Trabalho Culturas M.
Trabalho Culturas M.
Trabalho Culturas M.
Albertino Baptista
Danito Eduardo
Valério Armando
Quebec Arlindo
Culturas Moçambicanas
Universidade Rovuma
Nampula
2024
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Albertino Baptista
Danito Eduardo
Valério Armando
Quebec Arlindo
Universidade Rovuma
Nampula
2024
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Índice
Introdução ...................................................................................................................................4
Metodologia................................................................................................................................4
Os Macuas ..................................................................................................................................5
Os Nyanja ...................................................................................................................................6
Os Yao ........................................................................................................................................8
Introdução
Situado no norte de Moçambique, Província de Niassa tem etnias que são mais fluentes, e
que serão abortados nesse trabalho, nomeadamente Macuas, Nyanjas e Yao. Moçambique
existem várias etnias, cada uma delas com hábitos e costumes diferentes, embora algumas
práticas sejam parecidas. Por outro lado, a despeito da diversidade étnica e cultural, é
preciso não esquecer que a lei é mesma para todos.
Província do Niassa
Segundo Amide (2008), "Niassa foi visto, desde muito tempo, como desconhecido Niassa,
Esquecido Niassa, o Niassa abandonado, o Niassa Pobre e mais expressões, que não
agradavam aos ouvidos de um natural do Niassa".
Os Macuas
O povo Macua vive actualmente numa grande área ao norte de Moçambique, com cerca
300.000 km², que abrange parte das províncias de Cabo Delgado, Nampula e Zambézia.
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Tal como entre os Yao, a sucessão e a herança diferem-se por via transversal uterina, isto
é, a viúva é herdada pelo sobrinho, filho da irmã do defunto, isto é, se o marido morre,
esta viúva automaticamente terá que se casar com o sobrinho do falecido ou seja esta
viúva passa a ser esposa do filho da cunhada. Os tios maternos exercem grande autoridade
ao agregado familiar. Praticam a circuncisão, que abre as cerimónias da iniciação
masculina, designadas por Unwago. As cerimónias da iniciação feminina chamam Emuali.
Cada vez que nasce uma criança este ideal realiza-se concretamente. Outro filho significa,
para a família e para a comunidade, a esperança concreta de que a vida não acaba, é sinal
de que os antepassados continuam a ser intermediários entre a fonte da vida e a sociedade.
Os Nyanja
Os nativos usavam a palavra Nyasa, para designarem o grande lago. "Do mesmo modo
adoptaram as palavras wanyanja e wayasa (respectivamente em língua Chi-chewa e Yao,
que apenas querem dizer, os de borda de água, ou, simplesmente, Nyanja e Nyasa (que
apenas referem a uma grande massa de água) para designarem as populações que se
encontram a marginar o lago" (Wegher, 1995).
Este povo segue a tradição, muito generalizada em povos da África Central, de fixarem a
sua origem na metade norte do continente Africano.
Os Yao
Os Yao são um grupo étnico linguístico de origem bantu que se fixou na região entre rios
Rovuma e Lugenda, no nordeste de Moçambique.
De acordo com Amaral (1968), tem sido tradição generalizada entre os povos de origem
bantu da África Meridional a filiação da sua origem em migrações antigas oriundas da
metade norte da África. Também comum a muitos povos desta parte do continente, de
filiarem a sua origem num acidente geográfico, normalmente numa montanha ou cadeia de
montanhas. Os Yao fixam a sua origem no monte Yao, que fica a sul do Rovuma (Luuma)
entre Nkuya e Likopolwe.
Segundo Amide (2008), refere que "o mito tem um carácter de verdadeira fé de um povo o
qual aceita, docilmente, o que se deve pensar, os magnos problemas do mundo e da vida,
do sobrenatural e dos seres humanos" (p. 82).
Os mitos para esta comunidade servem para que as pessoas do mesmo grupo cultural
compartilhem todas, da mesma maneira de pensar, dando uma coesão grupal.
Não se deve sentar onde ela se tenha sentado ou encostado até que o chão seja rebocado
por ela depois de voltar ao estado normal.
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Segundo Freud, "a palavra tabu denota tudo a partir do pessoal, misterioso atributo,
proibições vindas do mesmo atributo, mas também o sagrado, perigoso, impuro, enfim,
algo acima do normalʺ. Ainda este autor nos diz:
Na altura de salgar a comida a mesma criança ou outra nas condições exigidas é chamada
para que o faça. Tradicionalmente, acreditam os Yao que comida confeccionada por uma
mulher em período menstrual, sem respeito dos cuidados acima descritos, provoca em
quem a coma, dores de ventre ou de dentes, que dificilmente passarão.
Para yaos existem algumas motivações que levam ao divórcio, tais como:
(Wegher, 1997).
Religião no Niassa
Segundo Wegher, Todos os Bantus, da África Meridional, Ocidental e Oriental, que, como
e sabido pelos etnólogos teve a mesma origem, conserva também os mesmos valores
religiosos, naturalmente com algumas diferenças entre eles, mantendo-se iguais quanto à
substância da religiosidade.
É geral a opinião de serem os Bantus um povo religioso, que acredita num só Deus: deus
supremo. Admite-se também que a religião dos Bantus, como nota dominante, volta-se
para os antepassados, isto é os espíritos dos antepassados é que são, na prática o centro de
todo culto. Com a entrada da religião muçulmana na tribo Yao, ao tempo do Mataka, não
foram somente os homens a sujeitar-se a influência, às vezes violenta, do Islamismo, mas
as mulheres também chegaram a ter nisto um papel importante.
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Conclusão
Durante a elaboração, portanto, que é ponto de conclusão, pode-se deduzir que alguns
pontos que requerem cada vez mais reflexões e nos sirvam como fundamento aos
enormes desafios que se enfrentam nas comunidades onde vivencia-se diferentes
costumes, pôde-se ver que sofrem mudanças com tempo. Neste caso, falou-se de três
etnias que fizeram encarrilhar muitas abordagens acerca dos recheios falados nos
temas. Por consequência, descortinasse que as matérias em si são, de facto,
indispensáveis para todos os estudantes do país, pois, é a partir dessas pesquisas que os
estudantes aprendem mais sobre as diferentes culturas existe nesse pelo Moçambique.
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Bibliografia
Wegher, C. (1997). Uns olhares sobre Niassa (2.ª ed.). Maputo: Paulinas editora.
Moçambique. Lisboa.