Nhassengo Katija: Casamentos e Divórcios
Nhassengo Katija: Casamentos e Divórcios
Nhassengo Katija: Casamentos e Divórcios
Casamentos e Divórcios
Escola Adventista
Beira
Abril de 2024
Indice
1.1.Introdução
2.2.1 Casamento
Desde há muito que o casamento é em toda parte uma instituição social ou religiosa,
que serve de fundamento a união entre dois seres humanos. Na grande generalidade dos
casos pressupondo a heterossexualidade sendo que há paises cujas leis contemplam também
o casamento homossexual, oficializa simultaneamente a conjugabilidade e a sexualidade
dos indivíduos. (Leandro Maria, 2001:264).
Para Chiara Saraceno, o casamento é uma união entre um homem e uma mulher
realizada de modo a que os filhos dados a luz pela Mulher sejam reconhecidos como filhos
legítimos dos cônjuges. (1997:81).
Segundo a WLSA Moçambique (2010), o casamento é a união voluntária e singular
entre um homem e uma mulher, com o propósito de constituir família, mediante comunhão
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plena de vida artigo 7 da lei da família. Assim o homem e a mulher que se casam
constituem uma família, não existindo entre eles laços de sangue, mas laço de
familiaridade. No caso de terem filhos, estes são entre si, parentes e todos, de igual modo,
parentes dos pais.
União de facto é também tal como o casamento uma forma de constituição da família.
A lei da família de 2004 introduz uma nova figura designada união de facto é uma das
formas de constituição da maioria das nossas famílias.
Segundo o projecto da lei da família, artigos 16 existem três modalidades de
casamento o civil, o religioso e o tradicional, sendo que o casamento civil é aquele que e
celebrado pelo conservador, segundo as regras do registo civil. Pode se-lo no próprio
registo ou fora dele, desde que a autoridade se faça representar. O casamento tradicional-é o
que se realiza segundo os usos e costumes de cada região, na presença de autoridade local.
Casamento religioso é celebrado segundo as regras de cada comunidade religiosa e na
presença do dignitário religioso e só pode ser realizado por igrejas devidamente registadas
(Muianga, 2015).
2.2.2. Família
2.2.3. O divórcio
Começando por Carmelo (2008), podemos afirmar que esta autora concebe o divórcio
como a suspensão da convivência conjugal com motivos bem definidos que originam
ruptura no seio do casal. Divórcio, do latim “ divortium”, derivado de “divertere”, em
português significa separarse. O divórcio é o rompimento legal e definitivo do vínculo de
casamento civil. Existem três formas de dissolução de casamento: o divórcio, a anulação e a
morte de um dos cônjuges.
O divórcio é uma das formas de dissolução do casamento, com ele o casamento deixa
de ser jurídico, e no projecto da lei da família existem duas modalidades de divórcio - o
litigioso e por mútuo consentimento, cujos fundamentos e procedimentos são os constantes
da separação litigiosa e da separação por mútuo consentimento. No divórcio litigioso o
tribunal declara no tribunal na sentença se os dois são culpados ou se e apenas um deles.
Sendo os dois é preciso declarar qual deles é o principal culpado. (WLSA, 2010)
O divórcio litigioso pode ser requerido por qualquer dos cônjuges com fundamento
em violação grave dos princípios, ocorre mais quando uma parte se mostra ofendida pela
outra e os dois não conseguem a acordo em relação aos termos de separação, e tem como
motivo: violência doméstica adultério do outro cônjuge, abandono condenação, e deveres
que regem o casamento e a família em comum, o divórcio é decretado sempre que houver
violação graves dos direitos e dos deveres colaboração ajuda assistência e muito mais.
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Divórcio não litigioso, é não litigioso quando ambos chegam à conclusão que a vida
em comum perdeu todo o sentido optando então pela separação seu decretamento é por via
indirecta, ou seja, mediante conversão em divórcio da separação de pessoas e bens, nos
termos expostos. O divórcio não litigioso só pode ser pedido por ambos os cônjuges quando
se encontram casados há pelo menos três anos, é requerido na conservatória do registo civil
por ambos e de comum acordo. (José, 2005).
Segundo Papalia (1998), o divórcio não é um evento isolado, ele é um processo com
um começo e um fim indefinidos, uma sequência de experiências potencialmente
stressantes que começam antes da separação física e continuam depois dela, o divórcio é
um rompimento legal e definitivo, do vínculo do casamento civil é uma das formas de
dissolver o casamento para além da morte de um dos cônjuges.
Por sua vez, Torres (1996) define o divórcio como sendo um fenómeno social que
tem vindo a assumir um peso crescente nas sociedades e cujo aumento só pode ser
explicado através de um conjunto mais amplo de transformações sociais e familiares numa
mudança de valores mais abrangente, a qual passa por uma maior autonomia e liberdade no
plano privado, pela transformação do papel social das mulheres e por novas formas de
encarar o corpo e a sexualidade ilustradas em novas estratégias de fecundidade e na redução
do número de filhos por mulher.
A definição do divórcio que os autores acima referem diverge entre si, no entanto no
nosso trabalho optaremos pela combinação de alguns elementos dessas definições de
divórcio, considerando que o divórcio significa um rompimento legal e definitivo do
vínculo de casamento civil, que conduz igualmente ao rompimento do convívio entre
cônjuges, assim como familiar.
divórcio, ignorando as outras dimensões susceptíveis de serem identificadas.
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Considerações Finais
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Referências Bibliográficas