Bizu Estratégico de Direito Do Trabalho

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Aula 15

Resumos para Concursos

Autor:

15 de Dezembro de 2023

10289493404 - Alexsandro Andrade da Silva


Aula 15

BIZU ESTRATÉGICO DE DIREITO DO TRABALHO

ANÁLISE ESTATÍSTICA

Segue abaixo uma análise estatística dos assuntos mais exigidos pelas Bancas Cebraspe, FCC

e FGV, no âmbito da disciplina de Direito do Trabalho, tomando como base os concursos

realizados nos anos de 2020 a 2023.

Direito do Trabalho
Assunto % de cobrança
Da duração do Trabalho 17,81%

Aviso-prévio, Término do Contrato de Trabalho, Prescrição e


15,07%
Decadência

Direito Coletivo do Trabalho 13,97%

Do salário e da remuneração 12,60%

Da relação de trabalho e da relação de emprego 11,23%

Com essa análise, podemos verificar quais são os temas mais exigidos pela banca e, através

disso, focaremos nos principais pontos em nossa revisão!

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MAPA DO BIZU
Neste material abordaremos apenas os temas mais importantes, considerando tanto o

percentual de incidência nas provas, quanto a extensão e complexidade do assunto. Veja

como está estruturado o seu bizu.

Direito do Trabalho
Assunto Bizus
Da duração do Trabalho 1 a 10

Aviso-prévio, Término do Contrato de Trabalho, Prescrição e


11 a 20
Decadência

Direito Coletivo do Trabalho 21 a 28

Do salário e da remuneração 29 a 34

Da relação de trabalho e da relação de emprego 35 a 39

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Da duração do Trabalho

1) Jornada de trabalho

o Jornada de trabalho é o tempo diário em que o empregado presta serviços ao


empregador ou então permanece à disposição do mesmo.

o Além do tempo efetivo de trabalho e do tempo à disposição do empregador,


também se inclui no termo jornada de trabalho o tempo de prontidão e o tempo
de sobreaviso, que são definidos, respectivamente, pelos §§ 2º e 3º do art. 244:

CLT, art. 244. As estradas de ferro poderão ter empregados extranumerários, de sobre-
aviso e de prontidão, para executarem serviços imprevistos ou para substituições de outros
empregados que faltem à escala organizada.

§ 2º Considera-se de "sobre-aviso" o empregado efetivo, que permanecer em sua própria


casa, aguardando a qualquer momento o chamado para o serviço. Cada escala de "sobre-
aviso" será, no máximo, de vinte e quatro horas, As horas de "sobre-aviso", para todos
os efeitos, serão contadas à razão de 1/3 (um terço) do salário normal.

§ 3º Considera-se de "prontidão" o empregado que ficar nas dependências da estrada,


aguardando ordens. A escala de prontidão será, no máximo, de doze horas. As horas de
prontidão serão, para todos os efeitos, contadas à razão de 2/3 (dois terços) do salário-
hora normal.
V

o Duração do trabalho : jornada de trabalho + os horários de trabalho + os descansos


trabalhistas;

o O horário de trabalho, limita o período entre o início e o fim da jornada de trabalho


diária.

o Atenção! Os intervalos legais, como para almoço, têm previsão legal e por isso não
são considerados à disposição do empregador.

o Tempo in itinere: A CLT, após a Lei 13.467/2017, não mais prevê o cômputo do
tempo de deslocamento. Portanto, foi extinta a hora in itinere, qualquer que seja
a situação.

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2) Hora noturna
o Em relação à remuneração adicional do trabalho noturno superior à do diurno,
convém relembrarmos a seguinte disposição constitucional:

CF,88, art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social: (...)

IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;


1

o O adicional noturno foi fixado pela CLT nos termos abaixo:

CLT, art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno
terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um
acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.

o Registre-se que a doutrina entende que o trecho inicial do artigo 73, que
excepciona o adicional com os dizeres “Salvo nos casos de revezamento semanal
ou quinzenal” não foi recepcionado pela CF/88, ou seja, mesmo nestes casos será
devido o adicional noturno.

o Com relação à hora ficta noturna, esta representa 52º30’, de acordo com o § 1º do
mesmo artigo:

CLT, art. 73, § 1º A hora do trabalho noturno será computada como de 52


minutos e 30 segundos.
%

o Assim, um empregado que labora das 22h00min às 05h00min trabalha


efetivamente 07 horas, mas isto representa 08 horas de trabalho para fins de
remuneração (52º30’ x 8 = 7 horas). Assim, um labor de 8 horas em período diurno
equivale a 7 horas em período noturno, e o trabalho noturno, ainda, ensejará a
percepção do adicional mínimo de 20%.

o Sobre a validade da previsão celetista de hora ficta pós CF/88, o TST entendeu que
a disposição constitucional de remuneração do trabalho noturno superior à do
diurno não revoga a hora ficta:

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OJ-SDI1-127 HORA NOTURNA REDUZIDA. SUBSISTÊNCIA APÓS A CF/1988

O art. 73, § 1º da CLT, que prevê a redução da hora noturna, não foi revogado pelo
inciso IX do art. 7º da CF/1988.

adicional noturno
exceto escala 12 x 36
f — prorrogagoes do trabalho noturno hora reduzida
~

— salario- condigao ( SUM - 265) ]


integra o calculo das HEs noturnas (OJ-SDI1-97)

— adicional noturno se HABITUAL: integra o salario do empregado


para todos os efeitos (SUM-60)

nao tem direito a hora reduzida de 52m30 s -


HORA NOTURNA — petroleiro
regulamentagao propria ( SUM -112)

direito a hora reduzida de 52m30s ( SUM - 65)


— vigia noturno
direito a hora noturna reduzida ( OJ-SDI1- 395 )

o Quanto à delimitação do que se considera noturno, a CLT estabeleceu como tal o


período entre 22h00min e 05h00min:

CLT, art. 73, § 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho
executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte.

o No caso dos trabalhadores rurais a Lei 5.889/73 (Lei do Trabalho Rural) regulou o
horário noturno de outra forma:

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Trabalhador urbano ( CLT ) Trabalhador rural

V V
Horario noturno entre as Horario noturno entre as
22h 00min de um dia e as 21h00min de um dia e as
05h 00min do dia seguinte 05 h 00min do dia seguinte
( lavoura )
V
Horario noturno entre as
V 20h00min de um dia e as
04h 00min do dia seguinte
( pecuaria )
V

