20 - 08 - 03 - Manual de Silagem KWS - Digital
20 - 08 - 03 - Manual de Silagem KWS - Digital
20 - 08 - 03 - Manual de Silagem KWS - Digital
Silagem
Manual de Silagem
KWS Sementes. Direitos reservados.
Núcleo de Atendimento ao Cliente
NAC (34) 3818.2009
www.kws-sementes.com.br
@kwsbrasil
Autores:
09 Planejamento
12 Manejo da Lavoura
18 Processos de Ensilagem
41 Arraçoamento
Introdução
A pecuária é uma das mais importantes divisas do Brasil. intensificação por meio de sistemas semiconfinados e
A atividade está entre os seis principais produtos da confinados, como Compost Barn, Free Stall e Grandes
agropecuária nacional e emprega mais de sete milhões de Confinamentos.
pessoas, que atuam direta e indiretamente, alimentando
uma grande cadeia de agroindústrias no país. Com um Esses fatos têm levado o produtor a maximizar as suas
rebanho em torno de 212 milhões de cabeças em 170 áreas de cultivo para forragens, onde tem crescido o
milhões de hectares de pastagens, o Brasil é o segundo cultivo de milho e de sorgo para silagem.
maior produtor e o primeiro exportador de carne bovina Todavia, ainda não existem dados estatísticos oficiais
do mundo, com uma produção de 106 milhões de sobre a área cultivada de milho para silagem. É
toneladas. possível observar no gráfico 1 a evolução dessas áreas
no Brasil. Segundo dados do levantamento da
No segmento de lácteos, a pecuária se configura como Kleffmann Group (2012), comparando com os antigos
uma atividade muito importante no aspecto social. A relatos da APPS (Associação Paulista dos Produtores
renda mensal atrai diversos produtores, desde a atividade de Sementes), a área de cultivo para silagem de milho
empresarial até a agricultura familiar. Hoje, o Brasil já triplicou nos últimos 13 anos, chegando a 2,25 milhões
conta com cerca de 1,3 milhões de pecuaristas. O país, de hectares. Isso corresponde, atualmente, a cerca de
inclusive, é o quinto maior produtor de leite mundial, com 41% da área de milho semeado na 1ª safra - verão (5,5
36,75 bilhões de litros de leite/ano, ainda que continue milhões de ha) e cerca de 15% da área total de milho
importando leite de outros países produtores e no Brasil (14,5 milhões de ha).
exportadores como o Uruguai, a Nova Zelândia, os
Estados Unidos, entre outros. Gráfico 1 - Evolução da área de cultivo de milho para produção
de silagem (milhões de ha)
Manual de Silagem 05
Tabela 1- Limites máximos de gastos em relação à receita Áustria, onde era realizada em fossas. Também nessa
bruta na atividade leiteira
época, em países onde o clima é mais frio como
1. Alimentação 50%
Hungria e países ao norte da Europa, a prática da
2. Mão de Obra 12%
produção de silagem difundiu-se como meio de
3. Instalações, Equipamentos, Manutenção e 18%
Depreciação intensificar a produção de forragem em um curto
4. Medicamentos e Reprodução 5% período, já que a neve atingia essas regiões grande
5. Lucro 15% parte do ano. .
Total 100%
2. Alimentação 25 a 29%
expressividade de cultivo, chegando à importância
atual.
3. Instalações e Operacional 4 a 6,5%
A prática de silagem já foi citada por diversos autores, semiconfinamento ou confinamento total.
que relatam o seu uso a cerca de 1.500 a 1.000 anos a.C. Facilidade de manuseio, mão de obra e mecanização
pelos egípcios. Seria só a partir do ano de 1.830, que a Possibilidades de cultivo em diferentes épocas
06 Manual de Silagem
Como fazer uma
excelente silagem?
FASES DA SILAGEM
1 2 3 4
MANEJO DA PROCESSO
PLANEJAMENTO ARRAÇOAMENTO
LAVOURA DE ENSILAGEM
Figura 1
É sempre bom lembrar que uma fase bem feita não elimina outra mal feita, ou seja, para se ter alta
qualidade de silagem, com eficiência, produtividade e com o melhor custo, todas essas quatro fases
precisam ser bem realizadas!
Figura 2
Manual de Silagem 07
FLUXO DE UMA SILAGEM DE ALTA QUALIDADE:
Dieta Manejo do
Planejamento
TMR solo
Coleta de amostra
Escolha de
e análises
Híbridos
Bromatológicas
Níveis de
Retirada e
Correção
Usos da Silagem
e Adubação
Fechamento e Semeadura
Selamento Época e
do Silo Distribuição
Sementes
Pragas,
Compactação Doenças
da Silagem e Plantas
Daninhas
Ponto de
Utilização de
Colheita e Altura
Inoculantes
de Corte
Tamanho e
Processamento
Uniformidade
de Grãos
de Partículas
Figura 3
08 Manual de Silagem
1. Planejamento
Capacidade de plantio e de colheita nas áreas. do com a capacidade de plantio, se é necessária uma ou
mais semeadoras). Outro fato importante, é a capacidade
Importante perguntar: de compactação, pois em um volume de cerca de 70 t/h
a 100 t/h, é importante abrir 2 ou 3 frentes de silos para
Qual é a capacidade de plantio e de colheita por dia?
não impactar na velocidade de compactação e de
transporte de silagem, que é muito mais intenso,
Sabe-se que a maioria dos híbridos no mercado tem
maximizando o tempo e o serviço.
janela de colheita entre 5 e 7 dias com matéria seca ideal
para uma boa fermentação (32% a 37% de MS).
