Resumo Sistemas Estruturais de Pequeno Porte

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Sistemas Estruturais de Pequeno Porte SLIDE 02

ÍNDICES DE CONSISTÊNCIA
ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS
Porção externa formada por vários tipos de ROCHAS fração fina dos solos é importante
(ígnea, sedimentar e matamórfica) Estado SÓLIDO: não tem variação de volume do solo
Estado SEMI-SÓLIDO: tem variação de volume
INTEMPERISMO Estado PLÁSTICO: facilmente moldável
condição que altera a forma física e a composição Estado LÍQUIDO: fluido denso
química das rochas PLASTICIDADE: moldar certo sólidos sem variação de
Desagregação: perde partículas (agentes físicos) volume
água (ocupa as fissuras e congela, aumentando o LIMITE DE LIQUIDEZ: umidade que separa o estado
volume) plástico do estado viscoso (comportamento líquido)
temperatura (variação provoca trincas) LIMITE DE PLASTICIDADE: molda um cilindro e
vento (arrancamento de fragmentos de rocha) aparece fissuras
vegetação (as raízes provocam a fratura das rochas) LIMITE DE CONTRAÇÃO: tem uma redução do volume
do solo
Decomposição: modificam a rocha (agentes químicos)
água (oxidação) IDENTIFICAÇÃO VISUAL-TÁTIL DOS SOLOS
apodrecimento de vegetais e animais
análise primária do tipo de solo
FORMAÇÃO DOS SOLOS ensaios rápidos com a mão para ver características
Fatores mais importantes: Teste VISUAL e TÁTIL: misturando solo com água
rocha de origem areais apresentam partículas visuais, silte é menos
ação de organismos vivos áspero que a areia e a argila é parecida com uma pasta
tempo e clima molhada ou farinha seca.
inclinação do terreno/topografia Teste de SUJAR AS MÃOS: faz uma pasta, o solo
arenoso limpa rapidamente, o siltoso limpa com água e
CLASSIFICAÇÃO QNT À ORIGEM o argiloso tem uma certa dificuldade de limpar.
Solo RESIDUAL: possui resíduos Teste de DESAGREGAÇÃO DO SOLO SUBMERSO:
maduro: perdeu a estrutura original da rocha (casa) torrão na água tem a desagregação da amostra, é mais
saprolítico: perdeu a resistência de rocha (praia) rápida em solos siltosos e mais lenta em solos
rocha alterada: horizontes com fraturas e menor resistência. argilosos.
(estrada) Teste de RESISTÊNCIA DOS SOLOS SECOS: argila
tem uma grande resistência ao fazer pressão dos dedos
Solo SEDIMENTAR/TRANSPORTADO: solos
e os siltes e areias tem baixa resistência.
transportados para outros lugares
coluvionares: gravidade OBJETIVOS DA SONDAGEM
aluvionares: origem pluvial ou fluvial
conhecimento adequado do solo;
eólicos: vento
Descrição, classificação e origem dos elementos (cor,
glaciais: geleiras
textura)
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA espessura das camadas de solo e/ou rocha;
estudo da distribuição do tamanho de vários grãos que Posição do nível d’água
formam o solo
TIPOS DE SONDAGEM
Peneiramento: várias peneiras de diferentes tamanhos,
Sedimentação: é misturada com água e um produto Métodos diretos (mecânicas)
defloculante, é agitado e depois colocado em repouso, Há perfuração
para dencantar, Pequenas profundidades
O resultado é mostrado na curva granulométrica Sub-superficiais.
Métodos indiretos (geofísicas)
QUANTIDADE DE FUROS Não há necessidade de perfuração
Grandes profundidades
Até 200m² → 2 sondagens; Métodos sísmicos e elétricos.
200m² a 1200m²→ 1 sondagens p/ 200m²;
1200m² a 2400m² → 1 sondagens p/ 400m² excedidos POÇOS E TRINCHEIRAS
1200;
Para retirada de amostras e inspeção direta do terreno.