Hora ficta noturna de 52 minutos Nao possui direito a hora ficta


e 30 segundos noturna
v V
Adicional noturno de 20% Adicional noturno de 25%

3) Controle de jornada

o A regra geral é que haja controle da jornada, nos termos do artigo 74 da CLT, visto
que este controle ocorre em benefício do empregado, com o fito de fazer com que
sejam respeitados os limites máximos das jornadas laborais.

anotagao da hora de entrada e saida


pre-assinalagao do perfodo de repouso
- OESTABELECIMENTO > 20 trabalhadores nao apresentagao injustificada: presungao
( relative) da jornada alegada
acordo individual escrito
Opossivel o controle por excegao ACT ou CCT

invalidos como meio de prova


cartoes de ponto uniformes

[jornada nip controlada \


"

atividade EXTERNA incompativel com a fixagao


Controle de Jornada de horario

r anota condigao na CTPS

gerentes e cargos de gestao

: gratificagao de FC > 40% salario

Oteletrabalho por produgao ou tarefa

consta expressamente no CT

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4) Modalidades de jornada de trabalho

✓ Jornada padrão (normal) de trabalho


o A jornada normal de trabalho é de 8 (oito) horas por dia, com fundamento na atual
Constituição Federal:

CF/88, art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros
que visem à melhoria de sua condição social:

(...)

XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e

quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada,

mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;


1

o É importante destacar a possibilidade de negociação coletiva a respeito da


pactuação da jornada de trabalho.

o A respeito desse assunto, o negociado pode se sobrepor ao legislado, porém, a


negociação fica limitada à jornada constitucional:

CLT, Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm


prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre:

I - pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais;

✓ Jornadas especiais de trabalho

o Turnos ininterruptos de revezamento:

CF/88, art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social:

(...)

XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de

revezamento, salvo negociação coletiva;

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o Para caracterização do turno ininterrupto de revezamento não basta que a


jornada seja de 06 horas. É imprescindível que haja significativa alternância de
horários de trabalho compreendendo dia e noite:

o Trabalho intermitente:

o Como já comentamos em outro momento do curso, intermitente é o contrato de


trabalho escrito no qual a prestação de serviços não é contínua. Nesta modalidade
de contrato de trabalho, há alternância de períodos de trabalho e inatividade,
independentemente do tipo de atividade do empregador ou da função do
empregado.

ATIVIDADE LIMITES DA JORNADA FUNDAMENTO


ESPECIAL
Bancários 6 horas diárias e CLT, art. 224

30 horas semanais
Serviços de telefonia 6 horas diárias e CLT, art. 227
Minas de subsolo CLT, art. 293
36 horas semanais
Jornalistas 5 horas diárias CLT, arts. 303-304
profissionais
(prorrogável até 7 horas, por
acordo escrito)
Operadores 6 horas diárias CLT, art. 234
cinematográficos
(5 horas na cabina + 1 hora para
limpeza/lubrificação)
Regime de Tempo 30 horas semanais (sem HEs) CLT, art. 58-A
parcial
26 horas semanais (com
possibilidade de HEs)

5) Jornada extraordinária
o A jornada extraordinária (também conhecida como sobrejornada ou horas
extraordinárias) é o lapso temporal em que o empregado permanece laborando
após sua jornada padrão (jornada normal).

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o O limite de horas extraordinárias diárias estabelecido pela CLT é o seguinte:

CLT, art. 59 A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em
número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou
acordo coletivo de trabalho.
%

o Atenção para o fato de que, por simples acordo entre empregado e empregador,
é possível a realização de horas extraordinárias.

o O efeito do acordo de horas suplementares é que cabe ao empregador exigir do


empregado a prestação da sobrejornada quando for necessário (jus variandi do
empregador), não podendo o empregado se recusar a prestar tais horas.

E se a empresa mantém empregados laborando acima do limite máximo


permitido em lei, isso a exime do pagamento das horas extraordinárias
excedentes de 2?

o Certamente não, mas tendo em vista as alegações de que a sobrejornada ilegal não
deveria ser remunerada (por ser ilegal) o TST editou Súmula 376:

SUM-376 HORAS EXTRAS. LIMITAÇÃO. ART. 59 DA CLT. REFLEXOS

I - A limitação legal da jornada suplementar a duas horas diárias não exime o


empregador de pagar todas as horas trabalhadas.

o Quanto à sobrerremuneração (adicional) da hora extra, vejamos o dispositivo


constitucional e as regras celetistas:

CF/88, art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que
visem à melhoria de sua condição social:

(...)

XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por

cento à do normal;

o No mesmo sentido, o §1º do art. 59, com alteração dada pela Lei 13.467, de julho
de 2017:

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CLT, art. 59, § 1º A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% (cinquenta
por cento) superior à da hora normal.

o Também é viável (e bastante comum) que acordos coletivos de trabalho (ACT) e


convenções coletivas de trabalho (CCT) prevejam percentuais maiores que 50%.

o Nestes casos, deve-se respeitar a previsão da negociação coletiva, mais benéfica à


categoria.

Isto permite concluir que toda hora suplementar será remunerada com o
respectivo adicional?

o A resposta é negativa. No caso de regime de compensação de horas haverá a


prestação de labor além da jornada padrão, mas, como as horas serão compensadas,
não será devido o respectivo adicional.

6) Compensação de jornada
o As principais diferenças para fins de prova são as seguintes:

Compensagao de jornada

v \7
Acordo de prorrogagao de jornada Banco de horas

V V
Compensagao que ultrapassa o modulo
Compensagao mensal
mensal

V V V
ANUAL :
SFMFSTRA 1 :
sua validade
validade demanda acordo escrito ou sua validade
demanda previsao
tacito entre empregador e empregado demanda acordo
em negociagao
escrito
coletiva

o Após a reforma trabalhista, a CLT passou a permitir:

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✓ a compensação dentro de até um mês (não mais apenas intrassemanal, como


vinha entendendo a jurisprudência dominante) e
✓ o estabelecimento mediante acordo individual tácito ou escrito (até então,
a CLT exigia acordo individual escrito)

o Vejam abaixo o dispositivo que regula o estabelecimento de tal modalidade:

CLT, art. 59, § 6º É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo

individual, tácito ou escrito, para a compensação no mesmo mês.

o Portanto, diferentemente da compensação de jornada por meio de banco de


horas, que exige previsão em negociação coletiva (anual) ou acordo escrito
(semestral), o acordo de prorrogação de jornada pode ser realizado mediante
acordo escrito entre empregado e empregador ou, até mesmo, tácito.

