Portifólio 4 - (Acadêmica Anna Lopes)

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 8

Odontologia em Saúde Coletiva 1

Nome: Anna Clara Farias Lopes

RGM: 27916812

Portifólio 4
Prevenção de Cárie Dentária e Doença Periodontal no indivíduo e comunidade (Limpeza
química)

1. Diferencie controle profilático e controle químico terapêutico.

O controle profilático, é a limpeza manual, com uso da escova, fio e supervisão periódica/
revisão do dentista para limpeza profissional, já o controle químico terapêutico é com o uso de
substancias químicas como por exemplo a clorexidina, que altera o pH bucal e dependendo da
forma que é usada, pode ser até prejudicial ao paciente.

2. Qual são os fatores que interagem para a escolha e frequência de uso dos agentes
químicos no tratamento ou prevenção de doenças orais?

A atividade antimicrobiana, a eficiência no controle de placa e a capacidade de liberação de


substancias na cavidade oral, aliado a indicação que o paciente necessita.

3. Liste os objetivos do controle químico da placa.

Servir de auxílio para pacientes que tem indicação, não substitui a limpeza mecânica, mas
pode é um agente químico efetivo para o controle do pH bucal, e alterações na microbiota oral

4. O que é Resistência bacteriana a agentes antimicrobianos?

A resistência antimicrobiana (RAM) põe em risco a eficácia da prevenção e do tratamento de


um número cada vez maior de infecções por vírus, bactérias, fungos e parasitas.
A RAM ocorre quando microrganismos (bactérias, fungos, vírus e parasitas) sofrem alterações
quando expostos a antimicrobianos (antibióticos, antifúngicos, antivirais, antimaláricos ou anti-
helmínticos, por exemplo). Os microrganismos resistentes à maioria dos antimicrobianos são
conhecidos como ultrarresistentes.
Como resultado, os medicamentos se tornam ineficazes e as infecções persistem no corpo,
aumentando o risco de propagação a outras pessoas

5. Analise os ingredientes desta pasta dental e os classifique-os

Tradução:
Ingredientes ativos: Fluoreto de sódio 0.24%
Triclosan 0.20%
Ingredientes inativos: água, sílica hidratada, glicerina, sorbitol, PVM/MA copolímeros,
Sódium lauryl sulfato, goma de celulose, carragenina, sacarina sódica, dióxido de
titânio, menta, parabenzenos

Abrasivos= sacarina sódica,


Detergentes= Sódium lauryl sulfato
Flavorizantes= Menta
Solventes= água
Umectantes= glicerina
Aglutinantes=
Edulcorantes= sorbitol
Conservantes=. parabenzenos
Corantes=
Agentes terapêuticos= goma de celulose
Agentes para aumentar a substantividade do Triclosan= PVM/MA copolímeros

6. Por que soluções com Fluoreto estanhoso devem ser utilizadas imediatamente após a
mistura?

Pois ele ajuda na remineralização dos dentes, os quais foram afetados por bactérias e ácidos
desmineralizando o esmalte, causando a sua deterioração, é um flúor mais potente, em sua
fórmula iônica pura

7. Por que o sal e o leite não são recomendados como veículos para fluoretação em
saúde coletiva?

Pois a porcentagem de ppm (partículas por milhão) é muito baixo, chegando a ser insignificante
e ineficaz o seu uso.

8. Uma criança de 40 kg tomou 200mg de fluoreto de sódio. Pergunta-se se ela está em


risco de toxicidade aguda?
Justifique sua resposta.

Sim, o paciente está com um quadro de dose provavelmente toxica (DPT), pois a
recomendação é dividir o mg do flúor pelo peso da criança e até 5mg, que é o caso desse
paciente, ele se enquadra nessa taxa

9. Liste as características dos escores para o índice de fluorose de DEAN:

NORMAL Classificação 0, esmalte brilhante e liso, de cor


branca/bege/ pálida
QUESTIONAVEL Classificação 1, tem pequenas alterações na translucidez
do dente, com traços ou manchas esbranquiçadas
BEM LEVE Classificação 2, tem pequenas áreas opacas no esmalte,
menos de 25% da superfície vestibular do esmalte
LEVE Classificação 3, áreas opacas que não ultrapassam 50%
da superfície vestibular do esmalte
MODERADO Classificação 4, superfície já com desgaste, com manchas
marrons e que já pode ter alteração na anatomia do dente
SEVERO Classificação 5, toda a superfície e formato do dente já
estão afetados, com manhas marrons e aspecto de
corrosão
Responda:

1.º. Indicações para o uso de agentes químicos:

Pacientes com baixa mobilidade motora, que acaba comprometendo a higiene mecânica,
pacientes PCD, em quadros de gengivite e periodontite, pré e pós cirúrgico, controle de
placa em pacientes que estão com déficit da higiene, pacientes ortodônticos...

