Técnica de Expressão em Língua Portuguesa

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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Ortografia e Pontuação

Ananias Alberto Marinze – 708210334

Curso: Licenciatura em Ensino de Matemática


Disciplina: Técnica de Expressão em
Língua Portuguesa
Ano de Frequência: 1º

Maputo, Novembro, 2021


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 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais
 Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
Conteúdo académico (expressão
2.0
escrita cuidada,
coerência / coesão
Análise e textual)
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.0
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Referências  Rigor e coerência das
edição em
Bibliográfica citações/referências 4.0
citações e
s bibliográficas
bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice
CAPÍTULO I.........................................................................................................................4

1.1. Introdução...................................................................................................................4

1.2. Objectivos...................................................................................................................4

1.2.1. Objectivo Geral.......................................................................................................4

1.2.2. Objectivos Específicos............................................................................................4

1.3. Metodologias de pesquisa...............................................................................................5

CAPÍTULO II........................................................................................................................6

2.1. Ortografia (Conceito)......................................................................................................6

2.2. A avaliação da ortografia................................................................................................6

2.3. As dificuldades da ortografia do português.....................................................................7

2.4. A importância da ortografia............................................................................................7

2.5. Resolvendo dúvidas de ortografia...................................................................................8

2.6. Regras gerais de ortografia.............................................................................................8

2.7. Pontuação..................................................................................................................10

2.8. Sinais de pontuação como constitutivos de sentido..................................................10

2.9. Sinais de pontuação e seu emprego..........................................................................11

2.10. A importância dos sinais de pontuação.................................................................12

CAPÍTULO III.....................................................................................................................14

3.1. Conclusão......................................................................................................................14

3.2. Referencias Bibliograficas............................................................................................15


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CAPÍTULO I

1.1. Introdução
A escrita é um sistema de estruturação para o uso da língua falada, sempre
contextualizado. No entanto, a condição básica para o uso escrito da língua, que é a
apropriação do sistema alfabético envolve, da parte dos alunos ou escritores, aprendizados
muito específicos, independente do contexto de uso, relativos aos componentes do sistema
fonológico da língua e as inter-relações como a pontuação.

Explicando e exemplificando: o sistema de pontuação na fala e na escrita permanece o


mesmo independentemente do gênero textual e da esfera social em que ele se apresenta,
numa piada ou num processo jurídico o sistema de pontuação utiliza as mesmas regras.

A aprendizagem da ortografia constitui uma exigência social e a sua promoção é tida como
uma das tarefas importantes do aluno na Escola. No entanto, muitos indivíduos passaram
pela escolaridade sem saber ler ou escrever (Benavente, 1996).

Este problema faz-nos refectir o seu processo de ensino/aprendizagem no 1º Ciclo do


Ensino Básico, percebendo as acções proporcionadas pelos professores para um trabalho
sistemático no domínio do conhecimento e da automatização da norma ortográfica nos
alunos. Este trabalho abarda em linhas gerais, sobre a Ortografia e a Pontuação

Esta pesquisa divide-se em três partes principais: (i) a parte introdutória que contém a
descrição dos objectivos, e da metodologia usada para a elaboração da mesma; (ii) a parte
que contém a análise e discussão; (iii) parte onde são apresentados a conclusão,
Referências bibliográfica.

1.2. Objectivos

1.2.1. Objectivo Geral


 Analisar a Ortografia e a Pontuação.

1.2.2. Objectivos Específicos


 Conceituar a Ortografia e a Pontuação;
 Explicar a importância da Ortografia e da Pontuação;
 Apresentar as regras da ortografia com os respectivos exemplos;
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 Mencionar exemplificando os tipos da Pontuação.

1.3. Metodologias de pesquisa


De acordo com Lakatos e Marconi (2009), metodologia é um conjunto de abordagens,
técnicas e processos utilizados pela ciência para formular e resolver problemas de
aquisição objectiva do conhecimento de uma maneira sistemática, onde a pesquisa
bibliográfica é o primeiro passo que se dá no desenvolvimento de um trabalho científico.
Para a elaboração deste trabalho usou se o método de Pesquisa bibliográfica, onde se fez
uma série de recolha de informações pertinentes para o efeito do trabalho científico em
abordagem. Que é aquela que pode ser elaborada através de material já existente como
livros, artigos científicos, entre outros meios, seguida de uma pesquisa do tipo discretiva.
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CAPÍTULO II

2.1. Ortografia (Conceito)


A Ortografia é a parte da Gramática que ensina a maneira correcta de escrever as palavras.
(Pinto; Lopes; Neves: 2001: 4)

Segundo Jaffré (1997 p.126), o termo ortografia designa as relações necessárias entre a
norma oral e a norma escrita. Para Carvalho e Ehri (1996,1997), a ambiguidade do termo
ortografia remete-o para duas significações: a acção de ortografar uma palavra produzindo-
a por escrito e a da ortografia enquanto produto escrito, a sequência de letras na
representação da escrita de um sistema alfabético. Podem distinguir-se três níveis de
conceito de escrita e ortografia.

