COR Lab - Luz LD Cor
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DECORAÇÃO E DESIGN
DE INTERIORES
TEORIA DA COR
1ª Parte
teoria da cor -2
I - CONSIDERAÇÕES GERAIS
VEGETAÇÃO
A maioria das plantas é verde porque depende da clorofila pigmentada
para a fotossíntese. A clorofila proporciona energia ao absorver as radiações
vermelhas, amarelas, azuis e violetas da luz solar e ao refletir em troca, as
verdes.
Por serem estacionárias, elas tem que atrair o maior número de insetos,
para realizar a polinização. Portanto a cor e o cheiro, são fatores de atração.
Pigmentos
• Carotenóides - são vermelhos, laranja e amarelo, e aparecem no
outono, quando a clorofila que contém as folhas verdes se
decompõe. Dão cor a algumas flores e atuam na proteção dos tecidos
da planta dos danos da radiação atmosférica.
• Antocianinas – cor das folhas purpúreas de outono e das flores da
gama de cor azul e vermelho. Sua missão é proteger os tecidos das
plantas dos altos níveis de radiação e possivelmente também dos
efeitos perniciosos das deficiências minerais.
Pigmentos
Há diferentes formas de hemoglobina, a proteína mais complexa e
que constitui o pigmento que dá cor ao sangue, à pele.
• melanina, que dá cor negra aos animais, aparece na tinta preta que
utilizam os polvos e lulas. Na pele humana atua como filtro para a
radiação solar.
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O homem inicia a conquista da cor, ao iniciar a própria conquista da
condição humana.
• elementos naturais da flora e da fauna para colorir e ornamentar o
corpo, utensílios, armas e paredes das cavernas: esfrega, tritura
flores, sementes, elementos orgânicos e terras corantes. A
observação o leva a utilizar matérias calcinadas para tingir de preto.
• busca os óleos minerais, animais e vegetais para fixar os corantes.
• com o acúmulo de conhecimento, enriquece sua subjetividade, e a
cor serve para abrilhantar os atos religiosos, comemorativos,
guerreiros e fúnebres
• primeiros códigos cromáticos, dando a cada cor um significado,
que passa a ter significação variada em povos e épocas diferentes.
PRÉ HISTÓRIA:
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EGITO
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CHINA
Cerâmica
Importante porcelana branca, e as porcelanas coloridas das diferentes
dinastias.
Laca
Surge da necessidade de proteção à madeira. Produto preparado com
o suco recolhido de uma árvore, extremamente resistente ao tempo e à umidade,
utilizado não só sobre madeira, como também no metal. O brilhante lustre
final, resultante de várias camadas (até 30), rivaliza com qualquer material
vidrado.
cores mais utilizadas: laranja claro e o amarelo esverdeado, utilizando
ocres; as cores mais correntes eram o vermelhão obtido do cinábrio, uma
substância que os chineses apreciavam muito, e o negro do óxido de ferro.
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GRÉCIA
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ROMA
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ARQUITETURA BIZANTINA
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ISLÃ
Cerâmica:
Eram fabricantes de cerâmica vidrada de chumbo; porém com o
conhecimento da porcelana chinesa, reviveram as fórmulas antigas da porcelana
egípcia utilizando substâncias que resultavam na cor turquesa do cobre. Tinham
acesso ao óxido de cobalto.
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IDADE MÉDIA
Arquitetura Românica
O estilo românico no século XI, é caracterizado pela revalorização da
estética clássica. Na arquitetura, há uma volta à grandiosidade, mas, com uma
noção de beleza simples, manifestada nas abóbadas e nos arcos de forma
arredondada.
O conjunto arquitetônico românico não apresenta cores, mas os
ornamentos são iluminados com cores puras e brilhantes.
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Arquitetura Gótica
A arquitetura gótica que surge nos meados do séc. XII, se caracteriza
pelos arcos em forma de ogiva, por grandes naves e por vitrais coloridos que
retratam cenas bíblicas.
Neste estilo, a cor intervém apenas, como estímulo emotivo ou
complemento estético.
Ricas cores foram aplicadas aos interiores, como também, aos exteriores
de alguns edifícios importantes.
decoração exterior - mais realista, manifestando-se a cor em colunas,
molduras e ornamentos esculpidos; nas fachadas e muros, os vermelhos,
laranjas, verdes e ocres amarelados são intensos e o branco e o preto, puros.
decoração interior - nos aposentos são utilizadas as mesmas cores e
também o azul, ainda que todos com menor saturação, para que sejam mais
toleráveis sob a luz suave do interior.
A coloração de igrejas medievais era, freqüentemente, muito mais
brilhante no exterior que no interior.
cores predominantes no interior: tons neutros da pedra, que
contrastavam com a policromia dos vitrais iluminados segundo a trajetória
solar, que, com propósito espiritual, tinha a função de “iluminar a mente
humana, de modo a transcendê-la e fazê-la adquirir uma idéia da luz
divina”. Mas a catedral de Notre Dame, teve luminosos vermelho, verde,
laranja, amarelo-ocre, negro e branco em molduras, cornijas e esculturas.
Além das abóbadas pintadas de azul estrelado, as catedrais góticas
recebiam cor em sua estatuária interior e exterior, e em outras áreas internas
banhadas pela luz colorida filtrada pelos vitrais.
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Soberania da Igreja
Acreditavam que o mundo estava composto por uma mistura dos quatro
elementos básicos: terra, água, fogo e ar, cada um deles com sua cor: preto,
branco, vermelho e amarelo respectivamente.
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Alquimia
A Alquimia alcançou seu máximo esplendor na Idade Média.
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Iluminura
Ainda nesse período, o uso da cor foi se transformando, para dar lugar
a uma função alegórica e narrativa, mais associada à luz do que à forma.
Aparece então, a arte da ILUMINURA.
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Heráldica
O aparecimento da HERÁLDICA modifica conceitos arbitrários das
cores, que passam a ter um significado. Determinados eletivamente, esses
conceitos foram codificados no “TRATADO DAS CORES DAS ARMAS”.
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SÉC. XV
O pensamento medieval, dominado pela religião, dá lugar a uma cultura
voltada para os valores do indivíduo. Renascem as artes e ciências, que tinham
florescido durante a época clássica.
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Espanha
Durante o século XIV, foram utilizados revestimentos cerâmicos nas
fachadas, arcadas e torres.
Cores: amarelo, verde, azul, preto e branco. O vermelho era pouco
usado por se transformar em púrpura ao ser cozido.
Renascimento francês
No período de Luis XIII - estilo nacional com grande personalidade,
sendo matizes mais populares o laranja, pêssego, vinho e sangue.
Na Idade de Ouro francesa, época do reinado de Luís XIV - tons mais
vivos, com predomínio dos amarelos, verdes e azuis. As cores enfatizavam a
grandeza formal e ostentação luxuriante exigidas pelo monarca.
Reinado de Luís XV - os brancos e dourados aplicados nas paredes
foram substituídos por rosas, verdes, azuis e cinzas, matizes mais femininos,
suaves e pouco saturados.
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Arquitetura Barroca
O Barroco surgiu como um combate ao Renascimento
Predomina na arte européia do séc. XVII ao começo do XVIII. Surge
na Itália e instaura uma nova linguagem plástica na arquitetura.
Caracteriza-se por uma estruturação formal minuciosa, formas
exuberantes, ornamentação rebuscada e jogos de luz e cores nos interiores,
procurando enriquecer o ambiente com movimento e contraste, criando uma
atmosfera mística e divina.
A tônica da arquitetura do exterior continua sendo a utilização de cores
neutras e também dos mármores fantasia, o ouro polido e os ladrilhos coloridos.
Importância da luz e da cor. Os edifícios não eram coloridos
externamente, mas em seu interior havia afrescos recobrindo todo o teto, e
quadros que podiam tomar todas as paredes.
Utilização da luz, para dar uma importância primordial aos contrastes,
criando com isso, verdadeiros espaços mágicos, cheios de misticismo.
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Arquitetura Neoclássica
O início deste movimento coincide com as escavações das ruínas de
Pompéia e Herculano em 1748.
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Arquitetura romântica
Reação ao neoclassicismo na primeira década do séc. XIX.
Neste período, a cor não estava subordinada à forma, era a chave para
o impulso romântico.
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SÉC. XX
Arquitetura ART NOUVEAU
De 1890 à 1ª Guerra Mundial floresce na França o Art Nouveau.
É uma forma de arte que valoriza o decorativo e o ornamental, em
contraposição às formas industriais, definindo formas tridimensionais delicadas,
sinuosas, ondulantes, sempre assimétricas, e um imaginativo exotismo em
interiores.
Eram usadas as cores naturais de materiais como vidro, tijolo de vidro,
metal e cerâmica.
As cores e a textura da arquitetura com formas imaginativas de Gaudi
são inigualáveis na arquitetura européia.
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Arquitetura Moderna
O desenvolvimento da tecnologia transforma o mundo nas primeiras
décadas do século.
A evolução da arte, o progresso da arte industrial e as orientações da
arquitetura criaram um novo sentimento sobre a cor e a forma, e um
conhecimento mais profundo de suas potencialidades e de sua natureza humana
e psicológica.
