Port 485-dgp Ir SGD Eb30-Ir-60.007
Port 485-dgp Ir SGD Eb30-Ir-60.007
Port 485-dgp Ir SGD Eb30-Ir-60.007
007
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
DEPARTAMENTO-GERAL DO PESSOAL
5ª Edição
2024
EB30-IR-60.007
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
DEPARTAMENTO-GERAL DO PESSOAL
5ª Edição
2024
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
DEPARTAMENTO-GERAL DO PESSOAL
(Diretoria Geral do Pessoal/1860)
DEPARTAMENTO BARÃO DE SURUHY
ÍNDICE DE ASSUNTOS
Art.
CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS............................................................................... 1º/3º
CAPÍTULO II - DAS CONDIÇÕES GERAIS .........................................................................……... 4º/8º
CAPÍTULO III - DAS COMPETÊNCIAS ......................................……………………………………..…...... 9º
CAPÍTULO IV - DA AVALIAÇÃO INTERNA .........………………………………………………….……............. 10/42
Seção I - Das Condições Gerais ………………...................….…………………........................... 10/16
Seção II - Do Diagnóstico Pessoal.......….......................................................................... 17/19
Seção III - Da Avaliação Vertical …...................………........................................................ 20/31
Seção IV - Da Avaliação Lateral..................................................….................................... 32/34
Seção V - Da Avaliação nos Estabelecimentos de Ensino..........….................................... 35/42
CAPÍTULO V - DA AVALIAÇÃO EXTERNA.................................................................................. 43/46
CAPÍTULO VI - DO TRABALHO DO AVALIADOR......................................................................... 47/51
CAPÍTULO VII - DA FICHA DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO E DO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO
DO DESEMPENHO............................................................................................ 52/57
CAPÍTULO VIII - DO RELATÓRIO AO COMANDANTE.................................................................. 58/59
CAPÍTULO IX - DAS MACROCOMPETÊNCIAS........................................................................... 60
CAPÍTULO X - DO PERFIL DO DESEMPENHO DO AVALIADO................................................... 61
CAPÍTULO XI - DO PROCESSAMENTO E DA ANÁLISE DA AVALIAÇÃO...................................... 62/71
CAPÍTULO XII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS…………………….…...…….............................................. 72/79
ANEXO A - CALENDÁRIO DE AVALIAÇÕES
ANEXO B - DIAGNÓSTICO PESSOAL
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS
Art. 1º Estas Instruções Reguladoras (IR) têm por finalidade regular o Sistema de Gestão do
Desempenho do Pessoal Militar do Exército (SGD), de acordo com o prescrito nas Instruções Gerais para
o Sistema de Gestão do Desempenho do Pessoal Militar do Exército (EB10-IG-02.007), 2ª Edição,
aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército nº 2.167, de 31 de janeiro de 2024.
Art. 2º O SGD tem por objetivos:
I - subsidiar a melhoria do desempenho dos militares, permitindo o constante
autoaperfeiçoamento;
II - fornecer à Instituição informações sobre o desempenho de seus integrantes;
III - identificar e valorizar militar que apresente elevado grau de desempenho profissional,
seja de forma global ou em determinadas competências;
IV - possibilitar o planejamento e a execução de ações para a correção do avaliado, cujo
desempenho foi considerado insatisfatório;
V - subsidiar os processos decisórios na área de pessoal, com o propósito de designar o
militar mais apto para o desempenho de determinado cargo ou função;
VI – estimular a interação entre os integrantes do sistema, em especial entre avaliadores e
avaliados, de diversos postos e graduações; e
VII - facilitar o exercício da liderança pelos comandantes em todos os níveis.
Art. 3º Constitui legislação de referência para estas IR:
I - Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980, que dispõe sobre o Estatuto dos Militares;
II - Portaria do Comandante do Exército nº 2.167, de 31 de janeiro de 2024, que aprova as
Instruções Gerais para o Sistema de Gestão do Desempenho do Pessoal Militar do Exército (EB10-IG-
02.007), 2ª Edição, 2024;
III - Instruções Gerais para a Salvaguarda de Assuntos Sigilosos - IGSAS (EB10-IG-01.011);
IV - Normas para o Processamento das Avaliações do Sistema de Gestão do Desempenho
do Pessoal Militar do Exército (EB30-N-60.005);
V - Instruções Gerais para a Correspondência do Exército (EB10-IG-01.001); e
VI - Normas para Requerimento de Análise de Ficha de Avaliação do Sistema de Gestão do
Desempenho do Pessoal do Exército (EB30-N-60.027).
CAPÍTULO II
DAS CONDIÇÕES GERAIS
Art. 4º Integram o SGD:
I - Departamento-Geral do Pessoal (DGP), por meio da Diretoria de Avaliação e Promoções
(D A Prom): é o órgão encarregado de planejar, supervisionar, processar, controlar e aprimorar o Sistema;
II – comandante (Cmt), chefe (Ch) ou diretor (Dir) de organização militar (OM): é o
responsável pelo processo de avaliação dos militares de sua OM e, também, o homologador das
avaliações;
III – gestor de avaliação da OM (Gestor OM): é o principal assessor do Cmt nos assuntos
referentes ao SGD;
IV – avaliador: é o militar que acompanha o desempenho individual do avaliado,
identificando os pontos fortes e as necessidades de aprimoramento; e
V - avaliado: é o militar foco das ações que visam à melhoria do desempenho.
Art. 5º A Gestão do Desempenho dos militares será baseada na avaliação por
competências.
§ 1º Entende-se por competência o conjunto de conhecimentos, habilidades, atitudes,
valores e experiências, evidenciado no desempenho de um cargo/função.
§ 2º As competências a serem avaliadas estão estabelecidas no art. 9° destas IR.
Art. 6º A avaliação de determinada competência é feita mediante a comparação do
desempenho/comportamento do militar no período de avaliação com os descritores da competência.
