570801-Produção Animal 1a Parte
570801-Produção Animal 1a Parte
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ANIMAIS DOMÉSTICOS
Fonte: Porto, C.P., 2014.
ANIMAIS DE INTERESSE ZOOTÉCNICO
• Bovinos
• Bubalinos
• Eqüinos
• Suínos
• Caprinos
• Ovinos
• Aves (frangos)
RUMINANTES
• São os bovinos, bubalinos,
caprinos e ovinos.
• Seu sistema digestivo é
composto por: boca, faringe,
esôfago, estômago*,
intestinos.
• Seu estômago é bastante
peculiar, dividido em 4
compartimentos com funções
digestivas diferentes.
• Por essa razão, são chamados
de animais POLIGÁSTRICOS.
RUMINANTES - alimentação
• Os ruminantes se alimentam basicamente de vegetais
(forragem), portanto são herbívoros, mas não possuem
enzimas capazes de digerir a celulose. Em seu trato
gastrointestinal, existem bactérias e protozoários
responsáveis pela digestão da celulose presente na planta, o
que propicia o aproveitamento dos nutrientes da planta
(energia).
RUMINANTES - digestão
• Os ruminantes possuem
apenas os dentes incisivos
inferiores; a parte superior da
maxila só possui os molares.
• Para se alimentar, o
ruminante apreende o
alimento e não o mastiga
imediatamente. Ele engole
(rúmen) e voltará a mastigá-lo
em outra ocasião
(ruminação).
RUMINANTES - digestão
• O caminho do alimento
nos ruminantes
RUMINANTES - digestão
• Os compartimentos RETÍCULO, RÚMEN E OMASO
são também denominados pré-estômagos.
Possuem função MECÂNICA na digestão,
fragmentando o alimento em partes menores.
• O ABOMASO também é chamado de estômago
verdadeiro ou químico, pois é o compartimento
que apresenta a função digestiva mais
característica do órgão.
• Depois de passar pelo estômago, o alimento
alcança o INTESTINO DELGADO e INTESTINO
GROSSO.
RUMINANTES - digestão
RUMINANTES x MONOGÁSTRICOS
MONOGÁSTRICOS
• São os equinos,
suínos e aves.
• Possuem um sistema
gastrointestinal formado por:
boca, faringe, esôfago,
estômago, intestinos e ceco.
• As aves, porém, possuem
algumas diferenças em
relação aos mamíferos
monogástricos. Possuem
outras estruturas: PAPO e
MOELA. Seu estômago se
chama PROVENTRÍCULO.
MONOGÁSTRICOS - alimentação
• Os monogástricos de interesse zootécnico são
alimentados com ração, que é um alimento
composto e balanceado: proteínas,
carbohidratos, lipídeos, vitaminas e minerais.
• Mesmo quando são criados soltos (sistema
extensivo), seu criador oferece certa quantidade
de ração para garantir que o animal não perca
peso ou sofra com alguma deficiência nutricional.
• Esses animais são onívoros, ou seja, em
condições selvagens, alimentam-se de matéria
vegetal e animal; com exceção dos equinos, que
são herbívoros.
MONOGÁSTRICOS - digestão
• A digestão nos monogástricos ocorre de maneira mais
simplificada e rápida que nos poligástricos.
• Na boca, ocorre a mastigação (processo mecânico) e
umidificação do alimento.
• O esôfago transporta o alimento para o estômago.
• O estômago secreta grande quantidade de ácidos e
enzimas (processo químico), para quebrar em partes
menores os pedaços do alimento.
• Do estômago, o bolo alimentar cai no intestino
delgado, que secreta outras enzimas e inicia um
processo absortivo dos nutrientes dos alimentos. Esse
processo se conclui no intestino grosso, com absorção
de água.
ALIMENTAÇÃO ANIMAL
• As diferenças na fisiologia digestiva dos animais
domésticos têm que ser respeitadas de forma que se
ofereça o alimento ideal a cada animal. Isso
possibilitará o efetivo desenvolvimento, ou seja, o
crescimento e engorda do animal, a produção de leite,
o crescimento da lã, a postura de ovos, etc.