Num primeiro, encontramos o sistema de notação potencial das estruturas linguísticas


elementares – fonema, sílaba, morfema, palavra. Num segundo, a operacionalização dos
princípios assumidos no nível anterior, a notação efectiva das estruturas elementares
recorrendo a marcas gráficas visíveis. No terceiro nível, temos a ortografia enquanto
normalização do sistema de notação dado pelo conjunto de regras ligadas a um contrato
social aceite e respeitado por todos na comunidade (Perfetti; Carvalho, 1986). Este nível
revela o carácter convencional da escrita constituindo parte importante da escrita formal.

Na mesma linhagem do pensamento dos autores acima citados, entende – se que a


ortografia consiste na escrita correcta da palavra.

2.2. A avaliação da ortografia


As concepções e práticas de avaliação bem como a percepção das dificuldades e dos
problemas de escrita têm sofrido alterações. Allal, Bain & Perrenoud (1993), Bain (1988),
Bronckart & Schneuwly, (1991), tentando estabelecer uma relação entre estes dois
aspectos afirmam que as formas de avaliação devem ser determinadas e condicionadas
pelas opções didácticas dos professores. A heterogeneidade das competências dos alunos, a
grande variedade de estratégias pedagógicas e as actividades didácticas que desencadeiam,
levam a formas de avaliação diferenciadas.

A avaliação das produções tem de estar em conformidade com os percursos, as


características experimentadas e facultadas aos alunos e não deve restringir-se às
informações que foram retidas pela aprendizagem. É necessário para isso, deslocar a
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avaliação que reenvia para os objectivos previamente traçados pelo sistema de ensino do
professor, para uma avaliação que reenvie para as aprendizagens dos alunos, (Niza, 1995
p.38).

Em síntese, para uma avaliação da ortografia, Sousa, (1986); Condemarim & Chadwick,
(1990); Morais & Teberosky, (1994), consideram importante:

 Que não se continue a praticar a correcção diferida - a explicitação das


representações ortográficas da criança só se favorece perante dúvida ou
confrontação daquelas representações com a norma.
 Que se analise os erros confrontando o aluno e ajudando-o a entender as suas
dificuldades de leitura. Leitura e ortografia favorecem-se mutuamente.
 Que a exigência pelo perfeccionismo em todas as etapas da expressão escrita deve
tender para a ortografia correcta com uma procura de meios que permita ao aluno
adquirir progressivamente uma ortografia efectiva.

2.3. As dificuldades da ortografia do português


A ortografia portuguesa causa um desequilíbrio cognitivo que relativiza a ideia de
equivalência entre sons e letras. Em alguns casos, um mesmo som é representado por letras
diferentes: o som /z/, por exemplo, pode ser representado por três letras diferentes, como
em vaso, exame e azul.

O contrário também acontece, ou seja, uma só letra representa mais de um som, como a
letra X, em máximo (som de /s/), abacaxi (som de /ch/) e êxito (som de /z/).

Há ainda o caso de uma só letra representando dois sons (o X de táxi representa os sons
/ks/) e duas letras para um só som (rr, ch, Iti, nh, qu, gu, ss, xc, sc, sç). Há até uma letra, o
H, que não corresponde a nenhum som (homem).

2.4. A importância da ortografia


A ortografia é essencial para a manutenção da língua: é ela que preserva sua unidade, já
que é imune à variedade geográfica que permeia a oralidade. Um texto escrito pode ser
entendido por qualquer falante de uma mesma língua, independentemente da comunidade
linguística em que é falada. Esse é, aliás, o grande argumento dos defensores da proposta
de unificação da ortografia dos países lusófonos.
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2.5. Resolvendo dúvidas de ortografia


Quando uma dúvida quanto à ortografia de uma palavra aparece, a solução mais apropriada
é consultar um bom dicionário ou gramática.