Por outro lado, se a colheita é realizada com colhedeiras
de uma ou de duas linhas, o rendimento médio é muito
Exemplos:
mais baixo (2 a 4 ha/d), não havendo exigência em
capacidade de plantio e em velocidade de compactação,
Se o produtor realizar a colheita com colhedeiras
pois ela fará cerca de 10 a 20 ha em 5 dias (dentro do
automotrizes, terá um rendimento de colheita médio de
período de janela ideal de colheita do híbrido). 15 a 20
15 a 20 ha por dia. Por isso é importante obter uma alta
ha/5 d = plantio mínimo de 3 a 4 ha por dia.
capacidade de plantio, pois ela fará cerca de 75 a 100 ha
Nesse caso, se tiver maior capacidade de plantio do que
em 5 dias (dentro do período de janela ideal de colheita do
de colheita, o milho sairá do ponto ideal, tendo que
híbrido) dividindo 75 a 100 ha por 5 dias = plantio mínimo
começar muito verde (28-30%MS) e terminar muito tarde
em torno de 15 a 20 ha por dia (deve-se avaliar, de acor-
Manual de Silagem 09
(38-40%MS), o que prejudica a qualidade da silagem. para 12-15 dias junto com o processo da semeadura.
Outro fato importante, é que, nesse caso, deve-se Para tanto, planta-se os híbridos mais precoces primeiro,
combinar híbridos de diferentes ciclos de maturação seguido dos de ciclo normal e tardio.
(precoce a normal/tardio) para ampliar a janela de colheita
Figura 4
Tipos de Silos
Os silos mais comuns têm sido os de superfície (baixo de grãos úmidos ou como armazenamento de grãos
custo e consumo rápido) e os de trincheira fixo (terra ou secos.
cimento), que tem melhor qualidade pela capacidade
de compactação e de vedação. Os de encosta e os de O uso dos silos de sacos plásticos de 25 a 30 kg têm
cisterna não são mais construídos em função do custo aumentado muito entre pequenos agricultores devido
e da dificuldade de compactação e/ou da retirada da ao valor agregado de vendas a revendas
silagem. Os do tipo bag, devido ao alto custo da lona e agropecuárias, ao mercado de equinos, às exposições
ao rendimento baixo, são mais utilizados para silagem agropecuárias ou animais de elite.
10 Manual de Silagem
Como calcular a necessidade de silagem e o tamanho do
silo?
2. Dimensione o silo (superfície ou trincheira)
1. Planeje a quantidade correta de silagem a. Densidade média do silo: 550 kg/m³ a 600 kg/m³;
a. tempo de uso da silagem em dias; b. Ex.: 1.900 t / 0,550 t por m³ = 3.454,5 m³ aprox. =
d. colocar 15% além da necessidade, para prever perdas; largura e 1,5 m de altura = 375 m³;
e. determinar a área a ser cultivada para silagem. d. Ex: 3.500 m³ / 375 m³ = 9,3 = 9 silos com essas
dimensões serão necessários.
d. 10% a 15% além da necessidade 180 dias x 30 kg/vaca x 300 cabeças = 1.620.000 kg =
para prever perdas 1.620 toneladas x 15% = 1.863 t = 1.900 toneladas
e. Área a ser cultivada para silagem 1.900 t / 40 t/ha (silagem pronta já fermentada) =
47,5 ha, aprox. 48 ha
Manual de Silagem 11
2. Manejo da Lavoura
Buscar sempre a adoção de alta tecnologia. Infelizmente, com o atraso das chuvas em
algumas regiões, as correções de calcário ou
O manejo das áreas de silagem deve sempre ser similares não têm sido eficientes para o
feito com a aplicação de alta tecnologia, pois só aproveitamento na safra subsequente.
se colhe alta qualidade de silagem com a
adoção das melhores práticas utilizadas para
altas produtividades de grãos, tais como:
Híbridos mais adaptados e de elevado potencial
genético; plantio na melhor época; correções e
adubações equilibradas, visando atender a
elevada extração de nutrientes (em especial o
potássio, o cálcio e o magnésio); manejo
integrado de pragas; monitoramento e controle
adequado de plantas daninhas e de doenças.
12 Manual de Silagem
Manual de Silagem
compactação, a temperatura do solo e reduzindo a relação C/N, apenas para compor algum coquetel de
capacidade de troca catiônica e o poder do tampão. Para culturas de inverno, como a crotalaria, o tremoço etc, junto
evitar esses problemas, que acabam interferindo no preparo com o milheto, a aveia, o azevém ou a brachiaria, visando
do solo, na plantabilidade e no desempenho da lavoura, aumento do nível de nitrogênio. .
recomenda-se o plantio de uma cultura de inverno de alta
relação C/N, tais como milheto, brachiaria ruziziensis ou A situação piora quando o produtor utiliza esterco sem
piatã, aveia, azevém, trigo, sorgo 2ª safra etc. palhada na área. Assim que joga o esterco, a população de
bactérias, como nitrosomonas e nitrobacter, aumenta
O sistema de integração lavoura e pecuária, contribui muito significativamente. Quando o esterco é decomposto e
para a melhoria da matéria orgânica, da fertilidade e da mineralizado, essas bactérias, na ausência de substrato ou
estrutura do solo, aumentando a porosidade através da de palha, entram na matéria orgânica do solo e acabam por
palhada e das raízes das gramíneas, a ciclagem de reduzir ainda mais a sua quantidade no solo.
nutrientes e reduzindo a compactação, a temperatura e as
perdas de umidade nos solos. Problemas assim são visíveis, causando selamento e
encrostamento na superfície, embora ocorra aumento na
Leguminosas de inverno não são interessantes, pela baixa fertilidade do solo.
