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Principais lesões bucais relacionadas ao uso de próteses dentárias

removíveis.

Priscila Silva de Lima1

Prof. Ana Luiza Mendes Gomes 2

RESUMO

A presente pesquisa discorre uma revisão de literatura com o objetivo de

apresentar as principais lesões bucais decorrentes ao uso de próteses dentárias
removíveis, entendendo como as próteses podem provocar essas lesões bucais e
demonstrar as formas de prevenção e tratamento. As próteses dentárias removíveis
são uma opção comum para a restauração da função mastigatória e estética em
pacientes edêntulos. No entanto, o uso inadequado ou prolongado dessas próteses
pode resultar nessas lesões bucais. Essas que podem ser evitadas quando há uma
devida atenção para com o paciente realizando orientação correta quanto às técnicas
de higienização, fazendo os ajustes das próteses com má adaptação e explicando a
importância de retornar as consultas periódicas. Sendo importante este estudo por
demonstrar quais lesões que podem ser acometidas na cavidade bucal pelo uso
incorreto de próteses dentárias e como o cirurgião-dentista pode e deve agir mediante
a paciente usuários de próteses dentárias removíveis.

Palavras-chave: Patologia bucal. Próteses dentárias móveis. Medidas. Terapia.

Tratamento odontológico.

1
Acadêmico(a) do curso de Odontologia da Faculdade Anhaguera de Linhares, 2023.
2
Orientador(a). Docente do curso de Odontologia da Faculdade Anhaguera.
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1 INTRODUÇÃO
Apesar de todo o avanço da Odontologia o edentulismo é uma condição com
altos índices no Brasil, tais fatores podem afetar negativamente a vida de um
indivíduo, como na sua alimentação, deglutição, mastigação, fala, baixa autoestima,
além de interferir no sistema estomatognático afetando diretamente na qualidade de
vida dos pacientes. As próteses dentárias são uma ótima opção de tratamento para
quem precisa estabelecer uma função mastigatória favorável ou uma estética melhor
do sorriso, elas colaboram para o aumento da autoestima e possuem um efeito
positivo na saúde bucal dos pacientes. Logo, é comum o surgimento de lesões bucais
que estão relacionadas ao uso de tais próteses, ou seja, esse tratamento não descarta
possibilidades de novos problemas relacionados a mucosa oral. Esses dispositivos
orais causam uma desordem na microbiota bucal pela correlação do material da
prótese e os microrganismos do meio local, se tornando suscetíveis a placas
bacterianas. O planejamento incorreto na confecção, deficiência na higienização, falta
de orientação do profissional, má adaptação dessas próteses e envelhecimento das
próteses favorecem ao aparecimento de lesões. Dentre essas lesões pode-se citar
as estomatites protéticas, candidíase, queilite angular, hiperplasias, úlceras e lesões
de natureza traumática. Essas que podem surgir de maneira solitária ou associadas
entre elas gerando desconforto ao paciente.
Justifica-se a presente pesquisa, pois além de apresentar as principais lesões
bucais decorrentes ao uso de próteses dentárias removíveis, possibilitará ao leitor a
entender como são provocadas essas lesões e soluções para evitá-las. A pesquisa
poderá contribuir para a comunidade acadêmica por meio de uma revisão de literatura
abordando informações relacionadas ao tema e que será capaz de ser uma fonte para
pesquisas futuras. Para a sociedade, como um todo, a pesquisa contribuirá para
cirurgiões dentistas que precisam compreender sobre lesões acometidas na cavidade
bucal e o que é possível ser feito para evitá-las e tratá-las.
Esta pesquisa visou responder ao seguinte questionamento: Quais são as
consequências das próteses dentarias removíveis má adaptadas na cavidade bucal?
Tendo como objetivo geral conhecer as principais lesões bucais que podem ser
desencadeadas em pacientes usuários de próteses dentárias removíveis e soluções
para evitar e tratar tais lesões e como objetivos específicos: apresentar as principais
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lesões bucais decorrentes ao uso de próteses dentárias removíveis; entender como