Acima de 2400m² → plano particular da construção ;
Poço: circulares | Trincheira: retangular
Não fazer apenas um furo (resistência e tipo de solo Observação das camadas
variam) Até o encontro do nível d’água ou onde for estável.
Locar e nivelar os pontos em relação a um nível de
referência fixo.
SONDAGEM A TRADO SONDAGEM ROTATIVA
utiliza um trado: amostrador com lâminas cortantes. É realizado por sondas rotativas, providas de hastes,
coroa de corte e barrilete amostrador.
OBJETIVO: fragmentos retirados dos níveis mais profundos do solo.
coleta de amostras deformadas;
determina profundidade do nível d’água; SONDAGEM MISTA
— Desce rodando e perfurando o solo, duas pessoas Sondagem a percussão para o trecho em solo e a
girando... sondagem rotativa para o trecho em rocha.
CARACTERÍSTICAS Cravação a velocidade lenta e constante
Rápida e de baixo custo; MÉTODO DE EXECUÇÃO:
Não exige equipamentos e mão de obra especializada; Armazena no computador os dados a cada 2cm.
Profundidade limitada ao do nível d’água; O próprio equipamento crava o cone no terreno e
funciona como uma prensa.
SONDAGEM SPT Após cravado ele adquire os dados de forma automática
por meio de trado ou de lavagem e o próprio sistema faz o registro contínuo.
N= resistencia à penetração pelo n° de golpes. VANTAGENS:
Ensaio que minimiza as perturbações no solo (variação
OBJETIVO: do estado de tensões, choques e vibrações).
Determinar tipos de solo e profundidades; Representa melhor o comportamento de estacas de
Índice de resistência à penetração (N) a cada metro; fundação.
Posição do nível d’água. Independe do operador.
VANTAGENS DESVANTAGENS:
Ultrapassa e posiciona o nível d’água;
Não coleta amostras
Determina o tipo de solo e atravessa solos mais
Não consegue penetrar em camadas muito densas
resistentes;
Maior custo comparado ao SPT.
Mede a resistência a penetração do solo
Baixo custo e fácil execução;
VANE TEST – ENSAIO DA PALHETA
DESVANTAGENS
Não ultrapassam matacões e blocos de rocha; A determinação da resistência ao cisalhamento não
Obtenção de amostras deformadas; drenado das argilas moles.
MÉTODO DE EXECUÇÃO:
ROTEIRO DE EXECUÇÃO:
Consiste na rotação de uma palheta em profundidade pré-
Marcar os pontos.
definidas. A medida do torque permite a determinação da
Montar posição da perfuração
resistência não drenada do solo.
Perfurar 1 metro de profundifade e recolher a amostra 0.
Apoiar o amostrador na haste do tripé no fundo do furo e VANTAGENS:
apoiar o martelo sem bater e anotar a penetração. Equipamento simples.
Depois erguer o martelo de 65 kg cair em queda livre até Repetibilidade.
chegar na penetração de 45 cm. Interpretação.
Repetir o processo que continua até atingir um solo muito DESVANTAGENS:
resistente ou a profundidade estabelecida. Lento.
Perfuração por circulação d’água (caso encontre água): Recomenda-se também ensaios de laboratório
A água é injetada na haste que leva na extremidade o
trépano que possui orifícios laterais e injeta água no solo.
ENSAIO DILATOMÉTRICO – DMT
O solo misturado a água volta a superfície e é despejado
na caixa d’água. Estimativa do módulo de elasticidade

SONDAGEM SPT-T MÉTODO DE EXECUÇÃO:


O teste é cravação de ponteira metálica, com interrupções
Mais completo desta cravação a cada 20cm.
