Agro-Pecuaria Regina-1
Agro-Pecuaria Regina-1
Agro-Pecuaria Regina-1
Fruto do amendoim.................................................................................................................6
Tipos de amendoim.................................................................................................................6
Preparação do solo..................................................................................................................6
Sementes..................................................................................................................................7
Espaçamento............................................................................................................................7
Profundidade de plantio..........................................................................................................8
Período de plantio.......................................................................................................................9
Humidade....................................................................................................................................9
Água............................................................................................................................................9
Solo...........................................................................................................................................10
Plantio Tomates.........................................................................................................................10
Preparação do solo....................................................................................................................10
Plantio De Tomate.................................................................................................................11
Rega.......................................................................................................................................12
Fertilizar................................................................................................................................13
Adubagem.............................................................................................................................14
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Poda.......................................................................................................................................14
A morfologia da planta..........................................................................................................16
Exigências climáticas............................................................................................................17
Preferências edáficas.............................................................................................................17
Colheita.................................................................................................................................18
Couve....................................................................................................................................18
Início......................................................................................................................................19
Ambiente...............................................................................................................................19
Propagação............................................................................................................................19
Transplante............................................................................................................................19
Plantio....................................................................................................................................19
Adubação...............................................................................................................................20
Espaçamento..........................................................................................................................20
Cuidados................................................................................................................................20
Produção................................................................................................................................20
RAIO X.................................................................................................................................20
Raízes e tubérculos................................................................................................................20
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Conclusão..................................................................................................................................22
Bibliografia...............................................................................................................................23
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Introdução
O presente trabalho tem como temas, Cultura do amendoim, tomate, pimento, couve e raízes
e tubérculos. Essas culturas desempenham um papel fundamental na agricultura e na
alimentação em todo mundo. Esses alimentos são amplamente cultivados e consumidos em e
diversas culturas e regiões devido as suas propriedades nutricionais, versatilidade culinária e
importância económica. E durantes o desenvolvimento deste trabalho abordaremos aspetos
que os concernem.
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1º TEMA: CULTURA DO AMENDOIM
Fruto do amendoim
O fruto do amendoim é rico em óleo, proteínas e vitaminas, sendo uma importante fonte de
energia e aminoácidos para alimentação humana. Leguminosa genuinamente sul-americana,
ela produz um dos grãos mais consumidos do mundo atual.
Tipos de amendoim
As cultivares de amendoim podem ser divididas em dois grupos, de porte rasteiro e de porte
ereto. Para as cultivares de porte ereto recomenda-se um espaçamento médio de 60 cm na
entrelinha, com uma densidade média populacional de 250.000 plantas/hectare, podendo
variar de cultivar para cultivar.
Preparação do solo
O amendoim, por apresentar o desenvolvimento de seus frutos no subterrâneo, necessita que o
solo esteja bem preparado. Se caso na área for realizado o plantio direto, é necessário o uso de
semeadoras específicas e adequadas para um plantio uniforme.
Um plantio correto na cultura do amendoim consiste em um ideal preparo do solo, para que
não haja impedimento para as raízes crescerem e também para os ginóforos ou “esporões”
penetrarem no solo.
A amostragem do solo para análise química e física é uma etapa fundamental para uma correta
recomendação da necessidade de calagem e adubação. As profundidades recomendadas para a
realização da amostragem são de 0 cm a 20 cm e de 20 cm a 40 cm.
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Sementes
A qualidade das sementes é um fator essencial para o bom estabelecimento e produtividade da
cultura. Antes da semeadura o tratamento das sementes de amendoim com fungicidas é
imprescindível pela vulnerabilidade da cultura à fungos de solo na sua germinação e
emergência.
Além disso, é preciso considerar que o gasto com sementes é bastante relevante para a cultura
do amendoim. Assim, alguns cuidados devem ser observados:
Devem ser usadas sementes melhoradas, de preferência, certificadas. Elas devem ser
tratadas com produtos químicos recomendados, logo após o descascamento e a
limpeza.
No plantio do amendoim, é preciso testar e regular a semeadeira, para garantir a
densidade de semeadura recomendada, e evitar danos mecânicos às sementes.
A semeadura deve ser feita quando houver temperatura adequada para germinação e
umidade suficiente no solo, e deve ser realizada em velocidade moderada, para
assegurar uma boa distribuição das sementes.
