Governança Pública - UFAM - Módulo II
Governança Pública - UFAM - Módulo II
Governança Pública - UFAM - Módulo II
adriano.higino.freire
Humanos Produtos
Materiais
ou
Financeiros
Serviços
Informação
Tecnológicos
▪ Conjunto de partes que interagem entre si, integrando-se para atingir um objetivo ou resultado
(Corpo Humano, Carro, etc)
▪ Dentro do sistema de uma organização, existem vários sistemas (subsistemas) dedicados a cada
uma das macrotarefas operacionais, como por exemplo: produção, RH, compras, contabilidade,
marketing, etc.
SISTEMA
Subsistema
Entradas Subsistema Saídas
Sub Sub
sistema sistema
FeedBack
FOINA, 2001
Para uma instituição de ensino superior, a IES tem que dar respostas
(produtos/resultados) para a sociedade/mercado através de seus serviços
educacionais básicos (ensino, pesquisa e extensão).
A sociedade, por sua vez, retroage com a IES fornecendo-lhe recursos humanos
(alunos e docentes) e materiais (financeiros) para sua subsistência e
crescimento.
CASARIN, 2010
▪ Demonstra um fluxo simples contínuo da esquerda para direita dos processos e atividades que diretamente
contribuem para produzir valor para os clientes, que no caso da UFLA são a sociedade. Em uma Cadeia de
Valor, um conjunto de símbolos são usados para visualizar a agregação de valor ou passos necessários para
se atingir um objetivo. Adriano Higino Freire
ORGANIZAÇÃO
É o sistema de transformação de insumos (capitais ou recursos) em produtos e impactos por meio das atividades de uma UPC, a fim de cumprir seus objetivos estratégicos e gerar valor ao longo do tempo.
Em outras palavras, é a descrição dos principais recursos (ou capitais) usados pela UPC, das suas atividades de negócio e dos seus produtos, bem como dos impactos que eles causam (internos ou externos,
positivos ou negativos), e, ainda, do valor gerado e da sua distribuição às partes interessadas. Essa descrição pode ser apoiada por meio de um diagrama simples e de um fluxo narrativo lógico.
Para que esse planejamento seja efetivo, é necessário conhecer o atual cenário e ter
competência para identificar as mudanças no ambiente e, assim, poder se antecipar a
elas.
Novas estratégias devem ser formuladas, visando uma adaptação da IES ao novo
cenário (ambiente).
Planejamento...
Estratégias...
CASARIN, 2010
▪ Objetivos de longo prazo com seus clientes ou usuários são chamados missões
ou negócios.
Evolução tecnológica
custos de produção e utilizar seus
Comunidade
Governo
recursos produtivos de forma
organização racional.
Repertório de
programas (Rotinas) Situação
1
Programa X Objetivo
Situação A
Qual programa 2
Programa Y
ou ação utilizar Objetivo
para enfrentar Situação B
Programa W 3
uma situação ? Objetivo
Programa Z Situação C
4
Readaptação Situação
Nova
Raramente se constrói um
programa totalmente novo
MARCH & SIMON, 1979
MAXIMIANO, 2000
MAXIMIANO, 2000
Definidor de Objetivos
é quem faz uma escolha ou opção entre várias alternativas de ação;
Objetivos
são as pretensões que o tomador de decisão pretende alcançar com suas ações;
Preferências
são os critérios que o tomador de decisão usa para fazer a escolha;
Situação
são os aspectos ambientais que envolvem o decisor;
Tomador de decisão
é quem faz uma escolha ou opção entre várias alternativas de ação;
SILVA et al., 2004
Decisão
É o processo de análise e escolha, entre várias alternativas disponíveis, do curso de ação a adotar;
Diretriz ou Estratégia
é a resultante da decisão tomada. É o caminho que o tomador de decisão escolhe para melhor
atingir o objetivo;
Agente da Ação
é o executor da alternativa de ação escolhida pelo tomador de decisão.
Resultado
é a conseqüência de uma dada estratégia e o resultado da ação, que é um feedback para a
decisão, possibilitando reiniciar o ciclo do processo decisório.