7) Banco de horas
o Outra possibilidade de compensação de jornada é o banco de horas, na qual a
compensação extrapola o período de um mês.

o Para a modalidade de banco de horas, a Lei 13.467 (reforma trabalhista) criou a


possibilidade de um banco de horas semestral, além do banco de horas anual, que
já existia.

o O banco de horas semestral pode ser estabelecido por meio de acordo individual
escrito (até então, só podia se falar em “banco de horas” por meio de negociação
coletiva).

o Segue abaixo um resumo destas modalidades de acordo com a reforma trabalhista:

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ajustada mediante acordo individual


escrito ou TACITO
MENSAL

COMPENSACAO DE
jWj
SEMESTRAL
JORNADA
BANCO DE HORAS acordo individual ESCRITO

ANUAL

NEGOCIACAO COLETIVA
.
negociado prevalece
sobre legislado

o Não atendimento das exigências legais para compensação de jornada:

➢ se não ultrapassada a duração máxima semanal: não implica a repetição do


pagamento das horas excedentes à jornada normal diária, sendo devido
apenas o respectivo adicional;
➢ se ultrapassada a duração máxima semanal: implica o pagamento das horas
acrescidas do respectivo adicional.

o A prestação de horas extras habituais não descaracteriza o acordo de compensação


de jornada e o banco de horas.

8) Compensação 12 x 36 horas

o Com a reforma trabalhista, regulamentou-se em lei a possibilidade da jornada de


12 horas de trabalho por 36 de descanso. Assim, a CLT passou a permitir o
estabelecimento da jornada de 12 horas de trabalho por 36 de descanso por meio
de ACT/CCT ou, até mesmo, de acordo individual escrito.

o Há outros cinco pontos que chamam a atenção acerca desta jornada.

1) Os trabalhadores em escala de 12x36 não têm direito à remuneração em dobro pelos


feriados trabalhados (contrariando o entendimento fixado anteriormente pelo TST),
tampouco em relação aos domingos trabalhados. Portanto, se a escala de trabalho
recai em um feriado, por exemplo, considera-se que tal labor está naturalmente

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compensado, já que o empregado teria outras 36hs de descanso na sequência.

2) O segundo ponto importante é que abre-se a possibilidade de que os intervalos


intrajornada na escala 12x36 não sejam necessariamente concedidos. Pela parte final
do dispositivo acima, tais intervalos podem ser observados ou, caso não sejam
concedidos, serão indenizados.

3) Além disso, tais trabalhadores não têm direito ao recebimento de adicional noturno
(ou à redução ficta da hora noturna) pela prorrogação de trabalho noturno, a que se
refere o art. 73, §5º, da CLT8.

4) Por fim, é possível o estabelecimento de jornada 12x36 em atividade insalubre sem


a necessidade de licença prévia do MTb:

5) Aprofundando um pouco mais, vale destacar que, tratando-se da escala 12x36, o


TST tem considerado que a prestação de horas extras habituais torna inválido tal
regime.

acordo individual escrito


convengao coletiva de trabalho
\
acordo coletivo de trabalho
estabelecimento

ANAO gera direito a remuneragao em dobro

labor em feriados ou em RSR

© ASEM necessidade de licenga previa do MTb


trabalho em atividade insalubre

concedidos
indenizados
intervalos intrajomada

APENAS sobre o periodo efetivamente noturno

J
adicional noturno e hora noturna reduzida
a prorrogagao do trabalho noturno NAO gera
tais direitos

Intervalos

9) Descansos

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o O entendimento dominante é que tais regras se revestem de caráter de normas de


ordem pública, de modo que tais regras não eram consideradas de livre
negociação por parte das entidades sindicais.

o Todavia, com a reforma trabalhista, o legislador buscou deixar claro que as normas
sobre duração ou intervalos não se enquadram como sendo de segurança e saúde
para fins de negociação coletiva:
\

CLT, art. 611-B, parágrafo único. Regras sobre duração do trabalho e intervalos

não são consideradas como normas de saúde, higiene e segurança do trabalho

para os fins do disposto neste artigo.


%

==2cdaf9==

o Dessa forma, as regras sobre duração do trabalho e intervalos são passíveis de


negociação, como prevê a CLT, no art. 611-A, incisos I a III.

10) Intervalo intrajornada


✓ Intervalo intrajornada é o intervalo concedido durante a jornada, para descanso e
alimentação.

Jornada Intervalo intrajornada


Igual ou inferior a 04 horas Não há obrigatoriedade de concessão de
intervalo intrajornada
Intervalo de 15 minutos
Maior que 04 horas e igual ou
inferior a 06 horas
Superior a 06 horas Intervalo de 1 a 2 horas
Superior a 06 horas Superior a 2 horas somente se houver acordo
escrito ou previsão em negociação coletiva
Superior a 06 horas Inferior a 1 hora, somente se:
✓ negociação coletiva (mínimo de 30 min) ou
✓ houver autorização do MTb ou
✓ doméstico (acordo escrito) ou
✓ motorista (negociação coletiva)

✓ Intervalor especiais
ATIVIDADE INTERVALO ESPECIAL FUNDAMENTO

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(*)

interior das câmaras 20min de descanso para cada CLT, art. 253
frigoríficas (ou ambiente 1:40 de trabalho contínuo SUM-438
artificialmente frio)

digitador e serviços de 10min de descanso para cada CLT, art. 72


mecanografia (datilografia, SUM-346
90min de trabalho
escrituração ou cálculo)

Serviços de telefonia, 20min de descanso para cada CLT, art. 229


radiotelefonia e 3hs de trabalho contínuo
radiotelegrafia - variáveis

Minas de subsolo 15min de descanso para cada CLT, art. 298


3 hs consecutivas de trabalho

✓ Intervalo interjornadas
o Intervalo interjornada é o espaço de tempo entre duas jornadas de trabalho, que
não pode ser menor que 11 (onze) horas, como regra geral:

CLT, art. 66 - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de


11 (onze) horas consecutivas para descanso.

o Deste modo, se um empregado termina sua jornada no dia x às 22h00min, ele só


pode iniciar sua jornada em x + 1 às 09h00min.

regra : 11 horas consecutivas

— desrespeito a duragao minima

integralidade das horas subtrafdas do


INTERVALO INTERJORNADA intervalo + respectivo adicional

regime de TIR tern direito

24hs do RSR sem as llhs do int. interjornada :


horas subtrafdas remuneradas como extras,
inclusive com o adicional
✓ Repouso semanal remunerado
o O repouso semanal remunerado (RSR) é o período de 24 horas consecutivas em
que o empregado não trabalha e nem permanece à disposição do empregador.

