22 23 14 Ondas Eletromagneticas
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22 23 14 Ondas Eletromagneticas
1.1. Um dos suportes mais eficientes na transmissão de informação a longas distâncias é constituído pelas
fibras óticas.
1.1.2. Num determinado tipo de fibra ótica, o núcleo tem um índice de refração de 1,53, e o
revestimento possui um índice de refração de 1,48.
Selecione a alternativa que permite calcular o ângulo crítico, θc, para este tipo de fibra ótica.
1.2. As micro-ondas constituem um tipo de radiação eletromagnética muito utilizado nas telecomunicações.
Indique duas propriedades das micro-ondas que justificam a utilização deste tipo de radiação nas
comunicações via satélite.
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2. O desenvolvimento das fibras óticas, na segunda metade do século XX, revolucionou a tecnologia de
transmissão de informação.
2.1. Uma fibra ótica é constituída por um filamento de vidro ou de um material polimérico (núcleo), coberto por
um revestimento de índice de refração diferente. A luz incide numa extremidade da fibra, segundo um ângulo
adequado, e é guiada ao longo desta, quase sem atenuação, até à outra extremidade.
• uma das propriedades do material do núcleo da fibra ótica, que permite que a luz seja guiada no seu
interior, quase sem atenuação;
2.2. Nas comunicações por fibras óticas utiliza-se frequentemente luz laser.
A Figura 1 representa um feixe de laser, muito fino, que se propaga no ar e incide na superfície de um vidro.
Figura 1
3. A distância Terra – Lua foi determinada, com grande rigor, por reflexão de ondas eletromagnéticas em
refletores colocados na superfície da Lua.
Considere um feixe laser, muito fino, que incide sobre uma superfície plana segundo um ângulo de incidência
de 20º, sendo refletido por essa superfície.
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4. Maxwell (1831-1879) previu a existência de ondas eletromagnéticas, que seriam originadas por cargas
elétricas em movimento acelerado. Previu ainda que estas ondas deveriam propagar-se no vácuo à velocidade
da luz. De 1885 a 1889, Hertz conduziu uma série de experiências que lhe permitiram não só gerar e detetar
ondas eletromagnéticas, como medir a sua velocidade de propagação, confirmando, assim, as previsões de
Maxwell. Estes estudos abriram caminho ao desenvolvimento dos modernos sistemas de telecomunicações.
Ao conjunto das ondas eletromagnéticas, ordenadas segundo as suas frequências, chama-se espectro
eletromagnético, que pode ser representado como mostra a Figura 2.
Figura 2
4.1. Selecione a única opção que permite obter uma afirmação correta.
Maxwell previu que as ondas luminosas seriam ondas eletromagnéticas porque, de acordo com o trabalho por
ele desenvolvido, as ondas eletromagnéticas…
4.2. Selecione a única opção que identifica o fenómeno a que se refere a última frase do texto.
4.3. A Figura 3 representa um feixe luminoso monocromático, muito fino, que incide na superfície de separação
de dois meios transparentes, I e II, sofrendo refração.
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5. O espectro da radiação eletromagnética, que abrange uma enorme gama de frequências, compreende um
pequeno segmento que corresponde a uma sequência de cores – violeta, azul, verde, amarelo, laranja e
vermelho.
Mas há muito mais luz do que aquela que vemos nesse pequeno segmento do espectro. Nas frequências mais
altas, para lá do violeta, fica uma parte do espectro chamada ultravioleta: uma espécie de luz, invisível aos
nossos olhos, mas perfeitamente real. Para lá do ultravioleta fica a parte de raios X do espectro e para lá dos
raios X ficam os raios gama.
Nas frequências mais baixas, do outro lado do vermelho, fica a parte infravermelha do espectro. Foi descoberta
colocando um termómetro nessa zona do espectro: a temperatura subiu, o que significava que havia radiação a
incidir no termómetro. Nas frequências ainda mais baixas, fica a vasta região espectral das ondas de rádio.
Dos raios gama às ondas de rádio, todos são tipos respeitáveis de luz. Mas, em virtude das limitações dos
nossos olhos, temos uma espécie de preconceito a favor daquele pequeno segmento de arco-íris a que
chamamos espectro da luz visível.