• Dessa forma, podemos dizer que os herbívoros
poligástricos (bovinos, bubalinos, caprinos e ovinos)
devem receber a maior parte da sua alimentação na
forma de forrageira (pastagem, feno ou silagem),
podendo ser complementada com ração apropriada
para a espécie e a categoria animal, de maneira a
proporcionar maiores respostas zootécnicas.
ALIMENTAÇÃO ANIMAL
• Tendo em vista que os ruminantes alimentam-se
basicamente de forragem, é muito mais comum que os
animais dessa categoria sejam criados em sistema
extensivo. Vale lembrar que também há formulações
de ração para ruminantes, mas a base forrageira de sua
dieta deve prevalecer.
• Os monogástricos (suínos e frangos) possuem rações
formuladas especialmente para a espécie, o que facilita
sua criação em granjas. Quando são criados em
sistema semi ou extensivo, alimentam-se de forma
variada, mas não apresentam o mesmo desempenho
zootécnico do que quando criados em sistema
intensivo.
ALIMENTAÇÃO ANIMAL
• Pesquisa:
- Que alimentos entram na composição da ração
para ruminantes, para suínos, para frangos e
para peixes?
CONJUNTURA DA PECUÁRIA
BOVINA
Fonte: Barbosa, F.L., 2014
O que é uma “CADEIA”?
É um conjunto de “elos” onde cada um depende
dos demais.
Produção de
bovinos
Processamento
Distribuição
Consumo
O CENÁRIO DA BOVINOCULTURA DE
CORTE MUNDIAL
SETOR PECUÁRIO - BOVINOS
Tabela 1 – Balanço da pecuária bovina mundial
Estados União
Brasil Índia China Austrália
Unidos Européia
Anos 2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010
Rebanho Bovino
– milhões de 174 178 281 281 105 105 93 92 27 28 89 88
cabeças
Abate – milhões
40 41 26 27 42 41 34 34 9 9 29 29
de cabeças
Produção de
carne – mil ton 7,6 7,8 2,7 2,8 5,8 5,5 11,8 11,6 2,1 2,1 8,0 8,0
Eq. Carcaça
Taxa de abate
23 23 9 10 40 39 37 37 31 30 32 32
(%)
Produção de
bezerros –
46,5 48,1 57,9 58,3 42,6 41,5 35,6 35,0 9,7 10,2 30,6 30,3
milhões de
cabeças
Exportações –
milhões ton Eq. 1,61 1,70 0,68 0,70 0,03 0,03 0,79 0,84 1,40 1,35 0,16 0,16
Carcaça
Carne bovina
Estados Unidos 1.363 1.669 1.632 1.399 1.384 1.151 1.254 1.304
Ambiental
Social Econômico
• Gestão técnica
• Gestão do mercado
Tabela 4 – Índices zootécnicos em diferentes sistemas de produção de
bovinos de corte no Brasil
• Sanidade • Vacinação
• Controle ecto e endo parasitas
• Cuidados com bezerro
Estratégias para aumentar a produtividade
• Cargos e funções
• Gestão RH
• Treinamento e capacitação
• Motivação
• Planejamento
• Administração • Execução
• Monitoramento constante
– Indicadores técnicos
– Indicadores econômicos
Características da cadeia
produtiva
Desorganizada (Falta de integração entre os
segmentos da cadeia)
Não há MARKENTING;
Industrializada
Mil Tonelada de Equivalente 369 402 428 447 508 523 501
Carcaça
Milhões US$ FOB 299 338 447 524 654 694 853
“In natura “
Mil Tonelada de Equivalente 559 806 1.202 1.410 1.592 1.670 1.328
Carcaça
Milhões US$ FOB 776 1.154 1.963 2.419 3.134 3.486 4.006