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r — preferencialmente aos domingos

— 24 horas

— deve ser concedido ATE o 7 dia


°
concessao APOS o 7 dia consecutivo de trabalho :
pagamento EM DOBRO
°
:
REPOUSO SEMANAL I OU compensa
REMUNERADO I OU paga em dobro
— trabalho em domingos e feriados
sem prejuizo da remuneragao
relativa ao repouso semanal

inassiduidade e impontualidade injustificadas

nao sera devida remuneragao

o A reforma trabalhista, objetivando conferir ainda mais flexibilidade ao


empregador, deixou assente alguns pontos em que o negociado prevalece sobre
o legislado (art. 611-A da CLT):

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r- pactuagao da jornada de trabalho

observados os limites constitucionais

— banco de horas ANUAL


— intervalo intrajornada

mfnimo de 30 minutos para jornadas superiores


a 06 horas

modalidade de registro de jornada de


\ trabalho
NEGOCIADO SOBRE
— troca do dia de feriado
LEGISLADO - JORNADA
_ prorrogagao de jornada em ambientes
insalubres, sem licenga previa do MTb

— teletrabalho
— regime de sobreaviso

— trabalho intermitente
_ identificagao dos cargos que se enquadram
como fungoes de confianga

Aviso-prévio, Término do Contrato de Trabalho, Prescrição


e Decadência

11) Dispensa sem justa causa


o A demissão sem justa causa, juntamente com o pedido de demissão, é caso de
extinção voluntária imotivada do contrato de trabalho.

o A dispensa sem justa causa também é chamada de dispensa injusta, dispensa


imotivada, dispensa desmotivada e demissão imotivada, pois o empregado não
deu causa à extinção contratual.

o Como a dispensa sem justa causa confronta o princípio da continuidade da relação

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de emprego o empregado demitido faz jus a saldo de salário (dias trabalhados no


mês da saída), férias (inclusive proporcionais), 13º salário (proporcional),
indenização do FGTS (multa rescisória de 40%) e requerimento de Seguro-
Desemprego.

12) Pedido de demissão


o O pedido de demissão, junto com a demissão sem justa causa, é caso de extinção
voluntária imotivada do contrato de trabalho.

o O empregado tem o direito de pôr fim ao pacto empregatício sem que seja
necessário motivo para tanto, e esta decisão configura o pedido de demissão.
Exemplo: o empregado de um banco, cansado de sua rotina, decide sair do emprego
e se dedicar exclusivamente a estudar para concursos públicos ;-)

o Não há possibilidade de o empregador recusar o “pedido”, que, semanticamente,


poderia ser mais bem representado pelas expressões “aviso de demissão” ou
“comunicado de demissão”.

o Nesta modalidade de extinção do contrato o empregado fará jus a saldo de salário


(dias trabalhados no mês da saída), férias (inclusive proporcionais) e 13º salário
(proporcional).

o Como foi do empregado a iniciativa do término do contrato, não é cabível


direito a aviso-prévio: pelo contrário, é ele que deve conceder o aviso ao
empregador. Não o fazendo, deverá indenizá-lo5.

o No pedido de demissão, da mesma forma, não será cabível indenização do FGTS


(multa rescisória de 40%) e nem requerimento de Seguro-Desemprego.

13) Dispensa com justa causa


o Na dispensa com justa causa, também conhecida como despedida motivada por
justa causa obreira, dispensa por justa causa ou simplesmente justa causa, o
empregado praticou conduta tipificada pela CLT como motivadora de sua
demissão.

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Requisites para validade da demissao por justa causa


Objetivos Subjetivos Circunstanciais

Tipicidade Autoria Nexo causal entre a falta e a penalidade

Gravidade da Presenga de dolo ou


Proporcionalidade
conduta culpa no ato faltoso
Imediaticidade da punigao
Ausencia de discriminagao
Singularidade da puni ao
^
Carater pedagogico do exerci'cio do poder
disciplinar

o Atenção!! Estudem as alíneas do artigo 482 da CLT com atenção redobrada, pois
eles são exigidos em provas de concurso com grande frequência!

o ato de improbidade; Ato de improbidade é conduta faltosa do


empregado que age de modo contrário à lei.
o incontinência de conduta ou mau procedimento;
o Tanto a incontinência de conduta quanto o mau procedimento
tipificam comportamento do empregado contrário às regras
socialmente admitidas.
o negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do
empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para
a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço;
o condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não
tenha havido suspensão da execução da pena;
o desídia no desempenho das respectivas funções;
o embriaguez habitual ou em serviço;
o violação de segredo da empresa;
o ato de indisciplina ou de insubordinação;
o abandono de emprego;
o ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra
qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em
caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
o ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra
o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima
defesa, própria ou de outrem;

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Aula 15

o prática constante de jogos de azar. Aqui a lei exige a habitualidade


da prática dos jogos de azar (apostas em corridas de cavalos, jogos
de cartas, jogo do bicho, etc.) durante o horário de trabalho.

o A reforma trabalhista criou uma nova hipótese de dispensa com justa causa:

o perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o


exercício da profissão, em decorrência de conduta dolosa do
empregado.

14) Verbas devidas no caso de demissão por justa causa

o Nesta hipótese, serão devidas ao empregado apenas as seguintes verbas:

✓ saldo de salário;
✓ férias, exceto proporcionais;

15) Rescisão indireta


o Na extinção do contrato de trabalho chamada de rescisão indireta o empregador
é que comete falta grave, sendo esta modalidade reconhecida na Justiça do
Trabalho.

o Desta forma, percebam que o empregado deve entrar com ação na Justiça contra
o empregador, e é o Poder Judiciário que decidirá sobre o cabimento da rescisão
indireta.

o Traçando um paralelo com a demissão por justa causa (quando o empregado


comete falta grave), esta
hipótese de extinção também é chamada de “justa causa do empregador”.

16) Verbas devidas na rescisão indireta


o Nesta hipótese, serão devidos ao empregado as seguintes verbas e direitos:

✓ saldo de salário;
✓ 13º proporcional;
✓ férias, inclusive proporcionais;
✓ aviso prévio;
✓ multa de 40% do FGTS (e seu saque); e
✓ seguro-desemprego (guias fornecidas pelo empregador).

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17) Culpa recíproca


o A extinção do contrato de trabalho por culpa recíproca ocorre quando tanto
empregador quanto empregado dão causa à extinção do contrato, ou seja, ambas
as partes praticam condutas ensejadoras da rescisão.

o Esta modalidade de extinção contratual envolve decisão judicial que reconheça


a culpa recíproca.

o Em relação à culpa recíproca é importante também relembrar a disposição


constante da Súmula 14 do TST:

SUM-14 CULPA RECÍPROCA

Reconhecida a culpa recíproca na rescisão do contrato de trabalho (art. 484 36 da


CLT), o empregado tem direito a 50% (cinqüenta por cento) do valor do aviso
prévio, do décimo terceiro salário e das férias proporcionais.

o Neste caso, autoriza-se o saque do FGTS, mas não há direito ao seguro-


desemprego.