Espaçamento
Cultivares de porte ereto: o espaçamento médio entrelinhas recomendadas é de 60 cm
e a densidade de semeadura é de 18 a 20 sementes por metro de linha. Nas lavouras
mecanizadas, é comum o plantio de três linhas espaçadas de 50 a 55 cm, deixando-se
um intervalo de 70 cm, para a entrelinha de trânsito do trator.
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Assim, outras configurações de espaçamento e densidade de semeadura podem ser testadas,
dependendo do prévio conhecimento do comportamento desses cultivares, em cada região, ou
época de plantio, visando obter maior produtividade ou melhorar a qualidade do
arranquio/enleiramento mecanizado.
Profundidade de plantio
A profundidade de plantio varia de 5 a 8 cm. Para solos arenosos, recomendam-se plantios
mais profundos.
Os dias de colheita do tomate são a base para outra classificação das variedades de cultura.
Aqui está um detalhamento desses três grupos.
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Meia temporada 70 a 80 anos
Fim de temporada Mais de 80
Os tomates são plantas quentes e que amam o sol, as plantas precisam de clima ideal para
plantar tomate. Sol pleno por pelo menos 8 horas por dia é essencial para o plantar as culturas
saudáveis. Eles também precisam de um ambiente acolhedor; temperaturas para plantar do
tomateiro entre 22 e 29°C serão ideais. Embora as culturas possam suportar clima frio, seu
desenvolvimento será atrofiado. Ao mesmo tempo, a geada pode se tornar um problema para
os tomateiros desprotegidos, fazendo-os perecer.
Período de plantio
Na maior parte do mundo, a estação para plantar o tomate começa no final da primavera ou
início do verão. O final do inverno e toda a primavera (incluindo o período de início de
sementes dentro de casa) compõem a principal estação de plantio em climas moderados e
mais frios.
Humidade
A umidade relativa ideal para plantar tomates é algo entre 65 e 85%. O aumento da umidade
está ligado à disseminação de doenças foliares e a uma taxa crescente de amadurecimento
irregular. A umidade mais alta também inibe a liberação e distribuição de pólen, enquanto a
umidade mais baixa causa a secagem do pólen, o que pode resultar em frutos
subdimensionados, disformes ou ocos.
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Água
Plantas que crescem em campos de solo arenoso podem precisar de mais rega do que aquelas
em campos de solo argiloso, porque os primeiros drenam mais rapidamente. No entanto, o
sistema de plantio de tomate e sistema radicular da planta é extenso, atingindo profundidades
de até 5 pés (1,5 m) em solos profundos. À medida que os tomates crescem, seus sistemas
radiculares se expandem, permitindo que eles retirem água de mais abaixo no solo e tornando-
os menos suscetíveis à seca.
Solo
Para plantar, os tomates cultivados no campo prosperam em quase todos os tipos de solo (com
exceção da argila pesada). Semelhante a outros vegetais, eles crescem melhor em solo franco-
arenoso que drena bem e tem um pH de 6,2 a 6,8. O solo ideal para plantar tomate deve ser
rico em fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca) e magnésio (Mg). O mínimo para a temperatura
do solo é de 14 °C; o ideal é entre 18 e 21°C.
Plantio Tomates
Na maioria dos países, para plantar comercial de tomate normalmente começa com o plantio
de mudas em meados ou no final da primavera, com início mais cedo nas regiões mais
quentes. Os diversos climas do Brasil influenciam ainda mais os períodos ideais de plantio.
Nas regiões Sul e Sudeste, mais amenas, é melhor plantar entre agosto e janeiro. Por outro
lado, nas regiões mais quentes do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, a janela de plantio de
tomate preferida é de março a outubro.
Preparação do solo
Começo do preparo do solo para plantio de tomate deve ser algumas semanas antes de
planejar o transplante de mudas. Ao arar a uma profundidade de 23,6 polegadas (60 cm) após
a remoção de ervas daninhas e resíduos de culturas, os agricultores melhoram a drenagem e a
aeração do solo.
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Uma semana depois, os agricultores geralmente aplicam adubação pré-plantio, como esterco
envelhecido ou fertilizante sintético. Embora seja mais econômico espalhar a cobertura pelas
linhas, a aplicação em todo o campo pode ter um efeito mais positivo no crescimento do
tomateiro. Logo antes do plantio, lavre o solo a uma profundidade para plantar tomate de 12 a
18 polegadas (30 a 45 cm) para incentivar um sistema radicular mais robusto.