as próteses podem provocar essas lesões bucais; demonstrar as formas de prevenção
e tratamento.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Metodologia
O tipo de pesquisa realizado nesse artigo, é uma revisão de literatura, por meio
de método de pesquisa bibliográfico. Serão realizadas consultas em livros e revistas
tanto no formato físico quanto no formato digital, bem como trabalhos científicos e
acadêmicos como dissertações, teses e artigos publicados nos últimos 15 anos
selecionados por meios de buscas relacionadas ao tema da pesquisa. As palavras-
chaves utilizadas nas buscas foram: lesões bucais; próteses dentárias removíveis;
prevenção e tratamento de lesões bucais; assistência odontológicas, e os principais
autores que contribuíram no desenvolvimento desta pesquisa foram: LEITE, Danielle
Prado, PIVA, Marta Rabello, MARTINS FILHO, Paulo Ricardo Saquete, CARLI, João
Paulo. Como critério de inclusão estão os materiais dos autores e texto científicos
publicados nos últimos 15 anos e relacionados com as palavres chaves da pesquisa;
os critérios de exclusão são os textos científicos publicados que não atendem aos
critérios de inclusão.

2.2 Resultados e Discussão

Nesse artigo será abordado a fundamentação teórica do trabalho de conclusão

de curso. Visando alcançar reflexões para compreender as lesões bucais relacionadas
a próteses dentais removíveis. Assim serão discutidos sobre próteses dentárias
removíveis mal adaptadas e falta de eficiência na orientação do paciente pelo
profissional quanto ao uso delas, assim como a participação do paciente quanto ao
cumprimento das orientações passadas, esses são alguns fatores que se associam
com as patologias relacionadas com o uso de próteses dentárias removíveis.

2.1.1 Principais lesões bucais causadas pelo uso de prótese dentárias

removíveis
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A prótese dentária tem como objetivo a reabilitação oral de dentes ausentes,

possibilitando que o paciente exerça as funções de mastigação, fonação, estética e
entre outros. A mucosa oral está exposta ao desenvolvimento de uma variada gama
de patologias, tais como estomatites protéticas, candidíase, queilite angular,
hiperplasias e úlceras traumáticas (TRINDADE, 2018).

2.1.1.1 Estomatite protéticas

Estomatite Protética (EP) é uma patologia oral fúngica que resulta em processo
inflamatório crônico da mucosa de suporte de uma prótese dentária parcial ou total,
afetando particularmente pessoas idosas. (FEITOSA, Maria Áurea Lira, 2020).
A cavidade bucal com próteses mal adaptadas ou com higienização
inadequada é considerada um ambiente propício para proliferação e sobrevivência de
microrganismos orais e formação de biofilme, com aderência de células microbianas
nas rugosidades superficiais da base protética, e interação entre espécies de Candida
e bactérias orais. Essa patologia é considerada um fator predisponente para doenças
cardiovasculares, pneumonia por aspiração e mortalidade em pacientes debilitados.
Por este motivo, o diagnóstico precoce não deve ser negligenciado (FEITOSA, 2020).

2.1.1.2 Candidíase

A candidíase consiste em uma extensa variedade de síndromes clínicas

causadas por um fungo do gênero Candida. Entre os fatores predisponentes para a
candidíase, têm-se: próteses intraorais, deficiências nutricionais, doenças
metabólicas, drogas antibacterianas, deficiência orgânica das glândulas salivares e
imunossupressão (FREIRE, 2017).
Segundo Abaci et al.16 C. albicans vivem como saprófitas na cavidade
oral. No entanto, é capaz de causar infecção se houver condições predisponentes
relacionadas ao hospedeiro. O uso de prótese removível pode fazer com que esses
microrganismos ganhem patogenicidade. Em seu estudo, a espécie mais
frequentemente encontrada foi a C. albicanse a higienização da prótese foi
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relacionada ao aumento do número de Candidae ao desenvolvimento de estomatite

protética (FREIRE, 2017)

