Noel Jose Da Costa
Noel Jose Da Costa
Noel Jose Da Costa
RIO DE JANEIRO / RJ
2013
NOEL JOSÉ DA COSTA
BANCA EXAMINADORA
Dedico este trabalho, a minha esposa
Marita Fabiane Geraldo da costa
e aos meus filhos
Leonardo Geraldo da Costa, Leandro Geraldo
da costa e Letícia Geraldo da Costa,
pelo apoio recebido nas horas mais difíceis, preocupações
divididas e carinho constantemente recebido.
AGRADECIMENTOS
Agradeço aos coordenadores e professores do PROFMAT pelo
Excelente curso que nos foi ofertado.
Este trabalho tem como objetivo apresentar uma atividade preparada e aplicada no ambiente
computacional como recurso e estratégia no ensino-aprendizagem da matemática, dentro de
uma linha de abordagem construtivista. Uma das preocupações é estabelecer as relações entre
a noção de área e a demonstração do teorema de Pitágoras. A escolha do o ambiente gráfico
computacional para trabalhar o teorema de Pitágoras se deu por acreditarmos ser estimulador
e atrativo aos alunos, possibilitando à superação de dificuldades cognitivas no aprendizado.
Descreve-se o desenvolvimento da atividade em turmas do 9º ano do ensino fundamental e do
1º ano do ensino médio. É aplicado um questionário para avaliação prévia do interesse dos
alunos em aprender com o apoio de recursos tecnológicos e uma ficha de avaliação para
analisar os resultados obtidos e identificar as potencialidades desta nova abordagem. Por fim
discutem-se tais resultados, refletindo-se e comentando-se sobre as vantagens e desvantagens
dessa estratégia de ensino e aprendizagem, buscando uma visão mais ampla e geral dos
resultados obtidos na prática em sala de aula. Finalmente, através do desenvolvimento do
presente estudo, são apresentadas as conclusões, com sugestões de aplicações práticas de
ensino da matemática.
ABSTRACT
This paper aims to present an activity prepared and applied in the computing environment as a
resource and strategy in teaching and learning mathematics within a line of constructivist
approach. One concern is to establish the relationship between the concept of area and
demonstration of the Pythagorean theorem. The choice of the graphical environment for
computational work the Pythagorean theorem because we believe happened to be stimulating
and attractive to students, allowing to overcome cognitive difficulties in learning. We describe
the development of activity classes in the 9th grade of elementary school and 1st year of high
school. It is a questionnaire for preliminary evaluation of students' interest in learning with the
support of technological resources and an evaluation form to analyze the results and identify
the potential of this new approach. Finally we discuss these results, reflecting and
commenting on the advantages and disadvantages of this strategy of teaching and learning,
seeking a broader and more general results obtained in practice in the classroom. Finally,
through the development of this study, the conclusions are presented, with suggestions for
practical applications of mathematics teaching.
1 – INTRODUÇÃO 6
1.1 – Justificativa 7
1.2 – Objetivos 9
1.3 – Metodologia 10
1.4 – Organização do Trabalho 10
2 – UMA VISÃO CONSTRUTIVISTA DO ENSINO DA
11
MATEMÁTICA
2.1 – A aprendizagem sob a ótica construtivista 11
2.2 – As dificuldades e novas alternativas para o ensino da Matemática 14
3 – TEOREMA DE PITÁGORAS 18
3.1 – Aspectos históricos 18
3.2 – Demonstrações do teorema de Pitágoras 20
4 – O APLICATIVO TEOREMA DE PITÁGORAS 22
5 – RESULTADOS E DISCUSSÕES 25
3.3 – Dados do questionário 25
3.3 – Análise dos dados da planilha avaliativa 26
6 – CONCLUSÕES 27
7 – Referências 28
APÊNDICE - PROGRAMAÇÃO EM FLASH 30
ÍNDICE DE OBJETOS
Figuras 1, 2 e 3 20
Figuras 4 e 5 21
Figura 6 22
Figuras 7 e 8 23
Figuras 9, 10 e 11 24
Tabelas 1, 2 e 3 26
Ficha avaliativa 27
1. INTRODUÇÃO
uma abordagem construtivista, retirando o aluno de uma exposição passiva diante de uma
Propor uma atividade apoio para o tópico Teorema de Pitágoras , um aplicativo elaborado
em Flash, onde o aluno sairá de uma posição passiva, podendo interagir com o
6
aplicativo. Enfatizar a interface gráfico computacional como elemento estimulador,
A visão geral deste trabalho apresenta uma pesquisa realizada com alunos do 9º ano
quem sabe de outras disciplinas sob uma perspectiva construtivista, com a utilização de
1.1 Justificativa
precisa evoluir para que tenhamos resultados satisfatórios no ensino dessa disciplina. Então
como podemos esperar bons resultados com demonstrações que envolvam manipulações
triângulos.
