Resumo Sistemas Estruturais de Pequeno Porte
Resumo Sistemas Estruturais de Pequeno Porte
Resumo Sistemas Estruturais de Pequeno Porte
ÍNDICES DE CONSISTÊNCIA
ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS
Porção externa formada por vários tipos de ROCHAS fração fina dos solos é importante
(ígnea, sedimentar e matamórfica) Estado SÓLIDO: não tem variação de volume do solo
Estado SEMI-SÓLIDO: tem variação de volume
INTEMPERISMO Estado PLÁSTICO: facilmente moldável
condição que altera a forma física e a composição Estado LÍQUIDO: fluido denso
química das rochas PLASTICIDADE: moldar certo sólidos sem variação de
Desagregação: perde partículas (agentes físicos) volume
água (ocupa as fissuras e congela, aumentando o LIMITE DE LIQUIDEZ: umidade que separa o estado
volume) plástico do estado viscoso (comportamento líquido)
temperatura (variação provoca trincas) LIMITE DE PLASTICIDADE: molda um cilindro e
vento (arrancamento de fragmentos de rocha) aparece fissuras
vegetação (as raízes provocam a fratura das rochas) LIMITE DE CONTRAÇÃO: tem uma redução do volume
do solo
Decomposição: modificam a rocha (agentes químicos)
água (oxidação) IDENTIFICAÇÃO VISUAL-TÁTIL DOS SOLOS
apodrecimento de vegetais e animais
análise primária do tipo de solo
FORMAÇÃO DOS SOLOS ensaios rápidos com a mão para ver características
Fatores mais importantes: Teste VISUAL e TÁTIL: misturando solo com água
rocha de origem areais apresentam partículas visuais, silte é menos
ação de organismos vivos áspero que a areia e a argila é parecida com uma pasta
tempo e clima molhada ou farinha seca.
inclinação do terreno/topografia Teste de SUJAR AS MÃOS: faz uma pasta, o solo
arenoso limpa rapidamente, o siltoso limpa com água e
CLASSIFICAÇÃO QNT À ORIGEM o argiloso tem uma certa dificuldade de limpar.
Solo RESIDUAL: possui resíduos Teste de DESAGREGAÇÃO DO SOLO SUBMERSO:
maduro: perdeu a estrutura original da rocha (casa) torrão na água tem a desagregação da amostra, é mais
saprolítico: perdeu a resistência de rocha (praia) rápida em solos siltosos e mais lenta em solos
rocha alterada: horizontes com fraturas e menor resistência. argilosos.
(estrada) Teste de RESISTÊNCIA DOS SOLOS SECOS: argila
tem uma grande resistência ao fazer pressão dos dedos
Solo SEDIMENTAR/TRANSPORTADO: solos
e os siltes e areias tem baixa resistência.
transportados para outros lugares
coluvionares: gravidade OBJETIVOS DA SONDAGEM
aluvionares: origem pluvial ou fluvial
conhecimento adequado do solo;
eólicos: vento
Descrição, classificação e origem dos elementos (cor,
glaciais: geleiras
textura)
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA espessura das camadas de solo e/ou rocha;
estudo da distribuição do tamanho de vários grãos que Posição do nível d’água
formam o solo
TIPOS DE SONDAGEM
Peneiramento: várias peneiras de diferentes tamanhos,
Sedimentação: é misturada com água e um produto Métodos diretos (mecânicas)
defloculante, é agitado e depois colocado em repouso, Há perfuração
para dencantar, Pequenas profundidades
O resultado é mostrado na curva granulométrica Sub-superficiais.
Métodos indiretos (geofísicas)
QUANTIDADE DE FUROS Não há necessidade de perfuração
Grandes profundidades
Até 200m² → 2 sondagens; Métodos sísmicos e elétricos.
200m² a 1200m²→ 1 sondagens p/ 200m²;
1200m² a 2400m² → 1 sondagens p/ 400m² excedidos POÇOS E TRINCHEIRAS
1200;
Para retirada de amostras e inspeção direta do terreno.
Acima de 2400m² → plano particular da construção ;
Poço: circulares | Trincheira: retangular
Não fazer apenas um furo (resistência e tipo de solo Observação das camadas
variam) Até o encontro do nível d’água ou onde for estável.
Locar e nivelar os pontos em relação a um nível de
referência fixo.
SONDAGEM A TRADO SONDAGEM ROTATIVA
utiliza um trado: amostrador com lâminas cortantes. É realizado por sondas rotativas, providas de hastes,
coroa de corte e barrilete amostrador.
OBJETIVO: fragmentos retirados dos níveis mais profundos do solo.
coleta de amostras deformadas;
determina profundidade do nível d’água; SONDAGEM MISTA
— Desce rodando e perfurando o solo, duas pessoas Sondagem a percussão para o trecho em solo e a
girando... sondagem rotativa para o trecho em rocha.
CARACTERÍSTICAS Cravação a velocidade lenta e constante
Rápida e de baixo custo; MÉTODO DE EXECUÇÃO:
Não exige equipamentos e mão de obra especializada; Armazena no computador os dados a cada 2cm.
Profundidade limitada ao do nível d’água; O próprio equipamento crava o cone no terreno e
funciona como uma prensa.
SONDAGEM SPT Após cravado ele adquire os dados de forma automática
por meio de trado ou de lavagem e o próprio sistema faz o registro contínuo.
N= resistencia à penetração pelo n° de golpes. VANTAGENS:
Ensaio que minimiza as perturbações no solo (variação
OBJETIVO: do estado de tensões, choques e vibrações).
Determinar tipos de solo e profundidades; Representa melhor o comportamento de estacas de
Índice de resistência à penetração (N) a cada metro; fundação.
Posição do nível d’água. Independe do operador.
VANTAGENS DESVANTAGENS:
Ultrapassa e posiciona o nível d’água;
Não coleta amostras
Determina o tipo de solo e atravessa solos mais
Não consegue penetrar em camadas muito densas
resistentes;
Maior custo comparado ao SPT.
Mede a resistência a penetração do solo
Baixo custo e fácil execução;
VANE TEST – ENSAIO DA PALHETA
DESVANTAGENS
Não ultrapassam matacões e blocos de rocha; A determinação da resistência ao cisalhamento não
Obtenção de amostras deformadas; drenado das argilas moles.
MÉTODO DE EXECUÇÃO:
ROTEIRO DE EXECUÇÃO:
Consiste na rotação de uma palheta em profundidade pré-
Marcar os pontos.
definidas. A medida do torque permite a determinação da
Montar posição da perfuração
resistência não drenada do solo.
Perfurar 1 metro de profundifade e recolher a amostra 0.
Apoiar o amostrador na haste do tripé no fundo do furo e VANTAGENS:
apoiar o martelo sem bater e anotar a penetração. Equipamento simples.
Depois erguer o martelo de 65 kg cair em queda livre até Repetibilidade.
chegar na penetração de 45 cm. Interpretação.
Repetir o processo que continua até atingir um solo muito DESVANTAGENS:
resistente ou a profundidade estabelecida. Lento.
Perfuração por circulação d’água (caso encontre água): Recomenda-se também ensaios de laboratório
A água é injetada na haste que leva na extremidade o
trépano que possui orifícios laterais e injeta água no solo.
ENSAIO DILATOMÉTRICO – DMT
O solo misturado a água volta a superfície e é despejado
na caixa d’água. Estimativa do módulo de elasticidade