Mais um passo antes de poder plantar tomate é a solarização do solo, que é especialmente
importante em regiões para plantar com solo frio durante a época de plantio. Este método
ajuda a manter a zona radicular a uma temperatura ideal de cerca de 21°C (70°F) e evita que
as ervas daninhas cresçam. Quando se trata de cobrir suas linhas, alguns agricultores preferem
polietileno transmissor de infravermelho verde ou preto (IRT), enquanto outros usam plástico
padrão de 1 a 1,25 mil preto.
Normalmente, as mudas “endurecem” (ou seja, estressam artificialmente) são necessárias para
deixá-las aptas para o transplante. Este processo, que pode envolver a movimentação das
mudas para fora por um período regulamentado ou outras técnicas, destina-se a ajudar o
tomateiro a se aclimatar a um ambiente para plantar ao ar livre. Para simular o estresse
hídrico, a maioria dos agricultores corta progressivamente a rega de suas lavouras.
Normalmente, eles desligam o fornecimento de água de 13 a 15 horas antes do início do
procedimento de transplante e, em seguida, o ligam novamente quando terminar.
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Plantio De Tomate
Uma vez que todas as operações preliminares necessárias estejam concluídas, é hora de
plantar tomates. Os trabalhadores da fazenda fazem marcas no filme plástico ou no chão para
indicar para onde as mudas irão. Depois disso, eles preparam buracos e colocam as mudas
dentro.
Qual a distância para plantar tomate? A distância de plantio do tomateiro deve ser de 18 a 24
polegadas (45 a 61 cm) entre as plantas e de 48 a 72 polegadas (122 a 183 cm) entre as linhas.
Plantas indeterminadas tendem a plantar mais, então certifique-se de dar-lhes mais espaço.
Não haverá tanta chance de propagação da doença se o espaçamento entre tomates permitir
que cada planta cresça na luz e no ar.
Rega
A irrigação prudente é essencial para o desenvolvimento saudável e colheitas elevadas ao
plantar tomates em larga escala. Se você não der água suficiente às suas plantações, suas
folhas se enrolarão para cima e ficarão amarelas. Isso é típico no meio do verão, quando o
calor e a falta de chuvas causam estresse térmico nas plantas.
Concentre a irrigação na base da planta. Cuidado para não umedecer folhas e caules.
As folhas molhadas são um criadouro ideal para as bactérias e fungos que causam a
podridão dos frutos. Fornecer água para a zona radicular da planta ajudará a evitar esse
problema. Conte com a irrigação por gotejamento, onde a água não é desperdiçada
pelo escoamento das plantas e, em vez disso, se infiltra lentamente no solo.
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Mergulhe o solo profundamente — até pelo menos 10 polegadas (25 cm). Se você
regar o solo mais profundamente, as raízes da planta também plantarão mais
profundamente. Assim, as plantas podem se estabelecer melhor e plantar mais robustas
mesmo em caso de seca.
Fertilizar
As exigências nutricionais do tomateiro são bastante amplas. Para plantar vigorosamente, as
culturas precisam dos macronutrientes nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K) e dos
micronutrientes zinco (Zn), cobre (), ferro (Fe) e enxofre (S). A deficiência de nitrogênio pode
ser a culpada se as plantas estão crescendo mais lentamente, enquanto a deficiência de fósforo
pode aparecer como uma tonalidade verde-azulada nas folhas e mau desenvolvimento das
plantas. No entanto, o excesso de macronutrientes (especialmente N) pode causar queima de
fertilizantes, que aparece como amarelecimento ou escurecimento das folhas da planta.
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Mesmo antes de plantar tomate, os agricultores podem usar a ferramenta de Zoneamento da
EOSDA Crop Monitoring para avaliar a produtividade no campo. Para isso, contamos com
um algoritmo que classifica as áreas de acordo com seus valores típicos de NDVI obtidos de
imagens de satélite de anos anteriores. Um NDVI baixo sugere zonas de baixa produtividade,
que podem precisar de fertilizantes extras para plantar tomate ideal, enquanto um NDVI alto
está associado a zonas de alta produtividade.
Adubagem
Para manter o solo úmido o suficiente para as plantas em crescimento, espalhe uma camada
de 2 polegadas (5 cm) de cobertura orgânica sobre a zona radicular da planta. As opções
viáveis para plantar tomates são a cobertura morta composta por casca desfiada ou gramíneas.