Porém há ocasiões em que isso não é possível. Nesses casos, pode-se recorrer a alguns
recursos, entre eles:

 Substituir a palavra por um sinônimo que não cause dúvida quanto à grafia;
 Reformular a frase para evitar o emprego daquela determinada palavra;
 Procurar palavras de mesmo radical (quando possível). Por exemplo: aconselhar ou
aconçelhar! Pensase em conselho; portanto, a grafia só pode ser aconselhar;
 Escrever a palavra nas versões possíveis a fim de contrastá-las. Por exemplo:
análise – análize. Por meio da diferença, busca-se na memória a lembrança de
como a palavra estava escrita quando vista anteriormente.

2.6. Regras gerais de ortografia


A escrita da língua portuguesa é normatizada por uma série de regras ortográficas gerais.
Graças a essas regras, a língua escrita consegue reproduzir uma parte significativa da
expressão oral.

2.6.1. Uso do Ç
 Em substantivos terminados em TENÇÃO (referentes a verbos derivados de -TER)
Exemplos: atenção (ater), contenção (conter), manutenção (manter), retenção
(reter)
 Em substantivos derivados de vocábulos terminados em –TIVO
Exemplos: acção (activo), relação (relativo), aflição (aflitivo)
 Em substantivos derivados de vocábulos terminados em –TOR
Exemplos: redação (redactor), actuação (actor), infracção (infractor)

2.6.2. Uso do E
 Em verbos terminados em -OAR e –UAR
Exemplos: magoe (magoar), perdoe (perdoar), flutue (flutuar), actue (actuar)
2.6.3. Uso do I
 Em verbos terminados em -AIR, -OER e –UIR
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Exemplos: sai (sair), trai (trair), dói (doer), corrói (corroer), possui (possuir),
diminui (diminuir)
2.6.4. Uso do G
 Em substantivos terminados em -AGEM, -IGEM, UGEM
Exemplos: garagem, linguagem, origem, vertigem, ferrugem
 Em palavras terminadas em -ÁGIO, -ÉGIO, -ÍGIO, -ÓGIO, -ÚGIO
Exemplos: contágio, colégio, prodígio, relógio, subterfúgio
2.6.5. Uso do S
 Nos sufixos -ÊS, -ESA, indicando nacionalidade, origem ou título
Exemplos: calabresa, português, marquês, baronesa
 Nos sufixos -ENSE, -OSO, -OSA (que formam adjetivos)
Exemplos: catarinense, circense, palmeirense, amoroso, horroroso, tedioso,
deliciosa, gasosa, cuidadosa
2.6.6. Uso do SS
 Em palavras derivadas de verbos terminados em CEDER
Exemplos: excesso, excessivo (exceder); intercessão (interceder); acesso (aceder)
 Em palavras derivadas de verbos terminados em PRIMIR
Exemplos: impressão (imprimir); depressão, depressivo (deprimir)
2.6.7. Uso do X
 Em palavras iniciadas por EN-, a não ser que derivem de vocábulos iniciados por
CH- (encher – cheio)
Exemplos: enxaqueca, enxame, enxerido, enxerto, enxugar, enxurrada
 Em palavras iniciadas por ME
Exemplos: mexer, mexerica, México
2.6.8. Uso do Z
 Nos sufixos -EZ, -EZA (formadores de substantivos abstratos a partir de adjetivos)
Exemplos: surdez (surdo); invalidez (inválido); limpeza (limpo); nobreza (nobre)
 Nos sufixos -IZAR (formador de verbos) e -IZAÇÃO (formador de substantivo)
Exemplos: civilizar, civilização; autorizar, autorização; utilizar, utilização

Em suma a correção na escrita é indispensável porque para se fazer entender, é necessário


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que a linguagem usada e a ortografia das palavras sejam claras e correctas. Contudo, saber
escrever é ter a ferramenta necessária para o sucesso no contacto em toda sociedade.

2.7. Pontuação
Designa-se por pontuação ao sistema de utilização de certos sinais gráficos convencionais
(NOGUEIRA, 1989:67). Entretanto, FERREIRA e FIGUEREDO acrescentam que: “ a
pontuação não é só importante para exprimirmos com clareza o que pretendemos dizer. É –
o também para uma boa e expressiva leitura dos textos”.

Os sinais de pontuação foram criados e desenvolvidos na língua portuguesa para que


pudessem dar sentido às frases, definir a entoação da leitura, destacar palavras, expressões
e orações, fazendo com que a frase, na qual estão inseridos, não seja ambígua.

A pontuação constitui parte integrante da fonologia, que é um ramo específico da


Linguística e estuda a categorização de sons em línguas específicas e os aspectos
relacionados com a percepção. Assim, os sinais de pontuação, desde o início tem a função
de, ainda, dar o aspecto sonoro, no sentido de assinalar pausas e a inflexão da voz do leitor
às frases.