Após a 1ªguerra Mundial, os modernistas se dividiram em várias escolas:
Art Déco
Modificou os estilos históricos tradicionais, adaptando-os às
necessidades da vida contemporânea. Eram utilizados nos interiores
arquitetônicos esquemas de cores pastéis, cortinas e tapeçarias com ricas
texturas.
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De Stijl
Grupo holandês, que desenhou interiores com esquemas de cores
primárias (azul, vermelho e amarelo) combinados com linhas retas brancas,
pretas e cinzas, utilizando padrões cubistas, enfatizando, assim, formas
retangulares.
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Bauhaus
Escola revolucionária fundada em 1919 por Walter Gropius, que visava
desenvolver uma consciência criadora, que levasse a uma nova concepção de
vida.
A arquitetura e o design eram concebidos a partir de um novo ponto de
vista, mas com uma notável carência de cor e ornamentação. Era um arquitetura
purista e funcional, defendida arduamente por Gropius, onde a simplicidade,
o branco e a claridade significavam liberdade espacial.
Apesar dos princípios da cor e sua psicologia estarem inseridos no
programa pedagógico da escola, a cor só estava presente nos excelentes
trabalhos produzidos por Paul Klee, Josef Albers e Johannes Itten.
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Frank Lloyd Wright acreditava que a arquitetura deveria se integrar
ao ambiente do entorno. Assim, ele somente utilizou com serenidade as cores
originais dos materiais naturais das suas construções.
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Estilo Internacional
Apresentava espaços internos padronizados e previsíveis. Esta
monotonia era refletida pelo seu exterior inerte, apenas uma caixa de vidro
escuro.
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Michael Graves
Sua obra ostenta elementos decorativos e cores vívidas, como o
“Humana Buiding” em Louisville, Kentucky, em granito vermelho e rosa, e o
“Public Services Building”, num esquema de cores pastel.
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Desconstrutivismo
A década de 90 começou com a preocupação de se adequar a
arquitetura à ecologia
Frank Gehry liderou esta nova corrente, seguido por arquitetos mais
teóricos, como Peter Eisenman. Gehry concebeu os edifícios como esculturas,
fazendo uso de seu bom humor, e empregou, de modo extraordinário, materiais,
cores e formas.
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A Cor na História
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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
BOZAL, Valeriano; SILIÓ, Fernando; RÓDENAS, Mª. Dores.
– História Geral da Arte. Artes Decorativas I. Espanha: Ediciones del Prado, 1995.
CASSON, Lionel
– Biblioteca de História Universal LIFE. O Antigo Egito. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1969.
GYMPEL, Jan
– Historia de la Arquitectura. De la Antiguedad a Nuestros Dias. Colonia: Könemann, 1996.
HADAS, Moses
– Biblioteca de História Universal LIFE. Roma Imperial. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1969.
JODIDIO, Philip
– New Forms. La Arquitectura de los Noventa. Lisboa: Benedikt Taschen, 1995.
– Contemporary American Architects. Colonia: Benedikt Taschen, 1994.
KIDSON, Peter
– O Mundo da Arte. Mundo Medieval. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora S. A, 1966.
KITSON, Michael
– O Mundo da Arte. O Barroco. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora S. A., 1966.
LASSUS, Jean
– O Mundo da Arte. Cristandade Clássica e Bizantina Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1966.
MARTINDALE, Andrew
– O Mundo da Arte. O Renascimento. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1966.
PISCHEL, Gina
– The Golden History of Art. New York: Golden Press, 1968.
SHERRARD, Philip
– Biblioteca de História Universal LIFE. Bizâncio. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1969.
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– O Mundo da Arte. Antiguidade Clássica. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora,1966.
ZERBST, Rainer
– Antoni Gaudi. Colonia: Benedikt Taschen, 1993.
VARLEY, Helen
– El Gran Libro del Color. Barcelona: Editorial Blume, 1982.
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INDICE DAS ILUSTRAÇÕES
FOLHA 4 FOLHA 14
Figura 1 - Fonte:El Gran Libro del Color - pg. 25 Figura 16 - Parthenon (Atenas).
Fonte: The Golden History of Art - pg. 97
Figura 2 - Fonte: El Gran Libro del Color - pg. 27
Figura 17 - Versão de Edouard Loviot (aspecto original do
Figura 3 - Fonte: El Gran Libro del Color - pg. 27 Parthenon).
Fonte: El Gran Libro del Color - pg. 87
FOLHA 5
Figura 4 - Fonte: El Gran Libro del Color - pg. 28
FOLHA 15
Figura 18 - Palácio de Cnossos
Figura 5 - Fonte: El Gran Libro del Color - pg. 29
Fonte: O Mundo da Arte. Antiguidade Clássica - pg. 25
Figura 6 - Fonte: El Gran Libro del Color - pg. 28
Figura 19 - Anfora. Museu Nacional de Atenas
Figura 7 - Fonte: El Gran Libro del Color - pg. 29 Fonte: The Golden History of Art - pg. 87
Figura 11 - Afresco.
FOLHA 18
Fonte: Biblioteca de História Universal LIFE. O Antigo Egito
Figura 23 - Decoração para quarto de dormir.
- pg. 118
Fonte: Bibl. de História Universal LIFE. Roma Imperial - pg. 132
FOLHA 10
Figura 12 - Afresco da tumba de CHA e sua esposa MERIE AT Figura 24 - Taça. Pintor de Nazzano. Museu de Villa Giulia, Roma.
DEIR EL MEDINA, XVIIª dinastia. Museu Egípcio, Turim Fonte: O Mundo da Arte. Antigüidade Clássica - pg. 118
Fonte: The Golden History of Art - pg. 68
Figura 25 - Jarro policromo (vidro). Séc. III a.C.
Figura 13 - Encosto do Trono de TUTANKAMON. Museu Fonte: O Mundo da Arte. Antigüidade Clássica - pg. 142
Egípcio, Cairo.
Fonte: The Golden History of Art - pg. 64 FOLHA 19
Figura 26 - Afresco (Bodas Aldobrandinas). Meados do séc. I
FOLHA 12 a.C, atribuído à Escola de APELES. Museu Vaticano, Cidade
Figura 14 - Cúpula e colunas mágicas da nave da oração para do Vaticano.
uma boa colheita – Templo do Céu, Pequim. Fonte: História Geral das Artes. Artes Decorativas I - pg. 23
Fonte: El Gran Libro del Color - pg. 66
Figura 27 - Recipientes romanos. Séc. I-II. Museu Arqueológico
Figura 15 - Templo Oriental. Nacional, Madrid.
Fonte: El Gran Libro del Color - pg. 68/69
Fonte: História Geral da Arte. Artes Decorativas I - pg. 25
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FOLHA 21 FOLHA 30
Figura 28 - Mosaico: A Procissão dos Mártires. Séc. V e VI. Figura 42 - Miniatura de meados do séc. XIII.
Igreja de S. Apolinare Nuovo, Ravena. Fonte: El Gran Libro del Color - pg. 73
Fonte: O Mundo da Arte. Cristandade Clássica e Bizantina - pg. 51
Figura 29 - Mosaico: Mausoléu de Galla Placidia. Meados do Figura 43 - O Livro de Horas do Duque de Berry.
séc. V. Ravena.. Fonte: El Gran Libro del Color - pg. 73
Fonte: O Mundo da Arte. Cristandade Clássica e Bizantina - pg. 53
FOLHA 31
FOLHA 22 Figura 44 - Torneio.
Figura 30 - Mosaico: A Imperatriz Teodora. Séc. VI. Igreja Fonte: El Gran Libro del Colo - pg. 77
de S. Vitale, Ravena..
Fonte: O Mundo da Arte. Cristandade Clássica e Bizantina - pg. 49
FOLHA 33
Figura 31 - Relicário ornado de jóias Figura 45 - “A Deposição da Cruz”. Capela Scrovegni, Padova
Fonte: Biblioteca de História Universal LIFE. Bizâncio - pg. 158 – GIOTTO.
Fonte: The Golden History of Art - pg. 336
FOLHA 24
Figura 32 - Templo de SHIR DAR em Samarcanda. Figura 46 - Detalhe do teto da Capela Sistina. Roma –
Fonte: El Gran Libro del Color - pg. 63 MICHELANGELO.
Fonte: The Golden History of Art - pg. 400/401
Figura 33 - EL MASJID-I-SHAN, em ISFAHAN.
Fonte: El Gran Libro del Color - pg. 63
Figura 47 – Amor Sagrado e Profano. Galeria Borghese, Roma
FOLHA 25 – TICIANO.
Figura 34 - PALA D’ORO. Séc. X a XIV. Basílica de S. Marcos, Fonte: The Golden History of Art - pg. 409
Veneza.
Fonte: O Mundo da Arte. Cristandade Clássica e Bizantina - pg. 145 FOLHA 34
Figura 48 - A Virgem dos Rochedos. National Gallery,
Figura 35 - Capa do Evangeliário de GAUZELIN DE TOUL. Londres – LEONARDO DA VINCI.
Fim do séc. X. Catedral de Nancy.
