Técnica de Expressão em Língua Portuguesa
Técnica de Expressão em Língua Portuguesa
Técnica de Expressão em Língua Portuguesa
Ortografia e Pontuação
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Índice
CAPÍTULO I.........................................................................................................................4
1.1. Introdução...................................................................................................................4
1.2. Objectivos...................................................................................................................4
CAPÍTULO II........................................................................................................................6
2.7. Pontuação..................................................................................................................10
CAPÍTULO III.....................................................................................................................14
3.1. Conclusão......................................................................................................................14
CAPÍTULO I
1.1. Introdução
A escrita é um sistema de estruturação para o uso da língua falada, sempre
contextualizado. No entanto, a condição básica para o uso escrito da língua, que é a
apropriação do sistema alfabético envolve, da parte dos alunos ou escritores, aprendizados
muito específicos, independente do contexto de uso, relativos aos componentes do sistema
fonológico da língua e as inter-relações como a pontuação.
A aprendizagem da ortografia constitui uma exigência social e a sua promoção é tida como
uma das tarefas importantes do aluno na Escola. No entanto, muitos indivíduos passaram
pela escolaridade sem saber ler ou escrever (Benavente, 1996).
Esta pesquisa divide-se em três partes principais: (i) a parte introdutória que contém a
descrição dos objectivos, e da metodologia usada para a elaboração da mesma; (ii) a parte
que contém a análise e discussão; (iii) parte onde são apresentados a conclusão,
Referências bibliográfica.
1.2. Objectivos
CAPÍTULO II
Segundo Jaffré (1997 p.126), o termo ortografia designa as relações necessárias entre a
norma oral e a norma escrita. Para Carvalho e Ehri (1996,1997), a ambiguidade do termo
ortografia remete-o para duas significações: a acção de ortografar uma palavra produzindo-
a por escrito e a da ortografia enquanto produto escrito, a sequência de letras na
representação da escrita de um sistema alfabético. Podem distinguir-se três níveis de
conceito de escrita e ortografia.
avaliação que reenvia para os objectivos previamente traçados pelo sistema de ensino do
professor, para uma avaliação que reenvie para as aprendizagens dos alunos, (Niza, 1995
p.38).
Em síntese, para uma avaliação da ortografia, Sousa, (1986); Condemarim & Chadwick,
(1990); Morais & Teberosky, (1994), consideram importante:
O contrário também acontece, ou seja, uma só letra representa mais de um som, como a
letra X, em máximo (som de /s/), abacaxi (som de /ch/) e êxito (som de /z/).
Há ainda o caso de uma só letra representando dois sons (o X de táxi representa os sons
/ks/) e duas letras para um só som (rr, ch, Iti, nh, qu, gu, ss, xc, sc, sç). Há até uma letra, o
H, que não corresponde a nenhum som (homem).
Porém há ocasiões em que isso não é possível. Nesses casos, pode-se recorrer a alguns
recursos, entre eles:
Substituir a palavra por um sinônimo que não cause dúvida quanto à grafia;
Reformular a frase para evitar o emprego daquela determinada palavra;
Procurar palavras de mesmo radical (quando possível). Por exemplo: aconselhar ou
aconçelhar! Pensase em conselho; portanto, a grafia só pode ser aconselhar;
Escrever a palavra nas versões possíveis a fim de contrastá-las. Por exemplo:
análise – análize. Por meio da diferença, busca-se na memória a lembrança de
como a palavra estava escrita quando vista anteriormente.