Art. 7º A avaliação classifica-se quanto:
I - ao tipo de processo:
a) Formativa - realizada com a finalidade de capacitar os integrantes do sistema e melhorar
o desempenho do avaliado, é composta pelas avaliações internas do tipo vertical e lateral; e
b) Somativa - realizada com a finalidade de subsidiar os diversos processos administrativos
de pessoal, e composta pelas avaliações verticais interna e externa, a do Aspirante a Oficial – oriundo da
Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) – e a Interna Escolar;
II - ao ambiente:
a) Interna - o militar é avaliado no âmbito da OM a que pertence e/ou da OM na qual
efetivamente esteja desempenhando suas funções; e
b) Externa - o militar é avaliado por superior hierárquico, ao qual possui algum tipo de
vínculo funcional e/ou de subordinação, não exercendo suas funções na mesma OM;
III – à relação hierárquica:
a) Vertical - o militar é avaliado por superior hierárquico ou de maior antiguidade com o
qual possua vínculo funcional:
1. direto: situação em que o militar está diretamente subordinado ao seu avaliador; e
2. indireto: o militar não está diretamente subordinado ao seu avaliador, mas possui vínculo
funcional, devido às características do cargo ocupado ou da função exercida, ainda que temporariamente.
CAPÍTULO III
DAS COMPETÊNCIAS
VI - Resistência Física:
a) possui preparo físico compatível com seu cargo ou função;
b) supera-se diante de atividades que causem desconforto físico ou mental;
c) mantém a eficiência, apesar de submetido a esforços físicos intensos e prolongados; e
d) executa as tarefas rotineiras com vigor;
VII - Responsabilidade:
a) responde espontaneamente pelas consequências de seus atos, de suas decisões e das
ordens que houver emitido;
b) empenha-se em cumprir os compromissos assumidos, mantendo os interessados
informados sobre as providências tomadas; e
c) evita riscos desnecessários ao patrimônio e à integridade física e psicológica dos
envolvidos em suas ações;
VIII - Técnico-Profissional:
a) executa com correção as tarefas atinentes ao seu cargo ou à sua função;
b) assessora seus superiores, em sua área de atuação, discorrendo sobre os prós e contras
de determinada linha de ação; e
c) emprega preceitos técnicos de sua especialidade, agregando valor às atividades
realizadas.
IX - Autoaperfeiçoamento:
a) mantém-se atualizado sobre os conhecimentos de sua área de atuação, por meio de
leituras, conversas com especialistas, palestras e/ou cursos;
b) ao constatar limitações próprias, esforça-se para superá-las, agindo proativamente em
busca do autoaperfeiçoamento;
c) dispõe-se a modificar comportamentos e atitudes no ambiente profissional,
aprimorando o relacionamento com superiores, pares e subordinados; e
d) é acessível a sugestões voltadas à melhoria de seu desempenho individual e de sua área
em geral;
X - Comunicação:
a) redige textos com clareza, precisão, concisão, coerência e correção gramatical;
b) expressa-se oralmente com clareza, objetividade e de forma adequada ao perfil do(s)
ouvinte(s);
c) ouve, com interesse, os argumentos do interlocutor e esforça-se para compreendê-lo,
buscando esclarecimentos para confirmar a interpretação da mensagem transmitida;
d) compartilha informações relevantes, espontaneamente, contribuindo para que as
pessoas se mantenham informadas sobre assuntos de interesse comum, observando sempre os cuidados
devidos no trato de assuntos sensíveis; e
e) comunica-se cotidianamente com os membros de sua equipe de trabalho, contribuindo
para a integração das tarefas e um relacionamento cooperativo e harmonioso;
XI - Conhecimento Institucional:
XXI - Persistência:
a) persiste no cumprimento das missões, mesmo diante das dificuldades que se
apresentam;
b) luta, sem esmorecer, pelas ideias e causas em que acredita ou por aquelas sob sua
responsabilidade;
c) mantém-se firme diante de obstáculos, buscando alternativas para superá-los;
d) defende as pessoas e bens sob sua responsabilidade, quando diante de ameaças, agindo
com determinação e coragem;
e) procura ultrapassar os obstáculos que dificultam o cumprimento de suas missões, com
firmeza e tenacidade; e
f) demonstra determinação para atingir os resultados desejados;
XXII - Postura e Apresentação:
a) apresenta postura, atitude e gestos condizentes com o cargo e função militar que ocupa;
b) segue os padrões estabelecidos quanto à apresentação individual;
c) zela pela boa apresentação pessoal; e
d) apresenta-se corretamente vestido, quando em trajes civis, usando roupas adequadas às
diversas situações e ambientes;
XXIII - Produtividade
a) desenvolve suas tarefas alinhadas com os valores e objetivos da Instituição, garantindo
os princípios de foco nos resultados e melhoria contínua;
b) produz o volume de trabalho demandado, em relação aos prazos estabelecidos; e
c) executa suas tarefas de maneira ordenada, coordenando suas ações de forma a facilitar
a execução do trabalho;
XXIV - Sociabilidade:
a) demonstra atendimento aos preceitos éticos exigidos pela sociedade, considerados,
entre outros, correção de atitudes, cortesia, dignidade pessoal, educação civil e boas maneiras,
cumprimento dos deveres de cidadão, comportamento social adequado na vida particular e profissional;
b) possui capacidade de integrar-se com a sociedade, respeitar as regras de convivência
social, ter participação comunitária e cumprir os deveres de cidadão; e
c) possui capacidade de estabelecer interação com pessoas, propiciando um ambiente
cordial;
XXV - Tato:
a) demonstra cautela ao lidar com os sentimentos e as expectativas de outros;
b) transmite suas ideias, de modo a não ferir suscetibilidades no trato com seus
companheiros;
c) demonstra habilidade ao lidar com situações complexas e pessoais; e
d) relaciona-se demonstrando respeito pelas pessoas e suas diferenças individuais;
XVI - Zelo:
CAPÍTULO IV
DA AVALIAÇÃO INTERNA
Seção I
Das Condições Gerais
Art. 10. O Cmt, Ch ou Dir OM será o responsável pelo processo de avaliação dos militares
de sua OM e, também, o homologador das avaliações.
Parágrafo único. Somente o oficial-general Cmt, Ch ou Dir OM poderá delegar a função de
homologador para o seu S Cmt, S Ch, S Dir ou outro militar de sua confiança, devendo tal fato ser publicado
em boletim interno (BI) da OM.