Decisões programadas
Aplicam-se a problemas que são familiares ou repetitivos. São decisões que resolvem
os problemas recorrentes, que acontecem todos os dias e exigem as mesmas decisões
e soluções a cada ocorrência.
TIPOS DE DECISÕES
Outros problemas não podem ser resolvidos por meio de decisões programadas.
Quanto mais alto o nível hierárquico, maior o envolvimento e consumo de tempo com as
decisões estratégicas e menor o envolvimento e consumo de temo com as decisões
operacionais.
Alta administração
Média gerência
Grupos de trabalho
MAXIMIANO, 2000
Caracterizam-se por elevado grau de incerteza. Com muita frequência são decisões
não programadas.
Diretorias, coordenadorias...
MAXIMIANO, 2000
Decisões operacionais
Decisões satisfatórias
Aceita-se a primeira solução que aparece, porque atende o objetivo
Decisões maximizadas
Busca-se o melhor resultado possível, ao custo mais baixo
Decisões otimizadas
Busca-se uma solução média, que atenda a um número de critérios exigidos (ex:
qualidade e preço)
MAXIMIANO, 2000
MAXIMIANO, 2000
Em certas situações, a informação é tão insuficiente que o comportamento intuitivo se torna mais
apropriado.
Além disso, em certos casos, recomenda-se tomar qualquer decisão, por que é melhor do que
não tomar nenhuma decisão.
MAXIMIANO, 2000
Sistema de informação
Sistemas de informações podem operar sobre modelos simples, pois, podem ser
desenvolvidos rapidamente e funcionar com quantidade limitada de dados.
Sistema de informação
Ameaça/ Informação Decisão
Oportunidade
Queda na procura • queda de 20% nos últimos 5 anos •Fechar o curso? Quais
por um determinado • criação de novos cursos efeitos isto poderá trazer?
curso de uma • diminuição de investimentos no curso (novas •Professores
Universidade contratações, equipamentos, livros, divulgação) •História
• queda no conceito do curso •Cultura da Universidade
• mudança na grade curricular
• aposentadoria de professores/novas contratações •Investir na recuperação do
• aumento do custo e queda na qualidade de vida curso?
no município • Existe financiamento?
• Região de origem dos alunos que mais houve
queda na demanda • Criar outro curso?
• Outros tipos de informação ...
Sistema de informação
Ameaça/ Informação Decisão
Oportunidade
Sistema de informação
Conhecimento
Segundo o Aurélio é o “ato ou efeito de conhecer”; “prática da vida, experiência”;
“discernimento, critério”; “consciência de sí mesmo”.
Conjunto de informações que inclui crenças e valores que se modificam de acordo com o
meio em que as pessoas vivem.
Conhecimento
MAXIMIANO, 2000
É possível antever com razoável grau de precisão alguns eventos, porque estão
sob controle, são consequências previsíveis de atos e decisões passadas, ou
estão dentro de um calendário de acontecimentos regulares.
MAXIMIANO, 2000
MAXIMIANO, 2000
O QUE É PLANEJAMENTO ?
É tomar no presente decisões que afetem o futuro, para reduzir sua incerteza.
MAXIMIANO, 2000
O QUE É PLANEJAMENTO ?
MAXIMIANO, 2000
MAXIMIANO, 2000
O QUE É PLANEJAMENTO ?
MAXIMIANO, 2000
O QUE É PLANEJAMENTO ?
HILÁRIO, 2009
Adriano Higino Freire
PLANEJAMENTO EXTERNO E INTERNO
Alterações ou adaptações nos objetivos e/ou nos meios para sua realização
tornam-se necessárias.
MAXIMIANO, 2000
MAXIMIANO, 2000
MAXIMIANO, 2000
MAXIMIANO, 2000
Atitude Atitude
proativa reativa
Importante Importante
para o para manter o
crescimento equilíbrio
Importante para
Importante para a
impedir mudanças
mudança
desnecessárias
MAXIMIANO, 2000
Exemplo:
Criação de um novo curso.
Criação de ensino a distância.