Fonte: O Mundo da Arte. Renascimento - pg. 87
Fonte: O Mundo da Arte. Mundo Medieval - pg. 27
Figura 36 - Nave da Igreja de S.Miniato, Florença. Séc. XII Figura 49 - A Escola de Atenas. Afresco da Stanza della
Fonte: O Mundo da Arte. Mundo Medieval - pg. 53 Segnatura, Vaticano – RAFAEL SANZIO.
Fonte: O Mundo da Arte. Renascimento - pg. 83
FOLHA 27
Figura 37 - Rosácea no transepto norte da Catedral de FOLHA 35
Chartres. Figura 50 - Biblioteca de San Marco, Veneza – JACOPO
Fonte: The Golden History of Art - pg. 307
SANSOVINO.
Figura 38 - Interior da Catedral de Bourges. Fonte: O Mundo da Arte. Renascimento - pg. 145
Fonte: The Golden History of Art - pg. 313
Figura 51 - Sala degli Prospettivi. Afresco, Villa Farnesina,
Figura 39 - Abóbada da Capela de N. Sa. Da Well Catedral. Roma – BALDASSARE PERUZZI.
Fonte: The Golden History of Art - pg. 319 Fonte: O Mundo da Arte. Renascimento - pg. 90
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FOLHA 36 FOLHA 40
Figura 54 - Vista Parcial do Salão Gasparini. Séc. XVIII. Palácio Figura 63 - Casa Vicens. Fachada da Calle de Carolines,
Real, Madrid. Barcelona.
Fonte: História Geral da Arte. Artes Decorativas I - pg. 79 Fonte: Antoni Gaudi - pg. 37
Figura 55 - Vista da Gartensaal da Residenz, em Wurzburg Figura 64 - Casa Vicens. Sala de fumar.
Fonte: Antoni Gaudi - pg. 43
– Afrescos.
Fonte: História Geral da Arte. Artes Decorativas I - pg. 80
Figura 65 - Casa El Capricho, Comillas, perto de Santander.
Fonte: Antoni Gaudi - pg. 51
FOLHA 37
Figura 56 - “O Transparente”de NARCISO TOMÉ. Catedral
Figura 66 - Parque Guell, Barcelona. Mosaicos do parque,
de Toledo, Espanha.
compostos a partir de pedaços de azulejos multicores e de
Fonte: O Mundo da Arte. O Barroco - pg. 18
pedaços de vidro.
Fonte: Antoni Gaudi - pg. 152
Figura 57 - Túmulo do Papa Alexandre VII. Basílica de S.
Pedro, Roma – GIANLORENZO BERNINI. FOLHA 41
Fonte: O Mundo da Arte. O Barroco - pg. 141 Figura 67 - Apartamento de S. L. Rothafel no último andar
do edifício da Radio City Music Hall, em N. Y., 1933 -
Figura 58 - Sala Etrusca. Osterley Park, Middlesex DONALD DESKEY.
– ROBERT ADAM. Fonte: Design do séc. XX - pg. 207
Fonte: O Mundo da Arte. O Barroco - pg. 151
Figura 68 - Design para uma casa de campo em
Figura 59 - Gabinete da Casinha do Lavrador. Decoração Kirkkonummi, 1902 – ELIEL SAARINEN, HERMAN
das paredes com tecido de seda bordada de JUAN LOPEX GESELLIUS & ARMAS LINDGREN.
ROBREDO, Aranjuez. Fonte: Design do séc. XX - pg. 623
FOLHA 39 FOLHA 43
Figura 62 - Interior Romântico. Figura 72 - Escritório de WALTER GROPIUS na Staatliches
Fonte: DAS NEUNZEHNTE JAHRHUNDERT Bauhaus, Weimar, 1923.
Politik, Wirtschaft, Wissenschaft und Kunst - pg. 84 Fonte: Design do séc. XX - pg. 305
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FOLHA 44
Figura 73 - “Fallingwater”, Vila para Edgar J. Kaufmann, em Bear Run, Pensilvania, 1935/39
– FRANK LLOYD WRIGHT.
Fonte: Arquitetura do século XX - pg. 194
FOLHA 45
Figura 75 - HELMUT JAHN – N. Y., 1984/89
Fonte: Contemporary American Architects - pg. 17
Figura 76 - Terminal . Complex – United Airlines O’Hare International Airport, Chicago, Illinois
– HELMUT JAHN, 1983/87.
Fonte: Contemporary American Architects - pg. 17
FOLHA 46
Figura 77 - Piazza d’Italia. New Orleans, Louisiania, 1977/78 – CHARLES MOORE.
Fonte: Contemporary American Architects - pg. 45
FOLHA 47
Figura 78 - “O Ateneu”. New Harmony, Indiana – RICHARD MEIER.
Fonte: Arquitetura do século XX - pg. 290
FOLHA 48
Figura 81 - Ed. dos Serviços Públicos, em Portland, Oregon, 190/82 – MICHAEL GRAVES.
Fonte: Arquitetura do século XX - pg. 343
FOLHA 49
Figura 86 - Greater Columbus Convention Center.Columbus, Ohio - 1989/93 – PETER EISENMAN
Fonte: Contemporary American Architects - pg. 60
Figura 87 - Instituto de Pesquisa Hysolar da Universidade de Sttutgart, 1987 – BENISCH & PARTNER
Fonte: Arquitetura do século XX - pg. 359
Figuras 88 - University of Toledo Art Building. Toledo, Ohio - 1990/92 – FRANK O. GEHRY
Fonte: Contemporary American Architects - pg. 69
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CIÊNCIA DAS CORES
CROMOLOGIA
Cromo = cor; logia – lógica, discurso
É o estudo físico das cores. A partir da análise da natureza da luz, esta
ciência investiga e elucida a origem das cores no espectro eletromagnético e
suas características particulares: comprimento de onda, freqüência e velocidade.
CROMOSOFIA
Cromo – cor; sofia – sabedoria
É a ciência que estuda a significação da cor e seu papel na vida do
homem, suas influências na personalidade e na psique humana. É a sabedoria
do uso das cores nas decorações, nos ambientes, nos objetos visíveis, roupas,
etc., para proporcionar conforto e bem estar ao ser humano.
CROMOTERAPIA
Cromo – cor; terapia – tratamento
É a ciência que utiliza a radiação luminosa do espectro colorido para
promover processos de reorganização das estruturas físicas/espirituais do ser
humano para a restauração de sua saúde.
PERCEPÇÃO HUMANA
Pode-se afirmar que a percepção é o primeiro momento psicológico do ser.
teoria da cor II -3
ESTÍMULO
É a solicitação energética do meio exterior, que tem a capacidade
de produzir excitação em um órgão receptor do sistema nervoso, passando
a ser o foco de atenção, quando percebido consciente ou inconscientemente.
A característica primordial da estimulação é a energia. É portanto, a
transformação da energia em eventos elétricos no sistema nervoso.
Pode ser classificado em: acústico, luminoso ou eletromagnético,
mecânico, térmico, químico e elétrico.
E avaliado segundo o seu teor: qualitativo, quantitativo ou de
intensidade, temporal ou de duração e espacial.
SENSAÇÃO
1
É um fenômeno cognitivo provocado pelos estímulos, que
impressionando os sentidos, proporcionam ao indivíduo sob seu ponto de vista
particular, um conhecimento global e as propriedades específicas dos objetos
como, por exemplo, a sua cor. É de fundamental importância para os seres
humanos, por ser a base de sua vida psíquica.
Pode ser caracterizada por sua qualidade, intensidade, e por
sua duração.
SENTIMENTO E EMOÇÃO
A emoção é simultaneamente uma observação psicológica e um estado
fisiológico. Pode ser explicada como sendo uma experiência afetiva instantânea,
ou seja, um desejo de aproximação ou afastamento de pessoas ou objetos,
desencadeada por um fator excitante, que sempre é acompanhado por reações
orgânicas, motoras ou glandulares demasiadas.
As 4 emoções principais presentes desde a infância são: alegria,
tristeza, medo e raiva.
A psicofísica mede as sensações, de modo esmerado, em relação
ao referencial de estímulos físicos e, para isto, precisa avaliar os seguintes
pontos essenciais: a detecção, a discriminação, o reconhecimento, a
formação de escalas.
A psicologia sensorial, estuda com maior ênfase a percepção visual,
devido ao reconhecimento de que o homem é um ser predominantemente visual.
A luz e a cor que o envolve, são estímulos visuais que podem ser
responsabilizados por seu estado emocional, exercendo uma influência direta
na sua psique pois, segundo Kandinsky, “A cor é o toque, o olho o martelo
que faz vibrar a alma, o instrumento de mil cordas”.
teoria da cor II -4
1
teoria da cor II -5
II - ASPECTOS FUNDAMENTAIS NO ESTUDO DAS CORES
1 – FÍSICA ATÔMICA
Fonte de entendimento de todos os fenômenos materiais. Nos revela
a estrutura básica e nos mostra que, neste campo, não existe diferença entre
matéria e energia.
2 – FÍSICA CLÁSSICA
Explica como se realiza um estímulo de cor, mediante oscilações
magnéticas diferentes. Experimentos óticos para decomposição da luz em
espectros e análise espectral da matéria.
3 – CROMATISMO
Resultados que se podem esperar com segurança matemática,
misturando matérias colorantes ou luzes coloridas em uma proporção
quantitativa determinada. Nos indica as relações e leis que existem
entre as cores.