7
Fazendo uma simples busca na internet, percebemos que a maioria das pesquisas
disponível no mercado. Por outro lado, como cita Alves e Soares (2003, p.5), a Geometria
que abre uma gama de possibilidades para exploração das relações existentes entre a
no mercado, optamos pela programação em Flash, pois os aplicativos já saem prontos para
específico.
no mercado, mostra o quanto ainda têm que melhorar. Bittar e Freitas (2000, p.2) observam
utilização de regras específicas, devido muitas vezes às limitações apresentadas pelo lápis
e papel no momento do estudo desses temas. Dessa forma, a utilização da tecnologia dos
8
1.2 Objetivos
possamos iniciar o estudo do teorema de Pitágoras , tendo como apoio a prática de uma
9
1.3 Metodologia
por meio de um questionário (vide anexo I), com o objetivo de avaliar o grau de interesse
daqueles que possuem acesso ao computador ou que já tiveram contato com algum
software para ensino. Os resultados dessa avaliação nos ajudarão a traçar o perfil dos
conteúdos, os alunos farão um pequeno resumo dos conteúdos apresentados e por fim
e funcionalidade do aplicativo.
construtivista, colocando em evidência o fato de que uma aprendizagem mais eficaz deve
ser significativa para o aluno, de forma que ele possa interagir no processo de ensino-
10
educação, um pouco sobre Pitágoras e seu teorema e um pouco sobre programação em
Flash. Por fim, os resultados da aplicação em sala de aula são apresentados e discutidos, de
forma que mostram a aprovação dos métodos e recursos utilizados, tanto pelos alunos
Não é de hoje que ocorrem reflexões e discussões sobre o que seria aprender e
como as posições assumidas pelas diversas correntes estão longe de ser um consenso. Para
alguns, aprender resume-se a memorizar ou registrar, sendo dada muita importância aos
aspectos de mecanização e memorização; para outros, aprender tem haver com saber
abordagem inclui também o ser capaz de resistir à contra sugestões enganosas e fazer
prevalecer os seus argumentos e, por último, alguns autores acreditam que existam formas
Se historicamente chegou a existir algum consenso sobre o que era aprender (o que
é discutível, porque sempre existiram teorias antagônicas), à medida que a sociedade foi se
houve uma proliferação de teorias sobre o que era aprender e, de forma paralela, sobre
11
estabelecida tem sido motivo de preocupação por parte de vários pensadores de diversas
disciplinas, inclusive das questões curriculares, pois poderia levar a uma escola alienante e
estática.
educando seria um mero receptor de informações, ou seja, aquele que recebe o “depósito”
seria no mínimo um equívoco, pois nos parece que nesta questão incide uma das razões da
sua existência. Quanto ao aluno, seria outro equívoco imaginá-lo como um ser passivo e
de longe ultrapassadas. Sob a ótica dessas concepções seria razoável imaginar uma escola
12
sintetizar uma representação pessoal da realidade, construindo significados próprios desta
realidade que façam sentido. Esse conceito não implica em aprendizagem terminada,
pronta para ser passada, tendo em vista que todo o processo está intimamente ligado ao
baseados na explicitação das ideias prévias dos alunos; na confrontação dessas ideias frente
construídas.
desse processo levará a superação do conflito, seja pelo abandono das ideias anteriores,
seja pelo aprimoramento perante ideias científicas com maior poder explicativo.