Carl Sagan, Cosmos, Gradiva, 1984 (adaptado)
5.1. Apresente um esquema que traduza a sequência dos vários tipos de radiação no espectro
eletromagnético, com base na informação dada no texto.
5.2. O espectro da luz visível pode ser obtido fazendo incidir radiação solar num prisma de vidro.
Admita que o índice de refração, n, do vidro de que é constituído um prisma é 1,51 para uma radiação
vermelha e 1,53 para uma radiação violeta.
Conclua, justificando, qual destas radiações se propaga com maior velocidade no interior do prisma.
5.3. Considere um feixe laser, muito fino, que se propaga no ar e que incide numa das faces de um prisma de
vidro.
Em qual das figuras seguintes está representada parte de um trajeto possível desse feixe no interior do
prisma?
6. Antes da existência de satélites geostacionários, a observação da Terra era efetuada muitas vezes através
da utilização da fotografia e outros meios, a partir
de balões, dirigíveis ou aviões a altitudes muito
inferiores às dos atuais satélites artificiais.
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7. A luz proveniente das estrelas dispersa-se, ao entrar num prisma, devido ao facto de a velocidade de
propagação da luz, no material constituinte do prisma, depender da frequência da radiação.
Consequentemente, o índice de refração da luz nesse material também irá depender da frequência da
radiação.
7.1. O gráfico da Figura 5 representa o índice de refração da luz, n, num vidro do tipo BK7, em função do
comprimento de onda, λ, da luz no vazio.
Figura 5
Considere um feixe de luz monocromática, de comprimento de onda 560 × 10 –9 m, no vazio, que incide sobre a
superfície de um prisma de vidro BK7, de acordo com o representado na Figura 6.
Figura 6
7.2. Indique, justificando, se uma radiação de comprimento de onda 560×10–9 m sofre difração apreciável num
obstáculo cujas dimensões sejam da ordem de grandeza de 1 m.
8. A água é a única substância que coexiste na Terra nas três fases (sólida, líquida e gasosa).
3
A velocidade de propagação de uma radiação monocromática na água em fase líquida é cerca de da
4
velocidade de propagação dessa radiação no vácuo.
Selecione a única opção que apresenta um valor aproximado do índice de refração da água em fase líquida,
para aquela radiação.
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9. Quando um feixe luminoso incide na superfície de separação de dois meios transparentes, ocorrem, entre
outros, fenómenos de reflexão e de refração.
A Figura 7 representa um feixe luminoso, muito fino, que incide na superfície de separação de dois meios, I e
II.
Figura 7
Selecione a única opção que identifica corretamente os meios I e II, tendo em conta os valores de índice de
refração, n, listados na Tabela 1. Tabela 1
10. Uma tina de ondas é um dispositivo que permite estudar algumas propriedades das ondas produzidas à
superfície da água. Nas imagens obtidas com este dispositivo, as zonas claras correspondem a vales dessas
ondas e as zonas escuras, a cristas.
A Figura 8 representa ondas planas produzidas numa tina de ondas, com o gerador de ondas ajustado para
uma frequência de 6,0 Hz. Na experiência realizada, verificou-se que a distância entre os pontos A e B,
representados na figura, era de 20,8 cm.
Figura 8
11. A Figura 9 representa um feixe, muito fino, de luz monocromática, que incide na superfície de separação de
dois meios transparentes, I e II, cujos índices de refração são, respetivamente, nI e nII.
Se a luz se propagar com maior velocidade no meio II, o ângulo de refração será
(A) maior do que o ângulo de incidência, uma vez que nI > nII.
(B) menor do que o ângulo de incidência, uma vez que nI > nII.
(C) maior do que o ângulo de incidência, uma vez que nI < nII.
(D) menor do que o ângulo de incidência, uma vez que nI < nII.
Figura 9
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12. Fez-se incidir um feixe laser sobre um paralelepípedo de vidro, segundo um ângulo de incidência de 20º.
Verificou-se que o ângulo de refração foi de 14º.
Selecione a única opção que esquematiza corretamente o trajeto do feixe laser na passagem do ar para o
vidro.
13. A reflexão total é um fenómeno ótico muito utilizado na comunicação de informação a longas distâncias.
Refira as duas condições que devem ser garantidas para ocorrer a reflexão total.