2.º. As substâncias utilizadas no controle da placa NÃO devem...:

Ser ingeridas, usadas contra prescrição médica do cirurgião dentista, e usadas de maneira
inadequada.

3.º. Defina substantividade e dê um exemplo de 1 agente químico com substantividade boa:

É a capacidade de ligação a certas superfícies, como esmalte e dentina, e que ficam liberando
substancias gradativamente por um período prolongado na região. Ex: Clorexidina

4.º. Defina Acessibilidade (pesquise) e dê um exemplo de 1 veículo para agentes químicos


com boa acessibilidade:

5.º. Defina Concentração:

proporção em massa, volume ou número de mols do soluto em relação ao solvente ou à


solução; riqueza

6.º. Defina penetrabilidade de um agente químico:

para que o agente seja efetivo, deve ter capacidade de penetrar profundamente na matriz da
placa formada

7.º. Defina Seletividade:

testa-se o agente em uma população mista mista de bactérias que mimetiza a formação da
placa, in vivo. 0 conceito de seletividade implica que a droga tem a habilidade de afetar
bactérias especificas encontradas dentro de uma população mista

8.º. Defina Estabilidade de um agente químico:

É a capacidade de sobrevivência de um agente biológico no meio ambiente.

9.º. Possíveis causas de perda de estabilidade de agentes químicos:

Informações sobre sua sobrevivência quando exposto à luz solar ou ultravioleta, a


determinadas temperaturas e teores de umidade, exposições a desinfetantes químicos ou à
dissecação devem ser consideradas.

10.º.Indicação do uso de dentifrícios em relação a idade:

Em relação à limpeza mecânica:

Dentifrício com 1000ppm de flúor deve ser utilizado em crianças com o objetivo de prevenir a
cárie; A frequência do uso deve ser de duas vezes ao dia; A quantidade usada deve ser
pequena, um esfregaço para crianças abaixo de 2 anos e uma ervilha para crianças entre 2 a 5
anos; A ingestão de dentifrício com flúor leva ao risco de fluorose.
Em relação a agentes químicos:

Os colutórios bucais com flúor são contraindicados para as crianças com idade inferior a seis
anos, devido ao excesso de ingestão dessa substância podendo causar fluorose, e aqueles
que contém álcool em sua composição só devem ser utilizados em crianças acima de 12 anos.

11.º.Componentes dos bochechos:

Digluconato de Clorexidina (0,12%), Óleos Essenciais, Cloreto de Cetilpiridínio (0,05%) e


Triclosan (0,03%), cujos respectivos nomes comerciais são Periogard®, Listerine®, Cepacol® e
Colgate Total 12®.

12.º.Exemplo de método sistêmico na prevenção da cárie dental em saúde coletiva:

Limpeza mecânica, uso de agentes químicos, introdução e escovação supervisionada em


ambiente de consultório ou escolar.

13.º.Indicação, Concentração e frequência de uso para bochechos com Fluoreto de sódio:

A eficácia dos bochechos fluoretados está condicionada à continuidade da ação. Para a


utilização de solução de fluoreto de sódio 0,2% exigem-se pelo menos 25 bochechos semanais
por ano, sem interrupções prolongadas. Nestas condições a redução esperada de cárie
dentária é em torno de 26%.

14.º.Concentração do Gel de Flúor Fosfato Acidulado e frequência de uso:

individual do gel flúor-fosfato acidulado em concentração 1,23% reduz a cárie de maneira


significativa — de 19% a 37%. Como a frequência de aplicação é de duas a três vezes ao ano,
não há risco de fluorose dentária; apesar da alta concentração, a frequência é baixa e
controlada. A aplicação deve sempre ser feita por um profissional; o tratamento domiciliar não
deve ser incentivado.

15.º.Passo a Passo da Técnica de Aplicação Tópica de Flúor (ATF):

O protocolo padrão de aplicação consiste em colocar, no centro da ponta ativa de uma escova
dentária, uma pequena quantidade de gel - equivalente a um grão de ervilha pequeno (menos
de 0,5 gramas). Durante 30 segundos, fricciona-se a ponta da escova contendo o gel sobre as
superfícies dentárias de um hemi-arco, exercendo uma leve pressão nas regiões proximais e
oclusais.

