13 Pscologia
13 Pscologia
13 Pscologia
Universidade Púnguè
Tete
2022
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Universidade Púngue
Tete
2022
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Índice
1. Introdução............................................................................................................................................3
1.2. Objectivo Geral...................................................................................................................................4
1.3. Objetivos Específicos..........................................................................................................................4
1.4. Metodologia.........................................................................................................................................4
2. Casamento...........................................................................................................................................4
2.1. Acontecimento de um casamento........................................................................................................5
2.1.1. Tipos de casamentos....................................................................................................................5
2.1.2. Laços de afinidade.......................................................................................................................6
2.2. Limites da afinidade............................................................................................................................7
2.2.1. levirato e o Sororato.....................................................................................................................7
2.2.2. Exogamia e endogamia................................................................................................................8
2.2.3. Monogamia e Poligamia..............................................................................................................8
2.2.4. Hipergamia e hipogamia..............................................................................................................9
2.2.5. Homogamia...............................................................................................................................10
3. Conclusão..........................................................................................................................................11
4. Bibliografia........................................................................................................................................12
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1. Introdução
O presente trabalho tem como temática principal Casamento e laços de afinidade em
Moçambique, e estão abordados no trabalho aspectos como: endogamia, exogamia, monogamia,
poligamia, (poliginia e poliandria), hipergamia, hipogamia, homogamia ou isogamia, levirato,
sororato.
1.1. Objectivos
1.2. Objectivo Geral
Conceituar os conceitos casamento e laços por afinidade
1.4. Metodologia
Este trabalho caracteriza-se como uma pesquisa bibliográfica porque consistiu no levantamento
de todas bibliografias já publicadas em forma de livros, revista, publicações avulta e impressa
escrita” (LAKATOS & MARCONI, 1991:45). Sua finalidade é colocar o pesquisador em
contacto directo com aquilo que foi escrito, fazendo uma análise paralela.
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2. Casamento
A palavra casamento é derivado de "Casa" enquanto matrimónio tem origem no radical "matir"
(Mãe), seguindo o mesmo modelo lexical de património. Também pode ser proveniente mediával
casamento.
O casamento, para Lévi-Strauss, envolve três sujeitos, é uma relação a três, uma mulher e dois
homens, um que dá essa mulher, e o outro que a recebe. É uma forma de comunicação entre
tribos que de outra forma estariam em antagonismo.
O casamento estabelece a norma em relação à legitimidade dos filhos e a ideia do incesto cria a
norma em relação ao fato biológico das relações sexuais. Os elementos que definem a família em
Antropologia têm um caráter positivo e negativo: definindo o incesto, define-se o que pode e o
que não pode ser feito. Define-se o legítimo e o proibido. O mesmo se passa com a divisão
sexual do trabalho, outro princípio fundamental na constituição da família: estabelece o que os
homens e as mulheres podem e não podem fazer, instituindo a reciprocidade. O casamento
destrói a naturalidade da relação entre mãe e filho, estabelecendo a mediação do pai. O incesto
destrói a naturalidade das relações sexuais. Através da definição do casamento e do tabu do
incesto, tal como é feita pela Antropologia, fica muito claro o caráter social dessas duas
instituições.
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Um casamento é frequentemente iniciado pela celebração de uma dos noivos que pode ser
oficializado por um ministro religioso (Padre, Habino ou pastor), ou por um oficial de registro
civil (Juíz do casamento), ou por um individuo que goza de duas pessoas que pretendem se unir.
Em qualquer casamento não pode faltar o anel ou aliança. Porque a palavra aliança vem do latin
que significa "alligare" que em Português significa relação de proximidade ou de união. Portanto
uma aliança é fazer um acordo, um pacto e uma união. Assim o anel com o nome de aliança e
uma lembrança do pacto entre os novos
Em outras partes do mundo o casamento é feito por pessoas da mesma família. Uma pessoa deve
se casar com seu primo: Uma mulher deve se casar com filho da irmã de seu pai e um homem
deve se casar com a filha do irmão de sua mãe, este é normalmente o caso de uma sociedade que
tem uma regra de "Rastreamento" de parentesco exclusivamente através de grupo de
descendência patrilinear e matrilinear, como entre o povo de Akan/África. (Bozon e Héran,
1988: 139).
Portanto devemos saber que existem muitos outros tipos de casamentos mais além desses já
falados vamos citar cinco que são:
Casamento aberto: Casamento em que é permitido aos conjuges ter outros parceiros
sexuais por concentimento mutua.
Casamento branco: Sem relações sexuais.
Casamento arranjado: Celebrado antes do desenvolvimento afectivo dos contraentes e
normalmente cambiados por terceiros (pais, irmão, chefes de clãs ou tribos)
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- parentesco que jamais se extingue, ainda que tenha se dissolvido o casamento. Não há
ex-sogro ou ex-sogra.
De acordo com (Shorter, 1975) afirma que levirato consiste na obrigação que uma mulher tem
em casar com irmão do seu marido falecido. Com efeito, quando um homem morre, a viúva
torna-se esposa de irmão mais novo do defunto e permanece na mesma família. Os filhos nascido
neste novo casamento não serão considerados filhos do genitor mas do defunto considerado
como pai social. Em certas sociedades poligâmicas, quando um homem morre os filhos
partilham entre si as esposas deste, com excepção da sua própria mãe. Sublinhado assim a
qualidade de pertença da esposa ao grupo social do marido, tanto quanto possível com um dos
irmãos deste, sobretudo se tiver filhos, dado este deverem ser criados nas terras do seu pai
falecido.