5 – REPROTÉCNICA
Produção de extratos colorantes; é o passo definitivo, preparatório para
as técnicas de impressão mais diversas. Analisa cada matiz de uma imagem
multicor, quanto à mistura de seus componentes.
6 – INDÚSTRIA DE IMPRESSÃO
É a aplicação de determinadas cores (pasta de cor) sobre qualquer
material (matéria a estampar).Com a ajuda da reprotécnica e a posterior técnica
de impressão, é possível produzir ilustrações multicolores em quantidades
industriais.
7 – QUÍMICA
As matérias colorantes, pigmentos e pastas de cor, são produzidas por
procedimentos químicos. Os pigmentos dão seu aspecto de cor às tintas de
impressão, esmaltes e pinturas a óleo.
teoria da cor II -6
8 – FOTOQUÍMICA
Possibilita a fotografia colorida.
9 – QUÍMICA ORGÂNICA
Cor e função biológica estão juntas, em relação direta.
Para toda a vida do mundo, a luz é fonte de energia indispensável para
as plantas, os animais, os homens.
10 – MEDICINA
A cor ajuda na investigação e diagnóstico; pode ser, também, fator
importante na terapia.
Desde as épocas mais remotas, o homem sempre teve fé no poder
curativo das cores.
Nos tempos antigos, se moíam, ou se submergiam em água, para utilizá-
las como remédio contra alguma enfermidade:
11 – FISIOLOGIA
Percepção da cor. Como se chega à sensação da cor no consciente do
Homem? É o campo da fisiologia, da ciência sobre a atividade das células,
tecidos e vísceras.
12 – PSICOLOGIA
A influência que determinadas cores exercem no subconsciente do
homem é de natureza psicológica, e portanto, a questão de que tal cor está apta
para tal finalidade, precisa de uma constatação psicológica.
teoria da cor II -7
13 – PSICOLOGIA PROFUNDA
Pesquisa o estado espiritual e inclusive transtornos existentes no
subconsciente, através da escolha pelo indivíduo, das cores que lhe são
simpáticas, quais indiferentes e quais antipáticas.
Este método foi desenvolvido cientificamente pelo prof. Lüscher,
14 – SIMBOLISMO
A Psicologia profunda desemboca no Simbolismo, no significado
simbólico da cor. As cores estão fixas no subconsciente do homem, com
diferentes valores.
16 – POESIA
Pode-se chamar também, “arte plástica com outros meios”. O material
do poeta não é um produto ótico e sim de som, o ritmo do idioma, a palavra.
16 – TEOLOGIA
Onde está a fronteira entre poesia e teologia? O primeiro livro de Moisés
começa: “no começo Deus criou o céu e a terra. A Terra estava deserta e
vazia, e as trevas cobriam o abismo, porém Deus estava flutuando sobre a
superfície das águas. Deus disse: Faça-se a luz...”. Se assinala como primeira
obra de Deus, a criação da luz, depois de criar o céu e a terra. Que grande
importância foi dada à luz! A luz, energia misteriosa, da qual praticamente
depende a vida, que a criou e segue criando. A luz contém toda a cor visível.
17 – FILOSOFIA
Sempre serão os filósofos os que, em busca do entendimento,
investigam e exploram a distância que media entre a religião e a física nuclear.
A eles corresponde ordenar em uma linguagem lógica do mundo tanto os
conhecimentos mais modernos da ciência, como as velhas tradições de
religiões e mitos.
teoria da cor II -8
II 1 - ASPECTOS FÍSICOS
teoria da cor II -9
Aristóteles foi o primeiro a investigar o fenômeno das cores, e concluiu
que a matéria orgânica é a responsável pela geração da cor. Acreditava que as
cores eram fruto da mistura do branco com o preto.
Para ele, o objeto em si não possui a cor, apenas assume um aspecto
colorido que pode ser alterado por determinados fatores, como o sol, fumaça
ou neblina.
teoria da cor II - 10
Na Idade Média pouco se falou sobre luz e cor. As artes e o pensamento
foram sufocados sob as trevas medievais. “A sabedoria do passado foi
esquecida, condenada pela Igreja como paganismo, a raiz de todo mal”. Como
as tentações da carne dependem dos cinco sentidos conduzindo os homens à
danação eterna, todo conhecimento adquirido por meio dos sentidos, como o
estudo da natureza, era considerado uma perversão à moral e à virtude cristã,
levando à corrupção da alma. As respostas para todas as indagações da época
eram encontradas na Bíblia e a Igreja transformou-se em símbolo de civilização
e ordem social, diante da desordem e decadência moral que enfraquecia o
Império Romano.
teoria da cor II - 11
TEORIA DAS CORES DE LEONARDO DA VINCI
Formulações teóricas esparsas contidas em seus escritos, reunidas
postumamente no Livro: TRATADO DA PINTURA E DA PAISAGEM –
SOMBRA E LUZ, que se dirigiam aos pintores da época, embora suas
investigações no campo da cor já estivessem relacionadas à ótica, à física, à
química e à fisiologia.
“Chamo cores simples, àquelas que não podem ser feitas pela mescla
de outras cores (...). O branco, ........ o pintor não poderia privar-se dele, e por
isso, o colocamos em primeiro lugar. O amarelo, o verde, o azul, o vermelho e
o preto, vem em continuação”.
Insistia na inclusão do branco e do preto na escala, como única maneira de
se poder revelar a característica do valor da cor, expressa em grau de luminosidade.
Com relação aos elementos naturais, diria: “O branco eqüivale à luz,
sem a qual nenhuma cor é perceptível; o amarelo representa a terra; o verde a
água; o azul o ar; o vermelho o fogo e o preto as trevas”.
Leonardo foi o primeiro a demonstrar da forma experimental, que o
branco é composto pelas demais cores, e afirmava: “O branco não é uma cor,
mas o composto de todas as cores”.
teoria da cor II - 12
John Dalton percebeu, ainda jovem, sua cegueira por algumas cores.
Em 1798, relatou que ele e seus irmãos podiam distinguir no máximo 3 cores:
amarelo, azul e violeta. Pesquisou este fenômeno visual, que passou a ser
conhecido como daltonismo.
teoria da cor II - 13
II.1.2 - Experiência de Newton
Energia radiante
Há inúmeras formas de energia, desde os infinitamente pequenos
raios cósmicos, Raios X, até os raios de calor, de televisão, de rádio – estas
emanações são ondas de energia eletromagnética com uma freqüência
extremamente rápida (milhões de vibrações/seg.) e freqüências diferentes
entre si e invisíveis aos nossos olhos.
teoria da cor II - 14
Espectro colorido
teoria da cor II - 15
Dados objetivos mais elementares da cor:
SENSAÇÃO DA COR
PERCEPÇÃO DA COR
ESTÍMULOS
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II.1.3 – Definição de cor
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II.1.4 – Processo da visão
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9
teoria da cor II - 19
A face interna da esclerótica é forrada pela coróide, constituída por
vasos sangüíneos que alimentam o olho, sendo sua superfície exterior revestida
por uma membrana fotossensível denominada retina.
teoria da cor II - 20
II.2 – ASPECTOS QUÍMICOS
Estudo da constituição molecular dos pigmentos, o problema da
conservação das cores e de sua resistência à luz, e a preparação das cores
sintéticas.
CÍRCULO CROMÁTICO
Diagrama cromático, baseado na disposição ordenada das cores básicas
e de seus componentes binários, os quais dividem o círculo em 3, 6, 24 setores
ou tons. A ordem da sucessão é a mesma do espectro.
10
11
12
teoria da cor II - 21
COR PRIMÁRIA OU GERATRIZ
COR SECUNDÁRIA
COR TERCIÁRIA
15
CORES COMPLEMENTARES
COR PURA
teoria da cor II - 22
II.2.2 – Mistura de cores
ADITIVA
Mistura de luzes coloridas.
Luzes primárias: verde, laranja e violeta
Mistura de 2 a 2: a cor secundária
Mistura das 3: luz branca
16
SUBTRATIVA
Mistura de cor pigmento.
Cores primárias: amarelo, magenta, cian
Mistura de 2 a 2: cor secundária
Mistura de 3: preto
17
teoria da cor II - 23
II.2.3 – Características das cores na percepção
TOM ou TINTA
• Sensação primordial da cor.
• Variação qualitativa da cor, ligada ao comprimento de onda e sua radiação;
• Comprimento de onda dominante que dá o nome do tom.