16.º.Cuidados na ATF:

atingir os quatro hemi-arcos, perfazendo um total de 2 minutos de exposição ao gel; no final,


deve-se remover o excesso com gaze.

17.º.Liste as vantagens do Gel de Flúor acidulado para o Neutro:

18.º.Recomendações após ATF:

No final, deve-se remover o excesso com gaze e instruir o paciente a não consumir nada
durante os próximos 30 minutos

19.º.Indicações para grupos para ATF em Programas de Saúde Coletiva:

A aplicação necessita de supervisão, em especial na utilização de moldeiras e em crianças na


idade pré-escolar, devido ao risco de ingestão em grandes doses. O uso do flúor também é
recomendado em populações onde a aplicação dos métodos de alta frequência são difíceis,
como em populações isoladas ou distantes dos centros urbanos, por exemplo
20.º.Tipo de fluoreto utilizado em água de abastecimento pública:

Os compostos geralmente utilizados na água são o fluossilicato de sódio (Na2SiF6), ácido


fluossilícico (H2SiF6), fluoreto de sódio (NaF) e fluoreto de cálcio (CaF2). A quantidade ideal de
íon flúor na água potável varia de 0,6 a 1,2 ppm (ou mg/L), dependendo da temperatura média
do local, sendo que nos locais mais quentes a quantidade deve ser menor.

21.º.Valor Máximo Permitido – VMP de fluoreto:

Enfatiza-se que o Valor Máximo Permitido - VMP, destacado na Portaria MS nº2.914/2011, que
dispõe sobre as normas e padrão de potabilidade da água para consumo humano, relacionado
com os fluoretos, é de 1,5 mg/L. Esse valor também é recomendado pelos Guias de Controle
da Qualidade da Água da Organização Pan-americana de Saúde – OPAS, edição de 1996

22.º.Resultados no Brasil em relação ao índice cedo/CPOD da Fluoretação de águas:

Apesar da lei, apenas 56% dos municípios brasileiros oferecem atualmente esse serviço à
população. A região brasileira que apresenta a maior porcentagem de municípios com água
fluoretada é a Sudeste (aproximadamente 70%), seguida de região Sul (69%), e da região
Centro-Oeste (cerca de 41%). A região Nordeste apresenta, aproximadamente, 16% dos
municípios com água fluoretada e a Norte possui, aproximadamente, 7%.

23.º.Indicação de suplementos com F individual e em saúde coletiva:

24.º.Concentração dos vernizes com F e nível de redução de cárie:

Os vernizes de flúor têm normalmente uma concentração elevada de flúor, são usados em
quantidades reduzidas de modo a serem seguros. Quando utilizados, os vernizes libertam
lentamente flúor durante várias horas. O nível frequente de flúor na boca reduz a perda dos
minerais da cavidade oral. A doença cárie tem maior dificuldade em alastrar.

25.º.Vantagens do verniz de flúor:

É benéfico para os dentes porque aumenta a resistência do esmalte, anti bacteriano ou seja,
impede o crescimento de bactérias, e intervém nos processos de remineralização da nossa
boca. Quando ingerido durante a formação dos dentes torna o esmalte mais resistente

26.º.Desvantagens do Verniz de F:

O excesso de flúor durante os primeiros anos de vida causa a aparição de manchas brancas
nos dentes = fluorose dentária, pode ser tóxico se ingerido em doses excessivas...

27.º.Técnica da Aplicação de verniz de F:

Com o auxílio de uma taça de borracha, faça a profilaxia dos dentes com pedra-pomes. Lave-
os abundantemente e seque-os. Agite bem o Fluorniz antes da aplicação. Inicie a aplicação
pelas faces proximais, pincelando-as com uma fina camada de verniz. Para os pontos de
contato force a penetração do verniz com o fio dental. Aplique uniformemente Fluorniz por
quadrante, removendo os excessos não aderidos. Não é necessário a secagem com ar do
produto.

28.º.Orientações após o uso de verniz de Flúor:

Após a aplicação instrua o paciente para não ingerir alimentos sólidos e naquele dia não
escovar os dentes. Recomenda-se o tratamento profilático com Fluorniz a cada seis meses
29.º.Frequência recomendada para aplicação de verniz de flúor no paciente de alto risco e
em programas de saúde coletiva:

Nos casos de incidência de cárie maior que a normal, o verniz deve ser aplicado com maior
frequência.

