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FACULDADE METROPOLITANA DE ANÁPOLIS

CURSO DE GRADUAÇÃO DE PSICOLOGIA

PSICODIAGNÓSTICO - O CASTELO DE VIDRO


Alunas:
Ade Nubia Xavier Pacanaro
Larissa Ferreira Albuquerque
Marta Martins da Silva Sousa
Regiane Gonçalves de Souza Tiago
Roberta Sartin Damasceno
Anápolis, 2024
1 FILME: O CASTELO DE VIDRO
■ História de vida:
➢ Vida de Jeannette Walls;
➢ Família disfuncional;
➢ Alcoolismo.

■ Desafios da infância:
➢ Pobreza;
➢ Fome; e,
➢ Falta de estabilidade.
▪ Resumo da obra:

Determinação e superação: apesar


das dificuldades, Jeannette é
determinada a construir uma vida
melhor para si mesma.

Reconciliação: o filme explora a ideia


de reconciliação entre Jeannette e seus
pais.
2 POR QUE ESCOLHEMOS ESSE FILME?

■ Retratação dos estilos de vida não


convencionais;

■ Dificuldades enfrentadas na criação


dos filhos;

■ Dualidade da natureza humana.


3 HISTÓRIA CLÍNICA

■ Família disfuncional;
■ Pai alcoólatra e negligente;
■ Mãe excêntrica e
emocionalmente ausente;
■ Condições de vida precárias;
■ Enfrentamento de riscos;
■ Amadurecimento precoce.
4. SINTOMATOLOGIA

■ Trauma Psicológico: sintomas de


TEPT;

■ Resiliência e Determinação;

■ Relacionamentos Interpessoais
Complexos;

■ Contexto Psicossocial.
5 PLANEJAMENTO DO PSICODIAGNÓSTICO

1 Objetivos do psicodiagnóstico:

■ Compreender o funcionamento psicológico da cliente;


■ Avaliar um transtorno específico;
■ Identificar e tratar áreas de dificuldade.

2 Coleta de informações iniciais:

■ Entrevista;
■ Esclarecimento das dúvidas da cliente e consentimento.
3 Seleção de testes psicológicos:

Testes de personalidade: Testes neuropsicológicos:


■ Inventário de Personalidade NEO-PI-3 ■ Mini Exame do Estado Mental
■ Teste de Rorschach: (MEEM, MMSE)
■ Teste de Stroop

4. Administração dos testes

Ambiente propício e respeitoso para aplicação dos mesmos.


5. Entrevistas clínicas

■ Estruturadas e/ou não estruturadas;

6. Coleta de Dados Complementares

■ Solicitação de fontes secundárias, como familiares, amigos ou registros


médicos, com consentimento do cliente.

7. Avaliação e Interpretação dos Resultados

■ Analise os dados coletados dos testes psicológicos, entrevistas e outras


fontes.
8. Relatório de Psicodiagnóstico

■ Quadro de depressão e ansiedade;


■ Sintomas de Transtorno de Estresse
Pós-Traumático (TEPT);
■ Mecanismos de defesa: medo em
se relacionar, dificuldade em
confiar e aceitar o passado;
■ Necessidade de intervenção e apoio
clínico.
9. Devolutiva ao Cliente

■ Apresentar e explicar de forma respeitosa e clara os resultados do


psicodiagnóstico, incluindo o possível TEPT, o quadro depressivo
persistente e a ansiedade.

10. Plano de Intervenção

Três passos fundamentais:

Autocuidado, psicoterapia e farmacoterapia, quando necessária.


■ Autocuidado:

– Estimular a paciente a entender que está segura;


– Mesmo em situações estressantes, compreender que a realidade
mudou;
– A paciente pode cuidar de si mesma, incluindo sua saúde física e bem-
estar;
– Sua rotina e envolvimento com a família podem ser prazerosos e
promover saúde;
– Diminuir tédio, pensamentos automáticos, tristeza e isolamento.
■ Psicoterapia:

– Terapia cognitivo-comportamental (TCC) tem se mostrado eficaz.

– Envolvimento de psicoeducação, exposições terapêuticas e


reestruturação cognitiva.

– Falar sobre experiências traumáticas e colocar pensamentos negativos


em perspectiva.

– Eficácia da TCC também para pacientes depressivos, oferecendo


atividades dirigidas para motivar e superar o quadro.
■ Farmacoterapia:

– Psicoterapia focada no trauma é mais eficaz que a farmacoterapia


para o transtorno de estresse pós-traumático.

– Fármacos geralmente usados para tratar transtornos psiquiátricos


coexistentes ou sintomas do TEPT, como depressão e ansiedade.

– A farmacoterapia pode auxiliar no tratamento da depressão e


ansiedade associadas ao TEPT.
OBRIGADA!
REFERÊNCIAS

■ Albarello, B. A. (2022). O uso do teste projetivo Rorschach para avaliação


psicológica no contexto da segurança pública. Revista JRG de Estudos
Acadêmicos, 5(11), 88–96. https://doi.org/10.5281/zenodo.7116613
■ American Psychiatric Association (APA). (2023). Manual diagnóstico e estatístico
de transtornos mentais: DSM-5-TR (5ª ed., Texto Revisado). American Psychiatric
Association Publishing.
■ Carvalho, J. P. S. S. de, Oliveira, C. G. A., & Pinto, C. A. P. (2021). O uso de
substâncias psicoativas e o estado mental: avaliando a função cognitiva através do
Mini Exame do Estado Mental. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 13(2).
https://doi.org/10.25248/REAS.e5370.2021
■ Espírito-Santo, H., Lemos, L., Fernandes, D., Cardoso, D., Neves, C. S., Caldas,
L., Marques, M., Guadalupe, S., & Daniel, F. B. (2015). Teste de Stroop. In M.
Simões, I. Santana & Grupo de Estudos de Envelhecimento Cerebral e
Demência (Coord.), Escalas e testes na demência (3ª ed., pp. 114-119).
Novartis.https://estudogeral.uc.pt/bitstream/10316/46749/1/Stroop_escalas%20e
%20testes%20na%20demencia_pdf_28.6.14.pdf
■ Figueira, I., & Mendlowicz, M. (2003). Diagnóstico do transtorno de estresse
pós-traumático. Brazilian Journal of Psychiatry, 25, 12–16.
https://doi.org/10.1590/S1516-44462003000500004
■ Sbardelloto, G., Schaefer, L. S., Justo, A. R., & Haag Kristensen, C. (2011).
Transtorno de estresse pós-traumático: evolução dos critérios diagnósticos e
prevalência. Psico-usf, 16(1), 67–73. https://doi.org/10.1590/S1413-
82712011000100008

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