Art. 11. O militar será avaliado, em relação ao período de observação, conforme previsto
nos incisos I e II do §5º do art. 8º destas IR.
§ 1º O Cmt, Ch ou Dir OM deverá prever, obrigatoriamente, a avaliação dos militares à
disposição, agregados ou prontos na OM, desde que estes tenham prestado serviço na OM por um dos
períodos previstos no inciso I do §5º do art. 8º destas IR.
§ 2º Os casos omissos serão submetidos à apreciação da D A Prom.
Art. 12. O Cmt, Ch ou Dir OM, no início do período de avaliação, designará o Gestor OM e
estabelecerá suas diretrizes para a realização da avaliação na OM.
§ 1º O Gestor OM deverá ser escolhido de forma criteriosa, preferencialmente entre os
militares mais antigos da OM.
§ 2º Poderão ser Gestores OM:
I - oficiais:
a) de carreira da ativa;
b) prestadores de tarefa por tempo certo (PTTC) ou designados para o serviço ativo (DSA),
quando estritamente necessário e a critério do seu respectivo Cmt, Ch ou Dir OM; e
c) temporários, somente em OM valor subunidade ou valor pelotão, quando estritamente
necessário e a critério do seu respectivo Cmt OM, desde que contem com, no mínimo, 1 (um) ano de
tempo de efetivo serviço na Força, desconsiderados os períodos passados em cursos/estágios de
formação;
II – subtenentes e, excepcionalmente, os primeiros-sargentos, somente em OM valor
subunidade ou valor pelotão, quando estritamente necessário e a critério do seu respectivo Cmt OM.
Art. 13. O Gestor OM, apoiado pelo encarregado de pessoal, selecionará os militares que
atuarão como avaliadores e os que serão avaliados (confecção da Árvore de Avaliação) e submeterá a sua
proposta à aprovação do Cmt, Ch ou Dir OM.
§ 1º Ao escalar um militar como avaliador, o Gestor OM deverá observar a existência de
vínculo funcional direto ou indireto e a capacidade do avaliador de acompanhar o desempenho do
avaliado. Para tanto, poderá consultar o avaliador quanto ao vínculo funcional mais apropriado para com
o militar a ser avaliado.
§ 2º Considera-se vínculo funcional direto a situação em que o militar está diretamente
subordinado ao seu avaliador.
§ 3º Considera-se vínculo funcional indireto as situações em que:
I - o militar não está diretamente subordinado ao seu avaliador, mas possui vínculo
funcional, devido às características do cargo ocupado ou da função exercida, ainda que temporariamente;
ou
II - há um escalão/comando/chefia/direção intermediário entre o avaliador e o avaliado.
§ 4º O Cmt, Ch ou Dir OM e o S Cmt, S Ch ou S Dir OM, face às peculiaridades de suas
funções, possuem vínculo funcional com todos os integrantes de sua OM e podem, caso seja julgado
conveniente, avaliar qualquer militar de sua OM por estabelecer vínculo funcional direto ou indireto, a
depender da atividade exercida pelo avaliado.
§ 5º É obrigatório que o avaliado tenha pelo menos um avaliador com vínculo funcional
direto para realizar sua Avaliação. Normalmente, esse militar será o superior imediato do avaliado,
podendo os demais avaliadores, caso existam, ter vínculo funcional direto ou indireto, de acordo com a
situação existente na OM.
§ 6º Compete ao Cmt, Ch ou Dir OM aprovar a seleção de avaliadores e avaliados proposta
pelo Gestor OM:
I - o Cmt, Ch ou Dir OM poderá, a qualquer momento da execução dos trabalhos de
avaliação, determinar ao Gestor OM permutar, excluir ou incluir avaliadores e avaliados, respeitado os
prazos previstos no calendário de avaliação; e
II - a relação de avaliadores e avaliados, com suas respectivas funções, deverá ser divulgada
no âmbito da OM, por meio de publicação em BI, assim como as eventuais alterações.
Art. 14. Definidos os avaliadores e os seus avaliados, o Gestor OM partirá para criação do
processo de avaliação no SGD, onde deverá:
I - inicialmente, sincronizar o SGD com a BDCP e definir a função de Cmt da OM;
II - após a sincronização, verificar se todos os militares relacionados como avaliadores e
avaliados constam no SGD;
III - cadastrar as funções efetivamente desempenhadas pelo pessoal da OM;
IV - por meio do Programa de Avaliação (Prog Avl), importar os militares que não constam
da relação de militares da OM (não pertencem ao efetivo da OM) e que participarão do processo de
avaliação; e
V - criar o processo de avaliação e executar a sua configuração, relacionando os avaliadores
a seus avaliados (confecção da árvore de avaliação).
Parágrafo único. O militar que for importado da BDCP poderá atuar como avaliado ou
avaliador, desde que possua vínculo funcional, direto ou indireto.
Art. 15. O Gestor OM poderá designar, no máximo, 20 (vinte) avaliados para cada avaliador,
buscando, sempre, o menor número possível, a fim de possibilitar a realização de um efetivo
acompanhamento do desempenho.
§ 1º Caso seja necessária a atribuição de mais de 20 (vinte) avaliados para um único
avaliador, a OM deverá solicitar autorização à D A Prom, apresentando a fundamentação e o quantitativo
proposto. Após a devida aprovação, ocorrerá a liberação no Sistema e a inclusão dos avaliados pelo Gestor
OM.
§ 2º Na Avaliação Escolar (Somativa Interna Escolar – SIE), o efetivo máximo de 20 (vinte)
avaliados atribuídos aos instrutores ou monitores poderá ser ultrapassado, com critério e razoabilidade,
sem a necessidade de autorização da D A Prom.
Art. 16. O Gestor OM ministrará, no mínimo, duas instruções sobre o SGD ao longo do
período de avaliação, voltadas, particularmente, para os avaliadores e avaliados da OM.