2.1.1.3 Queilite angular

A Queilite Angular é uma dermatose comum, caracterizada por inflamação,

fissuração e maceração dos ângulos da boca. Ela possui alguns sinônimos como:
perléche, comissurite labial e boqueira. É uma doença de origem multifatorial, em cujo
desenvolvimento vários fatores predisponentes podem desempenhar papel
importante, podendo surgir pelo acúmulo de material salivar ou de ação irritante de
medicamentos e dentifrícios de prótese dentária, surgindo por perda de dimensão
vertical. (ALMEIDA, MELO, LIMA, 2007)

2.1.1.4 Hiperplasias fibrosa inflamatória (HFI)

A hiperplasia fibrosa inflamatória é uma lesão proveniente de uma reação

hiperplásica do tecido conjuntivo fibroso (SAPP; EVERSOLE; WYSOCKI, 1997). Essa
proliferação benigna ocorre em resposta a injúrias crônicas de baixa intensidade
(SANTOS; COSTA; SILVA NETO, 2004).
Outras sinonímias para essa lesão foram apresentadas por Neville e
colaboradores (2004), como epúlide fissurada, tumor por lesão de dentadura, epúlide
por dentadura, sendo referida também por Alves e Gonçalves (2005) como hiperplasia
fibrosa traumática. Contudo, ela é denominada melhor como hiperplasia fibrosa
inflamatória (NEVILLE et al., 2004; SANTOS; COSTA; SILVA NETO, 2004).
Além da influência de próteses mal adaptadas no aparecimento dessa lesão,
enquadram-se, como fatores etiológicos, diastemas, bordos cortantes de dentes,
procedimentos iatrogênicos e higiene bucal inadequada (BASSI; VIEIRA; GABRIELLI,
1998; SANTOS; COSTA; SILVA NETO, 2004).

2.1.1.5 Úlceras traumáticas

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A úlcera traumática da mucosa bucal ocorre devido algum trauma, podendo

estar caracterizada por mordida da mucosa, irritação por prótese removível, lesão por
escova dental, exposição da mucosa à cárie dentária ou presença de qualquer outro
irritante externo, podendo evoluir para malignidade. A estomatite de contato é uma
forma de hipersensibilidade retardada que poderia ocorrer em qualquer lugar da
mucosa bucal, produzindo eritemas característicos no local do contato. (MACIEL
SSSV, 2008).
Esta lesão é frequentemente encontrada na mucosa bucal, a qual apresenta
uma etiologia multifatorial, no entanto, sua principal causa seja consequente de
iatrogênias do profissional nos usuários da prótese total mucossuportada. A língua, a
mucosa jugal e o lábio inferior são as regiões mais suscetíveis, no entanto, outros
sítios podem também serem afetados, dependendo da etiologia. Caracteriza-se por
uma área central de ulceração recoberta ou não por membrana fibrinopurulenta
circundada por halo eritematoso. Geralmente o paciente relata sintomatologia
dolorosa, principalmente durante a ingestão de alimentos. (JAMES, 2008)
As úlceras orais podem ainda ser classificadas em primárias e secundárias.
Uma úlcera é considerada primária quando a lesão não é precedida por outra lesão
prévia. As úlceras são designadas secundárias quando se originam através da rutura
de uma vesícula ou bolha. Neste sentido, as úlceras presentes na cavidade oral de
pacientes que possuem patologias vesiculobolhosas ou ulceração devida à infeção
por herpes simples são classificadas como úlceras secundárias. (PAIVA TMM, 2013)