Adriano Higino Freire
MAXIMIANO, 2000
NÍVEIS DE PLANEJAMENTO
Planeja
mento
estratégico
Planejamento
administrativo,
departamentais ou táticos
Planejamento operacional
Definem objetivos para toda a organização e sua relação pretendida com o ambiente.
Longo prazo.
MAXIMIANO, 2000
MAXIMIANO, 2000
Planejamento operacional
MAXIMIANO, 2000
Antonialli, 2010
Antonialli, 2010
▪ As diferenças entre você e seus competidores são a base da sua vantagem (ou
desvantagem).
• Análise externa
• análise das ameaças e oportunidades do ambiente
• Análise interna
• análise dos pontos fortes e fracos dos sistemas internos da organização
MAXIMIANO, 2000
Análise da
situação atual
Missão, visão
Clientes e Produtos e Vantagens
valores e Desempenho
mercados serviços competitivas
objetivos
MAXIMIANO, 2000
Missão, visão
Clientes e Produtos e Vantagens
valores e Desempenho
mercados serviços competitivas
objetivos
Missão, visão
Clientes e Produtos e Vantagens
valores e Desempenho
mercados serviços competitivas
objetivos
Missão da UFLA
Missão, visão
Clientes e Produtos e Vantagens
valores e Desempenho
mercados serviços competitivas
objetivos
Missão, visão
Clientes e Produtos e Vantagens
valores e Desempenho
mercados serviços competitivas
objetivos
Visão da UFLA
Missão, visão
Clientes e Produtos e Vantagens
valores e Desempenho
mercados serviços competitivas
objetivos
Missão, visão
Clientes e Produtos e Vantagens
valores e Desempenho
mercados serviços competitivas
objetivos
Valores:
• São idéias fundamentais em torno das quais a organização foi construída.
• Representam as convicções dominantes, as crenças básicas, aquilo em que a maioria das
pessoas da organização acredita.
• São elementos motivadores que direcionam as ações das pessoas na organização,
contribuindo para a unidade e a coerência do trabalho.
• Sinalizam o que se persegue em termos de padrão de comportamento de toda a equipe
na busca da excelência
Autonomia; Universalidade; Excelência; Ética
Sustentabilidade; Transparência;
Saúde e qualidade de vida;
Trabalho em equipe; e Compromisso social
Adriano Higino Freire
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Análise da
situação atual
Missão, visão
Clientes e Produtos e Vantagens
valores e Desempenho
mercados serviços competitivas
objetivos
Objetivo:
• Propósitos que se deseja alcançar de forma a se obter êxito no cumprimento da missão e
no alcance da visão de futuro da organização.
•Direcionam os esforços da organização para um determinado resultado
Missão, visão
Clientes e Produtos e Vantagens
valores e Desempenho
mercados serviços competitivas
objetivos
Missão, visão
Clientes e Produtos e Vantagens
valores e Desempenho
mercados serviços competitivas
objetivos
Missão, visão
Clientes e Produtos e Vantagens
valores e Desempenho
mercados serviços competitivas
objetivos
Missão, visão
Clientes e Produtos e Vantagens
valores e Desempenho
mercados serviços competitivas
objetivos
MAXIMIANO, 2000
• Análise interna
• análise dos pontos fortes e fracos dos sistemas internos da organização
MAXIMIANO, 2000
MAXIMIANO, 2000
Oportunidades Ameaças
Aspectos positivos do ambiente que envolve a Aspectos negativos do ambiente que envolve
organização com potencial de trazer-lhe a organização com potencial para
vantagens comprometer as vantagens que ela possui
• Análise interna
• análise dos pontos fortes e fracos dos sistemas internos da organização
•Cursos
•Produção científica
•Eficiência do ensino,
s Fortes
n to s F r a c o s
pesquisa e extensão
•Sistemas de informação
•Recursos humanos,
Ponto
materiais e financeiros
•Tecnologia
Po
•Estrutura organizacional
•Imagem e comunicação
institucional.
MAXIMIANO, 2000
Análise SWOT
É uma “fotografia” tirada do ambiente global da organização, servindo para identificação das fraquezas
e pontos fortes no ambiente interno da organização e das oportunidades e ameaças geradas no
ambiente externo.