2.8. Sinais de pontuação como constitutivos de sentido


Quando se escreve um texto, artigo, livro ou outra forma de informação, o autor deve
escrever de maneira clara e concisa, porque o leitor pode entender algo completamente
oposto, para isso os sinais de pontuação devem ser empregados corretamente, pois temos
regras e devemos segui-las, mas muitas vezes o escritor quer trabalhar a imaginação e
construção de significados, para isso, utiliza textos sem pontuação ou com os mesmos
empregados em contextos determinados para que surtam o efeito desejado.

Os sinais de pontuação podem ser classificados em dois grupos: o primeiro grupo


compreende os sinais que, fundamentalmente, se destinam a marcação as pausas: i. a
virgula (,) ii. o ponto (.) iii. o ponto e vírgula (;) o segundo grupo abarca os sinais cuja
função essência é marcar a melodia, a entoação: i. os dois pontos (:) ii. o ponto de
interrogação (?) iii. o ponto de exclamação (!) iv. as reticências (...) v. as aspas (" ") vi. os
parênteses (( )) vii. os colchetes ([ ]) viii. o travessão ( — ) (CUNHA, 2008, p. 373)
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Segundo Azeredo (2008) "Um texto bem pontuado há-de ser, é claro, aquele em que a
pontuação constitui uma pista segura para a apreensão do sentido pretendido por seu
autor". Ou seja, um texto em que a pontuação é correta faz com que o leitor chegue muito
mais próximo das intenções pretendidas pelo autor em sua obra, além de fazer com que o
mesmo soe melhor também aos ouvidos de quem o ouve.

2.9. Sinais de pontuação e seu emprego


a) Vírgula – é empregada: "na separação de orações ou termos coordenados sem a
utilização de conectivo (coordenação assindética); aposição explicativa ou
circunstancial em geral; separação do vocativo; separação de adjunto adverbial
anteposto; antecipação de um termo que será retomado por pronome; uso de
palavras e locuções que expressam conexões discursivas em geral; elipse do verbo
em estruturas de coordenação; separação de oração coordenada que não seja
aditiva; acréscimo de oração justaposta para o registro de algum ato de fala;
emprego de coordenações por processo correlativo em geral; separação de orações
reduzidas que não sejam constituintes imediatos de um termo da oração principal";
Exemplo: Dentro do meu estojo, tenho lápis de várias cores: azul, vermelho, preto,
verde e amarelo.

b) Ponto e Vírgula – é empregado: "para separar partes coordenadas de um período


quando pelo menos uma delas apresenta divisão interna indicada por vírgula; para
separar orações coordenadas que tenham certa extensão em um período longo cujas
partes constituem um todo significativo";
Exemplo: Às segundas, dedica-se integralmente ao trabalho; às terças, vai à feira,
limpa a casa e trabalha; às quartas, quintas e sextas, a rotina pouco se altera; porém,
quando chega o sábado, não vê a hora de sair para passear.

c) Dois Pontos – "marcam uma suspensão do discurso a que se segue: a reprodução,


como discurso direto, da fala de alguém; a especificação, comprovação ou
detalhamento de uma informação; a transcrição de discurso alheio, como citação;
uma informação ou comentário a título de conclusão ou justificativa";
Exemplo: Os sinais de pontuação mais comuns são: o ponto, a vírgula, a
interrogação e a exclamação.
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d) Ponto – "assinala normalmente o fim de uma sequência declarativa de sentido


completo sob a forma de período sintático";
Exemplos: O comboio chegou à estação com alguns minutos de atraso.

e) Reticências – "assinalam interrupções e hesitações em geral";


Exemplo: Eu queria- lhe dizer que... Melhor esperar.

f) Travessão – tem os seguintes empregos: "indica a fala do personagem em discurso


direto; indica o ato de fala do narrador; serve para delimitar um adendo, um
comentário, uma ponderação que se intercala no discurso";
Exemplo: Um poema é feito de palavras, versos – e, claro, muito ritmo.

g) Parênteses – é empregado: "na indicação de uma fonte bibliográfica; nas


indicações cênicas; para esclarecer algo ou para informar o significado de alguma
palavra ou expressão; empregam-se, ainda, como alternativa ao travessão, quando o
enunciador insere no discurso um comentário, uma ressalva, uma ponderação";
Exemplo: Fernando Pessoa (1888-1935) foi o maior escritor do modernismo
português.

h) Aspas – "tem a função de delimitar: trechos que estejam sendo citados


textualmente; a fala de algum personagem; expressões que o enunciador, embora
incorporando-as ao seu discurso, queira caracterizar como de autoria alheia;
expressão que o enunciador decida destacar por alguma outra razão discursiva";
Exemplo: “Vamos investigar incansavelmente”, disse o delegado.

i) Ponto de Interrogação – "indica uma pausa com entonação ascendente para


expressar uma interrogação direta";
Exemplo: O João foi à escola Hoje?
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j) Ponto de Exclamação – "marca a entonação variável para um variado espectro de


sentimentos – tristeza, surpresa, espanto, alegria, entusiasmo, súplica, decepção,
dor, etc. – que só podem ser reconstituídos graças ao contexto".
Exemplo: Como a lua está linda hoje!