intensifica na escola; nela as crianças são expostas aos saberes previamente selecionados
que constituem os conteúdos escolares. Esta seleção é feita a partir das reflexões sociais
que apontam os aspectos da cultura e das ciências que julgam importantes para o
desenvolvimento pessoal e social dos alunos. Vale lembrar que a construção realizada
pelos alunos é feita a partir de algo que já existe, mas para a concepção construtivista esta
13
construção é viável e real, pois se trata de atribuir um significado pessoal. Ainda, segundo
este autor, “Na concepção construtivista, assume-se que na escola os alunos aprendem e se
resolução de problemas, além de sua leitura e interpretação. O desempenho dos alunos nas
Avaliação da Educação Básica (SAEB), por exemplo, as metas para 2009 para o 9º ano e
para o 3º ano do ensino médio não foram atingidas por nenhuma região do país. (Anuário
Brasileiro da Educação, 2012, p.45). Cabe ressaltar que para 5º ano a meta foi atingida em
todas as regiões do Brasil e mais ainda no 5º ano 32,5% dos Alunos brasileiros estavam
14
Isto nos sugere algumas reflexões: O que causa esta perda de eficiência do processo
educacional ao longo dos anos letivos? Se os atrativos que cativam as crianças não servem
para os pré adolescentes e adolescentes, que novas práticas poderiam substituir estes
atrativos primordiais?
O aluno deve ser capaz de entender o que faz e o que diz, além de estar disposto
a aprender; o conteúdo a ser aprendido não deve ser dado, deve ser descoberto,
construído a partir de uma ação, de uma experiência vivida, de uma atitude
reflexiva, na qual ele possa alcançar níveis mais elaborados de raciocínio.
(PIRES; MORELATTI, 2009, p.2)
o que está representado e transportar os problemas para o contexto de que se trata”. Estas
Isso faz com que alguns educadores busquem soluções, muitas vezes ineficazes,
com o intuito de melhorar o ensino da álgebra, propondo na maioria das vezes exercícios
repetitivos a serem resolvidos pelos alunos, ou ainda conteúdo instrucional para aplicação
ao aluno.
Para tomar uma decisão correta a respeito do ensino da Álgebra, as orientações dos
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) são que o educador tenha clareza de seu papel
15
estabelecendo relações, do que desenvolver o estudo da Álgebra apenas
enfatizando as “manipulações” com expressões e equações de uma forma
meramente mecânica. (Brasil, 1998, p. 116)
prática diária, que são raros os alunos que atingem o nível 4 da Escala de Van Hiele e
Nível 1: reconhecimento
Os alunos reconhecem as figuras visualmente por sua aparência global. Reconhecem
triângulos, quadrados, paralelogramos, entre outros, por sua forma, mas não identificam as
propriedades de tais figuras explicitamente.
Nível 2: análise
Os alunos começam a analisar as propriedades das figuras e aprendem a terminologia
técnica adequada para descrevê-las, mas não correlacionam figuras ou propriedades das
mesmas.
Nível 3: ordenação
Os alunos realizam a ordenação lógica das propriedades de figuras por meio de curtas
sequências de dedução e compreendem as correlações entre as figuras (por exemplo,
inclusões de classe).
Nível 4: dedução
Os alunos começam a desenvolver sequências mais longas de enunciados e a entender a
significância da dedução, o papel dos axiomas, teoremas e provas.
Nível 5: rigor
Os alunos são capazes de compreender sistemas baseados em diferentes axiomas, é neste
nível que as geometrias não euclidianas são compreendidas.
ferramenta muito importante, com recursos cada vez mais inovadores. Em particular, o uso
conhecimento.