Figura 7
Manual de Silagem 13
Tabela 4
Produção
Cultura N P2O5 K2O Ca Mg S
t/ha
kg/ha de nutriente exportado (grãos)
Milho 10 175,7 66,1 68,6 26,0 11,0 12,0
kg/ha de nutriente extraídos (planta + grãos)
Milho 20 200,0 80,0 214,0 62,0 57,0 13,0
Diferença 24,3 13,9 145,4 36,0 46,0 1,0
(Mosaic, 2011)
Tabela 5 - Níveis de extração de NPK pelo sorgo, em função da produtividade de matéria seca
t ha -1 kg ha -1
7,8 23 93 30 118,8
10,0 33 137 48 135,6
12,5 38 198 60 168,0
16,6 50 214 98 272,4
Equilíbrio nutricional e níveis ótimos de nutrientes para a alta peso dos grãos. Deve-se aplicar cobertura nitrogenada
produtividade de silagem: (solos argilosos em uma só vez em V2/V3 e solos arenosos
em duas vezes, nas fases de V2/V3 e em V5/V6,
saturação de bases (V%) - mínimo de 70%; respectivamente), de modo a atender o momento de
potássio - 4% a 5% da CTC solo e acima de 100 mg/dm³; definições na fisiologia da cultura do milho.
cálcio - 45% a 50% da CTC solo e acima de 2,4
cmol/dm³; Abaixo, o momento de definição do número de fileiras de
magnésio - 12% a 15% da CTC solo e acima de 0,9 grãos (V7/V8). Para isso, o N já tem que estar dentro da
cmol/dm³; planta nesta fase para promover a diferenciação (figura 8).
fósforo - acima de 10 a 12 mg/dm³ (Melich) ou 25 a 30
mg/dm³ (resina);
enxofre - acima de 12 a 15 mg/dm³;
nitrogênio - 10 kg/t de matéria seca.
14 Manual de Silagem
interfere na granação por regular o sincronismo do na linha de plantio afetando o vigor. Por segurança, a
florescimento da planta (pendão x estilo estigma), eleva a regra é não ultrapassar a distribuição de 50 kg/ha de K2O
suscetibilidade às doenças e ao quebramento de colmo no sulco de plantio. Se for necessário realizar uma
por ser um componente fundamental das fibras e reposição de altas quantidades, faça potassagem à lanço
constituintes estruturais da planta (lignina). A planta fica na área, de preferência sob taxa variável (agricultura de
“isoporizada e leve” e ainda ocorre a falha de granação da precisão), corrigindo o K no solo e aplicando onecessário
espiga. para a produção almejada, segundo a extração da
No momento do plantio, devemos evitar a distribuição de cultura.
doses muito elevadas de fertilizantes com altas
0 1 2 3 4 6 5 7 8 9 10 11
Definição da
Definição Definição do densidade
da Produção tamanho da do grão
Potencial espiga, nº de
espigas/planta
Definição
de números
de fileiras
Maturação Fisiológica
Gramiáceo- Duro
Grão Farniáceo
Pendoamento
Florecimento
Grão Pastoso
Grão Leitoso
Germinação
Emergência
12 Folhas
4 Folhas
8 Folhas
9 a10
- 0 2 4 6 8 12 24 36 48 55
Cuidados com a adubação de cobertura a lanço de Deve-se dar preferência aos adubos
fórmulas concentradas são importantes, tipo simples, como o cloreto de potássio, a ureia ou o
30-00-20, 25-00-15, 20-00-20 etc, pois o cloreto de nitrato. Caso contrário, deve-se reduzir a faixa pela
potássio é mais pesado que o nitrato ou a ureia e há metade e fazer uma sobreposição para evitar o
uma tendência de segregação na distribuição (K nas problema das fórmulas de adubos com diferentes
Manual de Silagem 15
Deve-se manter a lavoura no limpo até V7 (7 folhas), Pecuária), cuja competição se dá no final, sem perdas
100
80
60
40
35,771
35 33,118
30
25
21,968 20,704
20
15
10
5 2,653
1,264 1,63 1,60
0 0,03
16 Manual de Silagem
Gráfico 6 - Efeito do Fungicida na Bromatologia da Silagem
Faz. Nô da Silva / Cajuri - MG 2019
60
46,6
44,9
50
40
30,9 31,2 31,9
29,4 28,5 30,3
30
20
%MS %Amido %FDA %FDN %NDT %DIG MS
Foi implantado em Cajuri-MG, sob supervisão do PDPL-RV Esse efeito se deve aos fatores de proteção do potencial
da UFV, um ensaio de uso de fungicida na produtividade e produtivo das plantas, mesmo em situações de baixa
qualidade de silagem de milho, aplicados na Fase V7/V8 pressão de doenças e do efeito fisiológico provocado,
(Ciproconazole + Azoxistrobina a 1 L/ha do PC) no híbrido principalmente, pela estrobilurina, onde observa uma
R9080 PRO2 na safra verão de 2018/19. menor senescência de folhas e um verde mais intenso.
Segundo Prof. Durval Dourado Neto (ESALQ-USP), esse
Os resultados revelaram a mesma tendência, a exemplos efeito se deve à redução dos níveis de etileno, aumento da
de ensaios anteriores conduzidos pela KWS Sementes em atividade fotossintética e absorção de N devido ao
2014 a 2016, do efeito positivo do uso do fungicida na aumento de atividade da enzima nitrato-redutase.
redução dos níveis de fibras e matéria seca, com um ligeiro produtividade e qualidade alcançados, e que irão refletir
aumento dos níveis percentuais de NDT, DFND e Amido. em um melhor desempenho animal.
Manual de Silagem 17
3. Processos de Ensilagem
maturidade da planta e à qualidade da fermentação consumo animal. Uma silagem de milho nesse nível é
18 Manual de Silagem
silo, podendo chegar a 19 litros de água a mais por Efeitos da baixa umidade na silagem (%MS>38%):
tonelada de silagem.