2.6.1. Uso do Ç
Em substantivos terminados em TENÇÃO (referentes a verbos derivados de -TER)
Exemplos: atenção (ater), contenção (conter), manutenção (manter), retenção
(reter)
Em substantivos derivados de vocábulos terminados em –TIVO
Exemplos: acção (activo), relação (relativo), aflição (aflitivo)
Em substantivos derivados de vocábulos terminados em –TOR
Exemplos: redação (redactor), actuação (actor), infracção (infractor)
2.6.2. Uso do E
Em verbos terminados em -OAR e –UAR
Exemplos: magoe (magoar), perdoe (perdoar), flutue (flutuar), actue (actuar)
2.6.3. Uso do I
Em verbos terminados em -AIR, -OER e –UIR
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Exemplos: sai (sair), trai (trair), dói (doer), corrói (corroer), possui (possuir),
diminui (diminuir)
2.6.4. Uso do G
Em substantivos terminados em -AGEM, -IGEM, UGEM
Exemplos: garagem, linguagem, origem, vertigem, ferrugem
Em palavras terminadas em -ÁGIO, -ÉGIO, -ÍGIO, -ÓGIO, -ÚGIO
Exemplos: contágio, colégio, prodígio, relógio, subterfúgio
2.6.5. Uso do S
Nos sufixos -ÊS, -ESA, indicando nacionalidade, origem ou título
Exemplos: calabresa, português, marquês, baronesa
Nos sufixos -ENSE, -OSO, -OSA (que formam adjetivos)
Exemplos: catarinense, circense, palmeirense, amoroso, horroroso, tedioso,
deliciosa, gasosa, cuidadosa
2.6.6. Uso do SS
Em palavras derivadas de verbos terminados em CEDER
Exemplos: excesso, excessivo (exceder); intercessão (interceder); acesso (aceder)
Em palavras derivadas de verbos terminados em PRIMIR
Exemplos: impressão (imprimir); depressão, depressivo (deprimir)
2.6.7. Uso do X
Em palavras iniciadas por EN-, a não ser que derivem de vocábulos iniciados por
CH- (encher – cheio)
Exemplos: enxaqueca, enxame, enxerido, enxerto, enxugar, enxurrada
Em palavras iniciadas por ME
Exemplos: mexer, mexerica, México
2.6.8. Uso do Z
Nos sufixos -EZ, -EZA (formadores de substantivos abstratos a partir de adjetivos)
Exemplos: surdez (surdo); invalidez (inválido); limpeza (limpo); nobreza (nobre)
Nos sufixos -IZAR (formador de verbos) e -IZAÇÃO (formador de substantivo)
Exemplos: civilizar, civilização; autorizar, autorização; utilizar, utilização
que a linguagem usada e a ortografia das palavras sejam claras e correctas. Contudo, saber
escrever é ter a ferramenta necessária para o sucesso no contacto em toda sociedade.
2.7. Pontuação
Designa-se por pontuação ao sistema de utilização de certos sinais gráficos convencionais
(NOGUEIRA, 1989:67). Entretanto, FERREIRA e FIGUEREDO acrescentam que: “ a
pontuação não é só importante para exprimirmos com clareza o que pretendemos dizer. É –
o também para uma boa e expressiva leitura dos textos”.
Segundo Azeredo (2008) "Um texto bem pontuado há-de ser, é claro, aquele em que a
pontuação constitui uma pista segura para a apreensão do sentido pretendido por seu
autor". Ou seja, um texto em que a pontuação é correta faz com que o leitor chegue muito
mais próximo das intenções pretendidas pelo autor em sua obra, além de fazer com que o
mesmo soe melhor também aos ouvidos de quem o ouve.
É ela que, muitas vezes, traz sentido e coesão à frase, ou ao texto. A pontuação é sempre
empregada para dar coerência, uma vez que ao expressar determinado sentimento, é
preciso que se coloque a pontuação correta na frase, para que não se mude o sentido, ou se
tire a coesão, para que a frase tenha duplo sentido e entre outros problemas gráficos.
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CAPÍTULO III
3.1. Conclusão
Conclui – se neste trabalho que, a ortografia é a parte da gramática que se encarrega da
forma correta de escrita das palavras da Língua Portuguesa. As orientações ortográficas
levam em conta a etimologia (origem) das palavras, bem como a fonologia (sons), de
modo que a Ortografia se insere numa categoria ainda maior da gramática que é
justamente a Fonologia.
1. ALLAL, L., Bain, D. & Perrenoud, Ph. (1993). Évaluation formative et didactique du
2. AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da Língua Portuguesa. 2ª ed. São
Paulo: Publifolha, 2008.
3. BENAVENTE, A. (1996). A literacia em portugal : Resultados de uma pesquisa
extensiva e monográfica. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, Conselho Nacional
de Educação.
4. CUNHA, Celso; CINTRA. Luís F. Lindley. Nova gramática do português
contemporâneo. 3.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.
5. EHRI, L. (1997). Apprendre à lire et apprendre a l’orthographier, c’est la même chose
ou pratiquement la même chose. In L. Rebien, M. Fayol & C. Perfetti (Eds), Des
orthographes et leur acquisition (pp. 231 – 265). Paris: Delachaux et Niestlé.
6. JAFFRÉ, J.-P. & Fayol, M. (1997). Orthographes – Des systèmes aux usages.
Dominos. Flammarion.
7. MORAIS, A. & Teberosky , A. (1994). Erros e transgressões infantis na ortografia do
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8. NIZA, I. (1995). A escrita na escola: Correcções e juízos dos professores sobre textos
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Rebien, M. FAYOL & C. Perfetti (Eds), Des orthographes et leur acquisition (pp. 37 –
56). Paris: Delachaux et Niestlé.
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