Hidroxicloroquina Sulfato
Hidroxicloroquina Sulfato
Hidroxicloroquina Sulfato
br
HIDROXICLOROQUINA
SULFATO
Propriedades
Esse fármaco pertence à família dos compostos 4-aminoquinolina e
sua ação principal é antimalárica. Também é benéfico no lúpus eritematoso
(discóide crônico ou sistêmico) e na artrite reumatóide aguda ou crônica
refratária, quando os tratamentos habituais não têm boa resposta. O
mecanismo de ação da hidroxicloroquina é exercido sobre as estruturas
membranosas do Plasmodium, nas quais provoca a lise e a morte do
parasita. As espécies de Plasmodium sensíveis à hidroxicloroquina são P.
malariae, P. vivax, P. ovale e algumas cepas susceptíveis do P. falciparum.
No paludismo por P. malariae e P. vivax é muito eficiente para deter os
ataques agudos e prolongar os intervalos entre tratamento e recaída. No
paludismo por P. falciparum, detém o ataque agudo e pode levar à cura da
doença, exceto em presença de cepas resistentes.
Ações terapêuticas
Antimalárico. Anti-reumático.
Indicações
Tratamento dos ataques agudos e tratamento supressor do
paludismo. Tratamento do lúpus eritematoso (sistêmico ou discóide crônico)
e da artrite reumatóide. Pode também ser utilizado para o tratamento da
asma, da diabete melito não insulino-dependente, da porfiria cutânea
tardia, da embolia pulmonar e para reduzir os níveis de auto-anticorpos na
síndrome de Sj"gren primária.
Contra-indicações
Antecedentes de mudanças na retina ou no campo visual atribuíveis a
compostos 4-aminoquinolina. Hipersensibilidade aos compostos 4-
aminoquinolina. Tratamentos por longos períodos de tempo em crianças.
Dose
Equivalência de posologia: 155mg de hidroxicloroquina base
equivalem a 200mg de sulfato de hidroxicloroquina. Paludismo: para
supressão em adultos, administrar 310mg de hidroxicloroquina base por
dia, exatamente no mesmo dia da semana, semanalmente (em crianças
5mg/kg, mas sem nunca exceder a dose do adulto, independente do peso
corporal), com início 2 semanas antes da possível exposição e término 8
semanas depois de abandonar a área endêmica; se não for possível iniciar 2
semanas antes da exposição, pode ser administrada uma dose de carga
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Superdose
A hidroxicloroquina é rápida e completamente absorvida após a
ingestão acidental; sintomas de toxicidade podem aparecer em somente 30
minutos: cefaléia, sonolência, transtornos da visão, colapso cardiovascular e
convulsões seguidas de uma parada cardiorrespiratória repentina e precoce.
Tratamento: esvaziamento gástrico imediato (indução do vômito); o carvão
ativado é útil se for administrado dentro de 30 minutos. Se ocorrerem
convulsões, devem ser controladas com barbitúricos de ação ultra-rápida se
forem causadas por estimulação cerebral, com oxigênio se forem causadas
por anorexia ou com vasopressores no caso de choque hipotensor.
Reações adversas
No tratamento do paludismo: cefaléias, tonturas, desordens
gastrintestinais. Na artrite reumatóide e lúpus eritematoso (tratamento
prolongado): visão turva, edema de córnea transitório, defeitos visuais,
alterações da retina, branqueamento do cabelo, prurido, alopecia,
pigmentação da pele e mucosas, erupções, dermatite, anemia aplástica,
agranulocitose, leucopenia, hemólise (em pacientes com deficiência de
glicose-6-fosfato desidrogenase), anorexia, náuseas, vômitos, diarréia,
câimbras abdominais, perda de peso, exacerbação da psoríase e da porfiria.
Interações
Corticosteróides, antiinflamatórios não esteróides e salicilatos: podem
ser co-administrados com hidroxicloroquina durante as primeiras etapas do
tratamento da artrite reumatóide, até que seja atingido o efeito terapêutico
do fármaco.
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Bibliografia
Formulário Médico Farmacêutico. 2ª edição, 2002.
P.R. Vade-Mécum 2004/2005.
DEF. Dicionário de Especialidades Farmacêuticas. 2004/2005.
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