Perda de material (corte/transporte) e de MS de silagem
Tabela 6 no silo;
)
Figura 10 Figura 11
Manual de Silagem 19
Tabela 7 - Níveis de micotoxinas toleráveis para ruminantes:
Zearalenone Fusarium 500 ppm 500 ppb Decréscimo na fertilidade, inchaço em volta da
vulva, irregular e prolongado ciclo de hormônio
(Estrogen)
Determinação do ponto de colheita ideal para de alguns híbridos, a linha de leite pode se tornar
sido o maior gargalo de perdas de qualidade em seca, tem sido mais eficiente para colheita no
20 Manual de Silagem
Qual é a composição da silagem?
Figura 13
Foto New Rolland Colocar um copo com água no fundo do forno para não
Figura 12
queimar a ponta da amostra durante as pesagens.Trocar a
Manual de Silagem 21
água e o copo a cada pesagem, pois ficam muito quentes; P1. Peso líquido da amostra úmida original (sem o
prato/caixa).
Programar o forno micro-ondas para 5 minutos na Ex.: 300 g amostra inicial;
potência máxima na primeira pesagem; P2. Peso líquido da amostra seca após pesagens (sem o
prato/caixa).
Revirar e pesar a amostra, em balança com precisão de Ex.: 93,5 g amostra seca;
0,1g, cuidando para não cair partes fora do prato, trocar o % Matéria Seca = P2/P1 x 100, ou seja: Ex.: 93,5 g/300 g
copo com a água e retornar ao forno; x 100 = 31,16 % de MS, podendo oscilar entre 30 a 32%
de MS, aproximadamente.
Programar o forno micro-ondas para 3 minutos na
potência máxima na segunda pesagem;
Matéria seca ideal para ensilagem entre 32% a 35%.
20% a 25 % PB Aminoácidos
5% Açúcares (glicose)
Figura 14
22 Manual de Silagem
Digestibilidade da Silagem
(Fibras: 50-60%MS)
Parede
Celular
Figura 15
FDN - Fibra Detergente Neutro - Ideal < 50% FDA - Fibra Detergente Ácido - Ideal < 30%
Florescimento 0 55 15
Formação Grãos 10 60 20
Leitoso 50 75 25
Dente 75 85 30
Manual de Silagem 23
Por que é difícil convencer o produtor a cortar com % MS ideal?
Dificuldade para o corte/colheita com matéria seca alta (regulagem facas 2 x ao dia);
Redução no consumo animal, animal ingere em MS, se está mais alta, come menos;
Neste trabalho, tabela 11 de Wiersan e Carter em 1993, nota-se que a melhor digestibilidade, os menores valores de fibras e
as maiores produtividades de matéria seca estão entre 34 a 37% de matéria seca com a Linha de Leite de 1/3 a 3/4 do grão.
Na tabela 12, podemos verificar as diferenças nutricionais de silagens de diferentes partes da planta de milho e seus
respectivos valores nutricionais. Muitos produtores em busca de alta qualidade para atender a demanda de animais de
genética avançada, recorrem ao uso de silagem da parte superior da planta, como meio de obter uma dieta energética mais
econômica para esse padrão de animal.
24 Manual de Silagem
Altura de corte das plantas para silagem:
Figura 16
Conforme vimos na tavela anterior, podemos ter um A. Pereira em Carmo do Rio Claro - MG, através de
aumento significativo na qualidade da silagem ao Cardoso, D.A.D.B. e Dangelo Junior, J., foram estudadas
empregar alturas de corte mais elevadas, tais como no 1º 3 alturas de corte (20, 40 e 60 cm) e análises
nó abaixo da espiga, entretanto, só se faz vantajoso bromatológicas e de nutrientes nos restos das plantas,
dentro da ótica de dietas agressivas e animais de alta para verificar as sobras e a economia com o potássio.
performance genética e produtiva. Porém, tem se Constatou-se que a maior altura de corte propiciou a
mostrado antieconômica devido à alta produtividade de melhor bromatologia, com 70% de NDT, e deixou boa
grãos dos híbridos atuais. Caso contrário, o melhor custo quantidade de resíduos no solo, favorecendo a matéria
x benefício é a altura de 30 a 40 cm do solo, pois nesta orgânica. Todavia, perdeu-se de 3 a 5 t/ha de massa
altura evitamos trazer terra, detritos e resíduos de esterco verde, de acordo com o híbrido, e a economia do
aplicado no solo, que podem prejudicar a qualidade da potássio foi o equivalente de 1 a 2 sacas de Cloreto de
fermentação, senão estaríamos fazendo inoculação de Potássio por hectare, não compensando
coliformes e de bactérias indesejáveis. econômicamente. O melhor custo x benefício foi a altura
Em trabalho conduzido na Faz. Capão Alto - Leopoldo de corte de 40 cm, em termos de qualidade e
produtividade.
Considerações:
Altura de corte mais alta = Perde-se cerca de 3 a 5 t/ha de massa verde, mas ganha-se muito em qualidade, energia e boa
fermentação. Avaliar a viabilidade de acordo com nível de exigência dos animais.
Menores extrações de K, Ca e Mg nos solos com menores perdas de MS pelas fermentações inadequadas.
Altura baixa de corte (menor que 20cm) = reduz a % matéria seca, há presença de contaminantes (fungos e bactérias
Manual de Silagem 25
indesejáveis), causando maiores perdas de MS, e há maior laminite e acidose. (Yang & Beauchemiu, 2006; Zebeli et
% de minerais ou cinzas devido à presença de terra. at; 2006; Zebeli et at, 2008, citados por Carvalho, I.Q. de
2013) .
Tamanho de partículas
Figura 17
Tamanho ideal prático = 0,3 a 0,9 cm, máximo 1,5 cm. Objetivo de evitar sobras de cocho e seleção de
Silagens mais secas devem ser cortadas com menor partículas pelos animais.
tamanho, ao contrário da silagens mais úmidas (com 75 a
80% de uniformidade, peneiras 2 e 3 Penn State). Facilitar a compactação dependendo do teor de
%MS. Se mais elevada, picagem de partículas em
Objetivos: Processar os grãos e evitar perdas de amido menor tamanho.
nas fezes.