16
A tecnologia informática tem se tornado tão presente em nosso cotidiano que o
uso do computador tem adquirido importância cada vez maior no dia-a-dia das
escolas e no desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem. Alguns se
perguntam, então, se esta presença crescente do computador em diversas
atividades de nossas vidas e, principalmente na escola, pode gerar uma revolução
na educação. (ALVES, 2003, p.1)
Dado que a escola já não pode proporcionar toda a informação relevante, porque
esta é muito mais volátil e flexível que a própria escola, o que se pode fazer é
formar os alunos para terem acesso e darem sentido à informação,
proporcionando-lhes capacidades de aprendizagem que lhes permitam uma
assimilação crítica da informação. (POZO, 2004, p.2).
das ferramentas tecnológicas disponíveis, lembrando que não adianta o sujeito ter acesso à
tecnologia. O mais importante é que ele saiba utilizar os recursos disponíveis de forma que
possa criar soluções para as diversas atividades do cotidiano (MARTINS, 2003, p.14).
Por outro lado, essa mudança de concepção deve abranger a escola como um todo,
e a adaptação aos novos métodos deve partir inicialmente dos professores, e essa não é
uma tarefa fácil, visto que ainda existem muitos profissionais que se mantêm indiferentes
A visão dos indiferentes não merece ser discutida aqui. Os céticos apontam
17
otimistas apontam razões baseadas no modismo, e ideias infundadas como: a escola deve
preparar o aluno para lidar com esse recurso, já que ele fará parte de sua vida; a sub-
seja utilizado como recurso para suscitar o interesse do educando, entre outras
(VALENTE, 1993, p.4). O fato é que uma mudança no sistema educacional se faz
necessária para que possam ser introduzidas as novas tecnologias e se possa usufruir na
de hipóteses e investigação, concordando com o que cita Gravina e Santarosa (1998, p.1):
3. TEOREMA DE PITÁGORAS
determinar ângulos de 90º. Era conhecido como a Geometria dos esticadores de corda, com
suas cordas de treze nós. Com uma corda com doze pedaços de mesmo tamanho e
18
famosa é conhecida como Plimpton 322, na qual está registrada uma família de pares de
números, que geram triplas pitagóricas. Uma tripla pitagórica é formada por três números
inteiros a, b e c, tais que c² = a² + b². A tabuleta Plimpton 322 revela uma cultura
nasceu por volta de 580 a.C. na ilha grega de Samos. Viajou bastante pelo mundo, tendo
conhecimento dos seus estudos sobre os conjuntos de números, agora com o seu nome, os
mais de 1500 anos. Quando voltou à Grécia, Pitágoras abandonou a ilha de Samos e
mudou-se para Crotona, na "bota" italiana, que, assim como a maior parte do Sul da Itália
fazia parte do mundo grego e aí fundou a Escola Pitagórica, cujo lema era "O número é
tudo". (http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm99/icm17/pitagoras.htm)
19
3.2 Demonstrações do teorema de Pitágoras
m b
= ⇔ cm=b 2
b c
n a
= ⇔ a 2=nc
a c
Logo,
cm + cn = c(m + n)
c² = a² + b²
Demonstração por áreas
20
Demonstração sem palavras
a a b
c a
b c b c
c b
a c
b
c
a c a a c b
b b a
Figura 4 Figura 5
Pitágoras. Não há sequer consenso de que Pitágoras tenha demonstrado tal teorema. “Não
pitagórica talvez tenha chegado à primeira prova efetiva da afirmação, mas isso pode
mais elegante que conhecemos e talvez a mais elegante de todas. Mesmo que uma pessoa
não saiba fazer manipulações algébricas, não saiba defender congruência de triângulos,
mesmo assim se ela compreender o conceito de área ela poderá compreender tal
demonstração.
