sustentáveis pode não apenas fortalecer a resiliência das estradas, mas
também contribuir para a redução do impacto ambiental. Estudos como os de Kalanda-Joshua et
al. (2019) enfatizam a importância de desenvolver tecnologias acessíveis que atendam aos padrões
de resiliência, especialmente em contextos onde recursos financeiros podem ser limitados.
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5. Objectivos
5.1. Objectivo gerais
Analisar quais e como implementar as estratégia de engenharia civil, de modo a aumentar
a resiliência das rodovias moçambicanas fazendo com que hajam menos manutenções.
5.2. Objectivos específicos
6. Perguntas de investigação
Quais são as estratégias de engenharia com vista a garantir a resiliência climática das
rodovias?
Qual e a importância das estratégias de engenharia civil que visam garantir a resiliência
climática?
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7. Metodologia
O presente capitulo ocupa-se da metodologia e possui os seguintes pontos:.
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7.3 Instrumentos de Recolha de Dados
Roteiro de entrevista mais flexível, como guia de entrevista com perguntas mais amplas,
incentivando o entrevistador a seguir as respostas do entrevistado em detalhes;
Exemplo: tabelas e matrizes de analise contendo categorias especificas que são usadas
pelo entrevistador para classificar e analisar informações dos documentos;
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7.4Procedimentos Técnicos
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Redução de custos de manutenção
Identificar como a implementação destas estratégias pode contribuir para a diminuição dos custos
associados a manutenção das estradas, promovendo uma gestão mais eficiente dos recursos.
Recomendações para implementação
Desenvolvimento de recomendações claras e praticas para a implementação eficaz das estratégias
de engenharia civil, visando aprimorar a resiliência climática das rodovias em Moçambique.
9. Cronograma da pesquisa
Nesta secção do projecto de investigação, o estudante deverá planear e projectar no tempo as
actividades necessárias para a realização da pesquisa. O produto dessa secção é, portanto, o
cronograma com as diversas actividades/fases dapesquisa.
Actividade Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro
Definição do tema xxxxxxxxx
e problema de
pesquisa
Revisão da xxxxxxxxx Xxxxxxxxx
literatura
Elaboração do xxxxxxxxx
relatório
Apresentação e xxxxxxxxx
discussão
Aprimoramento xxxxxxxxx
do relatório
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10. Orçamento
Nesta secção do projecto de pesquisa, o estudante deverá fazer o cálculo das despesa
da realização deste projecto.
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11. Referências bibliográficas
12. Apêndice
13. Anexos
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