Cuidados especiais: Se ficar muito picada e a dieta for
pobre em fibras, pode causar Laminite (esfoliação de
Distância das facas x contrafacas (o mínimo possível),
casco), Acidose, Torção de abomaso, etc.
semelhante a uma tesoura caseira. A distância deve ser a
largura de uma folha de papel sulfite A4.
Colhedeiras automotrizes, e outras mais
modernas, possuem o “cracker” que laminam ou
Amolar facas e contrafacas pelo menos 2 vezes ao dia.
ferem os grãos, podendo cortar partículas de
Nas ensiladeiras automotrizes, as facas são amoladas maior tamanho com uniformidade e, mesmo
automaticamente nos horários de parada (almoço e final assim, ferir os grãos para que possam ser melhor
do dia). aproveitados no rúmen.
26 Manual de Silagem
Exemplos de crackers de máquinas ensiladoras:
Fundo 0 a 5%
1,18 mm 30 a 40%
8,0 mm 45 a 65%
10,0 mm 3 a 8%
Figura 18
As peneiras Penn State representam o estômago/rúmen muita sobra na peneira 1, vamos ter muita seleção por
do animal. Analisando as partículas no silo: Pesar uma parte do animal no cocho e sobras significativas de
amostra de 300 a 500 g, passar nas peneiras, peneirar silagem e de grãos com alta taxa de passagem ruminal,
até uniformizar. Depois pesar cada peneira, ver o como no exemplo e nas fotos abaixo:
percentual de cada peneira na amostra total. Quando há
Boa
Ruim
Manual de Silagem 27
:
Figura 20
Perdas imensuráveis: seleção e sobra de cocho e A 3ª peneira são as partículas menores, na proporção de
Quando a silagem fica muito triturada, grande retenção absorvida pelo rúmen do animal. A 5ª peneira é ideal de
(acima dos limites) nas peneiras 3 e 4, o animal vai 0 a 5%, mas não mais do que isso, para não acarretar
apresentar problemas de falta de ruminação por falta de acidose, laminite ou torção de abomaso.
efetivas, também chamadas de sobrenadante no rúmen, recipiente com água. Agite e aguarde que os grãos sejam
que fazem o animal ruminar e produzir saliva que evitam segregados e vão para o fundo, enquanto a massa
que o pH do rúmen reduza dando acidose. A 2ª peneira flutua. Separe os grãos processados dos inteiros e por
é onde se tem a maior parte das partículas (45 a 65%), peso, o ideal é acima de 95% de grãos processados.
Figura 21
28 Manual de Silagem
Tipos de Processamento de grãos: Fazer análise de
KPS em laboratório ou Copo medidor no campo
Figura 22
Figura 23
Figura 24
Manual de Silagem 29
Tamanho de partículas x processamento de grãos
Figura 25
Compactação da Silagem:
Devem ser em camadas de 15 a 25 cm de espessura para permitir uma boa compactação (limite máximo de 30cm).
Em formato de rampa com o trator no sentido da subida, pois o peso maior concentra-se no eixo traseiro.
Peso do trator: 40% da capacidade da silagem que chega por hora. Ex.: 15 t/h, requer um trator de 6 t, para um bom
Se os montes estão acumulando no silo, é sinal que a taxa de enchimento ou colheita está maior que a taxa de
compactação, verificar!
Se a silagem for realizada com automotrizes, abrir 2 ou 3 frentes de silo ou colocar mais máquinas dentro do silo para dar
vazão ao intenso trânsito de caminhões, devido ao elevado rendimento da ensilagem, que pode chegar a 100 t/h.
30 Manual de Silagem
Figura 26
Esquema de enchimento parcial do silo.
1º dia
2º dia
3º dia
Silo pronto
10 cm 775 Kg/m3
15 cm 642 Kg/m3
25 cm 538 Kg/m3
50 cm 459 Kg/m3
457 20,2
642 16,8
685 15,9
742 15,1
828 13,4
971 10,0
Ruppel, 1992
Manual de Silagem 31
Como se observa na tabela anterior, as perdas de matéria mínimas de matéria seca entre o corte/transporte e
seca aumentam em silos mal compactados, chegando a fermentações pode chegar a 7% no silo até atingir a
A média normal situa-se em torno dos 15% pois, segundo processo de ensilagem, pode chegar a 40%.
Figura 28
Evitável 0 a 15
Deterioração aeróbica Tempo de Enchimento, Densidade, Tamanho das Partículas,
no armazenamento Vedação, Umidade, Planta
TOTAL X 7 a 40 X
Lona: deve ser a de dupla face com melhor elasticidade e resistência, com proteções e aditivos Anti UVA e UVB
de maior durabilidade. Evite usar material plástico reciclável de baixa resistência. Lembre-se a lona mais cara,
corresponde a 2% do custo de produção, e não deve ser fator significativo de economia em qualidade.
Após a conclusão do silo, pode-se aplicar inoculante mais concentrado, ou benzoato de sódio ou sorbato de potássio,
estes dois últimos na proporção de 2 kg/t na parte superior do silo (30 cm - as 2 últimas camadas), de modo a evitar
tendências de fermentações aeróbicas abaixo da lona durante o selamento do silo.
32 Manual de Silagem
A lona deve ser colocada do fundo para a frente, selando e retirando o ar até o fechamento ou selamento na frente do
silo.
Lonas colocadas por cima e tampadas, sem a retirada do ar, costumam formar bolsas de ar que estufam e prejudicam a
fermentação da parte superior do silo em pelo menos 30 cm de camada. Ao se colocar peso na lona, nesse caso, o ar volta
para a massa, causando perda de selamento superficial do silo.
Figura 29
32,2ºC
28,0ºC
21ºC
Gráfico 8
Clostridium
Coliformes 6,0 4,2
Leveduras 4,0
3,8
Enterobacterias Láticas Inibição de microorg.