Com essas informações à disposição, uma instituição pode planejar melhor sua estratégia de atuação.
Adriano Higino Freire
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Análise SWOT
O processo de definição de estratégias deve ser feito de forma cuidadosa e sistemática, buscando-
se reduzir a possibilidade de ocorrência de erros (BARNEY e HESTERLY, 2011). Nesse sentido, é
essencial que a equipe de elaboração do Planejamento Estratégico de uma organização utilize-se
da ferramenta de análise SWOT nesse processo.
Kotler e Keller (2012) definem a análise SWOT (dos termos em inglês: strengths, weaknesses,
opportunities e threats) como a avaliação global das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças
de uma organização ̶ uma forma de observar e monitorar os ambientes externos e internos de
uma unidade de negócios. Dessa forma, a análise SWOT permite identificar as fraquezas, a fim de
corrigi-las, e os pontos que a organização pode explorar.
Além disso, essa análise permite a adoção de estratégias para aproveitar as oportunidades e evitar
ou mitigar os efeitos das ameaças caso se ocorram de fato (ANSOFF, 1990).
Adriano Higino Freire
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Análise SWOT
Para se identificar as forças, as fraquezas, as oportunidades e as ameaças pode se utilizar a técnica de
Brainstorming e, complementarmente a construção de cenários.
A construção dessa análise exige interação intensiva e laboriosa, utilizando-se também da busca de insights
obtidos em razão da experiência dos membros da equipe:
Complementarmente à análise SWOT, é possível construir cenários que tentem retratar possíveis situações
futuras da organização e do ambiente em que ela se encontra.
- PPA 2020-2023 (Lei 13.971/2019) - Indefinição da definição do teto dos gastos (EC 95)
- Portaria 1.122 /2020 MCTIC
- Reestruturação na carreira de docentes e TAES
- Redução de recurso de fomento público à pesquisa
- Estratégia Nacional de Desenvolvimento Econômico e - Aumento das demandas da sociedade por
- Estratégia de Governo Digital para o período de 2020 a 2022 (Decreto 10.332/2020) Social 2020 a 2030 (2018 em atualização) ciência e tecnologias inovadoras (CT&I)
- Plano Nacional de Educação - Utilização de energias renováveis pela UFLA
Graduação
Dimensão Econômico-Social
- Diretrizes resultantes do Plano Nacional de Pós- - Necessidade de definição de nova política
institucional para ensino de graduação
- Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação - Transformação digital
Legais
- Intensificação da vulnerabilidade de servidores/as, estudantes e terceirizados/as de acordo com gênero, grupos racializados e
- Lei 11.196/05: Lei do Bem - Aumento na demanda da sociedade por
- Novo Marco Legal de Ciência, Tecnologia e
Inovação
capacitismo
desenvolvimento científico e inovação tecnológica.
- Aumento na capacidade de captação de recursos na
- Lei Complementar 173(2019) iniciativa privada
Legais
- Decreto Nº 7.234, de 19 de julho de 2010, que dispõe
sobre o Programa Nacional de Assistência Estudantil
- Aumento no número de bolsas ofertadas pela
iniciativa privada
(PNAES) - Redução do número de servidores
- Lei 11.196/05: Lei do Bem - Normas infralegais - Aumento na demanda da sociedade por desenvolvimento científico e inovação tecnológica.
- Restrições normativas e legais para aplicação de
- Decreto nº 9.203/2017, alterado pelo Decreto nº recursos orçamentários em ações para o
- Novo Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação 9.901/2019
- Normativa Conjunta CGU/MP nº 1/2016
- Aumento na capacidade de captação de recursos na iniciativa privada
desenvolvimento institucional
- Melhoria no sistema de Governança da UFLA
Nos Quadros a seguir, apresentam-se, respectivamente, as avaliações das oportunidades, ameaças, forças
e fraquezas identificadas para a Universidade Federal de Lavras, com o respectivo grau de relevância para a
elaboração de estratégias.
