O documento descreve o caso clínico de um paciente de 27 anos que sofre de ansiedade social intensa, o que tem atrapalhado sua vida profissional e social. Ele teve uma infância rígida e com pouca interação social, o que pode ter contribuído para o desenvolvimento de sua ansiedade. Seu objetivo é tratar a ansiedade para conseguir emprego e ter uma vida social mais ativa.
O documento descreve o caso clínico de um paciente de 27 anos que sofre de ansiedade social intensa, o que tem atrapalhado sua vida profissional e social. Ele teve uma infância rígida e com pouca interação social, o que pode ter contribuído para o desenvolvimento de sua ansiedade. Seu objetivo é tratar a ansiedade para conseguir emprego e ter uma vida social mais ativa.
Descrição original:
Estudo de caso fictício para fins de estudo em Psicologia.
O documento descreve o caso clínico de um paciente de 27 anos que sofre de ansiedade social intensa, o que tem atrapalhado sua vida profissional e social. Ele teve uma infância rígida e com pouca interação social, o que pode ter contribuído para o desenvolvimento de sua ansiedade. Seu objetivo é tratar a ansiedade para conseguir emprego e ter uma vida social mais ativa.
O documento descreve o caso clínico de um paciente de 27 anos que sofre de ansiedade social intensa, o que tem atrapalhado sua vida profissional e social. Ele teve uma infância rígida e com pouca interação social, o que pode ter contribuído para o desenvolvimento de sua ansiedade. Seu objetivo é tratar a ansiedade para conseguir emprego e ter uma vida social mais ativa.
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Caso clínico I
Paciente, 27 anos formou-se há três anos em ciências da computação. Ele
busca atendimento encaminhado pela psicóloga de uma consultoria de recursos humanos em que participou de um processo seletivo, em consequencia da intensa ansiedade que apresentara durante a entrevista. A psicóloga refere que o paciente se destaca na execução de eu trabalho e que não tem conseguido passar nas seleções em consequencia de sua ansiedade, ou até por já ter faltado em algumas delas. Refere que essa ansiedade lhe é comum em situações em que se sente avaliado, como entrevistas de emprego, provas de concursos, eventos em que deve apresentar o seu trabalho para algum publico ou em locais com muitas pessoas que não o conhecem e que segundo ele “olham de cima a baixo”. Tais sintomas começaram a atrapalha-lo mais após mudar-se para a capital para cursar o Ensino Superior. Pode-se dizer que o atrapalharam muito ao longo da faculdade e atrasaram, em alguns anos, a conclusão do seu curso, visto que, por diversas vezes, não conseguiu comparecer nas avaliações, em consequencia da ansiedade anecipatória que sentia. Trancou a matrícula em algumas disciplinas por sentir ansiedade ao pensar que o professor que não o conhecia poderia chama lo em sala de aula para avaliar seus conhecimentos prévios. Ele relata ter poucos amigos, com quem tem algum contato seus amigos desde a infância. Paciente refere que nos últimos anos tem evitado, inclusive, o contato com esses amigos, visto que eles em sua maioria já estão bem empregados e até casados, enquanto ele se sente “tentando começar a vida, mas fracassando em tudo o que faz”. Quando questionado sobre sua história, conta que nasceu com suspeita de problemas cardíacos em consequencia disso, permaneceu internado no hospital, em incubadora, por volta de trinta dias, até todas as suspeitas serem descartadas pelos médicos. É filho único de um casal de classe alta de uma cidade do interior, e nasceu quando pai já tinha 58 anos. Segundo paciente, o pai sempre foi um “velho ranzinza” com ele, bastante rígido em sua educação, sempre exigindo silêncio e excelente comportamento na pouca interação social que tinha com a família, em missas ou nas raras festas que a cidade tinha ao longo do ano. Não raro paciente apanhava do pai por ter falado muito alto ou ter rido durante alguma refeição da família. Quando o pai se sentia incomodado com seu comportamento, dizia-lhe que ele “não tinha jeito”, “jamais teria concerto” ou era uma “vergonha”. O pai trabalhava muito e a mãe era bastante submissa a ele, tendo a responsabilidade de manter a casa em ordem. Dessa forma, a mãe acompanhava paciente nas horas de estudos após a escola por exigência do pai. Eram raros os dias em que podia brincar com os colegas e amigos. Ao ser questionado sobre transtornos mentais na família, ele refere que nenhum dos familiares próximos buscou atendimento, portanto não possuem diagnóstico de seu conhecimento, mas pelas características relatadas dos pais, levanta-se a suspeita de a mãe ter transtorno depressivo maior. Paciente diz lembrar-se de sempre ser tímido e acreditar que deveria ser muito educado, bom e agradável na interação com todos, mas quando conseguia iniciar a interação com os outros sentia que não conseguia atingir o mínimo que julgava ser necessário, sentindo-se cada vez pior e diminuindo gradativamente as tentativas de novos contatos. Hoje diz que se as pessoas o avaliarem verão que ele é diferente. Quando questionado sobre o que quer dizer com “diferente” utilizava a palavra “normal” para definir-se. Percebe que esse temor vem atrapalhando significativamente sua vida e diz-se motivado para o tratamento, pois quer sentir-se normal. Entre objetivos que relata estão: conseguir emprego, ter novos amigos, e não temer sair com eles.