Mudança pH
Gráfico 9
Ácido Acético
Ácido Lático
1 2 3 4 7 12 20
Manual de Silagem 33
Silagem-enchimento do silo fase aeróbica: pH ficando menor que 5,0.
Nessa fase ocorre presença e consumo de Oxigênio. Silagem-silo fechado fase anaeróbica 2:
Ocorre aumento de respiração celular, consumo de
carboidratos e redução da energia (açúcares) pelas Aumento na redução do pH, provoca aumento das
bactérias do gênero Clostridium, Coliformes, bactérias homofermentativas, que produzem o ácido
Enterobactérias que sobrevivem em condições aeróbicas, lático, reduzindo a ação das outras bactérias e a
porém, elas são importantes para baixar o pH da massa, proporção dos outros ácidos.
através da produção de ácidos acético, butírico e Ocorre produção de ácido lático e outros A.G.V. (ácidos
propiônico na fase seguinte. graxos voláteis), resultantes da fermentação, que favorece
Ocorre fermentação e aquecimento da massa verde. o crescimento de bactérias no rúmen.
É fundamental ter rapidez no processo de ensilagem O ácido lático é estável e o maior conservante
(3 dias), para reduzir as perdas em Matéria Seca. até horas depois.
Em pH 4,0 ocorre inibição total das bactérias.
Silagem-fechamento do silo fase anaeróbica 1: Paralização total dos processos de produção
de ácidos.
Ocorre o esgotamento do Oxigênio. Ocorre a estabilidade da silagem em 18 a 21
Bactérias Enterobactérias, Clostridium e Coliformes dias para abertura, desde o fechamento do
crescem produzindo ácidos acético, propiônico, butírico, que silo.
vão baixar o pH. Essa estabilidade fica para sempre, até que volte a alterar
É interessante um pouco de proporção de ácido acético o meio, com entrada de oxigênio e água.
por sua ação fungistática, evitando micotoxinas na silagem. Resumo da conservação:
24 a 72h depois do fechamento, ocorre a produção de ácido Ác. Propiônico = < 1,0% (fermentação ruim - bacterias
acético, etanol, ácido lático e CO2 em da razão fermentação aeróbicas - presença de O2).
dos açúcares - hexoses (glicose e frutose) e pentoses (xilose e Ác. Butírico = < 0,1% (fermentação ruim - bactérias
ribose). aeróbicas - presença de O2).
Ocorre redução do pH pela presença de ácidos, com o
Gráfico 10
pH
Ácido Láctico
Oxigênio
34 Manual de Silagem
Parâmetros da qualidade da ensilagem (análise de ácidos e pH):
pH = 3,8 a 4,5
Ác. Lático = 6,0 a 8,0% (60 a 80% do total dos ácidos, é o melhor)
Ác. Acético = < 2,0% (em alta quantidade = fermentação ruim)
PH 15 20 25 30 35
< 3,6 segura segura segura segura segura
30 a
40c
ou 2 mp
metr or d
os p ia
sem
ana or
cap , q ue é
acid a
pen ade
etra de
de o ção
xigê diár
nio. ia
Manual de Silagem 35
Desensilando corretamente com o garfo mecânico para depois coletar com a concha. Objetivo de não abalar frontalmente
o silo ou optar por retirada lateral com a concha
Figura 31
Figura 32
36 Manual de Silagem
Repicagem da silagem na desensiladeira:
Retira-se usando as desensiladeiras ou garfos no projeto dos silos tipo trincheira, com paredes mais
acoplados. Deve-se evitar a retirada com conchas de retas e sem angulação para facilitar o trabalho das
tratores, pois abala muito a silagem, causando penetração desensiladeiras sem sobras laterais.
Fazer análises bromatológicas para o cálculo da dieta concha do trator na retirada da silagem em silos
total e o balanceamento de energia, proteína, gordura, tipo trincheira, todavia, nos silos de superfície,
Uniformidade de colocação nos cochos, evitando perdas no silo. Trabalhos na Fundação ABC mostram
proporção do volume de fibras maiores, nesse caso, para Gráfico 11 - Camada deteriorada x retirada
16%
quem tem deficiência de fibras na dieta, é recomendável a 13%
12%
% Silos Alta Perda
Manual de Silagem 37
Perdas de silagem (retirada c/concha) - Silo
Figura 34
Figura 35
A temperatura da silagem não deve ficar maior que 2 a 3 ºC da temperatura ambiente, para não correr o risco de
refermentação. Abaixo uma câmera com sensor infravermelho captando partes aquecidas de uma parte do painel do silo
exposta de um dia para o outro.
Figura 36
38 Manual de Silagem
Tabela 18 - Efeito da deterioração aeróbica da silagem por 1 dia:
Como amostrar a silagem para análises Sacos plásticos Garrafas Pet Microsilos
bromatológicas?
As análises necessárias para cálculo do leite por hectare são: Fonte: Fund. ABC, 2010 Figura 37
Milk 2006:
MS, PB, FDN, DIVFDN,
Evitar a frente do silo, amostrar em
Amido, RM e EE profundidade nos pontos!
Matéria seca: Ideal entre 32 a 35% (tolerância de 30 a Extrato etéreo: 2 a 3% (% gordura), também não é o
37%). Se for antes, vai ter muita água na silagem, forte da silagem e tem mais importância na dieta final,
qualidade da silagem. Se for depois de 37%, pode ocorrer dieta final para ruminantes, para não ocorrer defaunação
Proteína bruta: 6 a 8% (proteína), não é o forte da potencial de consumo de uma forragem, corresponde a
silagem e se relaciona com índice de área foliar da planta. 1,2% do peso vivo em FDN, ou seja, se dividir 120 pela
Manual de Silagem 39
% FDN, dará o percentual de consumo da forragem em Resíduo mineral ou matéria mineral ou cinzas: Varia de
peso vivo animal. Ex.: 120/40% de FDN = 3% do peso 2 a 4% (minerais). Não é o forte da silagem. Busca-se o
matéria seca.
