Pifps, Editor Da Revista, DOENÇA DE ALZHEIMER
Pifps, Editor Da Revista, DOENÇA DE ALZHEIMER
Pifps, Editor Da Revista, DOENÇA DE ALZHEIMER
Autor correspondente:
Mateus Dias Antunes. Endereço: R. Cipotânea, 51 - Vila Butantã, São Paulo - SP, 05360-160.
Tel: (11) 3091-7453
1
Fisioterapeuta, graduado pelo Centro Universitário de Maringá – UNICESUMAR, Maringá, PR,
Brasil. [email protected]
2
Mestre em Promoção da Saúde. Doutorando em Ciências da Reabilitação, Universidade de São
Paulo, USP. São Paulo, São Paulo, Brasil. [email protected]
3
Mestre em Ciências do Envelhecimento, Universidade São Judas Tadeu – USJT. São Paulo, São
Paulo, Brasil. [email protected]
4
Doutor em Gerontologia. Pós-doutorando em Promoção da Saúde, Centro Universitário de Maringá –
UNICESUMAR. Maringá, Paraná, Brasil. [email protected]
5
Docente do Mestrado em Promoção da Saúde, Centro Universitário de Maringá – UNICESUMAR.
Pesquisador do Instituto Cesumar de Ciência, Tecnologia e Inovação – ICETI. Maringá, Paraná,
Brasil. [email protected]
6
Fisioterapeuta, Mestre em Ciências da Saúde e Docente do curso de Fisioterapia do Centro
Universitário de Maringá – UNICESUMAR, Maringá, PR, Brasil. [email protected]
RESUMO
ABSTRACT
INTRODUÇÃO
RESULTADOS
Para a primeira seleção dos pacientes, utilizaram-se dados coletados por meio da ficha
cadastral de 13 idosos com Doença de Alzheimer institucionalizados.
Excluídos
(n= 9)
Participantes do estudo
(n= 4)
Tabela 3 – Valores das dimensões do Índice de Brathel pré e pós intervenção com a
fisioterapia em idosos residentes em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos.
Índice de Barthel
Pré Pós
Alimentação 7,5±2,88 7,5±2,55
Transferências 8,7±4,78 8,7±3,34
Atividades 3,7±2,55 2,7±2,88
Uso Toilet 7,5±2,88 7,5±2,55
Banho 2,5±2,88 2,5±7,76
Mobilidade 1,0±4,78 11,2±3,3
Escadas 6,2±2,55 8,7±4,68
Vestir-se 6,2±4,08 6,2±2,45
Intestino 6,2±2,55 6,2±2,45
Sist. Urinário 6,2±2,55 6,2±2,45
DISCUSSÃO
Os resultados do presente estudo indicaram melhora na mobilidade, atividades e uso
do toilet dos idosos, em relação à intervenção pré e pós com a fisioterapia. Estudo nacional
confirma este achado, onde pode-se observar que a intervenção fisioterapêutica contribui em
qualquer fase da doença de Alzheimer para manter o indivíduo o mais ativo e mais
independente, seja no seu lar, ou em uma instituição de longa permanência (ELY E GRAVE,
2008).
A baixa capacidade funcional e qualidade de vida revelaram diferenças entre o pré e o
pós-teste, indicando melhora após a intervenção fisioterapêutica, o que vem ao encontro com
a literatura nacional. Ferreira et al., 2013, identificaram correlação positiva entre baixa
cognição e fraqueza muscular, dificuldades nas atividades de vida diária (AVD) e perda da
capacidade funcional, sendo que estes fatores aumentam o risco de quedas.
A perda da capacidade funcional associou-se a Doença de Alzheimer, o que corrobora
com o encontrado em outros estudos, como no de Lira e Santos, 2012, onde pode-se observar
que houve associação entre a DA e a baixa capacidade funcional independente de sua função
cognitiva. Entretanto a situação inversa não pode ser afirmada, isto é, a identificação da
capacidade cognitiva preservada de um indivíduo com DA refletirá no achado da capacidade
funcional também preservada neste mesmo indivíduo.
A realização de intervenção fisioterapêutica mostrou-se eficiente após o tempo
estipulado, mostrando melhora no equilíbrio e na marcha dos idosos. Estudo nacional vai de
encontro a este achado, no qual identificaram após intervenção motora que os pacientes
tiveram melhora significativas no desempenho das atividades instrumentais de vida diária
(AIVD) como uso de toilet, mobilidade e realização de atividades (NASCIMENTO, et al.
2012).
Verificou-se que existe a necessidade de novas pesquisas com o intuito de investigar a
capacidade funcional (atividades instrumentais de vida diária-AIVD), dos idosos que possuem
Doença de Alzheimer, pois a DA cresce rapidamente entre a população, e ainda não existe a
comprovação científica de procedimentos e hábitos que possam curar ou inibir esta doença.
Assim, nota-se a importância da reabilitação na DA através de intervenção fisioterapêutica,
para que assim haja promoção de saúde dos idosos que estão em ILPI, melhorando sua
autonomia, independência e qualidade de vida.
Dentre as limitações deste estudo estão, o número reduzido de participantes, tempo de
aplicação do protocolo, número de sessões realizadas na semana e quantidade total de sessões,
duração de cada sessão e aplicações clínicas.
CONCLUSÃO
Este estudo demonstrou que um programa fisioterapêutico de exercícios físicos pode
intervir e contribuir de forma positiva na melhora do nível de independência na mobilidade,
atividades e uso de toilet dos pacientes acometidos com a Doença de Alzheimer. A presente
investigação aponta para algumas medidas de controle e prevenção de distúrbios em idosos
portadores de Doença de Alzheimer residentes em Instituições de Longa Permanência,
destacando-se: o reconhecimento dos idosos com maiores dificuldades para se manter em
postura ortostática e para caminhar, fortalecimento muscular e ganho de amplitude de
movimento, para que assim, o treinamento de equilíbrio e marcha sejam medidas úteis para
trazer melhorias físicas, psicológicas e sociais, além de reduzir as chances de quedas nessa
população
REFERÊNCIAS
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entre memória e autonomia. Arch. Clin. Psychiatry (São Paulo, Impr.), v. 32, n. 3, p. 131-
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KOJIMA, G. et al. Frailty as a Predictor of Alzheimer Disease, Vascular Dementia, and All
Dementia Among Community-Dwelling Older People: A Systematic Review and Meta-
Analysis. Journal of the American Medical Directors Association, v. 17, n. 10, p. 881-888,
2016.
LADISLAU, R.; GUIMARÃES, J. G.; SOUZA, W. C. Percepção de expressões faciais
emocionais em idosos com doença de Alzheimer. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 28, n. 4,
p. 804-812, 2015.