Sexlualidade e Genero

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

FACULDADE DE EDUCACAO

DEPARTAMENTO DE CIENCIAS APLICADAS A EDUCACAO

SOCIOLOGIA DA EDUCACAO LICENCIATURA

IALISSON DA SILVA ARAÚJO

Identidades de Gênero e Sexualidade: dentro e fora da sala de aula

Belo Horizonte

2019
IALISSON DA SILVA ARAÚJO

Identidades de Gênero e Sexualidade: dentro e fora da sala de aula

Trabalho desenvolvido para a disciplina de Sociologia da


Educacao, Departamento de Ciencias Aplicadas a Educacao,
da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte,
como parte dos requisitos para obtenção de nota parcial
referente a unidade I.

Discente: Prof. Dr. Guilherme de Alcantara

Belo Horizonte

2019
Resumo

O estabelecer de identidades de gêneros e sexualidades gera concepções heterogêneas do


discurso político referente ao tema, visto o direito de se estabelecer significados para as
diferencas corporais de cada indivíduo durante o percurso escolar e como a educação poderia
contribuir de maneira positiva com a estrutura de uma identidade pessoal com intuito de
organizar-se as relações sociais dentro e fora da escola, discutindo a relação professor aluno e
demais cidadãos nesse espaço comum de educação e aprendizagem.

Diante do período conservador atual, envoca-se a necessidade de refletir sobre questões


de gênero na escola, e também fora deste espaço comum, levando em consideração os desafios na
formação de professores e a liberdade de expressão da natureza de um indivíduo durante o
período de escolarização. A escola e a universidade têm o compromisso político de pensar sobre
as questôes de identidade de gênero e sexualidade. As repressões partem de uma
heteronormatividade questionável influenciando diretamenta na qualidade da educação, não
ajudando na construção de um ensino democrático. Movimento como feminismo,v a
criminalização da LGBTfobia. contra qualquer pessoa com uma identidade de gênero e
sexualidade fora dos padrões estabelecidos pela sociedade relacionando com a atual fase em que
vivenciamos no Brasil.

Introdução

Quando estudamos sexualidade devemos entender que ela é construída por diversos
fatores que podem sofrer efeitos com relação à criação dos pais; da cultura; religião; como
também a biologia do corpo. Somos preparados para entender com base na lógica e na razão,
desprezando a sensibilidade e as emoções. E la está dentro dessa segunda classe. Devemos pensar
na sexualidade como algo flúido, e seu amplo leque de definições, para além do sexo biológico.
A sexualidade é algo individual e está diretamente ligada ao prazer. É a forma como
relacionamos com nossos desejos. Sentimos prazer ao comer, ao dançar, ao estar perto de pessoas
que amamos, ao tomar banho, no sexo, diálogos. Então podemos perceber que o desejo nos move
no sentido geral, em nossos trabalhos, nas recompensas. Ela se refere à como um indivíduo
relaciona consigo mesmo, com outros e com o mundo ao seu redor.
A identidade de gênero de um homem trans em relação ao sexo biológico é um exemplo
de como os padróes sociais nem sempre se encaixa para todos. A associação entre identidade de
gênero e biologia sexual não é uma obrigatoriedade. com um determinado gênero, o masculino,
acrescentado de um comportamento que se soma a sexualidade, pois quando citamos sexualidade
trata-se de um outro assunto, podendo ser algo que se soma ao sexo biológico, então este homem
trans, anterior a transição de sua atual identificação possuia uma identidade de genero
socialmente padrão ao sexo biológico, mas referente a questão da sexualidade após fase de
transição não necessariamente quer dizer que esta pessoa em suas relações sexual e afetivas
venha a se tornar um homem trans heterosexual, esta pessoa tem a liberdade de optar por ser um
homem trans homossexual, bissexual ou heterossexual.

Gênero e Orientação Sexual

Na sociedade atual o gênero é entendido por uma óptica binária, podendo se classificar
em dois, homem ou mulher, utilizando uma base biologista onde o que predomina é o órgão
genital. Se o gênero está relacionado a nossa identidade, com quem nós somos então porque
classificamos o gênero como um fundamento morfológicos e fisiológicos do corpo? Não seria
mais óbvio classificar o gênero de acordo com como nos enxergamos no mundo? Em artigo
publicado na revista Brasileira de Educação, Carvalho (2011), diz que os corpos de homens e
mulheres não originam essências ou experiências fundantes de pretensas naturezas feminina ou
masculina. Exemplificando, podemos dizer que os princípios de cada individuo partem de
natureza de criação, educação que vem de berço passadas pelos pais ou não por meio de
convívio. Na escola, os professores têm um papel importante nesse processo de desenvolvimento,
reconhecimento de si e respeito com as demais diferenças simbolizadas na sociedade.

O gênero diz respeito a quem nos somos, como nos entendemos e nos colocamos no
mundo, em nossas relações, em nossas ações e em nossos papeis sociais. Podemos dividi-lo em
duas partes: Identidade de Gênero e Expressão de Gênero. A Identidade de Gênero é a forma
como nos identificamos. Geralmente temos duas formas de classificação (homem e mulher). A
expressão do gênero diz respeito à como nos expressamos, como nos colocamos na sociedade,
entendida em duas vertentes, masculino e feminino.
Como a educação pode contribuir?

A escola tem um papel importante com base nos conceitos ideológicos de cada aluno e
como esses sujeitos irão se desenvolver dentro e fora de sala de aula, visto a necessidade de lidar
com senso comum. 1"Sendo assim, não se nega uma escola em que estudantes possam trazer
conhecimentos aprendidos em casa e dialogar com aqueles dos currículos escolares. Em verdade,
essa parece ser a intenção daqueles que pretendem fugir do debate, ao fomentar um novo formato
de censura, em que tudo que extrapola o senso comum é tido como doutrinação ou ideológico."
Os professores e todo o corpo docente que rege uma escola além de suas obrigatoriedades com o
ensino, também deveria desenvolver uma atribuição a questões que perpassam pelas diferenças
entre as pessoas, que não nasce na escola, mas é de lá que saem com uma carga para o convívio
social, por isso é de suma relevância debater sobre o machismo e a forma como a questão das
feminilidades são pautadas perante as masculinidades que historicamente ainda é um dos casos
mais opressores de violência à mulher e a comunidade LGBT e subculturas. Esse processo é
longo e ainda há muito o que se fazer pela educação no Brasil, considerando principalmente a
onda de conservadorismo que venham a nos sucumbir com imposição de doutrinas religiosas
intolerantes e excludente, pairando a um conservadorismo que não nos convém em um país tão
cheio de diferenças.

1
Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/identidade-de-genero-nas-escolasdebater-e-
discutir-nao-e-o-mesmo-que-induzir-2fbs6r3glp1vqz77n70yzjrmw Acesso Abril 2019. Copyright © 2019, Gazeta do
Povo. Todos os direitos reservados.
Referências Bibliográficas

CARVALHO, Marília. O conceito de gênero: uma leitura com base nos trabalhos do GT
Sociologia da Educação da ANPEd (1999-2009). Revista Brasileira de Educação v. 16 n. 46
jan.|abr. 2011

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