30.º.Indicação dos vernizes F:


 Para fluoretação do esmalte;
 Profilaxia da cárie dentária;
 Tratamento de dessensibilizantes de colos da dentina;
 Prevenção da cárie após obturação;
 Prevenção da cárie em pessoas que usam aparelhos ortodônticos fixos;
 Nas superfícies dentárias descalcificadas e fissuras descoloradas;
 Em crianças pequenas, por ser considerado o método mais seguro de prevenção à
cárie.

Fonte: Simpatio em <a href="https://simpatio.com.br/verniz-fluoretado/">Verniz Fluoretado é


uma Técnica que Protege o Dente da Cárie</a>

31.º.Sintomas da toxicidade Aguda do FLÚOR:

A intoxicação aguda decorre da elevada ingestão do flúor em um curto período de tempo. A


ingestão de 3-5 mg/kg pode levar ao aparecimento de sintomas enquanto que a ingestão de
32-64 mg/kg pode ser letal em adultos, e 16 mg/kg em crianças. A gravidade do caso fica na
dependência da quantidade de flúor ingerida, sendo que o paciente pode apresentar diarréia,
dor abdominal, disfagia, hipersalivação, lesão da mucosa, náuseas, vômitos, alterações
eletrolíticas, como hipercalcemia, hipocalcemia, hipoglicemia e hipomagnesemia. Nos casos
mais severos, pode haver falência múltipla de órgãos. A morte habitualmente é decorrente da
parada cardíaca, choque, entre outros problemas cardíacos.

32.º.Medidas de emergência em caso de ingestão demasiada de produtos à base de


fluoretos:

Esvaziado o estômago, o passo seguinte será neutralizar o fluoreto que restou nas paredes
estomacais. Isto pode ser tentado fazendo com que o paciente tome bastante leite. A
administração de sais como gluconato de cálcio, sulfato de magnésio e hidróxido de alumínio, é
também recomendada. Tomadas essas duas primeiras providências emergenciais, deve-se,
logo a seguir, hospitalizar o paciente. Uma atitude racional a ser tomada, é o estabelecimento
da quantidade de fluoreto ingerida. Como esta preocupação consome alguns minutos que
podem ser decisivos, deve ser iniciada somente depois do paciente ter sido encaminhado e
assistido em um hospital.

33.º.Sintomas da toxicidade crônica do F:

A intoxicação crônica, ou seja, ingestão de baixas doses de flúor em um longo período de


tempo, está relacionada com alterações nas estruturas dentais e ósseas. Este elemento possui
afinidade pelo fluoreto, originando em conjunto com o mesmo a fluoropatita; com o cálcio, o
flúor origina o fluoreto de cálcio. Deste modo, pode haver o aparecimento de alterações
dentárias, como fluorose; e óssea, como a hipercalcificação

34.º.Idade de susceptibilidade para fluorose dos incisivos:

Resume-se a duas condições básicas necessárias: 1 a - excesso de fluoreto ingerido e, 2a -


ingestão durante a fase de amelogênese.

O excesso de fluoreto determina o grau de severidade da fluorose, a partir da dentição mista, 5


anos.
35.º.Modo de ação da clorexidina:

A clorexidina é uma substância química com ação antibacteriana contra bactérias Gram-
positivas e Gram-negativas, sendo que vários estudos relatam sua eficácia contra o
Streptococcus Mutans agente iniciador da carie dentária. Atua nas bactérias agredindo suas
membranas citoplasmáticas, ocasionando o extravasamento do ácido nucleico e potássio,
porém não apresenta eficácia contra os esporos, mas caso seja submetida a altas
temperaturas pode apresentar efetividade.

36.º.Características vantajosas da clorexidina:

Dentifrícios e enxaguantes bucais, que apresentam a clorexidina em sua composição diminuem


a atividade metabólica dos microrganismos, paralisando seus componentes metabólicos

37.º.Desvantagens da clorexidina:

Todavia a clorexidina apresenta alguns efeitos colaterais, pode ocorrer manchamento na


superfície dentária amarronzadas, porém são retiradas essas manchas com uma profilaxia
profissional. Possui aroma desagradável, pode deixar um gosto metálico na boca, sensação de
queimação, perda de paladar, descamação da mucosa e reações alérgicas

38.º.Apresentação da clorexidina:

A clorexidina é um agente antimicrobiano, que apresenta uma efetividade no controle de


bactérias patogênicas na cavidade bucal. Agrupamentos menores de sais de clorexidina são o
suficiente para retardar o desenvolvimento ou eliminar as bactérias, possui baixa toxicidade e
efeitos corrosivos, quando administradas de maneira correta. O mecanismo de ação da
clorexidina é devido a sua carga positiva que quando absorvida pelos cristais de hidroxiapatita
do esmalte, placa dental, proteína salivares, micro ou macromoléculas ácidas que podem ser
encontradas na cavidade bucal, entre outros. O fármaco é liberado aos poucos por difusão,
mantendo a homeostasia no meio bucal, criando uma quantidade suficiente para ser
bacteriostático.