§ 1º A primeira instrução será ministrada no início do período de avaliação, versando sobre
as orientações necessárias para realizar a avaliação, as definições das competências a serem avaliadas, o
preenchimento da Ficha de Diagnóstico Pessoal, o preenchimento das pautas nas competências, o
processo de avaliação de aspirantes a oficial, entre outros tópicos julgados pertinentes.
§ 2º A segunda instrução será ministrada, após a homologação e o envio do processo de
Avaliação Formativa Interna Vertical para a D A Prom, apresentando as considerações sobre esse processo,
as orientações relativas à Avaliação Lateral, à avaliação do Desempenho Global, a possibilidade de o
avaliado registrar observações ao homologador após tomar conhecimento do Resultado da Avaliação
Somativa (RAS) individualizado, entre outros.
§ 3º O Gestor OM enfatizará, em suas orientações, a importância da Gestão do
Desempenho e o necessário comprometimento dos avaliadores e avaliados para o êxito do processo de
avaliação.
§ 4º Somente como auxílio, a D A Prom disponibilizará, em seu sítio eletrônico, modelos
das apresentações de que trata este artigo.
Seção II
Do Diagnóstico Pessoal
Art. 17. O Diagnóstico Pessoal (DP), Anexo “B” a estas IR, será realizado pelos militares
avaliados anualmente, sendo composto por duas partes:
I - Ficha de Diagnóstico Pessoal; e
II - Ficha de Autoavaliação.
§ 1º O DP:
I - será preenchido ou atualizado no início do período de avaliação, conforme calendário
(Anexo “A” destas IR);
II - possuirá caráter preparatório para a avaliação e não constituirá componente vinculativo
da avaliação a ser realizada; e
III - terá como principais objetivos envolver o avaliado no processo de avaliação e estimular
o relacionamento com seu superior hierárquico, permitindo a identificação de oportunidades de
desenvolvimento profissional.
(Portaria - DGP/C Ex nº 485, de 26 de março de 2024 - EB: 64467.022511/2023-82................................................ 16/43)
EB30-IR-60.007
Seção III
Da Avaliação Vertical
Art. 20. A Avaliação Vertical será realizada por militar de grau hierárquico superior ou mais
antigo que o avaliado, e que seja possuidor de vínculo funcional direto ou indireto.
§ 1º Nas avaliações FIV/SIV de vínculo funcional direto ou indireto será impositiva a
avaliação de todas as competências. Contudo, admite-se que o avaliador possa, excepcionalmente, utilizar
a pauta NO (Não Observado) em até 04 (quatro) competências, excetuando-se as descritas nos incisos I a
VIII do art. 9º destas IR.
§ 2º Poderão ser avaliadores em processo de Avaliação Vertical:
I - o Comandante do Exército;
II - oficiais e subtenentes:
a) de carreira da ativa; e
b) excepcionalmente, prestadores de tarefa por tempo certo (PTTC) ou designados para o
serviço ativo (DSA), quando estritamente necessário, e a critério do seu respectivo Cmt, Ch ou Dir OM;
III - oficiais temporários, quando estritamente necessário, e a critério do seu respectivo
Cmt, Ch ou Dir OM, desde que contem com, no mínimo, 3 (três) anos de tempo de efetivo serviço na Força,
desconsiderados os períodos de cursos/estágios de formação, avaliando, preferencialmente, militares na
graduação de 3º Sgt.
§ 4º O Gestor OM:
I - deverá selecionar 3 (três) avaliadores por avaliado, desde que atendam ao previsto
quanto ao vínculo funcional e à oportunidade de observação e acompanhamento do desempenho, a fim
de que o processo de avaliação disponha da maior quantidade de informações sobre o avaliado;
II - indicará, na impossibilidade de atender ao inciso I, dois avaliadores para a Avaliação
Vertical interna; e
III – designará, excepcionalmente, na impossibilidade de atender aos incisos I e II, pelo
menos 1 (um) avaliador com vínculo funcional direto para Avaliação Vertical interna.
Art. 21. O avaliador vertical, ao tomar conhecimento da relação de avaliadores e avaliados
de sua OM, acessará o SGD, utilizando o mesmo nome de usuário e senha de acesso ao campo
“Informações do Pessoal” no sítio eletrônico do DGP.
Seção IV
Da Avaliação Lateral
I - realizada por militares de mesmo posto ou graduação do avaliado que tenham condições
de observar o desempenho daquele militar;
II - restrita aos militares de carreira da ativa de uma OM (exceto os do Quadro Especial), da
graduação de terceiro-sargento ao posto de coronel;
III – executada com a formação de grupos de avaliação, nos quais cada militar deverá ser
avaliado por, no mínimo, dois avaliadores (grupo de três militares) e, no máximo, quatro (grupo de cinco
militares); e
IV - efetuada de acordo com o previsto no Anexo “A” destas IR.
§ 1º Para a Avaliação Lateral, não será considerado o vínculo funcional entre avaliadores e
avaliados, mas é recomendável que seja realizada entre militares de mesmo nível funcional, os quais
possuam oportunidades efetivas de interação em suas atividades profissionais.
§ 2º Na avaliação Lateral será impositiva a avaliação de todas as competências. Porém,
admite-se que o avaliador possa utilizar a pauta NO (Não Observado) em até 04 (quatro) competências,
excetuando-se as descritas nos incisos I a VIII do art. 9º destas IR.
§ 3º Todos os militares de carreira, da graduação de terceiro-sargento ao posto de coronel,
estarão aptos a realizar a Avaliação Lateral.
§ 4º O militar que vier a avaliar verticalmente outro militar do mesmo posto ou graduação
não deverá participar do processo FIL com os seus avaliados.
Art. 33. O Avaliador Lateral:
I – acessará o SGD, utilizando o mesmo nome de usuário e senha de acesso ao campo
“Informações do Pessoal” no sítio eletrônico do DGP;
II - tomará conhecimento dos militares a serem avaliados ao acessar o SGD; e
III - não terá acesso ao Diagnóstico Pessoal de seus avaliados.
Art. 34. Após realizar a Avaliação Lateral, o avaliador encaminhará a FA ao homologador.
§ 1º Após homologada a FA, o resultado da avaliação não será disponibilizado aos
avaliadores nem aos avaliados.