14. Um feixe de radiação monocromática propaga-se no ar e incide numa face de um paralelepípedo de vidro.
Uma parte do feixe é refletida na face do paralelepípedo, enquanto outra parte passa a propagar-se no vidro,
sendo o ângulo de refração menor do que o ângulo de incidência.
14.2. Quando a radiação passa do ar para o vidro, a sua velocidade de propagação _____________ e o seu
comprimento de onda _____________ .
(A) diminui ... diminui (B) diminui ... aumenta (C) aumenta ... aumenta (D) aumenta ... diminui
14.3. Para diversos ângulos de incidência na superfície de separação ar-vidro, mediram-se os ângulos de
reflexão e de refração correspondentes.
Os resultados obtidos permitiram traçar o gráfico do ângulo de reflexão, refl, em função do ângulo de
incidência, i.
Qual é o esboço desse gráfico, assumindo a mesma escala nos dois eixos?
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15. A radiação eletromagnética propaga-se no ar com uma velocidade praticamente igual à sua velocidade de
propagação no vazio, pelo que o índice de refração do ar é 1,00.
A Figura 10 representa o trajeto de um feixe de radiação monocromática, muito fino, que, propagando-se
inicialmente no ar, atravessa um semicilindro de um material transparente, voltando depois a propagar-se no
ar.
Figura 10
15.1. Uma parte do feixe incidente na superfície plana do semicilindro sofre reflexão nessa superfície.
Qual é o ângulo, em graus, que se deverá observar entre o feixe refletido nessa superfície (não representado
na Figura 10) e o feixe refratado?
15.2. Qual é, para a radiação considerada, o índice de refração do material constituinte do semicilindro
representado na Figura 10?
Qual é o comprimento de onda dessa radiação num meio de índice de refração 1,40?
16. A palavra radar é o acrónimo de Radio Detection And Ranging, que, em português, significa deteção
e localização por rádio. Trata-se de um sistema que permite detetar a presença, a posição e a direção do
movimento de objetos distantes, tais como navios e aviões.
O funcionamento do radar baseia-se na reflexão de um feixe de radiação eletromagnética. A radiação utilizada
no radar pode ter comprimentos de onda, no vácuo, da ordem de grandeza do centímetro.
Quando o feixe de radiação, geralmente emitido por impulsos, encontra um obstáculo, uma parte desse feixe é
refletida, regressando à antena emissora. O tempo que um impulso demora a chegar ao obstáculo e a
regressar à antena emissora, depois de refletido, permite determinar a distância a que o obstáculo se encontra
dessa antena.
M. Teresa Escoval, A Ação da Física na Nossa Vida, Lisboa,
Ed. Presença, 2012, pp. 192-193 (adaptado)
16.1. A frequência de uma radiação eletromagnética cujo comprimento de onda, no vácuo, seja cerca de 1cm
é da ordem de grandeza de
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16.2. Qual das expressões seguintes permite calcular a distância, em metros, a que um obstáculo se encontra
da antena emissora, se Δt representar o intervalo de tempo, em segundos, que decorre entre a emissão
de um impulso e a receção do respetivo eco?
16.3. A Figura 11 representa um feixe de uma radiação eletromagnética monocromática que se propaga na
atmosfera da Terra, atravessando três meios óticos diferentes – meios 1, 2 e 3.
Figura 11
Para a radiação considerada, o índice de refração do meio 1 é ______ ao índice de refração do meio 2,
sendo a velocidade de propagação dessa radiação no meio 1 ______ à sua velocidade de propagação no
meio 2.
(A) inferior … superior (B) superior … superior (C) inferior … inferior (D) superior … inferior
17. A radiação solar que incide num vidro, seja de uma janela, seja da cobertura dos coletores solares, é
parcialmente transmitida através do vidro, parcialmente refletida nas interfaces vidro-ar e parcialmente
absorvida pelo vidro.
A Figura 12 representa um feixe de radiação monocromática, muito fino, que se propaga no ar e incide na
superfície de um vidro, de índice de refração 1,5 para essa radiação.
Figura 12
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17.2. A frequência da radiação monocromática referida é 5,0×1014 Hz.
18. O planeta Terra é um sistema que recebe energia quase exclusivamente do Sol. Dessa energia, recebida
sob a forma de radiação, cerca de 50% é absorvida pela superfície da Terra, cerca de 20% é absorvida pela
sua atmosfera e cerca de 30% é refletida para o espaço.