Os resultados obtidos fornecem dados mais precisos. Nestas interrupções é introduzido gás nitrogênio que
EXECUÇÃO DO ENSAIO: expande a membrana metálica da ponteira. Dessa
A medição do torque no ensaio SPT-T é efetuado após a expansão, registra-se em manômetro de precisão
realização de cada ensaio SPT. 1° dilatação da membrana “vence” o esforço de
Com a cravação dos 45cm do amostrador SPT, através compressão do terreno;
de sucessivos golpes de uma martelo batente de 65kg, 2° quando esta deforma o solo de 1,1mm.
após ser erguido a 75cm de altura.
FUNDAÇÕES RASAS
TIPOS DE FUNDAÇÃO RASA
qualquer estrutura feita ou adaptada pelo homem que
transmite cargas para o solo BLOCOS: elementos com grande rigidez, utilizados em
depois da sondagem, define o tipo de fundação mais pequenas cargas (sobrados)
adequada ALICERCES: elementos que percorrem todo o perímetro das
Fundações: elementos que suportam toda carga de paredes (blocos corridos)
pressão dos carregamentos de esforços (distribuem os após a execução, devem ser impermeabilizados
esforços naturais para o solo) podem ser de concreto, alvenaria e pedra.
TÉCNICA CONSTRUTIVA: abrir vala,, compactar o fundo
CLASSIF QNT A TRANSMISSÃO DE CARGAS do solo manualmente, etc
Fundações DIRETAS: transmissão da carga para o solo é CUIDADOS: verificar se há formigueiros ou raízes, se há
feita pela base (apoio da peça sobre a camada do solo) distinção da largura dos alicerces e limpeza da vala
Fundações INDIRETAS: transmissão da carga para o solo CONCRETO SIMPLES: resistência à compressão
é feita pela lateral (atrito lateral), são sempre profundas TIJOLO COMUM: usado para vedação
PEDRA DE MÃO: usadas para blocos maiores
CLASSIF QNT A PROFUND DA COTA DE APOIO SAPATAS: de concreto armado que tem a base quadrada,
Fundações RASAS: cota de apoio está a mais de 2x sua retangular ou trapezoidal, tem capacidade de carga baixa a
menor dimensão e 3m de profundidade (sapatas, laje média. Resistente à compressão e tração
radier e blocos de fundação) SAPATA ISOLADA: suporta carga de um pilar ou coluna
SAPATA CORRIDA: suporta cargas de elementos com
Fundações PROFUNDAS: cota de apoio está a mais de
cargas distribuídas (muros, paredes...)
3m de profundidade (estaca e tubulões)
SAPATA ASSOCIADA: radier, qnd duas sapatas isoladas
MANIFESTAÇÃO PATOLÓGICA X PATOLOGIA são muito próximas
A manifestação patológica é resultante de um mecanismo SAPATA ALAVANCA: viga de equilíbrio, usada qnd a base
de degradação e a patologia (PROBLEMA) da sapata não é o centro de gravidade do pilar
escava a vala, prepara a superfície de apoio, posiciona a
A patologia é estudo de anomalias ou problemas
armadura da sapata e do pilar e concreta.
(possíveis doenças) (ESTUDO DO PROBLEMA)
VANTAGENS: baixo custo, rápida execução, pouca
O CONCEITO DE DESEMPENHO escavação
É o comportamento em serviço de cada produto, ao longo
RADIER: como uma placa ou laje. São lajes de concreto
da vida útil.
armado em contato direto com o solo. Obras de pequeno porte
DESEMPENHO FOR INSATISFATÓRIO??? VANTAGENS: baixo custo e rápida execução, pouca mão
Intervenções para extensão da vida útil estrutural. de obra
DESVANTAGENS: necessidade das instalações
VIDA ÚTIL E DURABILIDADE hidrossanitárias antes...
TÉCNICA CONSTRUTIVA: faz uma limpeza e escavação,
Vida útil: período que as propriedades permanecem acima
nivela o terreno e compacta, coloca uma lona apropriada p
dos limites mínimos especificados.
impermeabilização...
Durabilidade: características a uma determinada
construção, individualizando a pela avaliação da resposta BROCAS: sem molde, baixa intensidade de cargas,
que dará aos efeitos da degradação externa LIMITAÇÕES: só pode ser colocada acima do lençol
freático, baixa capacidade de carga, resistente à
CONCEITO DE MANUTENÇÃO compressão...