§ 2º Somente a D A Prom e os Cmt/Ch/Dir OM terão acesso ao resultado das avaliações
laterais.
Seção V
Da Avaliação nos Estabelecimentos de Ensino
Art. 35. Os Estabelecimentos de Ensino (Estb Ens) do Exército são organizados, de modo
geral, em:
I - Corpo Permanente; e
II - Corpo Discente, composto por militares em cursos presenciais, com duração:
a) superior a 6 (seis) meses, que são desligados de suas OM de origem e passam a integrar
o efetivo do Estb Ens; e
b) inferior a 6 (seis) meses, que permanecem vinculados às suas OM de origem.
Art. 36. O Corpo Permanente dos Estb Ens realizará a avaliação comum a todas as OM,
conforme o previsto nestas IR.
Art. 37. A avaliação de militares matriculados em cursos presenciais, com duração:
I - maior que 6 (seis) meses, deverá ser efetuada por Avaliação Interna Escolar (SIE) no SGD,
nos respectivos Estb Ens; e
II - menor que 6 (seis) meses, deverá ser efetuada no Estb Ens, por Avaliação Interna Escolar
(SIE), e em sua OM de vinculação, conforme o previsto para a Avaliação Interna Vertical (FIV e SIV), desde
que respeitados os períodos previstos no inciso I do §5º do art. 8º destas IR.
Parágrafo único. No caso previsto no inciso II deste artigo, o calendário de avaliação deverá
ser adaptado à duração do curso e à época do ano, com a Avaliação Interna Escolar, compreendida no
período do curso realizado, e a Avaliação Interna Vertical, nos demais meses restantes.
Art. 38. A Avaliação Somativa Interna Escolar (SIE) do SGD deverá ser realizada nos
Estabelecimento de Ensino, nos cursos que estejam definidos e implantados no banco de dados do SGD:
I – prioritariamente, por instrutores e monitores que, efetivamente, tenham acompanhado
o desempenho dos alunos avaliados, sendo fundamental o respeito ao grau hierárquico; ou
II – no caso da impossibilidade do atendimento do inciso acima, entre os militares na
situação de aluno de curso militar, ou seja, a avaliação poderá ocorrer entre os alunos da mesma turma,
sendo fundamental, também, o respeito ao grau hierárquico.
§ 1º Na avaliação escolar será impositiva a avaliação de todas as competências. Mas,
admite-se que o avaliador possa utilizar a pauta NO (Não Observado) em até 04 (quatro) competências,
excetuando-se as descritas nos incisos I a VIII do art. 9º destas IR.
§ 2º A definição dos cursos que terão avaliação no processo SIE ficará a cargo do
Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx) e do Departamento de Ciência e Tecnologia
(DCT), que informarão para a D A Prom quais cursos serão implantados no SGD. Ato contínuo, a D A Prom
será a responsável pela implantação dos cursos no SGD.
Art. 39. O Resultado da Avaliação Somativa (RAS), referente à Avaliação Escolar do SGD,
será disponibilizado ao avaliado para conhecimento e registro de considerações.
Art. 40. Os resultados das Avaliações Escolares do SGD poderão ser aproveitados pelos Estb
Ens, conforme diretrizes do DECEx e do DCT.
Art. 41. A Avaliação Escolar realizada no SGD:
I - será processada da mesma forma que a Avaliação Somativa Interna Vertical;
II - será considerada nos processos seletivos e de promoções; e
III - independerá da Avaliação Educacional e Afetiva realizada em cada Estb Ens.
Art. 42. As FA da avaliação SIE, quanto à homologação e ao envio para a D A Prom, seguem
o mesmo procedimento da Avaliação Interna Vertical, conforme previsto nos art. 26 a 29 destas IR.
CAPÍTULO V
DA AVALIAÇÃO EXTERNA
Art. 43. A Avaliação Externa classifica-se como Somativa Externa Vertical (SEV).
CAPÍTULO VI
DO TRABALHO DO AVALIADOR
Art. 47. A avaliação deverá ser justa, imparcial e precisa, sendo impositivo que o avaliador
vertical possua vínculo funcional direto ou indireto com o avaliado.
Art. 48. O trabalho do avaliador terá início tão logo a relação de avaliadores e avaliados da
OM seja divulgada, com a observação e o acompanhamento do desempenho de seus avaliados.
§ 1º Para facilitar seu trabalho, o avaliador poderá utilizar o programa de avaliação para
registrar observações sobre o desempenho do avaliado.
§ 2º O avaliador vertical deverá cumprir o previsto nos arts. 21 ao 26 destas IR.
Art. 49. Ao proceder à avaliação, o avaliador deverá ater-se ao ano de avaliação
considerado, evitando levar em conta fatos, atividades, comportamentos e desempenho de seus avaliados
em períodos anteriores.
Art. 50. Os erros que poderão ocorrer em processo de avaliação são os seguintes:
I - Efeito de Halo - avaliar segundo uma imagem geral formada sobre o avaliado, sem atentar
para o seu desempenho em cada competência, especificamente;
II - Leniência - avaliar com excessiva benevolência, atribuindo pauta situada em faixa de
desempenho acima da efetivamente apresentada pelo avaliado;
III - Severidade - avaliar com rigor extremo, atribuindo pauta situada em faixa de
desempenho abaixo da efetivamente apresentada pelo avaliado;
IV - Lógico - estabelecer ligações errôneas entre competências, acreditando que possuem
correlação, e atribuir a mesma pauta a essas competências;
V - Viés - considerar aspectos ou situações externas ao solicitado na Ficha de Avaliação, para
efetivar a avaliação;
VI - Incongruência - atribuir pauta descritiva que não corresponde ao nível de desempenho
efetivamente observado na competência avaliada;
VII - Tendência Central - atribuir, predominantemente, pautas situadas nas faixas
intermediárias de desempenho, deixando de observar os pontos fortes e as oportunidades de melhoria
do avaliado;
VIII - Padronização - deixar de discriminar as peculiaridades relativas ao desempenho do
avaliado em cada competência e atribuir uma única pauta às competências avaliadas;
IX - Similaridade - avaliar de forma favorável aqueles que apresentam habilidades,
características e interesses similares aos seus e, por outro lado, de modo desfavorável, os que apresentam
características distintas das suas;
X - Descaso - avaliar sem o empenho e a dedicação necessários à realização de uma
avaliação criteriosa e justa; e
XI - Subjetivismo - avaliar segundo suas crenças pessoais sobre os parâmetros de avaliação
ou, ainda, considerando amizades, simpatias ou antipatias, não fundamentando a avaliação em
observações precisas e imparciais, norteadas pelos parâmetros do SGD.