18 19
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teoria da cor II - 24
21 22
Tom rompido
23
teoria da cor II - 25
INDICE DAS ILUSTRAÇÕES
FOLHA 5
Figura 1 – Círculo cromático das especialidades
Fonte: Color: Origem, Metodologia, Sistematización, Aplicación – pg. 14
FOLHA 14
Figura 2 – Oscilações eletromagnéticas (radiações)
Fonte: Color: Origem, Metodologia, Sistematización, Aplicación – pg. 41
FOLHA 15
Figura 4 – Refração do raio de luz branca
Fonte: Color: Origem, Metodologia, Sistematización, Aplicación – pg. 43
FOLHA 17
Figura 6 – A luz refletida nos pigmentos
Fonte: Color: Proyecto y Estética en las Artes Gráficas – pg. 31
FOLHA 18
Figura 7 – Mecanismo da visão
Fonte: Color: Proyecto y Estética en las Artes Gráficas – pg. 15
FOLHA 19
Figura 8 – Seção transversal do olho
Fonte: Color: Origem, Metodologia, Sistematización, Aplicación – pg. 23
FOLHA 21
Figura 10 – Círculo cromático em 24 partes segundo Ostwald
Fonte: Color: Origem, Metodologia, Sistematización, Aplicación – pg. 69
FOLHA 22
Figura 13 – Cores Primárias
Fonte: Le Harmonie del Colore – pg. 97
teoria da cor II - 26
FOLHA 23
Figura 16 – Mistura aditiva
Fonte: : Color: Origem, Metodologia, Sistematización, Aplicación – pg. 77
FOLHA 24
Figuras 18, 19, 20 – Tons com mistura de cinzas, variação do tom, variação de saturação
Fonte: Color: Proyecto y Estética en las Artes Gráficas– pg. 57
FOLHA 25
Figura 21– Circulo de Harmonização (tons e valores)
Fonte: Da cor à cor inexistente – pg. 154
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
PEDROSA, Israel – Da cor à cor inexistente. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial Ltda., 1977
teoria da cor II - 27
II.2 .4 – FORMAS DE REPRESENTAÇÃO
a) bidimensional
1
4 5
6 7 8
10
11 12
13 14 15
Sólido de Munsell
16
17
18
19 20
21
b)HARMONIA DISSONANTE
Dois tons que se complementam formam sempre uma dissonância.
c) HARMONIA ASSONANTE
Larga escala harmonizada (acorde múltiplos), em que várias cores
tônicas se eqüivalem em nível de saturação e criam, por semelhança ou
aproximação estrutural um acorde tônico, valorizado pela organização e
qualidade de outros acordes que funcionam como cor dominante e de passagem.
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30
EQUILÍBRIO
Estabilidade ou compensação entre os vários aspectos que se
relacionam, como os valores e intensidades das cores, e as extensões das
superfícies onde são aplicadas.
O equilíbrio é regido pela lei de áreas ou de fundos.
O equilíbrio de uma composição cromática proporciona ao ambiente
uma atmosfera de ponderação e tranqüilidade.
PROPROÇÃO
Significa a relação entre as distintas partes e de todas com o conjunto.
Uma proporção adequada é alcançada a partir de um esquema em que
haja variedade, segundo uma ordem de valores, cores e extensões.
Em uma composição deve existir uma cor dominante ou principal,
que tem a finalidade de anular a desproporção e evitar a desorganização
do esquema.
RITMO
É um elemento que intervém na disposição do esquema, com o intuito
de conduzir o olhar do indivíduo de uma cor à outra, de modo confortável, por
meio de uma sucessão ordenada de matizes.
Uma composição pode ser considerada rítmica quando os matizes,
tons, tonalidade, nuanças ou valores neutros se repetem, com sentido de
equilíbrio e variedade harmônica.
DESTAQUES OU ACENTOS
Áreas focais, que tem a função de chamar atenção para quebrar a
monotonia do esquema.
Pode ser obtido por meio de contrastes de valor ou domínio de uma
cor, que pode ou não sofrer variações de valor e intensidade.
1 – CONTRASTE DE TOM
É o mais simples. Não exige grandes esforços da visão, porque, para o
representar, é possível utilizar qualquer cor pura e luminosa.
A força de expressão deste contraste diminui à medida que as cores
utilizadas se afastam das 3 primárias.
Quando são separadas por branco ou preto, suas características
particulares são ainda mais postas em relevo.
O contraste mais forte é proporcionado pelas cores básicas, sem
modulações intermediárias.
É necessário ter a precaução de prevalecer apenas uma cor como
dominante (em extensão, intensidade ou saturação), atenuando as outras com
branco ou preto ou em menor extensão espacial.
31
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33
34
35 36
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39
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42
43 44
Complementares
• amarelo violeta – 1/4:3/4
• laranja cian – 1/3:2/3
• magenta verde – 1/2:1/2
45
FOLHA 4
Figura 4 – As 3 dimensões da cor
Fonte: Le Cube des Couleurs – pg. 10
FOLHA 5
Figura 9 – Esfera das cores
Fonte: L’Art de la Couleur– pg. 68
FOLHA 6
Figura 13 – Cilindro de Prase
Fonte: Color: Origen, Metodología, Sistematización, Aplicación – pg. 115
FOLHA 9
Figura 21– Escalas cromáticas
Fonte: Da cor à Cor Inexistente – pg. 161
FOLHA 10
Figura 22 – Esquemas Harmônicos
Fonte: L’Art de la Couleur– pg. 22
FOLHA 11
Figura 23 – Esquema Harmônico Neutro
Fonte: Color: Proyecto y Estética en las Artes Gráficas – pg. 71
FOLHA 12
Figura 25 – Esquema Harmônico Análogo
Fonte: Luz e Cor: Elementos para o Conforto do Ambiente Hospitalar – pg. 179
FOLHA 13
Figura 28 – Esquema Harmônico Duplo Complementar
Fonte: Luz e Cor: Elementos para o Conforto do Ambiente Hospitalar – pg. 180
FOLHA 15
Figura 31 – Contraste de Tom
Fonte: L’Art de la Couleur – pg. 35
FOLHA 17
Figura 34 – Contraste Quente-Frio
Fonte: L’Art de la Couleur – pg. 46
FOLHA 18
Figura 37– Contraste das Complementares
Fonte: L’Art de la Couleur – pg. 51
FOLHA 19
Figura 38 – Contraste Simultâneo
Fonte: L’Art de la Couleur – pg. 53
FOLHA 20
Figura 40 – Contraste Simultâneo
Fonte: Da cor à Cor Inexistente – pg. 170
FOLHA 21
Figura 42 – Contraste de Qualidade
Fonte: L’Art de la Couleur – pg. 57
FOLHA 22
Figura 42 – Contraste de Quantidade
Fonte: L’Art de la Couleur – pg. 61
GOMES, Maria Clara de Paula - Luz e Cor: Elementos para o Conforto do Ambiente Hospitalar.
Hospital Lourenço Jorge, um estudo de Caso.
Rio de Janeiro: FAU/UFRJ, 1999
teoria da cor IV -3
CROMOTERAPIA
teoria da cor IV -4
A terapia pelas cores pode ser administrada no indivíduo de modo
tópico, quando os raios luminosos, aplicados diretamente sobre a pele, tem a
capacidade de atingir a camada hipodérmica; de modo direto, quando a luz é
aplicada a uma distância média de 30cm do corpo, afetando a derme, e, por
fim, de forma indireta, quando a luz incidente nas superfícies coloridas das
paredes, piso e teto são refletidas sobre a camada superficial da pele do homem,
que sofre seus efeitos, de modo moroso, por tempo prolongado.
Ação terapêutica das cores foi o objeto de trabalhos numerosos
e variados.
Foi sobretudo a luz vermelha que reteve a atenção, tendo sido utilizada
pelos médicos da Idade Média, chineses e ocidentais, no tratamento da varíola
e outras infecções com exantema, tais como a escarlatina, rubéola, varicela, e
também, para o tratamento de certas doenças da pele.
Em Rosa Medicina, pode-se ler que o médico John Gaddesden fez
envolver de panejamentos vermelhos e viver num quarto vermelho, o filho
do rei de Inglaterra, Eduardo III. Este mesmo método terapêutico foi aplicado
com sucesso, para o imperador Carlos V.
teoria da cor IV -5
Banhos de luz colorida
O efeito fisiológico e terapêutico de uma luz bem filtrada, é bem mais
importante do que o de uma luz mais extensa no espectro.
Experiência:
Num hospital onde se deveria realizar uma experiência de tratamento
com luzes coloridas, as paredes dos quartos foram pintadas da mesma cor que
os vidros das janelas; para favorecer a ação da luz solar, houve o cuidado de
colocar no quarto o maior número de janelas possível, de modo que ele pudesse
receber diretamente a luz nas diferentes horas do dia.
teoria da cor IV -6
Os ciclos da luz e os ritmos circadianos do ser humano
teoria da cor IV -7
A disposição orgânica para resistir a infecções e doenças, também é
influenciada pelas horas do dia e pelas estações.
Por exemplo, os problemas cardíacos, acontecem em conformidade
com os ciclos circadianos da pressão arterial, taxa de batimentos cardíacos,
alguns hormônios e do consumo de oxigênio, sendo freqüentes à noite ou de
manhã cedo, momentos em que as artérias se encontram menos flexíveis.
Pelo mesmo motivo, as crises de asma acontecem à noite ou de manhã
cedo, devido à predisposição rítmica dos pulmões e vias respiratórias de
realizarem suas funções com maiores dificuldades nas horas escuras.
No período de inverno, algumas pessoas experimentam profundas
mudanças de temperamento e passam por sérios problemas de depressão que,
nos casos mais graves, podem levar ao suicídio.
