V. Trabalho de Administração de Finanças Pública.
V. Trabalho de Administração de Finanças Pública.
V. Trabalho de Administração de Finanças Pública.
Quelimane
Setembro
2023
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
Instituto de Educação à Distância
Quelimane
Setembro
2023
Folha de feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões
Pontuação Nota
máxima do Subtotal
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Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução objectivos 1.0
Metodologia
adequada ao objecto
do trabalho 2.0
Articulação e
domínio do discurso
académico
(expressão escrita
cuidada, 2.0
coerência/coesão
Conteúdo textual)
Análise e discussão Revisão bibliográfica
nacional e
internacionais
relevantes na área 2.0
de estudo
Exploração dos
dados 2.0
Conclusão Contributos teóricos
e práticos 2.0
Paginação, tipo e
tamanho de letras,
Aspectos gerais Formatação paragrafo, 1.0
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ᵃ Rigor e coerência
Referências edição em citações das 4.0
Bibliográficas e bibliografia citações/referências
bibliográficas
Folha de Recomendações
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Índice
1. Introdução............................................................................................................................ 2
3. Conclusão .......................................................................................................................... 12
Por outro lado, as finanças públicas adquiriram, nos dias de hoje, um papel de grande
relevância, isto porque as finanças públicas passaram a exercer uma influência decisiva no
dia-a-dia dos contribuintes.
Assim como a necessidade de garantia da prestação de contas por todos aqueles que
desempenham poderes públicos ou administram recursos financeiros públicos, de igual modo
os entes e gestores que tenham natureza jurídica privada.
Da mesma forma a responsabilização pelos actos públicos, assim como a gestão de recursos
públicos são temas de grande interesse e discussão, os quais continuam a requerer cada vez
mais preocupação quer a políticos, cidadãos/contribuintes, decisores e teóricos. Aparece assim
o Tribunal de Contas no centro da Administração Pública, é uma instituição superior de
controlo financeiro em Moçambique, competindo-lhe garantir a legalidade das despesas
públicas, assim como julgar as contas que a lei mandar submeter-lhe.
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1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
O presente trabalho tem como obiectivo geral cinhecer a conta geral do estado, em particular
o contexto Moçambicano.
Para a realização do presente trabalho de investigação, foi possível com ajuda das consultas
de alguns manuais ou bibliográficas digitais e não digitais, assim como alguns sites da
internet e manual de Administração de Finanças Públicas da UCM ensino a distância. As
mesmas obras estão devidamente citadas no desenvolvimento deste trabalho e destacadas na
referência bibliográfica final.
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2. Conta Geral do Estado
2.1. Definição de Conta Geral do Estado
Por sua vez, de acordo com o art. 58º da Lei de Enquadramento Orçamental, a execução do
Orçamento está sujeita ao controlo orçamental e à responsabilidade financeira, de acordo com
a Lei Enquadramento Orçamental e restante legislação aplicável, o qual tem por objecto a
verificação da legalidade e da regularidade financeira das receitas e das despesas públicas,
bem como a apreciação da boa gestão dos dinheiros e outros activos públicos e da dívida
pública (SANTOS, 2016).
Para SILVERIO (2003), O Orçamento Geral do Estado é uma previsão das receitas e despesas
anuais do Estado. Engloba o montante e a discriminação das despesas a efectuar, bem como a
forma de as cobrir. Inclui ainda a autorização concedida à Administração Financeira para
cobrar receitas e realizar despesas.
Para MARTINS (2013), Existem cinco regras orçamentais clássicas, embora nem todas sejam
actualmente seguidas com frequência:
Regra da anualidade: qualquer Orçamento tem um ano de vigência e, como tal, uma
execução orçamental anual.
Regra da plenitude: um só orçamento e tudo no orçamento. Em cada ano, o Estado
deve elaborar apenas um Orçamento (unidade), no qual todas as despesas devem estar
inscritas (universalidade).
Regra da discriminação orçamental, que comporta três regras relativas à forma
de inscrição orçamental das receitas e despesas: a especificação (deve ser
especificada cada receita a cada despesa), a não-compensação (os montantes devem
constar no Orçamento de uma forma bruta) e a não-consignação (todas as receitas
devem servir para cobrir todas as despesas, não se podendo afectar quaisquer receitas
à cobertura de determinadas despesas).
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Regra da publicidade: o OGE tem que ter publicação oficial.
Regra do equilíbrio orçamental: o OGE deve ser elaborado para que as receitas
previstas cubram na realidade as despesas previstas.