21
4. O APLICATIVO TEOREMA DE PITÁGORAS
O aplicativo conta com seis páginas, quando executado inicia com uma animação com
as siglas IMPA e SBM, tendo como música de fundo o sucesso do Pink Floyd “another
brinck in the wall”. Ao final da animação a página se apresenta como na figura abaixo
onde são apresentadas uma informação sobre o teorema de Pitágoras e instruções de como
Também está disponível uma locução com a definição da relação existente entre os
acima, temos uma figura de Pitágoras e um triângulo retângulo que são botões que
Figura 6
22
Clicando sobre o botão em forma de triângulo, somos levados à página da figura
abaixo. Onde tem dois exemplos de aplicação do teorema e uma animação com uma
senoide. Figura 7
A próxima página tem 10 exercícios onde as respostas devem ser digitadas na caixa
23
Clicando sobre o botão em forma de figura de Pitágoras, somos levados a página da
Figura 9
Figura 10
24
A próxima e última página tem uma parte da animação Donald no País da
Figura 11
%20Pit%C3%A1goras%20-%20C%C3%B3pia.rar
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
A atividade foi aplicada, em forma de trabalho, a duas turmas do nono ano e uma
Tabela 1
TURMA PERÍODO QUANTIDADE DE TRABALHOS
901 2° Bimestre 2012 12
902 2º Bimestre 2012 13
1001 3° Bimestre 2012 15
25
Apesar de ter sido permitido grupos de até cinco pessoas, a atividade foi feita por
grupos com três pessoas em média. Para avaliar a aplicabilidade da atividade, foram
elaborados um questionário e uma ficha avaliativa.
5.1 Dados do questionário:
Tabela 2
Questionários distribuídos Questionários respondidos
101 33
Tabela 3
Sim Não Não respondeu Total
Em sua casa há computador? 25 8 - 33
Utiliza computadores para 23 10 - 33
pesquisa e estudos?
Conhece algum software voltado 8 25 - 33
para o ensino da Matemática?
Acredita que o uso do 29 1 3 33
computador possa auxiliar no
aprendizado de matemática?
Já utilizou algum software no 27 4 2 33
aprendizado de Matemática?
Gostaria de ver aulas de 29 4 - 33
matemáticas com a utilização de
de software em sua escola?
Cerca de 30% dos questionários distribuídos foram respondidos, o que foi
suficiente para levantarmos os dados que achamos relevantes para a análise dos resultados.
Um pouco mais de 80% dos alunos afirmaram possuir computador e aproximadamente
70% dos alunos afirmaram utilizar o computador em pesquisas e ou estudos. Dos dez
alunos que afirmaram não utilizar o computador em seus estudos sete não possuem
computador. Esses dados evidenciam, que os alunos podem ser divididos em duas
categorias, os que possuem computador ( a maioria) e por isso lançam mão dessa
tecnologia em seus estudos e os que não possuem ( a minoria) e por isso não a utilizam.
26
1. ( 1 ) Péssimo ( A atividade deve ser descartada)
2. ( 2 ) Ruim ( A atividade deve ser descartada)
3. ( 3 ) Regular ( A atividade pode ser aproveitada, mas precisa de muitos ajustes)
4. ( 4 ) Bom ( A atividade deve ser aproveitada e pode-se pensar em alguns ajustes)
5. ( 5 ) Ótimo ( A atividade está pronta para ser utilizada rotineiramente)
FICHA AVALIATIVA:
1 - ( 5 ) O aplicativo funcionou corretamente?
2 - ( 3 ) Os relatórios de navegação foram bem elaborados?
3 - ( 3 ) Os relatórios de conteúdos foram bem elaborados?
4 - ( 5 ) Os exercícios foram resolvidos corretamente?
5 - ( 4 ) O aplicativo chamou a atenção dos alunos positivamente?
6 – Média geral: 4,0
Com esta média geral e dentro do critério proposta por nós, a atividade foi
considerada boa e poderá ser aproveitada por nós, mas podemos pensar em algumas
modificações.
Acredito piamente no potencial da atividade criada por nós, pretendo utilizá-la
rotineiramente em minha prática. Tentarei a seguinte modificação: A atividade seria online
e com os recurso disponíveis, poderíamos fazer um acompanhamento dos alunos a medida
que fossem fazendo as atividades propostas.
27
da sociedade. Isso será impossível de se atingir sem a ampla utilização de
tecnologia na educação. Informática e comunicações dominarão a tecnologia
educativa do futuro. ( D'AMBRÓSIO, 2009, p.80).
O principal objetivo deste trabalho era trabalhar o fator motivacional, além de ser
do, ponto de vista Matemático, correto. O retorno dado pelos alunos indica que estes
objetivos foram atingidos. Os exercícios foram resolvidos corretamente pelas equipes, com
pequena quantidade de erros, os relatórios foram razoáveis e principalmente não houve
indiferença dos alunos, fato comum na prática pedagógica nas escolas públicas em geral.