18) Rescisão por acordo


o Nesta modalidade, tanto empregado quanto empregador desejam pôr fim ao
contrato.

o Quanto às verbas rescisórias devidas, há pagamento de metade do aviso prévio,


se indenizado, e da multa compensatória do FGTS. Em relação a esta multa, como
em geral ela é de 40%, metade dela resulta em uma multa de 20% na rescisão por
acordo.

o As demais verbas (13º e férias, inclusive proporcionais) são devidas na


integralidade:

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Aula 15

.
CLT, art. 484-A. O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre
empregado e empregador, caso em que serão devidas as seguintes verbas
trabalhistas:

I - por metade:

a) o aviso prévio, se indenizado; e

b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço,


prevista no § 1º do art. 18 da Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990;

II - na integralidade, as demais verbas trabalhistas.

o Nesta modalidade o empregado não tem direito ao Seguro-Desemprego (já


que o desemprego não é "involuntário"), mas pode sacar até 80% dos depósitos
no FGTS.

o Para não confundirmos com as verbas devidas na culpa recíproca, segue um quadro
esquemático:

Parcelas devidas Extinção por acordo Culpa recíproca


Se indenizado: pela
Aviso prévio Pela metade
metade
Multa rescisória37 Pela metade Pela metade

Férias proporcionais Integralmente Pela metade

13º proporcional Integralmente Pela metade


Férias simples e
Integralmente Integralmente
vencidas
Saque do FGTS38 Até 80% dos depósitos Integralmente

Seguro-Desemprego Não recebe Não recebe

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19) Aviso prévio


o De acordo com a CF/88 e Lei 12.506/11, o aviso prévio é de no mínimo 30 dias e
no máximo 90 dias.

Demissao sem justa causa


Contratos a prazo
Regra geral
indeterminado Pedido de demissao

Rescisao indireta

>| Extingao por acordo | •)


/ Se indenizado: pela metade ( 50%)

Aplicabilidade do Culpa recfproca Devido pela metade (50%)


aviso previo
Situagoes
especfficas Extingao da empresa

Morte do empregador
pessoa ffsica

Somente quando contiverem


Contratos a prazo
clausula assecuratoria do direito
determinado recfproco de rescisao antecipada

o Tipos de aviso prévio:

Na dispensa sem O aviso e concedido pelo empregador, sendo direito do empregado;


»
Aviso previo justa causa ha redugao da jornada ( 2 horas por dia ou 7 dias corridos).
trabalhado No pedido de 0 aviso e concedido pelo empregado, sendo dever deste; nao ha
demissao redugao de jornada no perfodo de aviso.

Na dispensa sem O empregador nao deseja que o empregado demitido continue a


Aviso previo justa causa prestar servigos durante o aviso previo e indeniza o periodo.
indenizado No pedido de O empregado pede demissao e nao cumpre o aviso previo, podendo o
»
demissao empregador descontar os salarios correspondentes.

Aviso previo Pratica nao admitida pela doutrina e jurisprudence, em que o empregado era demitido e cumpria
cumprido em casa o aviso previo em casa ( o objetivo era retardar o pagamento das verbas rescisorias).

20) Estabilidades e garantias de emprego


✓ Estabilidade decenal

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o Antes do FGTS ser obrigatório os empregados celetistas adquiriam a estabilidade


decenal, ou seja, após 10 anos de serviços prestados à mesma empresa ele não
poderia ser demitido sem justa causa que somente foi alcançada pelos
empregados celetistas que já possuíam mais de 10 anos de serviço na mesma
empresa quando da promulgação da CF/88. Dado o lapso temporal já transcorrido,
hoje são poucos os empregados nesta situação.

✓ Gestante

da confirmagao da gravidez ate 5 meses apos o


parto

— indui empregado(a) que adota

— inclui contratadas por prazo determinado


__ alcanga confirmagao da gravidez durante
aviso previo ( trabalhado ou indenizado)
ESTABILIDADE DA GESTANTE _ nao alcanga trabalhadoras temporarias (Lei
6019)

durante o periodo de estabilidade : reintegragao


momento da decisao judicial
apos o fim do periodo de estabilidade : garantia
restrita aos salarios e demais direitos do periodo

✓ Membros eleitos da CIPA ( Comissão Interna de Prevenção de Acidentes)


o O TST tem entendido que “não se beneficia da garantia de estabilidade provisória
o empregado eleito membro da CIPA durante a validade do contrato de
experiência”.

✓ Dirigente sindical
o Os dirigentes sindicais têm garantida sua estabilidade pela própria Constituição
Federal:

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CF/88, art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o

seguinte: (...)

VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da

candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que

suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos

termos da lei.

a partir do registro da candidatura e, se eleito,


ate 1 ano apos o final do mandato

dispensado somente por FALTA GRAVE +


apuragao em INQUERITO JUDICIAL

limitada a 7 dirigentes titulares + 7


suplentes

Membra de Conselho Fiscal e Delegado


ESTABILIDADE DO Sindical NAO fazem jus
DIRIGENTE SINDICAL
extinta atividade empresarial na base
territorial : NAO subsiste a estabilidade

registro da candidatura durante o perfodo


— de aviso previo : NAO assegura a
estabilidade

✓ “Servidor” público celetista

‘Servidor’ Empregado Público


Público
Celetista
possui vínculo possui vínculo de emprego com
de emprego pessoa jurídica de direito privado
com pessoa
jurídica de
direito público

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• Regra: não possui estabilidade


possui • Exceção: fundação instituída por lei que
estabilidade recebe verba pública para realizar atividades de
interesse do Estado
• Empregado dos Correios: deve motivar o
- ato de demissão

Direito Coletivo do Trabalho

21) Negociação coletiva de trabalho


o Convenção Coletiva de Trabalho (CCT): Resultado de negociação entre o sindicato patronal
e o sindicato dos empregados

o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT): Resultado de negociação entre uma (ou mais)
empresa(s) e o sindicato dos empregados

22) Principais diferenças entre CCT e ACT:


o Polos subjetivos pactuantes: Na CCT, a negociação é entabulada entre sindicatos (o
sindicato obreiro e o sindicato patronal); no ACT a negociação conta com o sindicato
obreiro, mas no outro polo da negociação há uma (ou mais de uma) empresa, e não o
sindicato patronal.

o Abrangência das normas pactuadas: Na CCT, como os sujeitos pactuantes são os


sindicatos obreiro e patronal, as normas jurídicas por ela definidas abrangem toda
a base territorial das categorias profissional e econômica representadas pelos
sindicatos pactuantes; já o ACT terá aplicação apenas nas empresas que figuraram
como polo subjetivo (assim, sua abrangência é mais restrita que a da CCT).