19. A comunicação entre um recetor GPS, com o qual um automóvel está equipado, e os satélites do sistema
GPS faz-se por meio de sinais eletromagnéticos, na gama das micro-ondas.
20. Quando o astronauta Neil Armstrong pisou pela primeira vez o solo lunar, a 20 de Julho de 1969, entrou
num mundo estranho e desolado. Toda a superfície da Lua está coberta por um manto de solo poeirento. Não
há céu azul, nuvens, nem fenómenos meteorológicos de espécie alguma, porque ali não existe atmosfera
apreciável. O silêncio é total.
Nas análises laboratoriais de rochas e solo trazidos da Lua não foram encontrados água, fósseis nem
organismos de qualquer espécie.
A maior parte da luz do Sol que incide na superfície lunar é absorvida, sendo o albedo médio da Lua de apenas
11%. A aceleração da gravidade à superfície da Lua é cerca de 1/6 da que se verifica à superfície da Terra.
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Depois da Lua, Vénus é o astro mais brilhante no céu noturno, uma vez que a espessa camada de nuvens que
o envolve reflete grande quantidade da luz proveniente do Sol. A atmosfera de Vénus é constituída por cerca
de 97% de dióxido de carbono e por uma pequena percentagem de azoto, com vestígios de vapor de água,
hélio e outros gases. A temperatura à superfície chega a atingir 482 ºC, porque o dióxido de carbono e o vapor
de água atmosféricos se deixam atravessar pela luz visível do Sol, mas não deixam escapar a radiação
infravermelha emitida pelas rochas da sua superfície.
Dinah Moché, Astronomia, Gradiva, 2002 (adaptado)
20.1. Tendo em conta a informação dada no texto, explique por que motivo, na Lua, «o silêncio é total».
20.2. Identifique o efeito descrito no último período do texto, que também ocorre na atmosfera da Terra,
embora em menor extensão.
20.3. O albedo da Lua é _______ ao de Vénus, uma vez que a superfície da Lua ______ grande parte da
radiação solar incidente e a atmosfera de Vénus _______a maior parte dessa radiação.
21. Um feixe de luz, muito fino, propagando-se inicialmente no ar, incide numa das faces de um prisma de
vidro, como se representa na Figura 13. Na Figura 13, representa-se ainda parte dos trajetos dos feixes
resultantes de sucessivas reflexões e refrações nas faces do prisma.
Figura 13
21.1. O feixe Y, que resulta de uma ________ numa das faces do prisma, terá necessariamente maior energia
do que o feixe _________.
21.2. O índice de refração do vidro constituinte do prisma é _________ ao índice de refração do ar uma vez
que, ao sair do prisma, a luz se __________ da normal à superfície de separação dos dois meios.
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22. Considere um feixe muito fino de luz laser (radiação monocromática), que se propaga inicialmente num
vidro e que incide na superfície de separação vidro-ar.
22.1. Quando o feixe de luz laser passa do vidro para o ar, mantêm-se constantes o ___________ e a
___________ da radiação.
(A) comprimento de onda ... frequência (B) comprimento de onda ... velocidade de propagação
22.2. Nos esquemas seguintes, está representado o trajeto do feixe que incide na superfície de separação
vidro-ar, segundo um ângulo de incidência de amplitude 30º.
Em qual dos esquemas estão representados os trajetos dos feixes refletido e refratado na superfície de
separação vidro-ar?
23. Geralmente, os balões meteorológicos transportam uma radiossonda que emite um sinal eletromagnético
de determinada frequência.
Se a frequência desse sinal for 1680 MHz, o comprimento de onda, no ar, da radiação considerada será
(A) 0,560 m
(B) 5,60 m
(C) 179 m
(D) 0,179 m
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24. Na Figura 14, encontra-se representado o gráfico do índice de refração, n, de um vidro SF10, em função do
comprimento de onda, m, da radiação eletromagnética, no vazio.
Figura 14
24.1. Explique, com base no gráfico, como varia a velocidade de propagação da radiação eletromagnética no
vidro SF10, à medida que o comprimento de onda da radiação, no vazio, aumenta.
Apresente num texto a explicação solicitada.