Cabe citar uma reação comum de alguns alunos nas três turmas que a primeira vista
poderia ser indicativo de fracasso do projeto, mas que se analisado friamente e diante da
indiferença apresentada por muito alunos pode ser considerado positivo. Quando no
bimestre seguinte, falei que passaria um trabalho alguns alunos logo reagiram “professor
CD de novo não”.
Referências / Bibliografia
COLL, C. et al. O Construtivismo em Sala de Aula. 6. ed. São Paulo: Editora Ática,
2001. 220 p.
28
SOLÉ, I. Disponibilidade para a aprendizagem e sentido da aprendizagem. In COLL, C. et
al. O Construtivismo em Sala de Aula. 6. ed. São Paulo: Editora Ática, 2001. 220 p.
D’AMBROSIO, U. Educação Matemática. 18 ed. São Paulo: Editora Papirus, 2009. 120
p.
FREIRE, P. A Pedagogia do Oprimido. 46. ed. São Paulo: Editora Paz e Terra, 2007.
MARTINS, P. C. O mapa da inclusão digital. Sistema. Ano 8. Set. 2003. Disponível em:
<http://www.fgv.br/cps/artigos/Outros/2003/Sistema_Fed.%20Com.%20RJ%20%20O%20
mapa%20da%20inclus%E3o%20-%20Set2003.pdf>. Acesso em: 01/06/2010.
PELIZZARI, A.; KRIEGL, M.L.; BARON, M.P.; FINCK, N.T.L & DOROCINSKI, S. I.
Teoria da Aprendizagem Significativa Segundo Ausubel. Revista PEC, Curitiba, v. 2, n.
1.37-42 p. 2001/2002.
VEIGA, I. P. A. et al. Repensado a Didática. 25. ed. São Paulo: Editora Papirus, 2007.
159 p.
NASSER, Lilian e SANT’ANNA, Neide P. Geometria Segundo a Teoria de van Hiele.
Projeto Fundão – IM/UFRJ, Rio de Janeiro, 2004.
29
Educ. Matem. Pesq., São Paulo, v.12, n.3, pp. 400-431, 2010
BOYER, B. Cl. Historia da Matemática. 2ª Edição. São Paulo: Editora Edgar Blücher
Ltda.1996.
30
A 1ª imagem abaixo indica que se está
trabalhando no quadro 1 da linha do tempo
que corresponde ao exercício 1. Já segunda
indica uma caixa de texto dinâmico
nomeada por rs_txt que corresponde ao
espaço destinado a resposta do primeiro
exercício.
31
var nc:Number; Var nc indica que existe um objeto com o
nome nc que é uma variável no caso uma
nc = 0;
caixa de texto que indica o nº de acertos.
this.OK_btn.onRelease = function () {
Esta função diz que ao soltarmos o botão
if (rs_txt.text == "13" ){ OK_btn se estiver digitado 13 na caixa de
texto rs_txt se deve somar 1 a variável nc,
nc += 1;
caso contrário não faz nada. Também indica
} que se deve ir para o quadro 2 e parar.
else{}
gotoAndStop(2);
}
on (keyPress "<Enter>") {
if (rs_txt.text == "13" ){
É a mesma função acima que será acionada
nc += 1; ao se pressionar a tecla enter.
Obs.: Este comando é feito dentro do objeto,
}
ou seja com o botão do quadro 1
gotoAndStop(2); selecionado.
}
Este comandos são do exercício 1, para os outros exercícios os comandos são os
mesmos, com a diferença que são feitos diretamente dentro dos botões, começa com
on(release) { no lugar de this.OK_btn.onRelease = function () { e as caixas de textos tem
outros nomes neste caso para o quadro 2 rs_txt2.
Dependendo do número de acertos, ao se passar pelo décimo exercício, existem
três possibilidades de encaminhamento que são determinados pelos seguintes comandos:
32
} else if (nc <= 2 ) { Este comando encaminha para o quadro 13
gotoAndStop(13); se o nº de acertos foi menor ou igual a 2.
33