23) Hierarquia entre CCT e ACT

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f — Teoria da acumulagao

FRACIONAR, de cada fonte do direito, os


Norma mais favoravel dispositivos mais favoraveis ao empregado

Teoria do conglobamento

Analisar globalmente cada texto normativo,


aplicando ao caso o CONJUNTO mais benefico ao
empregado

^ Dominante na doutrina

Contrato Individual de Trabalho

24) Características do contrato de trabalho

Caracteristicas do contrato de trabalho

E contrato de direito
» A prestagao deservigos e regida pelo direito privado.
privado
Existem obrigagoes recfprocas e contrapostas: o empregado oferece sua energia
Sinalagmatico »
( prestagao laboral) com a contrapartida remuneratoria, a cargo do empregador.

Consensual » Em regra, nao se exige forma solene para este tipo de acordo.

Pessoalidade que atinge o empregado, sendo, inclusive, um dos elementos fatico-


Intuitu personae »
juridicos da relagao empregaticia.

As obrigagoes das partes ocorrem de forma continuada no tempo, havendo, em regra,


De trato permanente »
a indeterminagao do prazo dos contratos de trabalho.

De atividade » E uma prestagao de fazer ( o labor do empregado). Nao e contrato de resultado.


Oneroso » Deve haver a contraprestagao pecuniaria, a cargo do empregador.

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25) Alteração do contrato de trabalho

Alteragdes
Alteragdes objetivas
subjetivas

V V V V
Qualitativas Quantitativas Circunstanciais
V V V
Alteragao de Alteragao da
Alteragao de Alteragao de Altera$ao de local de
sujeito do contrato dura ao do
de emprego
fun?ao ^
trabalho
salario prestagao de servi os
^

26) Interrupção e suspensão do contrato de trabalho


o Em se tratando de interrupção contratual, permanecerá a obrigatoriedade de
pagamento de salário, enquanto na suspensão contratual o empregado não presta
serviços e também não recebe salário.

o Por este motivo o Ministro Godinho conceitua a suspensão como “sustação ampla
e bilateral de efeitos do contrato empregatício, que preserva, porém, sua
vigência”.

o De um modo geral, podemos esquematizar esta regra da seguinte forma:

o O empregado deixa de prestar serviços provisoriamente. O empregador continua


obrigado pela legislação a pagar os salários decorrentes do contrato de trabalho?
Sim - Interrupção contratual / Não – Suspensão contratual

o É importante lembrar que o período de interrupção contratual é, em regra, contado


como tempo de serviço, enquanto o de suspensão não é. Outra observação
relevante é a regra de que na suspensão contratual não haja recolhimentos
vinculados (como o FGTS).

27) Interrupções contratuais

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INTERRUPÇÕES CONTRATUAIS
Hipótese Duração Fundamento

Férias período de gozo de férias CLT, art. 129

RSR 1 dia por semana CF, art. 7º, XV

Feriados - -
Intervalos remunerados - -
Falas justificadas (abonadas) - CLT, art. 131, IV

Afastamento previdenciário, de Lei 8.213/91, art. 60,


até 15 dias, por doença ou período do afastamento
§ 3º
acidente

Convocação da Justiça eleitoral pelo dobro dos dias de Lei 9.504/97, art. 98
convocação
pelo período que
Lockout Lei 7.783/89, art. 17
durar a
paralisação
Lei 8.036/90, art. 3º
,
Representações no Conselho durante as ausências
Curador do FGTS e CNPS § 7º
Lei 8213/91, art. 3º,
§ 6º
período em que for
quando convocado para
Participação em Comissão de CLT, art. 625-B, § 2º
atuar como conciliador
Conciliação Prévia
CLT, art.

392 Lei
Licença-maternidade 120 dias / 180 dias
11.770/08

Lei 13.985/2020, art.


5º, I
7 dias corridos /
Redução da jornada no curso do CLT, art. 488
aviso prévio 2 horas diárias

Aborto comprovado por atestado 2 semanas CLT, art. 395


médico oficial

falecimento de CADI ou 2 dias consecutivos CLT, art. 473, I


dependente na CTPS
casamento 3 dias consecutivos CLT, art. 473, II

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ADCT, art. 10, §


Licença-paternidade 5 dias / 20 DIAS
1º Lei
11.770/08

doação voluntária de sangue 1 dia (a cada 12 meses) CLT, art. 473, IV

alistamento eleitoral 2 dias CLT, art. 473, V

exigências do Serviço Militar no período necessário CLT, art. 473, VI

exame vestibular nos dias em que prestar as provas CLT, art. 473, VII

comparecimento em juízo pelo tempo necessário CLT, art. 473, VIII

representante sindical em reunião


pelo tempo necessário CLT, art. 473, IX
oficial de organismo internacional

acompanhar esposa ou Até 6 consultas/exames CLT, art. 473, X


companheira em pré-natal
1 dia (a cada ano – até 6 anos
acompanhar filho em consulta CLT, art. 473, XI
de idade)
médica

exames preventivos de câncer até 3 dias (a cada 12 meses) CLT, art. 473, XII

28) Suspensão do contrato de trabalho


o Ao contrário da interrupção contratual, onde o obreiro não presta serviços mas
recebe salário, aqui teremos a sustação ampla e bilateral do contrato de trabalho,
de modo que não há nem prestação de serviços nem pagamento de salário.

o Antes de avançar, é importante destacar que a regra geral é que não haja
pagamento dos salários e nem recolhimento de FGTS. Todavia, esta regra
comporta 2 exceções, nas quais o empregador continuará obrigado a recolher o
FGTS, a saber:
o afastamento decorrente de acidente do trabalho
o prestação do serviço militar obrigatório

SUSPENSÕES CONTRATUAIS
Hipótese Duração Fundamento
CLT, art. 131, IV
Faltas não justificadas -
Intervalos não - -

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remunerados

Greve dos trabalhadores duração da greve Lei 7.783/89, art.