Ao atuar como isolante, a cobertura morta evitará que as temperaturas do solo flutuem
excessivamente. A cobertura morta também evita a perda de água por evaporação e ajuda a
suprimir ervas daninhas.
Poda
O momento ideal para começar a poda em sua possibilidade a plantar de tomate é justamente
quando você percebe a abertura das flores. Junho ou julho é um prazo comum para isso.
Continue a poda leve uma a duas vezes a cada duas semanas até o final da estação de
crescimento para evitar o estresse das plantas, removendo muita folhagem de uma só vez. As
seguintes orientações ensinarão como podar um tomateiro:
Encontre os sugadores que crescem no “V” formado pelos galhos e caule da planta.
Corte cuidadosamente os sugadores com podadores limpos e desinfete-os antes de
passar para a próxima planta para evitar a proliferação de doenças.
Remova (estaque) quaisquer galhos baixos, pois eles podem facilmente se infetar e
espalhar a doença por toda a planta.
poda para plantar tomate
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Entre as doenças mais graves das culturas estão murchas e pragas (murcha de Fusarium, praga
do sul), doenças foliares (requeima precoce, mancha foliar de Septoria, mancha cinzenta das
folhas, requeima tardia), podridões dos frutos (antracnose) e podridões do solo (podridão dos
olhos de buckeye, podridão de Pythium, podridão do solo de Rhizoctonia). A requeima tardia
é especialmente perniciosa, pois pode causar uma perda econômica de 20 a 70%.
Pragas como vermes, pulgas, lagartas de repolho, pulgões e cutworms podem causar sérios
danos nos estágios iniciais do crescimento do tomateiro. Os percevejos e os vermes do
tomateiro são apenas dois exemplos dos muitos insetos que podem se alimentar da fruta mais
tarde na estação de crescimento. A lagarta-do-fruto é uma das pragas do tomateiro
economicamente mais significativas devido ao seu alto potencial de dano e extensa gama de
hospedeiros.
Para verificar se há doenças e pragas do tomateiro em seus campos, use o recurso Scouting no
EOSDA Crop Monitoring. Os gerentes podem empregar esse recurso para enviar batedores
para diferentes partes de um campo com base na condição e densidade da vegetação lá e, em
seguida, receber prontamente fotos e relatórios no local. E os olheiros, especialmente em
locais remotos e sem serviço, apreciarão a conveniência do modo offline do aplicativo
Scouting.
Com o novo recurso de risco de doenças no EOSDA Crop Monitoring, você pode alcançar
ainda mais em termos de saúde e produtividade da lavoura. Ele irá ajudá-lo a identificar
possíveis problemas de saúde com suas plantações desde cedo, para que você tenha tempo
suficiente para tomar medidas preventivas.
A morfologia da planta
A planta do pimento é hérbacea e é cultivada como anual em zonas com climas temperados. A
sua raiz caracteriza-se por ser aprumada e o seu crescimento é do tipo indeterminado
(continua a crescer vegetativamente mesmo pós atingir a floração).
As suas flores são hermafroditas (capazes de produzir tanto gâmetas masculinos quanto
femininos) e a polinização é maioritariamente autogâmica (autopolinização).
Os seus frutos são ocos pela razão de o pericarpo crescer mais rápido do que a placenta.
As sementes são muito semelhantes a outras sementes de outras culturas pertencem à família
das solanáceas, caracterizando-se por ser achatadas e com forma oval.
As cultivares que pertencem à espécie C.annuum podem dividir-se em dois grupos: Grossum
e Longum.
No grupo Grossum estão incluídas o pimento, pimentão e paprica. Já no grupo Longum estão
incluídas as malaguetas.
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A fase reprodutiva incluí as etapas de floração, vigamento e maturação dos frutos.
Exigências climáticas
O pimento caracteriza-se por ser uma cultura megatérmica, ou seja, necessita de temperaturas
relativamente altas para que consiga desenvolve-se corretamente. Revela-se também sensível
a temperaturas demasiado baixas e situações como geadas, sendo estas muito prejudiciais para
o seu desenvolvimento.
Por outro lado, temperaturas demasiado altas (acima dos 35ºC) podem ocasionar a queda das
flores precocemente além de que provocam uma diminuição do tamanho dos frutos obtidos.