https://bit.ly/3UhiJb5
Diferenciação sobre os
Facilidade de imitação
concorrentes Impacto (efeito) Positivo
Forças 1: Muito fácil - 5: Muito Grau de relevância
1: Muito pequena - 5: Muito 1: Incidental - 5: Extremo
difícil
grande
Infraestrutura Física e de Equipamentos adequados 5 5 5 125
Tradição e competência consolidada em ciências agrárias 5 5 5 125
Qualidade dos cursos de graduação 5 5 5 125
Competências para oferta de cursos semipresenciais e a distância 5 5 5 125
Sustentabilidade ambiental 5 5 5 125
Estrutura de apoio a assistência estudantil e comunitária 5 5 5 125
Parque tecnológico 4 5 5 100
Infraestrutura de TI 4 5 5 100
Experiência em boas práticas em governança e gestão 4 4 5 80
Nível elevado de qualificação dos servidores 4 4 5 80
Localização privilegiada em relação aos eixos de desenvolvimento 4 5 4 80
Cursos novos em áreas estratégicas 4 5 4 80
Estrutura de apoio didático-pedagógica 4 4 5 80
Capacidade técnica e experiência da equipe de comunicação 4 4 5 80
Competência em áreas de tecnologias transversais ao agronegócio 4 4 4 64
Geração de energia elétrica sustentável 4 2 5 40
Após a
identificação
das Ameaças, QUADRANTE I QUADRANTE II
POTENCIALIDADE DE AÇÃO DEFENSIVA
POTENCIALIDADE DE AÇÃO OFENSIVA
Oportunidades, Indica o potencial da capacidade defensiva
Forças e Indica a existência de potencialidade de ação demonstrando o quanto o conjunto de forças está
ofensiva apontando o quanto as forças podem preparado para rechaçar as ameaças que se
Fraquezas, o ajudar a aproveitar as oportunidades do mercado. aproximam.
próximo passo
é realizar a
análise de
correlação
entre esses QUADRANTE III QUADRANTE IV
DEBILIDADES VULNERABILIDADES
componentes. Identifica o nível de debilidade da capacidade
ofensiva indicando o quanto as fraquezas podem Apresenta o nível de vulnerabilidade da
causar problemas para o aproveitamento das organização indicando o quanto o conjunto de
oportunidades. fraquezas pode amplificar o efeito das ameaças.
onde:
Leitão, 1996
Macroplan (s.d.),
adaptado.
✓• Análise interna
• análise dos pontos fortes e fracos dos sistemas internos da organização
De uma organização para outra, os planos estratégicos podem ter diferentes graus
de formalidade abrangência, periodicidade de preparação e muitos outros atributos
Em linhas gerais, um plano estratégico deve conter, além da Missão, da Visão e dos
Valores e dos objetivos, os seguintes elementos:
• Metas
• Indicadores
• Estratégias
MAXIMIANO, 2000
Uma meta SMART é aquela que é definida com base em uma série de critérios, a saber: ela deve ser
específica, mensurável, atribuível, realista e temporal. A estratégia foi pensada para auxiliar as
empresas e corporações a determinarem seus objetivos e os meios de alcançá-los de maneira
inteligente. Trata-se de um acrônimo da palavra inglesa smart (inteligente).
O conceito foi criado em 1981 pelo consultor norte-americano George T. Doran. (1981)
• S (Específica) – saber o que deve ser alcançado e as ações que serão necessárias para se chegar
lá;
• M (Mensurável) – ter indicadores para mensurar o progresso da meta;
• A (Atribuível) – especificar quem será o responsável pelo alcance da meta;
• R (Realista) – definir as metas que podem ser realmente atingidas, levando em consideração os
recursos disponíveis da empresa; SEBRAE, 2024
• T (Temporal) – estabelecer um prazo para alcançar a meta. Adriano Higino Freire
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Metas
Quantificação dos objetivos ao longo do tempo. São valores definidos dos objetivos a serem
alcançados ao longo do tempo.
Pode ser simples, decorrente de uma única medição, ou composto, direto ou indireto em
relação à característica medida.