Faz o buraco e preenche com concreto, perfuração é por
Atividades necessárias que garantem o desempenho
rotação/compressão.
satisfatório ao longo do tempo (vida útil)
3 tipos de manutenção: METODOLOGIA PARA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
1° CORRETIVA: Parte 1: Levantamento de subsídios: organizar
é manutenção após a falha. É a mais cara p/ a empresa informações para entender os fenômenos.
(tempo e prejuízo)
Parte 2: Diagnóstico da situação: entender os porque e
2° PREVENTIVA: os “comos” a partir de dados levantados.
é uma ação planejada e sistemática de revisão. Ela é feita
periodicamente. Parte 3: Definição da conduta: prescrever o trabalho para
resolver o problema.
3° PREDITIVA:
é controlada, deve agir para evitar um problema maior.
LEVANTAMENTO DE SUBSÍDIOS PATOLOGIA DAS EDIFICAÇÕES
A manifestação do problema: Queixas dos usuários e ALVENARIA DE VEDAÇÃO
Inspeções periódicas. Flexibilidade das estruturas
Vistoria do local → Contato físico: Concretos de alta resistência;
Gravidade do problema Velocidade construtiva
cinco sentidos humanos Irregularidades geométricas (erro de locação e de
Caracterização dos materiais e da patologia execução de pisos e forros)
Registro dos resultados: plantas/croquis e fotografias. Aumento na espessura dos revestimentos
Anamnese do caso: Requadramento de vãos das esquadrias:
Busca e informações Desvios do esquadro;
Documentos produzidos durante a obra Caimento invertido em peitoris de janela
Histórico de uso e manutenção da edificação;
Condições de exposição: variações climáticas, LIGAÇÃO ALVENARIA ESTRUTURA
escavações... Falta de pressão no assentamento dos blocos → vazios
Exames complementares: entre pilares e alvenaria.
Ensaios in loco e Análise e ensaios em laboratório Opções para garantir a fixação estrutura/alvenaria:
Ferro cabelo;
DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO Telas metálicas nas argamassas de revestimento
(dependendo da instalação pode não resolver)
Fenômenos ocorrido
Atenuado/ Grave Encunhamento: Espaço grande entre o topo da alvenaria e o
Tendência sofrer queda de desempenho fundo da viga (resolve com espuma expansiva)
levantamento de dados PROBLEMAS DE UMIDADE: Caimento invertido e falta de
alternativa de intervenção; pingadeira.
Causas de deslocamento:
DEFINIÇÃO DE CONDUTA Descuido com a preparação da argamassa / tempo
Alternativas de evolução futura; Pressão de aplicação inadequada.
Decisão do que fazer: Infiltração de água ...
Relação custo/benefício
PQ DESPREZAR OS PRIMEIRO 15 CM DO
Equipamento e técnica requerida.
AMOSTRADOR? pode ter alteração
Histórico da obra;
Divulgação para dados estatísticos;
REGISTRO DO NÚMERO DE GOLPES
EXEMPLO DA APLICAÇÃO DA METODOLOGIA Como geralmente não ocorre penetração exata de
45cm, é registrada a penetração imediatamente superior
Parte 1 – Levantamento dos subsídios
a 15cm;
Caracterização dos materiais
Conta-se o número de golpes adicionais para 30cm;
Desenhos/ croquis e fotografias.
Parte 2 – Anamnese (Informações coletadas) BOLETIM DE SONDAGEM
Documentos, Orais cota da boca do furo dados do equipamento;
Contando com os fabricantes coordenadas do furo; data e hora do início do furo;
Exames de laboratório nível d’água; data e hora do fim do furo
Exame in loco nome do técnico
LEI DE SITTER
Estudos dos impactos econômicos resultantes da
negligência em se adotar ações preventivas.
+custo na corretiva
-custo durante o projeto

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