Nestes casos, pode ser vantajoso usar uma rede de ensombramento, por exemplo.
Preferências edáficas
No que diz respeito ao tipo de solos que esta cultura prefere, o pimento não é muito exigente.
No entanto, a cultura do pimento prefere solos com texturas arenosas ou francas, com uma
boa profundidade e capacidade de drenagem.
Pelo contrário, não se deve cultivar pimentos em solos argilosos pois apresentam tendência a
aquecerem rapidamente.
Pelos motivos acima mencionados, opta-se na maioria dos casos pela sementeira de pimentos
em tabuleiro e transplantação das plântulas para local definitivo quando estas já apresentarem
um tamanho adequado (pode optar por comprar estas plântulas em viveiro).
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A preparação do solo para a instalação da cultura não deve ser descurada, sendo necessário
fazer uma mobilização mais profunda. Em muitos casos, é feita a armação do terreno com
camalhões para facilitar a drenagem e o aquecimento.
a taxa de crescimento inicial é bastante lenta e por essa razão as suas exigências nutricionais
são também reduzidas (poderá apenas ser necessário aplicar azoto). Na fase de vigamento e
maturação dos frutos as exigências nutricionais são maiores, especialmente de azoto, potássio
e fósforo.
No que diz respeito às necessidades hídricas, o pimento não se adapta bem a situações
extremas deste parâmetro, revelando-se sensível tanto ao excesso como ao défice de água. O
excesso de água pode ser extremamente prejudicial e provocar o desenvolvimento de doenças
a nível radicular. Evite regas excessivas especificamente em fases como a floração pois pode
levar a que as suas flores abortem. Se possível, opte pelo método de rega gota-a-gota.
Quanto a pragas e doenças, o pimento é especialmente atacado por pragas como ácaros,
afídeos, alfinete, escaravelho, mosca branca, lagartas, etc. As doenças que causam mais
estragos são as murchidões causadas por fungos e o oídio.
Colheita
Dependendo de alguns fatores, pode começar a colher os seus pimentos de Junho a Outubro,
quando o fruto já apresenta mais de 50% da superfície com a cor final.
Couve
a couve-flor e o brócolis, a couve, por sua vez, é formada por folhas grandes e livres, que
podem atingir de 60 centímetros a 1 metro. No varejo, é comum encontrar a versão lisa, a
larga e na cor verde. Porém, há também cultivares crespas, estreitas, verde-escuras, verde-
claras, roxas, rosadas, brancas ou esbranquiçadas. Pouco conhecida, existe ainda a couve
ornamental (ou repolho ornamental) de diferentes tonalidades e padrões, utilizada como
folhagem de jardins e decoração de ambientes.
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Embora seja uma planta herbácea de clima frio, a couve é resistente para se desenvolver em
locais com temperatura acima dos 25 ºC. No entanto, em regiões quentes, a recomendação é
cultivar a hortaliça durante o outono e o inverno e em área com parte sombreada. Sob calor
acentuado, a qualidade das folhas fica prejudicada, com crescimento reduzido e aparência e
sabor alterados. No momento da colheita, dê preferência para os horários de clima mais
ameno, pois as folhas murcham rapidamente.
Colheitas constantes são necessárias, pois as plantas começam a invadir o espaço uma das
outras e tendem a tombar. Não demore muito além do prazo, pois a hortaliça pode ficar
amarga e endurecer. Para colher folhas individualmente, comece pelas externas e deixe alguns
brotos.
Início
A couve-manteiga, de folhas verde-claras, lisas e arredondadas, é a variedade mais comum no
mercado nacional. Contudo, para instalar um canteiro da hortaliça, escolha a que seja mais
adequada para se desenvolver no clima da região do plantio.
Ambiente
Há cultivares de couve que toleram temperaturas altas, mas a preferência é pelo clima ameno
ou frio, que permite plantio durante o ano inteiro. O desenvolvimento da hortaliça se dá
melhor em locais com alta luminosidade, inclusive com incidência direta dos raios solares,
porém, com sombreamento parcial.