Art. 51. O trabalho do avaliador estará concluído após a homologação das avaliações
realizadas no período de avaliação considerado.
CAPÍTULO VII
DA FICHA DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO E DO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
Parágrafo único. Caso o avaliador registre a pauta “1” e/ou “2” para o desempenho de
determinada competência, deverá justificar a sua avaliação com fatos e comportamentos do militar
avaliado.
Art. 56. O Desempenho Global (DG) do avaliado retrata a percepção geral que o avaliador
e o homologador têm do avaliado.
§ 1º O DG será registrado pelo avaliador (exceto o Alto Desempenho), após avaliar as
competências, cabendo ao homologador, no momento da homologação, ratificar o registro do avaliador
ou atribuir o DG Alto Desempenho, caso julgue oportuno, respeitado o limite fixado no inciso I do § 2º
deste artigo.
§ 2º Os DG possíveis de atribuição são os seguintes:
I - Alto Desempenho - atribuído, exclusivamente, pelo homologador aos militares que,
durante o período de avaliação anual, destacaram-se de forma excepcionalmente positiva dentre seus
pares por seus valores, relações interpessoais, capacidade de trabalho e produtividade, evidenciando alto
nível no seu desempenho, bem como potencial para prosseguir na carreira, em cargos mais elevados. Cabe
destacar que a atribuição desse DG é limitada a 30% (trinta por cento) para cada universo (oficiais e
praças), exceto no processo somativo externo vertical cujo limite é 50% (cinquenta por cento).
II – Superior – atribuído aos militares que, durante o período de avaliação anual, cumpriram
suas atribuições com nível elevado de desempenho, destacando-se entre seus pares;
III – Adequado – atribuído aos militares que, durante o período de avaliação anual,
cumpriram suas atribuições com nível esperado de desempenho; e
IV - Oportunidade de Melhoria - atribuído aos militares que, durante o período de avaliação
anual, não cumpriram suas atribuições ou as cumpriram com necessidade de aprimoramento de
desempenho.
§ 3º Situações especiais relacionadas ao limite imposto no inciso I do § 2º deste artigo
poderão ser levadas, formalmente, à consideração do Ch DGP, devidamente fundamentadas.
Art. 57. O RAD (RAF ou RAS) consolidará o resultado das avaliações executadas no âmbito
da OM, no período considerado, dando autenticidade aos dados das FA e permitindo a realização de
auditagem no Sistema.
§ 1º Cada folha do Relatório é constituída de três partes:
I – Cabeçalho – contém a identificação da OM, o tipo de avaliação, do processo de avaliação
e seu respectivo período;
II – a identificação dos militares avaliados por determinado avaliador e o registro das
avaliações; e
III – Fecho – contém a identificação do Cmt, Ch ou Dir OM, o local e a data da assinatura.
§ 2º Após a homologação das avaliações realizadas e enviadas para a D A Prom, o RAD será
impresso, assinado pelo Cmt, Ch ou Dir OM e arquivado na própria organização militar.
§ 3º No RAD, é vedada a assinatura “no impedimento” do Cmt, Ch ou Dir OM.
§ 4º Casos excepcionais, relativos ao RAD, poderão ser levados à apreciação da D A Prom
por intermédio do canal de comando.
CAPÍTULO VIII
DO RELATÓRIO AO COMANDANTE
Art. 58. Ao final das avaliações, o Cmt, Ch ou Dir OM terá acesso aos Relatórios diretamente
no SGD.
Parágrafo único. Especial atenção deve ser dada ao Relatório de Avaliações com pautas “1”
e/ou “2” e ao Relatório de Avaliações com Oportunidade de Melhoria.
Art. 59. Os militares que apresentarem, em um determinado período de avaliação, pautas
“1” ou “2”, em qualquer uma das competências, necessitarão de uma ação de comando mais
particularizada e focada nos déficits identificados, a fim de buscar a melhoria do desempenho profissional
do militar.
§ 1º O Cmt, Ch ou Dir OM, se julgar necessário, poderá recorrer a um programa de instrução
ou treinamento personalizado; à troca de função; à mudança de subordinação; ao encaminhamento a
profissionais de saúde para tratamento de problemas físicos ou psicológicos, a orientações pessoais, ao
apoio de capelães militares, entre outras providências.
§ 2º No caso específico dos militares que apresentarem, em um determinado período de
avaliação, as pautas “1” ou “2”, as ações tomadas pelo Cmt, Ch ou Dir OM, com vistas à melhoria do
desempenho do avaliado, poderão ser formalizadas em registros, nos boletins da OM, atas ou outros
documentos, que possam embasar possíveis processos administrativos ou disciplinares, bem como dar
ciência aos envolvidos nesse processo e registrar, em documento físico, o “CIENTE” do militar avaliado.
CAPÍTULO IX
DAS MACROCOMPETÊNCIAS
Art. 60. As competências avaliadas no SGD, que apresentarem relacionamentos entre si,
formarão conjuntos de competências que representam a essência da profissão militar, sendo
denominados MACROCOMPETÊNCIAS.