2.1.2 Diagnóstico

As doenças bucais bem como suas sequelas são de grande frequência na

clínica estomatológica, podendo representar graves consequências sociais e
econômicas. As alterações de normalidade, assim como as lesões da mucosa bucal,
exercem e sofrem a influência da saúde geral do indivíduo. O conhecimento sobre as
características e a distribuição destas alterações é útil para o estabelecimento do
diagnóstico e de políticas de prevenção. (SOUZA, JOÃO GABRIEL SILVA, 2014).
O diagnóstico da grande variedade de lesões que ocorrem na cavidade bucal
é fundamental para a prática odontológica. Comportamento inadequado no exame
convencional da mucosa bucal e no diagnóstico diferencial de lesões bucais pode
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levar à negligência de lesões importantes e à indicação de tratamento inadequado. A

obtenção de informações necessárias para um diagnóstico seguro é diretamente
proporcional a um exame cuidadoso e criterioso das estruturas bucais e, quando
necessário, acompanhado de exames complementares. (SOUZA, JOÃO GABRIEL
SILVA, 2014).
A identificação das lesões é orientada através de procedimentos que
consideram características clínicas, imaginológicas, cirúrgicas e histopatológicas,
objetivando a cura ou o controle delas, sendo a sua correlação importante para a
obtenção dos diagnósticos diferencial e final, bem como uma terapêutica
personalizada. (SOUZA, JOÃO GABRIEL SILVA, 2014).

2.1.3 Fatores determinantes para o aparecimento de lesões bucais

Oliveira (2009, p. 876) cita: “A reabilitação com prótese total removível de um

paciente edêntulo modifica significativamente a microbiologia da cavidade oral que é
um ambiente biológico onde os microrganismos estão em harmonia com o indivíduo
e, segundo Turano as próteses dentárias podem perturbar o equilíbrio existente,
contribuindo para comprovação clínica e subclínica de patologias como resultado da
combinação entre a prótese e os microrganismos. Tais variações nas características
biológicas e físicas da saliva, além de outras estruturas orais, podem promover uma
desarmonia na sua microbiota, estando correlacionada com o surgimento de lesões
orais”. (OLIVEIRA, 2009).
Geralmente fatores que agem de forma predisponentes ao aparecimento de
lesões na mucosa são o trauma, a má adaptação da prótese e a má higienização
devido, principalmente, a uma orientação inadequada do profissional dentista. Essas
lesões podem estar sendo associadas entre elas em um mesmo paciente (OLIVEIRA,
2019).
O uso de próteses dentárias removíveis também pode ocasionar mudanças
microbiológicas na cavidade bucal, ou seja, irá alterar a microbiota bucal em relação
ao biofilme. Existem também pacientes que possuem um mau estilo de vida, como
etilismo e tabagismo, esses fatores os tornam mais vulneráveis as lesões bucais
(OLIVEIRA, 2019)
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A instalação de uma prótese dentária removível provoca uma alteração

quantitativa e qualitativa da placa bacteriana, aumentando deste modo os processos
inflamatórios da cavidade bucal (FONSECA, 2007). Quando esta situação se associa
ao trauma provocado por uma prótese removível mal ajustada, pode desencadear
lesões na cavidade bucal (GOIATO, 2005).