39.º.Posologia da clorexidina:

As soluções de 0,12% á 0,2% são comumente mais utilizadas por serem conhecidas como
Padrão Internacional. A duração dos bochechos deve ser de 1 minuto, duas vezes ao dia, com
15 ml, essa quantidade é o ideal para a prevenção e formação da placa e da gengivite
superficial.

40.º.Indicações para o uso de clorexidina em doenças orais:

Com a retenção da clorexidina à placa, ocorre uma diminuição da proliferação microbiana no


biofilme, pois entram em ação suas propriedades bactericidas e bacteriostáticas, impedindo a
cárie e a doença periodontal. Auxiliando pacientes que não conseguem realizar uma
higienização de forma efetiva a alcançarem melhoras na limpeza e manutenção da saúde bucal
pacientes que apresentam alguma situação motora deficiente, temporária ou permanente,
dificultando que o controle mecânico seja eficiente, em pacientes politraumatizados, pacientes
especiais, usuários de aparelhos ortodônticos, pacientes com alto risco à cárie.

41.º.Uso de enzimas salivares:

A saliva é composta por ar (por isso o aspecto espumoso), água (99,5%), ptialina, nitrogênio,
enxofre, potássio, sódio, cloro, cálcio, magnésio, ácido úrico e ácido cítrico. Possui também
proteínas enzimáticas, estruturais e imunológicas.
A saliva humana contém uma substância chamada de imunoglobulina secretória A (IgA), que
tem a função de proteger o organismo contra vírus que invadem o trato respiratório e digestivo.
A saliva também possui um efeito microbiano, que controla o crescimento de bactérias, por
isso, quando não há saliva, há maiores chances de aparecerem cáries dentárias. Alterações na
quantidade de saliva também podem causar halitose.

Uma das enzimas presentes em nossa saliva é a amilase salivar, também conhecida como
ptialina, que inicia a digestão do amido e do glicogênio, quebrando-os em maltose. A ptialina
age no pH neutro da boca, mas é inibida ao chegar no estômago, por causa da acidez do suco
gástrico.

Os substitutos salivares imitam a composição da saliva natural. Eles apresentam sais minerais,
substâncias hidratantes e enzimas salivares. A saliva artificial, portanto, auxilia o sistema
imunológico na defesa dos tecidos bucais. Seu uso pode ser indicado para tratar variados
casos de xerostomia, contribuindo para evitar problemas odontológicos mais sérios. A saliva é
composta por água e diversos componentes que iniciam a digestão e protegem o trato
respiratório e digestório contra vírus e bactérias.

42.º.Vantagens da antibioticoterapia local no tratamento de doenças orais:

Estudos recentes demonstram que regimes de antibióticos associados à terapia mecânica têm
sido utilizados para um melhor prognóstico de periodontite agressiva. Esses antibióticos podem
acentuar ganhos no nível de inserção e alterar os perfis bacterianos subgengivais. Os
benefícios se aplicam ao fato desses serem capazes de alcançar microrganismos inacessíveis
ao debridamento mecânico, uma vez que possuem a capacidade de penetrar, via plasma, nos
tecidos e bolsas periodontais. As combinações de antibióticos estão se tornando cada vez mais
comum, como à associação de amoxicilina e metronidazol esta combinação oferece excelente
eliminação de um amplo espectro de microrganismos periodontopatogênicos.

43.º.Desvantagens da antibioticoterapia local no tratamento de doenças orais:

Já os riscos potenciais incluem o surgimento de infecções oportunistas por fungos,


desenvolvimento de espécies resistentes de bactérias e reação alérgica. Argumentam que os
efeitos secundários potenciais e as condições alérgicas devem ser consideradas na escolha do
tratamento, uma vez que essa associação pode levar a um risco significativo de náusea, dor de
cabeça , anorexia, vômitos e reações adversas gastrointestinais Apesar de estudos
demonstrarem os efeitos da azitromicina sistêmica em alguns patógenos periodontais, existe
uma grande carência na literatura sobre os efeitos deste antibiótico no perfil microbiano
subgengival, ou seja, o efeito desse nos níveis e proporções de patógenos periodontais e de
espécies bacterianas compatíveis com o hospedeiro.

Você também pode gostar