(regra) 7º

Afastamento período do afastamento Lei 8.213/91, art.


previdenciário, superior a que superar os 15 60
15 dias, por doença ou primeiros dias
acidente (*)
CLT, art. 475
Aposentadoria por -
invalidez
CLT, art. 474
Suspensão disciplinar máximo de 30 dias
Prisão provisória
Afastamento para
- CLT, art. 494
inquérito de apuração de
falta grave

Afastamento para
participação em curso ou - CLT, art. 476-A
programa de qualificação
(lay-off)
Empregado eleito para
- SUM-269
direção de empresa
(regra)
Empregado eleito Durante a ausência para
CLT, art. 543, §2º
dirigente sindical que se desempenho das funções
ausenta do trabalho
Lei 4.375/64, art.
Serviço militar obrigatório 12 meses
(**) 6º

até 6 meses Lei 11.340/2006,


Violência doméstica
art. 9º, § 2º, II
contra a empregada (STJ: após 15 dias)
(Lei Maria da
Penha)

Do salário e da remuneração

29) Características do salário

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Características do salário

O salário é a fonte de subsistência do trabalhador, do qual ele


Caráter depende para prover o próprio sustento (e o de sua família), e por
alimentar este motivo recebe proteções legais que o tornam impenhorável e
irredutível.
O salário do empregado não depende do resultado da atividade
Caráter empresarial, ou seja, o salário é definido de forma prévia. Mesmo
forfetário que o empreendimento do empregador resulte em prejuízo, o
salário deve ser pago, pois o risco do negócio é do empregador.
O salário pode ser composto de salário base e outras parcelas
Natureza (adicionais, gratificações legais etc), constituindo um complexo
composta salarial.
Por esta característica não se admite a renúncia ou transação de
Indisponibilida verbas salariais que sejam prejudiciais ao obreiro.
de
Como o salário é contraprestação a cargo do empregador, diz-se
Periodicidade que o salário é de trato sucessivo, devendo ser pago na
periodicidade acordada (mensalmente, quinzenalmente, etc.).
Em regra, o salário é pago após o empregado ter prestado os
serviços do período correspondente (exemplo: o empregado
Pós- labora durante o mês e recebe o respectivo pagamento até o 5º
numeração dia útil do mês subsequente). Existem exceções, como os abonos
(adiantamentos salariais) e as utilidades (alimentação, moradia,
etc.) que são recebidas antes de se findar o período
correspondente.
“(...) o salário fixa-se, usualmente, mediante o exercício da vontade
Tendência à unilateral ou bilateral das partes contratantes, mas sob o concurso
determinação interventivo de certa vontade externa, manifestada por regra
heterônoma jurídica. Esta vontade externa pode originar-se de norma
heterônoma estatal, como verificado com o salário mínimo, ou em
contextos de
regulação de escalas móveis de salário fixadas por lei13 (...)”.

30) Parcelas salariais


o As parcelas salariais são devidas em razão da contraprestação a que o empregador
está obrigado em virtude da relação de emprego. Assim, o salário é pago com
intuito retributivo aos serviços prestados.

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o A parcela, sendo considerada salarial, irá repercutir em outras verbas relacionadas


ao contrato de trabalho.

REMUNERAgAO = SALARIO + GORJETAS

r ~ Salario basico

— Adicionais
UnlTl — Gratificagoes legais

PARCELAS SALARIAIS
— 13 ° salario

— Comissoes
Salario in natura

✓ Adicional de insalubridade
o CLT, art. 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites
de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de
adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e
10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus
máximo, médio e mínimo.

o Como os adicionais são salário condição, caso o agente insalubre seja eliminado,
neutralizado ou controlado cessará o direito ao pagamento do respectivo
adicional, sem que se possa falar em ofensa ao princípio da irredutibilidade salarial.

o Salvo nos casos previstos na constituição, o salário mínimo não pode ser usado
como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de
empregado, nem ser substituído por decisão judicial.

✓ Adicional de periculosidade
o O adicional de periculosidade é devido quando haja contato permanente com
inflamáveis, explosivos ou energia elétrica e também nas novas hipóteses incluídas

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na CLT pela Lei 12.740

✓ Adicional de transferência
o O adicional de transferência tem lugar nos casos em que o empregador
transfere o empregado provisoriamente para outra localidade.

✓ Adicional de horas extraordinárias: A remuneração da hora extra será, pelo


menos, 50% (cinquenta por cento) superior à da hora normal.
o É importante lembrar também que nem sempre a sobrejornada repercutirá no
pagamento do adicional de horas extras: quando houver compensação de jornada
legalmente admitida (acordo escrito de prorrogação intrassemanal ou banco de
horas instituído por meio de negociação coletiva) não será devido o adicional de
horas extraordinárias.

✓ Adicional noturno
o O adicional noturno é devido nos casos em que o empregado labora à noite, que
é um período no qual o trabalho se torna mais prejudicial ao ser humano.

✓ Outras parcelas salariais - 13º salário


o No que tange à relação entre 13º e o adicional de horas extraordinárias
(habitualmente prestadas), o TST entende que este compõe a base de cálculo
daquele:

SUM-45 SERVIÇO SUPLEMENTAR

A remuneração do serviço suplementar, habitualmente prestado, integra o


cálculo da gratificação natalina prevista na Lei nº 4.090, de 13.07.1962.
1

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1/12 x REMUNERAQAO de dezembro


( por mes de servigo no ano)
horas extras habituais integram
fragao de 15 dias ou mais = mes integral
valor

entre fevereiro e novembro


adianta METADE por ocasiao das ferias, se requerer em Janeiro

O nao precisa pagar a todos os empregados no mesmo mes


pagamento restante ate 20/ dez

13° pagamento proporcional


justa causa : perde o direito
rescisao contratual excegoes
culpa reci'proca : pela metade

negociagao sobre o 'valor nominal' NAO prevalece

31) Parcelas não salariais


o São as parcelas que não são pagas com habitualidade ou então, mesmo sendo
pagas com habitualidade, pela sua própria natureza jurídica não podem se
enquadrar como verbas salariais.

o Quando falamos em parcelas não salariais, precisamos visualizar que seu


pagamento não decorre de contraprestação pelos serviços prestados: elas serão,
geralmente, ressarcimentos, reembolsos em virtude de despesas em que o
empregado incorreu para exercer sua função.

✓ Ajuda de custo
o A ajuda de custo é valor pago ao empregado a título de indenização de despesas
em que este incorreu para a execução do contrato de trabalho.