24.2. A Figura 15 representa um feixe de radiação monocromática, de comprimento de onda 588 nm, no vazio,
que, propagando-se inicialmente no interior de um paralelepípedo de vidro SF10, incide numa das faces desse
paralelepípedo. Uma parte desse feixe é refletida nessa face, enquanto outra parte passa a propagar-se no ar.
Figura 15
24.2.1. Qual é o ângulo entre o feixe refletido e a face do paralelepípedo na qual o feixe se refletiu?
24.2.2. Qual é o ângulo de incidência a partir do qual o feixe será totalmente refletido na face do
paralelepípedo?
25. Um feixe de radiação monocromática propaga-se no ar e incide numa face de um paralelepípedo de vidro.
Uma parte do feixe é refletida na face do paralelepípedo, enquanto outra parte passa a propagar-se no vidro,
sendo o ângulo de refração menor do que o ângulo de incidência.
Tabela 2
Para diversos ângulos de incidência na superfície de separação ar-vidro,
mediram-se os ângulos de reflexão e de refração correspondentes.
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26. A Figura 16, que não está à escala, representa uma montagem laboratorial que inclui um espelho e um
pentaprisma de vidro transparente.
Um feixe de luz laser, propagando-se inicialmente no ar, é refletido no espelho, entrando no pentaprisma
perpendicularmente a uma das suas faces.
Na figura, representa-se ainda parte dos trajetos dos feixes resultantes das sucessivas reflexões e refrações
nas faces do prisma.
Figura 16
26.2. A luz no interior do pentaprisma incide com um mesmo ângulo a em duas faces, refletindo-se tal como se
representa na Figura 10.
Demonstre que, nestas condições, não ocorre reflexão total da luz no pentaprisma, apresentando todos os
cálculos efetuados.
27. Fez-se incidir um feixe de luz laser, que se propagava no ar, numa lâmina de um Tabela 3
vidro, segundo cinco ângulos de incidência, αinc.
Na resposta, apresente:
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28. A medição do índice de refração de soluções aquosas pode ser usada na determinação da concentração
do soluto. Esta técnica de análise quantitativa requer o traçado de curvas de calibração, que relacionam os
índices de refração, n, de soluções desse soluto com as respetivas concentrações, c.
A Figura 17 representa uma curva de calibração, obtida a partir de várias soluções aquosas de ácido acético de
diferentes concentrações. Os índices de refração das soluções, para uma determinada radiação
monocromática, foram medidos à temperatura de 20 ºC.
Figura 17
28.1. Das várias soluções aquosas de ácido acético a partir das quais se obteve a curva de calibração
representada na Figura 17, considere as soluções de concentração 0,50 mol dm-3 e 1,34 mol dm-3.
Sobre cada uma dessas soluções, a 20 ºC, fez-se incidir um feixe, muito fino, da radiação monocromática
referida, segundo um mesmo ângulo.
(A) 1,34 mol dm-3, e o ângulo de refração será menor na mesma solução.
(B) 1,34 mol dm-3, e o ângulo de refração será maior na mesma solução.
(C) 0,50 mol dm-3, e o ângulo de refração será menor na mesma solução.
(D) 0,50 mol dm-3, e o ângulo de refração será maior na mesma solução.
28.2. A Figura 18 representa uma tina contendo uma solução aquosa de ácido acético de concentração
1,20 mol dm-3, à temperatura de 20 ºC, sobre a qual incide um feixe, muito fino, da radiação monocromática
referida, segundo a direção representada.
Figura 18
Determine o ângulo de refração que se deverá observar. Apresente todas as etapas de resolução.
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29. Considere uma radiação monocromática que se propaga inicialmente no ar e que passa, depois, a
propagar-se num vidro.
2
29.2. A velocidade de propagação da radiação considerada nesse vidro é da sua velocidade de propagação
3
no ar.
30. A Figura 19 representa um feixe de luz monocromática, muito fino, que incide na superfície de separação
de dois meios transparentes, I e II. Uma parte do feixe incidente sofre reflexão nessa superfície e outra parte é
refratada, passando a propagar-se no meio II.
Figura 19
30.2. Admita que, para a radiação considerada, o índice de refração do meio I é o dobro do índice de refração
do meio II.
