Citações
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casa revelam a falta de diálogo familiar sobre o assunto. Em março de 2007, o Senado
Brasileiro divulgou o Projeto de Lei nº 284/06, conhecido como Lei de Planejamento
Familiar, que propõe regular a Educação Sexual no ensino fundamental e médio,
visando melhor qualidade de vida, cidadania e educação, com foco no planejamento
familiar.
Nunes e Silva (2000) destacam que a escola, como parte da sociedade, tem o papel de
formar indivíduos completos, capazes de se integrar plenamente na condição humana e
no mundo do trabalho, da cultura e das experiências sexuais realizadoras. Isso implica
reconhecer a importância da escola como espaço institucional e os limites e condições
para abordar a sexualidade como tema curricular.
Nunes, C., & Silva, M. (2000). Educação sexual na escola: um olhar sobre a prática
pedagógica. Revista Brasileira de Educação, 13(37), 11-20.
A sexualidade infantil confronta o adulto com sua própria infância perdida, colocando-o
diante de um dilema: aceitá-la, o que possibilita acompanhar as crianças em seu
desenvolvimento subjetivo, ou rejeitá-la, para evitar lidar com suas próprias frustrações,
conflitos e desejos infantis. Valorizar a concepção freudiana sobre a sexualidade infantil
é reconhecer sua importância singular e estruturante: singular porque está ligada à
formação da subjetividade a partir da representação psíquica da relação corporal com o
outro; e estruturante porque revela as influências das relações interpessoais que servem
como referências para uma posterior elaboração narrativa (ZORNIG, 2008).
ZORNIG, Silvia Maria Abu-Jamra. Reflexões sobre teorias sexuais infantis na
atualidade. Psicologia em Estudo, v. 13, n. 1, p. 74, 2008. ISSN 1413-7372.
A educação sexual, tradicionalmente vista como responsabilidade dos pais, passou a ser
atribuída à escola nos dias de hoje. Com a crescente distância entre pais e filhos, a
família deixou de desempenhar seu papel de formação, transferindo essa
responsabilidade para a escola. Nos dias de hoje a escola é considerada um espaço para
a prevenção da medicina higiênica, sendo encarregada de cuidar da sexualidade de
crianças e adolescentes para promover comportamentos considerados normais (VIDAL,
1998).