Esta depressão de inverno é conhecida como SAD – Desordem afetiva
sazonal, um distúrbio emocional cíclico, que desaparece na primavera. Os
portadores desta desordem padecem de falta de luz, pois, nos dias de inverno,
sua intensidade não é suficiente para ativar ou cessar a produção de melatonina
pela glândula pineal. Uma terapia à base de luz brilhante com 2500 lux
(lâmpadas fluorescentes de espectro total de 40 watts), documentada
cientificamente, é usada no meio psiquiátrico como opção de tratamento da
SAD, apresentando uma eficácia de 80%.
A terapia de luz brilhante também é benéfica para acertar o relógio
biológico de pessoas sujeitas aos sintomas relacionados ao JET LAG
(perturbação que acomete quem faz uma viagem atravessando vários
meridianos e chega a algum lugar com o fuso horário muitas horas atrasado ou
adiantado).
Luz é saúde, e segundo um ditado italiano: “casa onde não entra o sol
entra o remédio”.
teoria da cor IV -8
Luz natural/ Luz artificial
A luz natural do dia, é o que nos chamamos por definição de luz branca.
É essencialmente variável; nos chega através de uma espessura de ar variável
segundo as segundo as horas do dia, mais ou menos carregada de vapor d’água,
de poeira, de gás carbônico, segundo as latitudes e o estado do céu.
Variável em quantidade e dando iluminação que pode ir de alguns
lux de luz à sombra, a 80 a 100 000 lux em pleno sol, a luz do dia varia
também em qualidade: ela é mais vermelha de manhã e à tarde, mais azul ao
meio dia; ela é também mais vermelha no inverno que no verão.
teoria da cor IV -9
As investigações científicas sobre os efeitos da luz do sol (espectro
total) no organismo humano comprovaram sua importância para a saúde e
crescimento dos seres vivos.
O pesquisador John Ott realizou estudos que demonstraram que a
exposição prolongada de plantas, flores e ratos à luz artificial influenciava
negativamente seu crescimento e alterava, de forma considerável, o padrão de
comportamento dos animais, causando desvios de conduta e hiperatividade.
Atestou a influência da luz na fisiologia básica do ser humano.
Dr. F. Hollwich e sua equipe demonstraram o efeito estimulatório da
luz, que se realiza por vias distintas:
• caminho neural, pelo qual o fotoestímulo ativa a glândula
pituitária (hipófise)
• caminho ótico, por onde se processa a visão. Foi constatado que a
exposição à luz artificial, que apresenta grandes desvios espectrais em relação
ao espectro da luz natural, proporciona a liberação de grande quantidade de
hormônios do stresse. No entanto, estes efeitos orgânicos não acontecem sob
luz artificial de espectro total, que simula a luz solar.
Este problema foi detectado, de modo intensificado, em tripulação de
submarino. Surgem sintomas como: desordens do sono, enfraquecimento do
sistema imunológico, depressão, neuroses, aumento de pressão arterial,
problemas cardíacos e de circulação, problemas musculares e de articulações,
obesidade, entre outros.
Portanto, a luz afeta não só a eficiência mas, também, a saúde do
homem. Um indivíduo para ser eficiente necessita ser saudável, e deste modo,
não basta prover o ambiente com uma iluminação que atenda apenas os
princípios básicos da ergonomia visual, como contraste e brilho. É
extremamente importante que se dê atenção à qualidade espectral da luz
especificada.
A qualidade de uma fonte luminosa é especificada determinando-se 4
características fundamentais:
• Eficiência luminosa
Relação entre o fluxo luminoso total emitido pela fonte luminosa e a
potência por ela absorvida.
• Curva espectral
A característica do espectro, é que faz com que uma luz aparente ser
amarelada, azulada, esverdeada. A curva espectral possíbilita especificar a
lâmpada que melhor destaque uma determinada cor ou um conjunto de cores.
• Índice de reprodução de cores (IRC)
O ICR indica, por meio de uma escala percentual (0 a 100), o efeito
produzido pela luz de uma fonte luminosa artificial, na aparência de uma
pessoa ou de um objeto colorido, em comparação ao efeito produzido nos
mesmos pela luz natural.
• Temperatura da cor (Tc) ou aparência de cor
É um termo criado para descrever a cor da luz emitida por uma fonte natural.
teoria da cor IV - 10
Qualidades da cor na iluminação natural e artificial
A cor da luz varia com o tipo de fonte. Deve ser especificada de modo
a causar uma influência positiva e para atender às exigências das atividades
exercidas no ambiente, principalmente em tarefas onde a cor é um ponto crítico.
teoria da cor IV - 11
Modificação das cores dos objetos, por efeito da iluminação colorida
Cor do Cor da luz
objeto violeta azul verde amarelo laranja vermelho
Branco Violeta Azul Verde Amarelo Laranja Vermelho
Negro Violeta escuro Azul escuro Verde escuro Amarelo escuro Laranja escuro Vermelho escuro
Cinza Violeta sombrio Azul sombrio Verde sombrio Amarelo sombrio Laranja sombrio Vermelho sombrio
Violeta Violeta Azul violeta Azul Cinza Púrpura vermelho Vermelho negro
Azul escuro Azul violeta Azul Verde azul Cinza Azul cinza Púrpura
Azul claro Violeta Azul Verde azul Amarelo sombrio Cinza Violeta
Verde escuro Negro azul Verde azul Verde Amarelo esverdeado Negro esverdeado Negro
Verde claro Azul sombrio Verde azul Verde Amarelo esverdeado Amarelo esverdeado Vermelho sombrio
Amarelo Negro Verde cinza Amarelo esverdeado Amarelo Amarelo alaranjado Vermelho alaranjado
Laranja Negro Cinza escuro Amarelo esverdeado Amarelo alaranjado Laranja Vermelho
Vermelho Negro vermelho Púrpura escuro Castanho Laranja Escarlate Vermelho
Púrpura Violeta Azul Negro Vermelho sombrio Vermelho sombrio Vermelho sombrio
Rosa Violeta sombrio Azul sombrio Negro verde vermelho vermelho vermelho
teoria da cor IV - 12
Relação cor-luz
Uma superfície nos parece vermelha em luz branca, porque ele reflete
mais o vermelho que as outras cores.
Sob luz vermelha, esta mesma superfície nos parecerá clara, sem que
se possa dizer se ela é vermelha ou branca.
Mas, se iluminamos esta superfície com luz verde, ela nos
parecerá preta.
Se iluminamos com amarelo, ela nos parecerá ainda amarela, se o
vermelho é puro. Mas, se o vermelho é constituído por um espectro tal que a
superfície possa reenviar também o amarelo, ela nos parecerá mais ou menos
amarela ou cinza.
Esta modificação das cores em função da natureza da luz, e tão
importante no plano pratico, que na natureza, a grande maioria das cores que
nosso olho percebe estão longe de ser puras.
teoria da cor IV - 13
CHEVREUL estudou tecidos coloridos submetidos à luz solar
filtrada por vidros coloridos, obtendo:
Em luz
tecido
vermelho laranja amarelo verde azul Violeta
preto preto púrpura marrom verde oliva verde marrom azul escuro preto violáceo
branco vermelho laranja amarelo verde azul violeta
vermelho mais vermelho escarlate laranja marrom violeta púrpura
laranja mais vermelho mais vivo mais amarelo amarelo marrom vermelho
amarelo laranja laranja amarelo vivo verde amarelo verde marrom vermelho
verde cinza ou preto amarelo verde verde amarelo verde vivo azul verde púrpura
azul violeta cinza ardósia azul verde mais vivo azul violeta
violeta púrpura vermelho marrom amarelo marrom marrom verde azul violeta violeta
teoria da cor IV - 14
Efeito do ambiente sobre a cor
Assim com a luz tem um efeito marcante sobre o ambiente, não se
pode esquecer que o ambiente também tem um efeito sobre a luz.
É necessário estar familiarizado com as características relativas à cor
das fontes de luz utilizadas.
Deve-se conhecer com precisão a “cor de aparência” de cada tipo de
lâmpada e –escolha ainda mais importante- assim poder fazer prognósticos
em relação à maneira que uma lâmpada transforma a cor das superfícies ou
objetos que ela ilumina direta ou indiretamente.
Deve-se considerar as variações da composição espectral, em função
não somente do fator de reflexão das paredes, mas, geralmente, do “fator de
utilização” do local – que leva em conta as proporções geométricas e o sistema
de iluminação adotado.
Será necessário, também, considerar em seguida, as superfícies
coloridas anexas (máquinas, mobiliário) introduzidas no ambiente.
teoria da cor IV - 15
Paredes opostas às janelas
A cor de uma parede adquire seu verdadeiro valor, quando a luz incide
em ângulo reto, de modo que quando ele é iluminada diretamente de frente
por uma janela, as condições são ótimas para obter o melhor valor da cor.
Consequentemente, se obtém um bom impacto a partir de cores relativamente
claras e pálidas.
As cores vivas ou sombras não se aconselham senão em casos
particulares, ou quando a luz proveniente de janelas é excessiva. De outra
forma, elas correm o risco de desequilibrar a harmonia colorida da peça.
teoria da cor IV - 16
DIMENSÃO DA COR
teoria da cor IV - 17
DINÂMICA DA COR
Sensação de movimento.
• Amarelo – tende a se expandir.