F.D.A.: Fibra Detergente Ácido. Deve ser menor que 68% (da Matéria Seca total), para um bom
30%. Se for maior que 30%, afeta a digestibilidade da aproveitamento. Análises parciais em prontamente
forragem, pois mede a fração indigerível e/ou de baixa digestível, 24, 30 e 48 h são muito importantes, de
digestibilidade da silagem que é a Lignina e a Celulose. acordo com cada híbrido de milho e de sorgo.
N.D.T.: Nutrientes Digestíveis Totais. Ideal maior que Análise de ácidos e pH: pH ideal menor que 4,0. No
65%. Tem relação direta com o valor energético da perfil de ácidos, a soma de ácido lático deve ser mais de
silagem e com a produtividade de grãos do milho ou de 80% do total de ácidos em relação aos ácidos acético,
Amido: Ideal acima de 25%. Tem relação direta com a Kg de leite por ha ou kg de carne por ha: Parâmetro
produtividade de grãos e com o aproveitamento da que busca melhor custo x benefício para quem produz
energia da silagem. 65% da energia da silagem vem do ou vende silagem. Une a produtividade de matéria seca
amido. Esse parâmetro é muito importante na com a bromatologia, dando ideia da produção
elaboração de dietas e perfil de carboidratos. energética por ha, dentro da atividade. É obtida através
CNF: Carboidratos não fibrosos, de maior valor de matéria seca ingerida pela quantidade de matéria
energético da silagem, formados basicamente pelo teor seca produzida por hectare da silagem.
parâmetro importante na qualidade da silagem de milho. Kg de leite por tonelada de MS ingerida: Calculada a partir
TTNDFD: Mede a digestibilidade da FDN no trato é um dos principais itens, pois dá uma ideia da maior
gastro intestinal total, ou seja, a cada 2 a 3 pontos taxa de conversão da silagem em energia e
percentuais a mais comparando uma silagem com a digestibilidade. Parâmetro que mede a qualidade direta
40 Manual de Silagem
4. Arraçoamento
De nada adianta fazer uma lavoura excepcional, ensilada da maneira correta e dentro do prazo ideal, se não forem feitas
análises bromatológicas completas para constatar a qualidade da silagem e compor dietas mais eficientes e econômicas.
Aqui, deve-se esquecer a velha “receita de bolo” de fornecer 1kg de ração para cada 3 litros de leite produzidos, pois
sabe-se que, se a qualidade energética da silagem for elevada, essa relação pode ser bem maior e econômica.
Nesse caso, com uma silagem de alta qualidade, podemos realizar dietas mais econômicas ou que melhorem
Após
Muito Seca 40,5 17 42 46 66 65 2,23
3/4 grão
Manual de Silagem 41
Tabela 20 - E feito na dieta de vacas leiteiras
% DIVMS 58 68 66
Tabela 21
42 Manual de Silagem
Bibliografia Consultada CHARDULO, L.A.L. Silagem de Grãos Úmidos.
Anais do 7º Simpósio Sobre Nutrição de Bovinos.
BACK, S.P. & LAZZARI, F.A. Produção,
Alimentação Suplementar, pág:69-87. FEALQ,
Comercialização e Consumo de Milho em Grão
Piracicaba,SP, Brasil,1999.195p.
no Brasil. In: Silagem de Grão Úmido de Milho,
pág: 1-5. UFPR/ FAPEAGRO/ CNPq/ MCT, 2001. FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE
Curitiba,PR, Brasil.60p. GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA_FIBGE. Brasília-DF.
Boletim Dezembro,2004.
BACK, S.P. Aspectos Econômicos da Silagem de
Grão Úmido de Milho na Alimentação de Suínos. GALLARDO,M.; GAGGIOTTI, M.; ROMERO,L.;
In: Silagem de Grão Úmido de Milho, pág: 47-58 GIORDANO,J.; ARONNA,S. & QUAINO,O.
UFPR/ FAPEAGRO/ CNPq/ MCT, 2001. Curitiba,PR, Evaluación de Inoculos en el Ensilado de Cultivo
Brasil.60p. de Maiz Bajo Las Condiciones de Producción de
Argentina. INTA-Centro Regional de Santa Fé,
CANTARELLI,V.S.; FIALHO,E.T.; ALMEIDA,E.C.;
Argentina, 20/09/2002.
NETO,J.V.; WOLP,R.C.;
GOMÉZ, J.C.A. Revolução forrageira. Livraria e
CANTARELLI,V.S.; FIALHO,E.T.; ALMEIDA,E.C.;
Editora Agropecuária Ltda, Guaíba, RS, 1998, 96p.
NETO,J.V.; WOLP,R.C.; ROCHA,E.V.H.; GIRÃO,L.V.;
ZANGERONIMO,M.G & LIMA,D. Balanço DE GOODRICH, R. D.; BYERS, F. M.; MEISKE, J. C.
Nitrogênio dos Milhos Alto Óleo e QPM, e Influence of moisture content
de Híbridos de Milho de Diferentes Texturas
GOODRICH, R.D.; BYERS, F.M. & MEISKE, J.C.
em Suínos. II Congresso Latino Americano de
Influence of Moisture Content Processing and
Suinocultura, pág. 353-354. Foz do Iguaçu,PR,
Reconstitution of Corn Grain. In: Journal of
2004.
Animal Science, vol.41, n°11, 1975.
CANTARELLI,V.S.; FIALHO,E.T.; ALMEIDA,E.C.;
JOBIM, C.C.; REIS, R.A.; RODRIGUES,L.R.A.