Assim, para que os resultados possam ser obtidos faz-se necessário alinhar os arranjos de
implementação, que envolvem complexos conjuntos de políticas, programas, projetos e
organizações, para alcançá-los, além de envolver a construção de mecanismos de
monitoramento e avaliação que promovam aprendizado, transparência e responsabilização.
É por meio deles que o gestor manterá o foco para cumprir suas metas. Pode-se dizer que os
indicadores possuem, minimamente, duas funções básicas:
• Descrever por meio da geração de informações o estado real dos acontecimentos e o seu
comportamento;
• De caráter valorativo, que consiste em analisar as informações presentes com base nas anteriores
de forma a realizar proposições valorativas.
De acordo com o Tribunal de Contas da União, os indicadores são medidas que expressam ou
quantificam um insumo, um resultado, uma característica ou o desempenho de um processo,
serviço produto ou organização. O desempenho por sua vez pode ser compreendido como esforços
empreendidos na direção de resultados a serem alcançados.
Pode ser simples, decorrente de uma única medição, ou composto, direto ou indireto em relação à
característica medida. Pode ser específico (atividades ou processos específicos) ou global
(resultados pretendidos pela organização como um todo) e também pode ser direcionador (quando
indica que algo pode ocorrer) ou resultante (quando indica o que aconteceu).
Normalmente revelam uma importante medida de desempenho geral e mais complexos ou que
sejam formados por uma combinação de vários outros indicadores que isoladamente não são tão
importantes.
Adriano Higino Freire
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Indicadores
Estratégias
Tem-se que levar em conta a comparação da Missão com sua Atuação, a fim de adequar
as estratégias dentro do espaço de crescimento, na Missão não coberta pela Atuação e,
cortar atividades que excedam esse campo.
Plano de Ações
É importante que sejam identificadas as principais barreiras e recursos necessários, para que
desde o início, se possa trabalhar para viabilizar a sua realização.
Os itens a seguir procuram sugerir apenas um roteiro para as etapas programadas, podendo
ser acrescentadas outras, dada a complexidade das ações pretendidas.
Adriano Higino Freire
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Plano de Ações
Por isso, a necessidade de uma administração estratégica... FISCHMANN & ALMEIDA, 1991
O Mapa Estratégico é uma ferramenta de gestão que deriva das quatro perspectivas do Balanced Scorecard,
desenvolvida por Kaplan e Norton. O BSC é uma ferramenta de gestão que representa graficamente a visão
de negócio e é bastante utilizada pelas empresas para avaliar e gerir o desempenho organizacional. Tem
como base o uso de indicadores de diferentes perspectivas de análise do negócio.
BSC
Desse modo, o Mapa Estratégico pode ser considerado uma evolução do modelo simples
das quatro perspectivas do Balanced Scorecard, em que se acrescentou uma segunda
camada de detalhes que ilustra, de modo conciso, a dinâmica temporal das estratégias
estabelecidas para o cumprimento da Missão Institucional, conforme demonstrado a
seguir.
ABPMP. BPM CBOK: Guia para o Gerenciamento de Processos de Negócio. Corpo Comum do Conhecimento – ABPMP BPM CBOK V3.0, Association of Business
Process Management Professionals, 2013.
ANTONIALLI, L. M. Planejamento estratégico. 1 arquivo. Planejamento Estratégico - prof. Antonialli Maio 2010-1.ppt. 2003. 2010.
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DAVENPORT, T.; PRUSAK, L. Conhecimento empresarial. Rio de Janeiro: Campus, 1998
FISCHMANN, A. A.; ALMEIDA, M. I. R; Planejamento estratégico na prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1991.
FOINA, P. R. Tecnologia de Informação: Planejamento e gestão. São Paulo: Atlas, 2001.
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LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais: administrando a empresa digital. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
_____. Sistemas de informação gerenciais: administrando a empresa digital. São Paulo: Prentice Hall, 2010.
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SILVA, A.; RIBEIRO, A.; RODRIGUES, L. Sistemas de informação na administração pública. Rio de Janeiro: Revan. 2004. 404 p.
adriano.higino.freire