• Vermelho – equilibrio em si mesmo.
• Cian – fechado em si mesmo, concêntrico, faz vazio, indica
profundidade e afastamento.
10 11 12
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14
teoria da cor IV - 18
EFEITOS FISIOLÓGICOS
Vermelho
• Cor quente e estimulante por excelência, ativa o sistema nervoso.
• Estimulante mental.
• Aumenta a tensão muscular, portanto a pressão sangüínea
econsequentemente, o ritmo respiratório. De todas as cores do
espectro é a mais dinâmica.
• Penetrante e calórico, produz calor que energiza e vitaliza o
corpo físico; age no sentido de limpar e revigorar as mucosas da
pele, descongestionar os órgãos vitais.
• Favorece o sistema muscular - seu calor é excelente para os
músculos contraídos. Estimula, também, a produção do líquido da
medula espinhal. É calcificador ósseo e anti-reumático.
• Capacidade de estimular os nervos sensoriais: as papilas gustativas
ficam mais sensíveis, o apetite aumenta e o sentido do olfato é
exacerbado. Estimula o hemisfério esquerdo do cérebro, responsável
pelo raciocínio lógico.
• O efeito varia de acordo com o matiz empregado. A carência do
vermelho pode perturbar o organismo, assim como o seu excesso
que pode superestimar e agravar certos estados, causar febre e
esgotamento.
• É indicado para debilitados, neurastênicos, para pessoas que
apresentam estado de idiotismo, apatia, melancolia, depressão e
desmaios. Trata a anemia, paralisia, reumatismo, asma, bronquite,
pneumonia, prisão de ventre, hipotermia e hipotensão.
• Atrai os seres instintivos; animais e os humanos mais próximos da
natureza, como crianças e primitivos.
• É uma cor que avança, e dá forte sensação de volume. Ex.: uma
caixa pintada de vermelho parece mais volumosa e mais pesada;
um local pintado de vermelho parecerá menor.
• Todos os atributos são superlativos.
• É a primeira cor que percebem os recém nascidos, ou as pessoas
que permaneceram muito tempo na obscuridade;
• É a cor que mais rápido se movimenta em termos de captar a atenção,
e é a que exerce maior impacto emocional;
• Sua visibilidade e dotes de comando, o tornam a cor mais segura,
no que diz respeito à sinalização e luzes de aviso e alarme.
• Experiência que consistia em pintar de vermelho as cabines
telefônicas: resultava em uma rotatividade sensível dos usuários.
teoria da cor IV - 19
Laranja
• Favorece a digestão.
• Acelera as pulsações, mas fica sem efeito sobre a pressão
sangüínea.
• Estimulante emotivo.
• Intermediária ao amarelo e vermelho, apresenta-se como um matiz
forte e denso, possuindo um efeito curativo mais potente do que
o amarelo e vermelho isolados. Por esse motivo, a região a ser
tratada com laranja precisa, primeiramente, receber aplicação de
amarelo para ter sua resistência aumentada.
• Tem ação direta sobre o funcionamento cerebral e endócrino.
Ativa a tireóide e a respiração.
• Tem o poder de revitalizar as características físicas do corpo e
fortalecer o corpo esotérico. É indicado nos casos de desnutrição,
sendo um excelente tônico para o período de convalescência, e
deficiência de vitamina C. Ativa a produção de prolactina,
aumentando o volume de leite materno. Também interfere
positivamente sobre o funcionamento do baço, pâncreas e estômago.
• Agindo sobre a circulação sangüínea, a freqüência do fluxo
sangüíneo diminui e aumenta a média de pulsação, sem afetar
a pressão arterial; sobre os rins, atua como um potente eliminador
de gorduras localizadas em partes do corpo.
• Efeito antiespasmódico, auxiliando na reabilitação de traumatismos
musculares, espasmos e cãimbras de qualquer natureza. Atua no
metabolismo do cálcio do corpo e ativa a circulação sangüínea dos
tecidos ósseos facilitando o processo regenerativo ósseo. Regenera
e energiza diversos tipos de tecidos corporais. É uma cor indicada
para todos os tipos de tumores, sejam benignos ou malignos.
• Em nível psíquico, é recomendada para casos de instabilidade
emocional, medo, depressão e melancolia. Em excesso, causa
nervosismo, sendo necessário equilibrá-lo com tonalidades verde-
azulado. Outro efeito fisiológico do laranja é a indução de
relaxamento e aumento potencial para o sono. Não existe contra-
indicações ao uso do laranja.
• Tem o inconveniente de fatigar a vista. Sua utilização no entorno
deve ser moderada. Quando ele é utilizado pontualmente, em
contraponto de um ambientação calma, sua função euforizante e
sua força evocatriz são reforçadas.
• Sua grande visibilidade o torna uma cor inestimável para indicar
segurança, publicidade e envoltórios. É um estimulante na decoração
de oficinas de venda e em outros lugares onde se deseja gerar energia.
teoria da cor IV - 20
Laranja
Amarelo
• Estimulante para a visão, portanto para os nervos.
• Estimulante mental
• Pode acalmar certos estados nervosos
• As tonalidades amarelo-dourado são convenientes tanto para a
saúde física como para a saúde mental. É uma cor que estimula as
faculdades mentais do indivíduo, porque nela estão contidos fluxos
magnéticos positivos, que fortalecem os nervos e auxiliam o cérebro,
reanimando os neurônios, proporcionando-lhes vigor e potência
permanentes. Portanto, é uma cor indicada em indivíduos com
esgotamento, stress e depressão.
• O amarelo é um estimulante motor que gera energia para os
músculos. Deve ser utilizada em casos de hemiplegia, paralisia e
paraplegia.
• A luz amarela estimula o metabolismo do sódio e ainda ativa e
restaura células deterioradas pois, possui metade da força estimulante
do vermelho e metade da capacidade reparadora do verde, cores
que a compõem.
• Age estimulando a bílis com ação purificadora sobre o fígado,
intestinos e estômago, energizando e equilibrando a digestão.
• O amarelo estimula o funcionamento do pâncreas, auxiliando na
terapia do diabetes. Purifica a corrente sangüínea e ativa o
sistema linfático. Tem indicação para a regeneração e o
fortalecimento de artérias, veias e vasos nos processos de
arteriosclerose e, também, para a regeneração dos problemas
relacionados à ossatura e à medula óssea. Como energia
desintegradora, tem eficácia nos tratamentos de cálculos renais e
biliares. Purifica a pele e atua eliminando, em certos casos, cicatrizes
e manchas em ferimentos recentes.
• Os raios dourados atuam como um poderoso estimulante do sistema
imunológico do organismo. Estimula as próprias energias curativas
do indivíduo.
• Usado em excesso, o amarelo provoca superexcitamento e diarréias.
É contra-indicado em casos de delírio, palpitações do coração,
nevralgias, febre e inflamações agudas.
• Dentre todas as cores, é o melhor refletor, intermediária entre o
branco que é o refletor integral e o laranja; é a cor mais luminosa.
• O amarelo ouro é percebido como a substância solar, como luz quente
solidificada;
teoria da cor IV - 21
Verde
• Abaixa a pressão sangüínea e dilata os capilares
• É utilizado para o tratamento de doenças mentais, para
insônias...
• Equilibra e diminui enxaquecas e nevralgias, mas pode não
convir a certos estados nervosos.
teoria da cor IV - 22
Azul
• Cor inerte, de fraco comprimento de onda, abaixa a tensão muscular
e a pressão sangüínea, acalma a pulsação e diminui o ritmo
respiratório.
• Emotivo: inspira paz e introspeção.
• É mais calmante que o verde para os nervos. No seu extremo, o azul
conduz até o adormecimento, sendo indicado para quarto de dormir.
• Aumenta os espaços; cor fria, combate a sensação de abafamento que se
pode sentir em locais mal arejados ou superaquecidos; aplicado em ambientes
de baixa temperatura, ele aumenta a sensação de frio.
• Estático, não convém na prática, naquilo que se põe ou exprime
movimento.
• Na Cromoterapia, as suas múltiplas funções a classificam, como uma
das mais importantes cores do espectro, principalmente pela sua ação
sobre o Sistema Nervoso, Sistema Circulatório, Sistema Digestivo,
Sistema Muscular e Sistema Ósseo.
• É a cor da harmonia e do equilíbrio. O azul-celeste vivo, conhecido
nos hospitais como azul-cardíaco, é o matiz mais tranquilizador entre
todos. Auxilia o processo de assimilação do oxigênio pelo corpo e possui
as propriedades anti-séptica e bactericida. O azul-marinho atua,
favoravelmente, nos estados febris e inflamatórios exercendo efeito
calmante e refrescante. O turquesa proporciona a calma do azul e a
vitalidade do verde, purificando e energizando o organismo. Seu uso é
benéfico para aliviar dores agudas, dores de ouvido, problemas
dermatológicos e queimaduras, pois acelera a formação de pele nova.
• Os raios azuis possuem as características de fortalecer, equilibrar a
aprofundar a respiração. Aumentam o metabolismo, promovem a
vitalidade e o crescimento. Atuam na formação de hormônios. Agem
sobre a corrente sangüínea. A cor azul abaixa a temperatura do corpo,
reduz a transpiração, diminui a pulsação e desacelera a ação do coração.