É o caso das regras da plenitude (existe uma tendência para a desorçamentação, pois
montantes cada vez maiores de dinheiros públicos fogem ao controlo do OGE, devido à
existência de serviços públicos com autonomia financeira e, como tal, com orçamentos
próprios) e do equilíbrio (uma vez que em quase todos os países se verificam défices
orçamentais, que se acentuam em períodos de dificuldade económica, dado que as receitas
públicas têm tendência a diminuir e as despesas a aumentar),( MADUREIRA, 2013).
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2.4. Âmbito da Conta Geral Do Estado
A Conta Geral do Estado tem por objecto evidenciar a execução orçamental e financeira, bem
como apresentar o resultado do exercício e a avaliação do desempenho dos órgãos e
instituições do Estado, conforme preceitua o artigo 45 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro,
que cria o Sistema de Administração Financeira do Estado.
Nos termos do n.º 1 do artigo 46 da mesma lei, a Conta Geral do Estado deve ser preparada
com clareza, exactidão e simplicidade, de modo a possibilitar a sua análise económica e
financeira. Por sua vez, o n.º 3 do mesmo artigo dispõe que “... a Conta Geral do Estado deve
ser elaborada com base nos princípios e regras de contabilidade geralmente aceites”.
Para SANTOS (2016), Quanto ao conteúdo, e segundo dispõe o artigo 47 da citada lei, a
Conta Geral do Estado deve conter informação completa relativa a:
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O mapa dos activos e passivos financeiros existentes no início e no final do ano
económico;
O mapa consolidado anual do movimento de fundos por Operações de Tesouraria.
ROCHELIE (2002), Deste modo, o Estado passou a contar com informações mais
consistentes, oportunas e comparáveis, que têm conferido maior segurança ao processo de
tomada de decisão por parte dos diversos agentes e maior transparência aos actos da gestão
dos recursos públicos.
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2.6. Prazos
De acordo com o n.º 1 do artigo 50 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o Sistema
de Administração Financeira do Estado (SISTAFE), a Conta Geral do Estado dever ser
apresentada pelo Governo, à Assembleia da República e ao Tribunal Administrativo, até 31 de
Maio do ano seguinte àquele a que a mesma respeite.
O Relatório e o Parecer do Tribunal Administrativo sobre a Conta Geral do Estado devem ser
enviados à Assembleia da República até ao dia 30 de Novembro do ano seguinte àquele a que
a Conta Geral do Estado se refere, de acordo com o disposto no n.º 2 do mesmo artigo.
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De acordo com o artigo 23 da mesma lei, as receitas e as despesas agrupam-se em correntes e
de capital; ainda, as receitas são classificadas segundo os critérios económico, territorial e por
fontes de recurso. Quanto às despesas, são usados, para a sua classificação, os critérios
orgânico, territorial, económico e funcional.
Para ROCHA (2013), As regras de elaboração dos Orçamentos de Estado são simples de
enunciar e fáceis de aplicar. Por isso, quando aparecem desvios a estes procedimentos
podemos interpretá-los como intencionais, visando esconder receitas ou disfarçar despesas,
diminuindo-se a transparência das Contas Públicas.
Regra da anualidade,
.Regra da universalidade,
Regra do orçamento bruto ou da não compensação
Regra da não consignação,
Regra da especificação,
Regra do equilíbrio intergeracional
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3. Conclusão
Para finalizar, a Conta Geral do Estado (CGE), é um instrumento relevante para mostrar os
fluxos orçamentais e financeiros e as variações patrimoniais ocorridas durante um exercício,
bem como a situação financeira e patrimonial do Estado no final de cada ano.
Contudo, constatamos que os Governos nem sempre conseguem acolher a totalidade das
recomendações. Existe um grande número de recomendações que não são acolhidas e ainda
uma parte que vão passando de anos anteriores para os anos seguintes. De salientar, ainda,
que o Tribunal de Contas como Órgão de controlo externo de natureza técnico e jurisdicional
em matéria financeira tem realizado um excelente trabalho em matéria das recomendações,
exigindo sempre rigor e transparência e reflectindo nos relatórios uma imagem verdadeira e
apropriada da actividade financeira e patrimonial do Estado. Por fim, a sociedade de hoje não
se limita a controlar o Estado pelos instrumentos que a democracia liberal colocou ao seu
dispor e aguardar que o Estado garanta o interesse público.
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4. Referencias Bibliograficas
MORENO, Carlos (2000), Finanças Públicas, Gestão e Controlo dos Dinheiros Públicos, 2ª
ed., Lisboa, UAL – Portugal.
ROCHELLE Zorzi / Martha Mcguire/ Burt Perrin (2002) Canadien Evaluation Society
Project in Support of Advocacy and Professional Development: Executive Summary,
Toronto, October.
SANTOS, J. Albano (2016). Finanças Públicas. 2ª edição revista aumentada, Ina Editora.
Leis:
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