2.10. A importância dos sinais de pontuação


Tanto na construção literal de um texto, como no trabalho de escrever um livro, o emprego
gramatical correto e da pontuação são essenciais, pois, são através deles que o autor
transmite toda sua ideia, todo seu sentimento e tudo aquilo desprende da sua mente e/ou de
seu coração será levado aos olhos e ouvidos do leitor, fazendo-o ver tudo aquilo, o mais
próximo possível de como quem o escreveu viu.

É ela que, muitas vezes, traz sentido e coesão à frase, ou ao texto. A pontuação é sempre
empregada para dar coerência, uma vez que ao expressar determinado sentimento, é
preciso que se coloque a pontuação correta na frase, para que não se mude o sentido, ou se
tire a coesão, para que a frase tenha duplo sentido e entre outros problemas gráficos.
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CAPÍTULO III

3.1. Conclusão
Conclui – se neste trabalho que, a ortografia é a parte da gramática que se encarrega da
forma correta de escrita das palavras da Língua Portuguesa. As orientações ortográficas
levam em conta a etimologia (origem) das palavras, bem como a fonologia (sons), de
modo que a Ortografia se insere numa categoria ainda maior da gramática que é
justamente a Fonologia.

Pontuação é um ramo ou recurso da ortografia, que permite expressar exclusivamente na


língua escrita um especto de matizes rítmicas e melódicas características da língua falada,
pelo uso de um conjunto sistematizado de sinais sintáticos (sinais gráficos e não gráficos).
Ou seja, a pontuação têm por finalidade assinalar as pausas e as entonações da linguagem
falada na linguagem escrita, separando expressões e orações que precisam ser destacadas.
Os sinais de pontuação são marcações gráficas que servem para compor a coesão e a
coerência textual além de ressaltar a clareza e especificidades semânticas e pragmáticas.
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3.2. Referencias Bibliograficas

1. ALLAL, L., Bain, D. & Perrenoud, Ph. (1993). Évaluation formative et didactique du

français. Paris: Délachaux et Niéstlé.

2. AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da Língua Portuguesa. 2ª ed. São
Paulo: Publifolha, 2008.
3. BENAVENTE, A. (1996). A literacia em portugal : Resultados de uma pesquisa
extensiva e monográfica. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, Conselho Nacional
de Educação.
4. CUNHA, Celso; CINTRA. Luís F. Lindley. Nova gramática do português
contemporâneo. 3.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.
5. EHRI, L. (1997). Apprendre à lire et apprendre a l’orthographier, c’est la même chose
ou pratiquement la même chose. In L. Rebien, M. Fayol & C. Perfetti (Eds), Des
orthographes et leur acquisition (pp. 231 – 265). Paris: Delachaux et Niestlé.
6. JAFFRÉ, J.-P. & Fayol, M. (1997). Orthographes – Des systèmes aux usages.
Dominos. Flammarion.
7. MORAIS, A. & Teberosky , A. (1994). Erros e transgressões infantis na ortografia do
português . Discursos, 8 (1), 15-51.
8. NIZA, I. (1995). A escrita na escola: Correcções e juízos dos professores sobre textos
dos alunos. Dissertação de Mestrado apresentada no ISPA, Lisboa.
9. PERFETTI, C. (1997). Psycholinguístique de l’orthographe et de la lecture. In L.
Rebien, M. FAYOL & C. Perfetti (Eds), Des orthographes et leur acquisition (pp. 37 –
56). Paris: Delachaux et Niestlé.
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10. SOUSA, O. (1986). Erros ortográficos: um estudo do tipo de erros no 2º e 3º ano de


escolaridade das escolas portuguesa. Dissertação de Mestrado apresentada no ISPA,
Lisboa.
11. Disponível em https://bemblogado.com.br/site/tudo-o-que-voce-queria-saber-sobre-
ortografia/ Acedido aos 27 de outubro de 2021 pelas 23:30min

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