Tem força de contração, é vasoconstritor.
• Aplicado em pacientes com psicose maníaco depressiva, e na histeria,
porque reduz o excitamento. Desacelera a superatividade mental e acalma
o sistema nervoso central e periférico.
• A cor azul é muito eficaz no alívio de doenças infantis como
coqueluche, icterícia, asma, amigdalites e diarréias. Contribui para
reabilitar ossos, tecidos conjuntivos, veias, artérias, medula e
lubrifica articulações.
• Favorece a redução apetite. O aul é útil também, para problemas
oftálmicos como miopia, catarata, glaucoma e inflamação dos olhos.
É anticancerígeno.
teoria da cor IV - 23
Índigo ou Anil
• O índigo ou anil, e as tonalidades mais escuras, são cores com
poderes curativos, que agem tanto em nível físico como em nível
espiritual. Como anestésico é extremamente eficaz, podendo
provocar total falta de sensibilidade.
• É um excelente purificador da corrente sanguínea, e hemostático.
• Age como auxiliar na desintoxicação do organismo e atua nos
processos vitais celulares, sendo mais influente nas pessoas idosas.
• Fortalece o sistema linfático e o sistema imunológico do corpo.
• Estimula a paratireóide e tem um efeito depressivo sobre a tireóide
sendo, portanto, indicado para casos de hipertireoidismo.
• Tem influência sobre a glândula pineal.
• É a cor de maior influência na ação fotoquímica do organismo.
• O índigo harmoniza os hemisférios direito e esquerdo do cérebro.
Controla as correntes psíquicas dos corpos sutis. Ë utilizado em
casos de apatia, delírio de alcoólatras, doenças nervosas, insanidade.
• Os raios índigos tem aplicação nas terapias relacionadas com a
face, com eficiente efeito positivo em paralisia facial, doenças do
nariz e deficiência de olfato, doenças dos olhos, garganta, ouvidos e
deficiência auditiva. Pode ser, também, utilizado para problemas
pulmonares como bronquite e pneumonia. Age como tônico
muscular. É elétrico, frio e adstringente.
• Não existem contra-indicações ao uso do índigo.
Púrpura
• É um matiz que atua purificando o sistema humano. Por ser uma
frequência de alta vibração, deve ser utilizado com parcimônia. Em
excesso, gera ou agrava a depressão.
• É um estimulante venoso, vasodilatador e abaixa a pressão
arterial.
• Em longas exposições, proporciona efeito analgésico, sendo eficaz
na terapia de dores de cabeça e, também, efeito antitérmico, narcótico
e hipnótico.
• A gama de matizes vermelho-púrpura equilibra polaridades do
corpo, e a gama azul-púrpura tem eficácia na redução de tumores,
em problemas de pele e inflamações.
• O púrpura deve ser usado em casos onde seja necessário levantar
o ânimo sem causar irritabilidade.
teoria da cor IV - 24
Violeta
• É uma cor que apresenta vasta aplicação na Cromoterapia. Possui
uma aplicação mais potente e profunda e, por isso, normalmente
não deve ser usada na área da cabeça, acima da altura do lóbulo da
orelha.
• Apresenta efeitos anti-séptico, bactericida, purgante e cauterizador
em variados processos inflamatórios ou infecciosos, sendo utilizado,
inclusive, na corrente sanguínea, em casos de hepatite, leucemia, câncer
e aids.
• Purifica e energiza os níveis físico e espiritual. Fortalece a capacidade
do corpo de absorver e utilizar minerais.
• Afeta positivamente a estrutura óssea humana, sendo responsável
pelo seu desenvolvimento. A luz violeta graduada para tons de azuis,
alivia os sintomas da artrite e, quando alternada com prolongada
irradiação amarelo-ouro, aumenta o ritmo vital. Purifica o sangue
gerando leucócitos, fortalecendo e aumentando o número de glóbulos
vermelhos.
• Está diretamente ligado ao sistema nervoso simpático, comandando
suas funções. Age sobre a pituitária, e sobre os líquidos da coluna
vertebral. É conveniente ser usado em pacientes que apresentam distonias
neurovegetativas.
• Estimula o baço, é depressivo cardíaco, depressivo linfático, e
proporciona a irrigação sangüínea da parte superior do cérebro. É
indicado para tratar ciáticas, cólicas abdominais, disfunção do
crescimento ósseo, meningite cérebro-espinhal, nevralgias, problemas
de rins e bexiga, problemas dermatológicos, reumatismo crônico e agudo
e tumores benignos e malignos.
• Não existem contra-indicações ao uso do violeta.
• Para que o violeta exerça suas propriedades curativas, é necessário
o uso, em seguida, da cor azul que age como fixador.
Ultravioleta
• O ultravioleta possui propriedades químicas e bactericidas, que
aniquilam as toxinas das bactérias, atuando sobre o sangue e tecidos
corporais.
• Tem importante participação no equilíbrio químico do cálcio e do
fósforo, e na fixação do iodo, sendo positivo no tratamento de pacientes
portadores de bócio e raquitismo.
• Age acelerando os sistemas linfático e circulatório, a produção de
anticorpos e regularizando as funções glandulares e metabólicas.
Estimula a atividade pulmonar, cardíaca e o sistema nervoso simpático,
possuindo, ainda, propriedades sedativas contra dores.
teoria da cor IV - 25
II.4 – EFEITOS PSICOLÓGICOS E SIMBOLISMO
15
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teoria da cor IV - 26
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18
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Os fenômenos coloridos exercem na vida quotidiana uma influência
inconsciente sobre o comportamento humano; a escolha das cores se faz
intuitivamente sem passar pelo consciente.
teoria da cor IV - 28
Vermelho
• Cor do fogo, quente por excelência.
• Cor da aristocracia, dos uniformes reais, foi adotado pelos caçadores ingleses.
• O planeta vermelho, Marte, recebe este nome, por conta do deus da guerra.
teoria da cor IV - 29
Laranja
• Cor que avança, o laranja não tem a mesma brutalidade do vermelho.
É uma cor muito quente, que evoca espontaneamente o fogo, mais
voluntariamente o fogo da lareira, que o devastador do incêndio.
teoria da cor IV - 30
Amarelo
• A personalidade do amarelo é diferente quando ele se situa ao
lado do amarelo ouro, quente e ativo ou do amarelo verde, já
próximo do frescor e do equilíbrio do verde.
teoria da cor IV - 31
Verde
• É antes de tudo a cor do vegetal, da árvore, da Natureza, que nos
oferecem sua calma e seu frescor, em oposição ao universo artificial
das cidades.
teoria da cor IV - 32
Azul
• Sua referência simbólica é o universo celeste, onde a imobilidade, a
imensidão, incitam à paciência e ao sangue frio; é a razão pela qual
ele simboliza a paz; é a cor da diplomacia, que é a alternativa à
guerra; a bandeira da ONU é azul, os “soldados da paz” são os
“casque azuis”...
teoria da cor IV - 33
Violeta
• Em psicologia está relacionado com a intimidade e a sublimação, e
indica sentimentos profundos.
Cinza
• Une os extremos entre branco e preto .
teoria da cor IV - 34
Preto
• Resulta da ausência da luz, que pode ter duas causas: a ausência de
qualquer fonte luminosa (as trevas da noite) ou a presença de objetos
que, bem iluminados, não refletem qualquer radiação visível. Como
o branco é a essência luminosa (diurna), o preto é a substância
noturna. Na ordem das coisas materiais, ele simboliza a noite, o
inverno, o norte, a água, e a terra profunda...
teoria da cor IV - 35
Branco
• É a cor total, a que inclui todas as outras. É de qualquer forma, a
substância mesma da luz – qualidade que a simbologia atribui
também, ao amarelo ouro.
teoria da cor IV - 36
FOLHA 4
Figura 1/2 – Fotografias Kirlian
Fonte: El Gran Libro del Color – pg. 47
FOLHA 9
Figura 3/4 – Luz Natural
Fonte: El Gran Libro del Color – pg. 151
FOLHA 12
Figura 5 – Objetos iluminados com luzes coloridas
Fonte: El Gran Libro del Color – pg. 21
FOLHA 13
Figura 6 – Objetos iluminados com luzes coloridas
Fonte: El Gran Libro del Color – pg. 155
FOLHA 14
Figura 7 – Iluminação Natural e Artificial
Fonte: Color: Origen, Metodología, Sistematización, Aplicación – pg. 52
FOLHA 17
Figura 8/9 – Efeitos da cor
Fonte: El Gran Libro del Color – pg. 148/149
FOLHA 18
Figura 10/11/12 – Sensações que as cores suscitam
Fonte: Color: Proyecto y Estética en las Artes Gráficas – pg. 92
FOLHA 24
Figura 15/16 – As Cores e os Rituais
Fonte: El Gran Libro del Color – pg. 58
FOLHA 25
Figura 17 – Pinturas no corpo como afirmação da classe social
Fonte: El Gran Libro del Color – pg. 55
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
FABRIS, S.; GERMANI, R. – Color: Proyecto y Estética en las Artes Gráficas.
Barcelona: Ediciones Don Bosco, 1979
teoria da cor IV - 37
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