§ 1º Os conjuntos de competências formarão as seguintes macrocompetências:
I - Adaptabilidade: capacidade de se adequar de maneira rápida e eficiente às novas
situações e mudanças, inerentes à carreira das armas, contribuindo para lidar com cenários adversos e
atingir os objetivos previstos;
II - Comprometimento: capacidade de empenhar-se e envolver-se pessoalmente na
realização das missões, de maneira eficaz e produtiva, contribuindo para o sucesso de sua Organização
Militar;
III - Habilidade Interpessoal: capacidade de relacionar-se com pessoas e/ou instituições,
baseado em uma postura ética e respeitosa, estabelecendo um ambiente favorável à criação de soluções
para superação de óbices;
IV - Inovação: capacidade de apresentar soluções inéditas ou aperfeiçoar processos
existentes, por meio de pensamento crítico, contribuindo para soluções oportunas aos novos desafios que
se apresentam para sua equipe, deixando um legado concreto para sua Organização Militar e para o
Exército Brasileiro; e
CAPÍTULO X
DO PERFIL DO DESEMPENHO DO AVALIADO
CAPÍTULO XI
DO PROCESSAMENTO E DA ANÁLISE DA AVALIAÇÃO
Art. 71. A D A Prom poderá informar ao Cmt, Ch ou Dir OM e/ou a seus escalões superiores
sobre processos, avaliadores e avaliados que deixaram de observar a legislação prevista no processo de
avaliação, bem como solicitar a abertura de processo administrativo, caso julgado necessário.
CAPÍTULO XII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 72. O militar poderá solicitar vistas às fichas de avaliação geradas pelos sistemas
anteriores ao SGD, mediante requerimento dirigido ao Chefe do DGP e encaminhado por meio do escalão
de comando, conforme previsto nas Instruções Gerais para a Correspondência do Exército (EB10-IG-
01.001).
Art. 73. Além das instruções a cargo do Gestor OM, previstas no art. 16 destas IR, os Cmt,
Ch ou Dir OM deverão providenciar, a qualquer tempo, a realização de palestras sobre o SGD, abordando
temas de grande relevância, como a importância da atividade; atribuições dos responsáveis pela avaliação;
definição e comentários sobre as diferentes competências; instruções para a utilização do programa de
avaliação; ajustes decorrentes do andamento do processo; e o cumprimento dos prazos previstos na
legislação.
Art. 74. Os Cmt, Ch ou Dir, por meio do SGD, poderão verificar os gráficos resultantes dos
diversos processos de avaliação de sua OM e/ou OM subordinadas, o que permite o acompanhamento e
a correção de procedimentos, quando julgados necessários.
Parágrafo único. O oficial-general poderá solicitar à D A Prom que esta funcionalidade seja
colocada à disposição de seu Vice-Chefe, Ch EM, Subcomandante, Chefe de Gabinete ou outro oficial de
sua confiança, que possa assessorá-lo na análise dos resultados das avaliações de suas OMDS.
Art. 75. Os coronéis integrantes do quadro de acesso por escolha devem ser avaliados
somente por oficial-general.
Art. 76. A avaliação dos militares que se encontrarem em missão no exterior ou cedidos a
Órgão não pertencente ao Comando do Exército (fora da Força) será facultativa.
§ 1º Caso existam condições adequadas para a avaliação, o militar mais antigo na missão
deverá solicitar ao seu Órgão de vinculação (ODG / ODS / GCmdo / OADI / OM) a inserção dos avaliadores
e avaliados em um processo SEV.
§ 2º Os militares que participam de missão no exterior, integrando tropa constituída,
poderão ser avaliados por meio de um processo de avaliação somativo específico.
§ 3º O militar que se encontrar em missão no exterior ou cedido a Órgão não pertencente
ao Comando do Exército (fora da Força), caso deixe de ser avaliado por mais de 02 (dois) anos
consecutivos, deverá informar tal situação ao seu órgão de vinculação, a fim de buscar uma solução,
evitando, assim, permanecer por longo período sem registros de avaliação.
Art. 77. Caso o militar não possua nenhuma avaliação no posto ou graduação atual,
poderão ser utilizados os últimos registros de avaliação consolidados, a critério do Diretor de Avaliação e
Promoções.
Art. 78. As datas e os prazos para a realização dos diversos eventos relacionados com a
execução e o processamento das avaliações estão fixados no Anexo “A” destas IR.
Art. 79. Os casos extraordinários referentes a estas IR serão submetidos ao Chefe do DGP.
ANEXO A
CALENDÁRIO DE AVALIAÇÕES
Gestor OM e
Publicação em BI e divulgação da relação de
Encarregado de Até 1º MAR/Ano “A” -
avaliadores e avaliados
Pessoal
De 10 MAR a 20
Realização, a critério do avaliador, da
ABR/Ano “A” (exceto Asp
Entrevista Inicial com o(s) avaliado(s) diretos e Avaliador Vertical -
Of, que será realizada até
indiretos
10 ABR/Ano “A”)
Após o envio do
Impressão, assinatura e arquivamento do Cmt/Ch/Dir OM e
processo para a D A 8
Relatório de Avaliação Formativa na OM Gestor OM
Prom
Após o envio do
Impressão, assinatura e arquivamento do Cmt/Ch/Dir OM,
processo para a D A 8
Relatório de Avaliação do Desempenho na OM Gestor e S1
Prom
Observações:
1. O Gestor OM deverá selecionar os avaliadores e avaliados de todos os tipos de avaliação previstos para
sua OM (Avaliação Vertical, Avaliação Lateral, Avaliação de Aspirante-a-Oficial e Avaliação Externa).
2. Na Avaliação Vertical, a relação de avaliadores e avaliados será utilizada, em princípio, para as
Avaliações Formativa e Somativa.
3. Os militares que se apresentarem prontos para o serviço após 10 MAR deverão preencher suas fichas
de Diagnóstico Pessoal e de Autoavaliação, logo após tomarem conhecimento de quem irá avaliá-los.
4. O Gestor OM realizará acurada análise para a montagem dos processos FIL, principalmente no tocante
às datas de promoção de militares (1 º JUN e 31 AGO), a fim de evitar a sua edição.
5. Caso o militar possua apenas 01 (um) avaliador, o RAF ou RAS individualizado será disponibilizado logo
após o avaliador enviar a avaliação ao homologador. Esta situação poderá ocorrer a qualquer momento
dentro do período previsto para execução da avaliação. Após a disponibilização, o Avaliado terá até 10
(dez) dias corridos para registrar suas considerações ou ciente. Após esse prazo a avaliação seguirá
automaticamente para o Homologador.