A exogamia fixa-se em termos de grupos uma interdição que a proibição do incesto se limita a
formar em termos individuas. Qualquer sociedade é, em simultâneo, exógama e endógama. As
regras de casamento interditam sempre um círculo de parentes, é a regra exogâmica. Mas
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Quando os antropólogos culturais ou sociais e outros cientistas sociais usam o termo monogamia,
o significado é a monogamia social, ou marital. A monogamia civil podem distinguir-se ainda
entre: casamento uma vez na vida; casamento com apenas uma pessoa de cada vez, em contraste
com a bigamia ou a poligamia, e monogamia em série, um novo casamento após a morte do
cônjuge ou o divórcio. Aspectos legais da monogamia humana são ensinados nas faculdades de
direito.
A poligamia é o regime em que se pode ter mais de um cônjuge durante a vigência do(s)
casamento(s). A poligamia, em muitos casos, tem a ver com contextos religiosos e entra em
conflito com diversas legislações,. A poligamia implica em casamentos simultâneos, mas não
entre todos os membros, tendo um indivíduo central que se casa mais de uma vez. (Almeida,
1995). A poligamia pode ser dividida em:
Em ambas as situações, as relações não são das mulheres entre si, mas sim delas com seu marido.
E nem são dos homens entre si, mas deles com sua esposa. A poligamia tende a ser associada a
religião mulçumana e a alguns grupos de mórmons. No Brasil, a bigamia (dois casamentos
concuminantes) é proibida em legislação.
2.2.5. Homogamia
A homogamia, segundo Singly (1987a: 27), determina que “duas pessoas com características
sociais idênticas se escolham com mais frequência do que duas pessoas diferentes” ou, por outras
palavras, a eleição de “alguém próximo, um par, uma pessoa que pertence ao mesmo contexto
social” (Almeida, 1995: 107).
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Um forte contributo para a subsistência desta regra é o papel das cenas de encontro. A questão
geográfica assume tanta importância que é apontada por Kellerhals et al. como sendo a
interpretação probabilística para a homogamia.1 De acordo com esta linha de pensamento, a
homogamia é fruto de uma probabilidade: se pessoas semelhantes frequentam e se movimentam
nos mesmos espaços sociais, a probabilidade de cruzamento com um par é superior à
probabilidade de cruzamento com um ser com características díspares (Kellerhals et al., 1982).
Quer isto também dizer que “cena de encontro atípica, escolha de cônjuge atípica” (Bozon e
Héran, 1988: 139).
Assim, a heterogamia, por sua vez, significa a tendência para as uniões entre pessoas com
características díspares e, existindo, importa conhecer a natureza dessa diferença. Quando o
homem apresenta um capital global superior ao da mulher estamos perante o fenómeno de
hipergamia (o tipo de heterogamia mais comum). Se a balança pende a favor do sexo feminino,
fala-se em hipogamia. A prevalência da hipergamia explica-se pelos papéis sociais distintos que
homem e mulher ocuparam ao longo dos últimos séculos. A evolução das sociedades modernas
ocidentais ditou que a mulher se mantivesse relativamente à margem da escola e do trabalho, em
Portugal, pelo menos até à década de 60 do século XX (Almeida, 1995). Nas últimas décadas “o
aparecimento de mulheres trabalhadoras de sucesso e de maridos que cuidam da casa desarranjou
as classificações de classe tradicionais baseadas no homem como fonte de sustento de um
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agregado familiar dependente” (Giddens, 2008: 301). Este “desarranjo” conduz aos casos, cada
vez mais frequentes, de hipogamia.
3. Conclusão
A Lei moçambicana define casamento como sendo uma união voluntária e singular entre um
homem e uma mulher, com o propósito de constituir família, mediante comunhão plena da vida.
O casamento pode ser civil, religioso ou tradicional. Em Moçambique, ao casamento
monogâmico, religioso e tradicional é reconhecido valor e eficácia igual à do casamento civil,
isto quando tenham sido observados os requisitos que a lei estabelece para o casamento civil.
É importante ter uma compreensão clara da nomenclatura do termo "monogamia", porque os
cientistas usam-no para diferentes tipos de relacionamentos. Os biólogos, antropólogos
biológicos, comportamentais e ecologistas costumam usar o termo monogamia no sentido sexual,
se não genético. Os pesquisadores biológicos modernos usam a teoria da evolução humana
aproximar a monogamia como o mesmo em espécies animais não-humanos e humanos
4. Bibliografia
ALDA Botelho Azevedo, «Homogamia, distância global e educativa
entre os cônjuges », Sociologia, Problemas e Práticas, 79 | 2015, 109-131.
ALMEIDA, Ana, José Sobral, e João Ferrão (1997), “Destinos cruzados: estruturas e processos
da homogamia”, Análise Social, XXXII (143-144), pp. 875-898.
ALONSO, Luísa, Luís Imaginário, Justino Magalhães, Guilhermina Barros, José Manuel Castro,
António Osório, e Fátima Sequeira (2001, 2002), Referencial de Competências-Chave.
Educação e Formação de Adultos, Lisboa, ANEFA.
Bettencourt, Ana Maria (org.) (2011), Estado da Educação 2011: A Qualificação dos
Portugeses, Lisboa, Conselho Nacional de Educação.
BOZON, Michel, e François Héran (1988), “La découverte du conjoint”, Population, janeiro e
fevereiro, pp. 121-150.
ROUSSEL, Louis (1975), Le Mariage dans la Société Française, Paris, Institut National
d’Etudes Démographiques / Presses Universitaires de France.
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