ZANGERONIMO,M.G; AMARAL,N.O.; PHILOMENO,R.;
Avaliação da silagem de grãos úmidos de milho
NETO,J.C. & ALMEIDA,L.L. Valores de Vitreosidade
Pesq. Agropec.bras, Brasília, v32,n.3,p311-315,
mar.1997.
Digestibilidade de Rações Utilizando Grão Seco e
Silagem de Grão Úmido para Suínos. II Congresso JOBIM,C.C.; REIS,R.A. & RODRIGUES,L.R.A.
Latino Americano de Suinocultura, pág. 357-358. Avaliação da Silagem de Grãos Úmidos de
Foz do Iguaçu,PR, 2004. Milho. Pesq. Agropecuária Brasileira, Brasília,
v32,n.3,p311-315, mar.1997.
CANTARELLI,V.S.; FIALHO,E.T.; NETO,J.V.;
ALMEIDA,E.C.; PHILOMENO,R.; AMARAL,N.O.; Jornal do Serviço Rural Perdigão, p.3 , Ano VI,
SILVA,H.B.; ZANGERONIMO, M.G. & NETO,J.C. nº43, Abril/1997.
Influência na Textura do Milho Seco e Silagem de
KEPLIN, L.A.S. & LAZZARI, F.A. Aspectos
Grão Úmido no Balanço de Nitrogênio em Suínos.
Nutricionais da Silagem de Grão Úmido de Milho.
II Congresso Latino Americano de Suinocultura,
In: Silagem de Grão Úmido de Milho, pág: 33-38.
pág. 355-356. Foz do Iguaçu,PR, 2004.
UFPR/ FAPEAGRO/ CNPq/ MCT, 2001. Curitiba,PR,
CARVALHO, I.Q.de.Tecnologia da produção de Brasil.60p.
silagem de milho em sistemas de produção de
LAMMERS, B.P; BUCKMASTER, D.R; HEINRINCHS,
leite, pags 12 e 13. Maringá, 2013.
A.J. A simple method for the analysis of particle
COSTA, C.; ARRIGONI, M.D.B.; SILVEIRA, A.C.& size of forage and total mixed rations. Journal of
Manual de Silagem 43
Dairy Service, v.79, n5, p.922-928, 1996 Diferentes Híbridos de Milho para Suínos. II
Congresso Latino Americano de Suinocultura, pág.
LAZZARI, F.A. & LAZZARI, S.M. Aspectos Sanitários
359-360. Foz do Iguaçu,PR, 2004.
da Silagem de Grão Úmido de Milho. In: Silagem
de Grão Úmido de Milho, pág: 39-45. UFPR/ SANTÚRIO, J.M. Minimizando Perdas e/ou
FAPEAGRO/ CNPq/ MCT, 2001. Curitiba,PR, Uso de Igredientes Não Contaminados por
Brasil.60p. Micotoxinas. XVIII Congresso Latinoamericano de
Avicultura. Universidade Federal de Santa Maria
LEH W.M. Elaboração da Silagem de Grão Úmido
- Laboratorio de Pesquisas Micológicas (LAPEMI)
de Milho em Grandes Propriedades. In: Silagem de
- Santa Maria, RS. Brasil, 2003.
Grão Úmido de Milho, pág: 7-17. UFPR/ FAPEAGRO/
CNPq/ MCT, 2001. Curitiba,PR, Brasil.60p. SHOCKEY, W. L.; DEHRITY, B. A.; CONRAD, H. R.
Effects on microbial inoculant on fermentation of
LIMA, G. J. M. M.; SOUZA, O. W.; BELLAVER, C.; VIOLA,
alfalfa and corn. In: Journal of Dairy science vol.
E. S.; LA GIOIA, D. R. Determinação da composição
68, nº11, 1985.
química e do valor energético de silagem de grão
de milho para suínos. In: CONGRESSO NACIONAL DE SOUZA, O.W. Elaboração da Silagem de Grão
MILHO E SORGO, 22., 1998, Recife, PE. Anais... Recife: Úmido de Milho em Pequenas Propriedades. In:
ABMS, 1998. P.277. Silagem de Grão Úmido de Milho, pág: 19-31.
UFPR/ FAPEAGRO/ CNPq/ MCT, 2001. Curitiba,PR,
LIMA,G.J.M.M.; SOUZA,O.W.; BELLAVER,C.;
Brasil.60p.
BRANDALISE,V.H.; VIOLA,E.S. & LA GIÓIA, D.R.
Composição Química e Valor Energético SOUZA,O.W. Micotoxinas em Silagem de Milho
de Silagem de Grão de Milho para Suínos. Úmido. Comunicado Técnico Perdigão, Videira,
Comunicado Técnico 240, pág. 1-2. EMBRAPA/ SC. Brasil,2002.
CNPSA, Concórdia,SC, Dezembro/1999.
TRENKLE,A. Value of High-Oil and High-Protein
MUCK, R. E. Factors influencing silage quality and Corn Grains for Finishing Cattle.2000 Beef
their implications for management. In: Journal of Research Report, Iowa State University, p. 19-22.
Dairy science vol.71, nº11, 1988. Iowa,2000.
PAES, M.C.DIAS Circular Técnica 75, Aspectos WEISS,W.P. & WYATT,D.J. Effect of Oil Content
Físicos, Químicos e Tecnológicos do Grão do and Kernel Processing of Corn Silage on
Milho. EMBRAPA/CNPMS, Sete Lagoas-MG, Digestibility and Milk Production By Dairy Cows.
Dez./2006 Journal Dairy Science 83: 351-358, 2000.
44 Manual de Silagem
Mais de 160 anos juntos
com o produtor. Somos uma empresa alemã com atuação
global, que há mais de 160 anos está
focada no melhoramento de plantas.
KWS Sementes.
Patos de Minas - MG
NAC (34) 3818.2009
[email protected]
www.kws-sementes.com.br
@kwsbrasil