6. Caso o militar possua mais de 01 (um) avaliador, o RAF ou RAS individualizado será disponibilizado
logo após todos os avaliadores enviarem a avaliação ao homologador. Esta situação poderá ocorrer a
qualquer momento dentro do período previsto para execução da avaliação. Após a disponibilização, o
Avaliado terá até 10 (dez) dias corridos para registrar suas considerações ou ciente. Após esse prazo a
avaliação seguirá automaticamente para o Homologador.
7. Após o envio do processo, as avaliações estarão disponíveis ao avaliado para consulta.
8. O Relatório de Avaliação será arquivado na própria OM, como documento de acesso restrito.
9. Realizada pelos superiores imediatos. Registro na Ficha de Avaliação SIV, caso seja realizada.
10. Ao clonar o processo FIV, o Gestor OM deverá estar atento aos militares que foram promovidos ou
transferidos, sendo necessário realizar a edição da árvore de avaliação para esses militares.
11. O Cmt/Ch/Dir OM poderá autorizar a avaliação antecipada, desde que por motivo justificado.
ANEXO B
DIAGNÓSTICO PESSOAL
r. Coloque, em ordem de preferência (de 1 a 4), as áreas que o Sr(a) se adequa melhor:
( ) Administrativa
( ) Combatente
( ) Ensino
( ) Técnico
s. Registre no espaço abaixo qualquer informação julgada relevante para o preenchimento do seu
diagnóstico pessoal.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- .
2.FICHA DE AUTOAVALIAÇÃO
Competência Autoavaliação
III - considero que meu desempenho foi algumas vezes acima do esperado na
( )
competência.
I - Dedicação
( ) IV - considero que meu desempenho foi o esperado na competência.
III - considero que meu desempenho foi algumas vezes acima do esperado na
( )
competência.
II - Camaradagem
( ) IV - considero que meu desempenho foi o esperado na competência.
III - considero que meu desempenho foi algumas vezes acima do esperado na
( )
competência.
III - Disciplina
( ) IV - considero que meu desempenho foi o esperado na competência.
III - considero que meu desempenho foi algumas vezes acima do esperado na
( )
competência.
IV - Iniciativa
( ) IV - considero que meu desempenho foi o esperado na competência.
III - considero que meu desempenho foi algumas vezes acima do esperado na
( )
competência.
V - Integridade
( ) IV - considero que meu desempenho foi o esperado na competência.
III - considero que meu desempenho foi algumas vezes acima do esperado na
( )
competência.
VI – Resistência
Física
( ) IV - considero que meu desempenho foi o esperado na competência.
III - considero que meu desempenho foi algumas vezes acima do esperado na
( )
competência.
VII -
Responsabilidade
( ) IV - considero que meu desempenho foi o esperado na competência
III - considero que meu desempenho foi algumas vezes acima do esperado na
( )
competência.
VIII – Técnico-
Profissional
( ) IV - considero que meu desempenho foi o esperado na competência
III - considero que meu desempenho foi algumas vezes acima do esperado na
( )
IX - Autoaperfei- competência.
çoamento
( ) IV - considero que meu desempenho foi o esperado na competência.
III - considero que meu desempenho foi algumas vezes acima do esperado
( )
na competência.
X - Integridade
( ) IV - considero que meu desempenho foi o esperado na competência.
III - considero que meu desempenho foi algumas vezes acima do esperado na
XI - ( )
competência.
Conhecimento
Institucional
( ) IV - considero que meu desempenho foi o esperado na competência.
III - considero que meu desempenho foi algumas vezes acima do esperado
( )
na competência.
XII – Coragem
Moral
( ) IV - considero que meu desempenho foi o esperado na competência.
III - considero que meu desempenho foi algumas vezes acima do esperado na
( )
competência.
XIII – Criatividade
( ) IV - considero que meu desempenho foi o esperado na competência.
III - considero que meu desempenho foi algumas vezes acima do esperado
( )
na competência.
XIV – Cultura Geral
( ) IV - considero que meu desempenho foi o esperado na competência.
III - considero que meu desempenho foi algumas vezes acima do esperado na
( )
XV – Direção e competência.
Controle
( ) IV - considero que meu desempenho foi o esperado na competência.
III - considero que meu desempenho foi algumas vezes acima do esperado
( )
na competência.
XVI – Discrição
( ) IV - considero que meu desempenho foi o esperado na competência.
III - considero que meu desempenho foi algumas vezes acima do esperado na
( )
XVII - Estabilidade competência.
Emocional
( ) IV - considero que meu desempenho foi o esperado na competência.
III - considero que meu desempenho foi algumas vezes acima do esperado
( )
na competência.
XVIII - Flexibilidade
( ) IV - considero que meu desempenho foi o esperado na competência.
III - considero que meu desempenho foi algumas vezes acima do esperado na
( )
competência.
XIX - Liderança
( ) IV - considero que meu desempenho foi o esperado na competência.
III - considero que meu desempenho foi algumas vezes acima do esperado
( )
na competência.
XX – Objetividade
( ) IV - considero que meu desempenho foi o esperado na competência.
III - considero que meu desempenho foi algumas vezes acima do esperado na
( )
competência.
XXI - Persistência
( ) IV - considero que meu desempenho foi o esperado na competência.
III - considero que meu desempenho foi algumas vezes acima do esperado
( )
na competência.
XXII – Postura e
Apresentação
( ) IV - considero que meu desempenho foi o esperado na competência.
III - considero que meu desempenho foi algumas vezes acima do esperado na
( )
XXIII - competência.
Produtividade
( ) IV - considero que meu desempenho foi o esperado na competência
III - considero que meu desempenho foi algumas vezes acima do esperado
( )
na competência.
XXIV –
Sociabilidade
( ) IV - considero que meu desempenho foi o esperado na competência.
III - considero que meu desempenho foi algumas vezes acima do esperado na
( )
competência.
XXV - Tato
( ) IV - considero que meu desempenho foi o esperado na competência
III - considero que meu desempenho foi algumas vezes acima do esperado
( )
na competência.
XXVI - Zelo
( ) IV - considero que meu desempenho foi o esperado na competência