Propagação
Por meio de sementes, a semeadura pode ser em sementeira ou em outro recipiente, com uso
de substratos comerciais à base de casca de pínus ou terra peneirada. Use de duas a três
sementes por célula a uma profundidade de cerca de 0,5 centímetro. Regue todos os dias. No
desbaste, deixe uma planta após a germinação. Se a propagação for por mudas, use os
rebentos que surgem de gemas axilares no caule principal de plantas adultas. Com 20
centímetros ou mais, retire-os principalmente da lateral da base da planta, enraizando-os nas
mesmas condições e com iguais insumos utilizados nas sementes.
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Transplante
Quando as mudas das sementeiras atingirem de quatro a seis folhas e, pelo menos, 10
centímetros de altura. Indica-se fazer o procedimento no fim da tarde ou em dias nublados e
chuvosos. Em seguida, irrigue o solo.
Plantio
Sem que o solo fique encharcado, para evitar danos às raízes e o surgimento de doenças,
mantenha-o sempre úmido. Por isso, o ideal é que o solo seja bem drenado, além de fértil,
com boa disponibilidade de matéria orgânica e pH entre 6 e 7,5.
Adubação
O solo do canteiro deve ser bem preparado. Incorpore de 2 a 5 quilos por metro quadrado de
esterco bovino curtido e adição de fertilizante químico tipo NPK, de acordo com a análise de
solo.
Espaçamento
São necessários 15 centímetros para a couve crescer em um vaso de, no mínimo, 25
centímetros de diâmetro. No canteiro, calcule de acordo com a variedade e as condições de
cultivo. Porém, em geral, o espaçamento é de 80 centímetros a 1 metro entre linhas e de 50
centímetros entre plantas.
Cuidados
Corte a ponta do caule principal para que a couve mantenha altura e tamanho adequados para
o manuseio e a colheita, além de favorecer o desenvolvimento dos brotos laterais. Como
medida sanitária, retire folhas descoloridas, murchas ou com sinais de ataques de pragas.
Produção
Varia de acordo com a propagação, mas produzem entre 4 e 5 quilos de folhas por ano por
planta – cerca de 125 mil maços de 400 gramas por hectare em áreas comerciais. Mudas
plantadas diretamente no canteiro têm folhas prontas em, aproximadamente, 50 dias. Já a
couve oriunda de sementes somente após cerca de 90 dias. Faça a colheita de folhas com 20 a
40 centímetros de comprimento e de 20 a 25 centímetros de largura.
RAIO X
Solo: húmido, mas bem drenado, com pH entre 6 e 7,5
Clima: ameno ou frio Área mínima: pode ser cultivada, inclusive, em vasos
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Colheita: cerca de 50 dias após o plantio de mudas e de 90 dias depois da semeadura
Custo: o preço das sementes varia de R$ 19, o equivalente a 10 gramas de uma variedade
com cerca de 3 mil unidades, a R$ 25 o milheiro de um híbrido
Raízes e tubérculos
São hortaliças, que crescem sob a terra e possuem órgãos especializados em reservar
nutrientes, os quais se desenvolvem dando origem a alimentos saborosos e muito nutritivos.
1. Nos tubérculos
Nestas plantas, as reservas dos nutrientes são acumuladas dentro do caule do vegetal, em
baixo da terra. Assim, os caules dos tubérculos se tornam muito mais desenvolvidos que o das
raízes, apresentando um formato redondo-ovalado, que constituem o alimento. Nestas plantas,
as raízes são apenas para fixar o vegetal ao solo, absorvem e conduzem água e nutrientes, sem
acumula-las.
Os caules, que são os próprios tubérculos, possuem pequenas folhas escamosas (gemas)
conhecidas como (olhos).
Essas gemas brotam e dão origem a novas plantas, que retiram os seus nutrientes de
tubérculos, ate as suas próprias raízes e folhas se formem. Estes fatos podem ser facilmente
observados em batatas ou em inhame que ficam guardados durante muitos dias antes de serem
consumidos.
2. Nas raízes
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maço de cenouras: no qual de um único (talo) (que é o caule do vegetal) saem várias cenouras
(que são as raízes do vegetal).
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Conclusão
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Bibliografia
Nowicki, M. et al. (2013, October 11). Late Blight of Tomato. In: Translational Genomics for
Crop Breeding: Biotic Stress, Volume 1. Varshney, R. K., Tuberosa, R. (Eds.). Wiley,
Hoboken. https://doi.org/10.1002/9781118728475.ch13. ↑
Artigo de opinião de Rosa Moreira, Eng.ª Agrónoma, promotora do site A Cientista Agrícola
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