Preço Venda
Lucro
O CENÁRIO DA BOVINOCULTURA DE CORTE
BRASILEIRA
Tabela 8 – Rebanho bovino brasileiro – efetivo por categoria animal (milhões de
animais)
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Touros 2,15 2,19 2,24 2,30 2,34 2,33 2,30 2,26 2,24 2,12 2,20
Vacas 54,53 55,98 58,06 59,99 60,97 62,01 62,42 60,41 57,38 55,6 57,85
Novilhas 2 a 3 anos 11,94 12,27 12,84 12,37 12,97 13,34 13,81 12,96 12,32 13,17 13,42
Novilhas 1 a 2 anos 17,33 18,31 17,81 18,91 19,45 20,33 20,20 20,15 21,03 21,13 20,19
Bezerras 20,03 19,44 20,63 21,25 22,27 22,22 22,62 23,67 23,69 22,28 22,52
Bezerros 19,80 19,21 20,40 21,06 22,11 22,08 22,50 23,54 23,54 22,15 22,39
Novilhos 1 a 2 anos 15,29 15,70 15,10 15,87 16,23 16,79 16,51 16,59 17,61 17,86 17,01
Novilhos 2 a 3 anos 9,44 9,19 9,32 8,79 9,12 9,09 9,15 8,67 8,91 9,65 10,07
Bois 3 a 4 anos 3,74 3,39 3,31 3,17 3,00 2,96 2,78 2,64 2,67 2,89 3,33
Bois acima de 4 anos 0,99 0,94 0,81 0,78 0,71 0,62 0,57 0,49 0,49 0,55 0,69
TOTAL 155,3 156,6 160,5 164,5 169,2 171,8 172,9 171,4 169,9 167,5 169,70
Centro-Oeste
34,8%
Sudeste
18,8%
Sul
13,4% Fonte: CNA, 2009
Nordeste
• Nível tecnológico baixo
• Clima semi-árido
• Grandes propriedades
• Pequeno rebanho bovino
Norte
Globalização da economia
Globalização aumento da
COMPETITIVIDADE
• Controles zootécnicos;
• Procedimentos operacionais;
• Análises financeiras;
Mercado
Menor Custo
Unitário
Rebanho
• No final de 2007 e em 2008, o ciclo pecuário bovino se
de cabeças em 2017.
Rebanho
• O crescimento do rebanho será fundamentado em ganhos
de produtividade:
lavouras.
situação
• Zoonose
RR
AP
AM PA
MA
CE
RN
PB
PI PE
AC
TO AL
RO SE
BA
MT
GO DF
Classificação de risco para febre aftosa e área livre
da doença, com reconhecimento do MAPA, 2007 MG
ES
Área livre de febre aftosa sem vacinação
MS
Área livre de febre aftosa com vacinação
BR-3 Risco Médio SP RJ
SC
RS
•Definir tarefas;
•Treiná-los para executá-las;
•Delegar responsabilidades;
•Oferecer condições de trabalho;
•Avaliá-los constantemente;
•Motivá-los para aumentar a produtividade;
•Recompensar as boas ações.
Para Onde Vamos?
• Análises ambiente externo e interno;
• Determinação dos modelos viáveis na região;
• Decisão sobre o nível de intensificação (Sistema de
Produção);
• Procedimentos e certificação
• Avaliação realística da capacidade gerencial -
(Operacional e Financeira);
• Resultados Esperados.
Raças de bovinos de corte
Diferença racial:
1. Morfológicas;
2. Fisiológicas; e
3. Zootécnicas
característica; (genética)
1. Raças Taurinas:
Red Angus;
Aberdeen Angus;
Hereford;
Limousin;
Simental;
Charolês;
Pardo Suíço Corte; e
Senepol
Red Angus
Aberdeen Angus
Hereford
Limousin
Simental
Charolês
Pardo Suíço de Corte
Senepol
Raças Zebuínas
Nelore Padrão;
Nelore Mocho;
Guzerá;
Brahman; e
Tabapuã;
Nelore Padrão
Nelore Mocho
Guzerá
Brahman
Tabapuã
Cruzamentos em bovinos de corte
Simbrasil
Simental x Guzerá
Canchim