✓ Diárias para viagens


o As diárias para viagens representam indenização ao empregado que incorreu em
despesas nas viagens a serviço

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Utilidades nao salariais

habitagao, energia eletrica e veiculo, DESDE


QUE indispensaveis para o trabalho

vestuarios e equipamentos utilizados para a prestagao do servigo


educagao ( inclusive livros e material didatico)
transporte destinado ao deslocamento para o trabalho Ajuda de custo
assistencia medica, hospitalar e odontologica
seguros de vida e de acidentes pessoais Diarias
previdencia privada
vale -cultura
[reforma trabalhista —~ v v N

Premios —
— PARCELAS NAO SALARIAIS Gorjetas

: Intervals nao concedidos


Gueltas

aux. alimentagao
Verba de representagao
vedado pagamento em dinheiro
outras parcelas indenizatorias

:> abonos

32) Pagamento do salário

REGRA : pago em DIA UTIL e LOCAL DE


TRABALHO

excegao : deposito bancario

— REGRA: periodo nao superior a 1 mes


excegao 1: comissoes, percentagens e gratificagoes
PAGAMENTO DO SALARIO excegao 2: comissoes e percentagens sobre prestagoes sucessivas

pago ate o 5 DIA UTIL do mes subsequente ao vencido


°
^ intermitente: pago de imediato

33) Descontos salariais lícitos

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decorrentes de : r — Lei

— Adiantamento ( abono)

- ACT/ CCT
— Dano causado pelo empregado
DESCONTOS SALARIAIS
com dolo
LICITOS
com culpa, DESDE que tenha sido acordado

_ Autorizados pelo empregado por escrito e


previamente

pianos de assistencia odontologica e medica


seguro
previdencia privada
entidade coop., cultural ou recreativo-associativa

34) Equiparação salarial

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( — Fungao identica

nao importando a denominagao dos cargos


'
possi vel sim em trabalho intelectual

— Mesmo empregador

— Mesmo estabelecimento

— Mesma localidade
— Mesma produtividade

quantidade

Mesma perfeigao tecnica


AjjA
qualidade
EQUIPARACAO SALARIAL _ Diferenga de tempo de FUNGAO nao
superior a 2 anos

Diferenga de tempo no EMPREGO nao


superior a 4 anos

— Contemporaneidade no exercicio da fungao

VEDADA equiparagao em cadeia

Inexistencia de quadra de carreira ou de


PCS

nao ha mais exigencia de homologagao pelo MT

paradigma NAO pode estar em readaptagao funcional

multa de 50% do teto do RGPS


discrimina por sexo ou etnia |

Da relação de trabalho e da relação de emprego

35) Conceitos iniciais

o Relação de trabalho é uma expressão ampla, que engloba os mais diversos tipos
de labor do ser humano. Conforme detalhado no sumário de nossa aula, a
expressão abrange, por exemplo, as relações empregatícias, estagiários,
trabalhadores avulsos, trabalhadores autônomos, etc.

o Já a relação de emprego tem lugar quando estão presentes os seus pressupostos


(elementos) fático- jurídicos indispensáveis. É uma espécie de gênero relações de
trabalho.

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Relagdes de Trabalho

V W
Relates de emprego
Trabalhador avulso
V Trabalhador autonomo
Empregado urbano
Trabalhador eventual
Empregado rural
Estagiario
Empregado domestico
etc.
Aprendiz

etc.

regido pela CLT


presentes os elementos fatico-juridicos
Empregado Urbano |—
regido pela CLT
| Aprendiz |—
-
Relagoes de EMPREGO LC 150/ 2015
j Empregado Domestico [—
-

Lei 5.889/73
H Empregado Rural |—
FALTA do elemento onerosidade
Trabalho Voluntario

ato educativo supervisionado


Estagio
Relates de TRABALHO
FALTA da nao-eventualidade (portanto,
eventualidade na prestagao dos servigos )
Trabalhador Eventual

os mais diversos tipos do labor humano


FALTA subordinagao
Trabalhador Autonomo

eventualidade na prestagao + intermediagao obrigatoria


Trabalhador Avulso

36) Elementos fático-jurídicos da relação de emprego

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r- empregado e pessoa fisica

— pessoalidade na prestagao dos servigos

RELACAO DE EMPREGO
— nao eventualidade (continuidade)

— subordinagao ]
— onerosidade
H alteridade

o Elementos que não afastam/caracterizam a relação de emprego:


▪ local de prestação dos serviços (CLT, art. 6º)
▪ exclusividade
▪ proibição legal ao policial militar (SUM-386)

37) Características de algumas modalidades de trabalho

(— labora sem subordinagao

pessoalidade pode ou nao estar presente


AUTONOMO
- com ou sem EXCLUSIVIDADE desde que cumpridas todas as
formalidades legais
com ou sem CONTINUIDADE

intermediaries pagam os trabalhadores, calculam


repouso semanal, 13°, adicional noturno, recolhimento
FGTS etc

/
r— autonomo /
/

TRABALHADOR
— intermediagao OBRIGATORIA por

orgao gestor de mao de obra (avulso portuario)


AVULSO
sindicato ( nao portuario)

igualdade de direitos constitucionais com o


empregado

38) Características de algumas modalidades de emprego

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r~ e EMPREGADO

anotagao na CTPS
matrfcula e frequencia do aprendiz na escola, caso
nao haja concluido o ensino medio
requisitos
inscrigao em programa de aprendizagem
contrato POR ESCRITO

contrato obrigatoriamente por prazo


determinado
APRENDIZ
4 maximo: 2 anos
exceto: portadores de deficiencia

— idade: de 14 a 24 anos

idade maxima nao se aplica a portadores de


deficiencia

5% a 15%
— cota de aprendizagem

—| regra : contratagao via concurso publico


_ se houver contratagao sem concurso
pos CF/ 88

-| contrato nulo |
empregado publico { empregado recebe somente

contraprestagao pactuada
depositos do FGTS

^ privatizagao do empregador

convalida - se o contrato celebrado sem previo


concurso publico

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( — hipoteses

necessidade de SUBSTTTUICAO TRANSITORIA


de pessoal permanente
demanda COMPLEMENTAR de servigos

TRAB. TEMPORARIO
— prazo

max : 180 dias + 90 dias

— empresa de trab. temporario ( ETT)

Intermediagao de mao de obra

| entre ETT e tomadora


contratos (por escrito)
entre ETT e trabalhador

vedada "clausula de reserva "

39) Responsabilidade dos sócios

r — 1°: responde a empresa


RESPONSABILIDADE DOS
2°: atuais socios
SOCIOS
3°: socios retirantes

agoes ajuizadas ate 2 anos da AVERBA AO


apenas dividas do periodo em que foi socio
^
em caso de fraude: respondem junto com os
atuais ( solidariamente)

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