2.1.4 Como prevenir e tratar essas lesões

Sobre a prevenção e tratamentos dessas lesões bucais e da manutenção da

saúde bucal, a correta higienização e a cuidado das próteses exercem importante
papel para integridade tecidual.
As próteses removíveis têm um efeito positivo na saúde bucal. No entanto, são
necessários o acompanhamento e a manutenção periódica uma vez que lesões da
mucosa oral são relativamente frequentes. Estudos demonstram que quase metade
dos usuários de próteses totais apresentam pelo menos uma lesão relacionada
(JAINKITTIVONG, 2012; PELTOLA, 2004).
A falta de informações sobre a confecção, uso e manutenção das próteses
dentárias removíveis ainda é um fato encontrado no meio odontológico. As lesões
causadas pela presença de microrganismos acumulados sobre as superfícies
protéticas ou causadas por traumatismos gerados pela adaptação deficiente das
próteses sobre os rebordos alveolares são as mais comumente encontradas (CARLI,
2013).
O tempo de uso das próteses é outro item que deve ser reforçado, pois para a
maioria dos pacientes aquela nova dentição artificial será permanente. Os pacientes
devem ser conscientizados que os tecidos da boca, como quaisquer outros, sofrem
constantes mudanças que devem ser acompanhadas pelo cirurgião dentista, através
de visitas periódicas (GONÇALVES et al., 1995).
Além da correta dimensão vertical de oclusão pelas próteses removíveis, a
correta escovação e desinfecção da prótese são efetivas na prevenção e tratamento
de todos os tipos de candidoses bucais. Soluções desinfetantes, como digluconato de
clorexidina a 0,12% ou hipoclorito de sódio a 5% (5 gotas num copo d’água) durante
no mínimo 1 hora por dia são consideradas efetivas (TELES, 2010).
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A higiene bucal é um dos fatores principais na manutenção da saúde das

estruturas estomatognáticas. Cabe ao cirurgião dentista a tarefa de orientar e
incentivar o seu paciente à realização da higienização. A higienização bucal e da
prótese deve ser detalhadamente explicada ao paciente, não se esquecendo da
importância da higienização da língua (GONÇALVES et al., 1995).
O uso de escovas próprias para próteses removíveis, com associação de
pastilhas efervescentes contendo peróxidos para uma limpeza eficiente associado a
higienização intra-oral com uso de escovação, anti-sépticos perfazendo assim uma
boa limpeza oral, também na língua evitando a saburra. O paciente deverá ser
orientado quanto a não dormir com as próteses a fim de promover relaxamento e
descanso aos tecidos, ao mesmo tempo em que a língua, a saliva, as bochechas e os
lábios exercem ação de limpeza (GONÇALVES et al., 1995).
Falando especificamente das hiperplasisas fibrosas Carli (2013) relata: O
tratamento de escolha para as hiperplasias fibrosas inflamatórias é a remoção
cirúrgica com pequena margem de segurança sempre após a abolição do agente
irritante. Porém, outras modalidades terapêuticas podem ser adotadas em alguns
casos, como a utilização do laser, mucoabrasão ou a crioterapia. O espécime cirúrgico
deve ser sempre encaminhado ao exame histopatológico, a fim de confirmação
diagnóstica, uma vez que a hiperplasia fibrosa inflamatória possui amplo diagnóstico
diferencial com lesões do tipo lipofibroma, neurofibroma, tumores de glândulas
salivares menores, dentre outras. Em qualquer modalidade terapêutica, o prognóstico
é excelente, e as taxas de recidiva são baixas quando o agente traumático é removido.
Cuidados com confecção de novas próteses são adotados e orientações sobre higiene
bucal e protética devem ser ministradas (SANTOS, 2004).

3 CONCLUSÃO

Em virtude da literatura concluímos que as próteses dentárias removíveis são

de grande importância na reabilitação oral dos pacientes, porém existe uma variedade
de lesões que podem acometer a cavidade bucal decorrência ao uso de próteses
dentárias podendo afetar na qualidade de vida do paciente. Geralmente essas lesões
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aparecem por conta da má higienização, falta de orientação e má adaptação das

próteses.
Com isso percebe-se que para obtermos o sucesso em um tratamento
reabilitador com próteses dentárias é necessário estabelecer um plano de tratamento
eficaz seguindo corretamente os passos de confecção e instalação das próteses.
Realizar ajustes necessários e adequados, orientar e acompanhar o paciente são
fatores essenciais no restabelecimento do conforto, da estética e da função do
aparelho estomatognático.
Nesse sentido, é de suma importância que o cirurgião dentista faça a orientação
correta o seu paciente quanto ao uso e higienização das próteses, da boca e
avaliações periódicas sobre a integridade das próteses e da mucosa bucal.

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