30.2.1. Comparando o módulo da velocidade de propagação dessa radiação nos meios I e II,
respetivamente vI e vII, e o seu comprimento de onda nos meios I e II, respetivamente λI e λII, conclui-se
que
1
(A) vI = 2vII e λI = 2λII (B) vI = 2vII e λI = λII
2
1 1 1
(C) vI = vII e λI = 2λII (D) vI = vII e λI = λII
2 2 2
30.2.2. Qual é o ângulo de incidência a partir do qual ocorre reflexão total da radiação considerada na
superfície de separação dos meios I e II?
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31. A Figura 20 representa parte do trajeto de um feixe de luz monocromática que se propaga no ar e que
incide numa face de um paralelepípedo de vidro Flint, propagando-se depois no interior do vidro.
Figura 20
31.1. Determine a velocidade de propagação do feixe de luz monocromática no interior do vidro Flint.
31.2. Qual dos esquemas seguintes pode representar o trajeto do feixe de luz monocromática ao propagar-se
do interior do vidro Flint novamente para o ar?
31.3. A reflexão total da luz ocorre quando esta incide na superfície de separação entre um meio e outro de
(A) maior índice de refração, com um ângulo de incidência superior ao ângulo crítico.
(B) menor índice de refração, com um ângulo de incidência inferior ao ângulo crítico.
(C) maior índice de refração, com um ângulo de incidência inferior ao ângulo crítico.
(D) menor índice de refração, com um ângulo de incidência superior ao ângulo crítico.
32. O primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, enviava sinais eletromagnéticos, de frequências 20 MHz e
40 MHz, que foram detetados por radioamadores de diversos países.
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33. Na Figura 21 (que não está à escala), representa-se a secção transversal de um prisma de vidro e parte do
trajeto de um feixe fino de luz laser, de frequência 4,74×1014 Hz, que, ao propagar-se no ar, incide numa das
faces desse prisma.
Figura 21
33.1. A potência do feixe de luz incidente na superfície de separação ar-vidro é __________ à potência do feixe
de luz refletida nessa superfície, e as velocidades desses feixes de luz são __________.
34. Na Figura 22, está esquematizado um feixe fino, L1, de luz laser, que incide na superfície curva de uma
placa semicilíndrica de um vidro, originando um feixe fino, L2. Este, ao passar do vidro para o ar, origina o feixe
fino L3.
Figura 22
34.1. Considere a mudança de meio de propagação da luz, na qual o feixe L1 origina o feixe L2.
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35. Em 1849, Hippolyte Fizeau mediu a velocidade da luz no ar com base na experiência esquematizada na
Figura 23 (que não está à escala).
Nessa experiência, um feixe de luz passava numa ranhura, na periferia de uma roda dentada, e era, a seguir,
refletido num espelho colocado a uma distância de 8,63 km da roda.
Figura 23
Com a roda parada, o feixe refletido no espelho voltava a passar na mesma ranhura.
Com a roda a girar com uma frequência de 12,6 Hz, o feixe refletido no espelho não voltava a passar pela
ranhura, incidindo no dente imediatamente a seguir, deixando de ser detetado pelo observador.
Nestas condições, a roda descrevia um ângulo de 0,250o desde o instante em que o feixe incidente passava
pela ranhura até ao instante em que o feixe refletido incidia no dente.
35.1. Determine a velocidade da luz no ar, tal como é obtida a partir da experiência descrita.
35.2. Considere a roda dentada a girar e dois pontos da roda a diferentes distâncias do centro.
Os módulos das velocidades desses pontos são __________ e os módulos das suas velocidades angulares
são __________.
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36. Para determinar o comprimento de onda da componente espectral de maior intensidade da radiação
emitida por um LED, realizou-se uma atividade experimental de difração.
Figura 24
Com uma rede de difração de 1000 linhas por mm, situada a uma dada distância, L, do LED ligado, observa-se
um espectro, estando a cor da componente espectral de maior intensidade a uma dada distância, b, do LED.
O comprimento de onda, λ, da componente espectral de maior intensidade pode ser obtido a partir da
expressão
d sen θ = n λ
em que:
– n corresponde à ordem do máximo (o primeiro máximo visível tem n = 1);
– d representa a distância entre o centro de duas linhas consecutivas na rede de difração;
– θ representa o ângulo entre a direção perpendicular à rede de difração e a direção entre o observador e o
primeiro máximo da componente espectral.
Num dos ensaios realizados, mediu-se uma distância L de 150 mm e obteve-se uma distância b de 72 mm.
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