Práticas Pedagogicas
Práticas Pedagogicas
Práticas Pedagogicas
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Índice
Introdução..................................................................................................................................4
Ficha de leitura...........................................................................................................................5
Redacção (educação formal e informal)....................................................................................6
Resumo.......................................................................................................................................9
Relatório sobre as acividades realizadas na escola Primaria do 1º e 2º Graus de São Vicente
de Paulo....................................................................................................................................10
Planificação do Sistema Educacional.......................................................................................10
Planificação do currículo escolar.............................................................................................11
Administração escolar..............................................................................................................12
A Administração de Espaços física da escola..........................................................................13
Instalações sanitárias na escola................................................................................................15
Átrios e circulações escolares..................................................................................................16
Segurança dos espaços escolares.............................................................................................17
A supervisão escolar................................................................................................................17
Conclusão.................................................................................................................................18
Referências bibliográficas........................................................................................................19
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Introdução
Ao fazer uma abordagem sobre as Praticas Pedagógicas, estamos a falar de uma disciplina
que se reveste de extrema importância na formação de professores visto que esta permite que
os formando na área de ciência de educação possam lidar directamente com a realidade em
que as nossas escolas se encontram.
A escolha destes temas para a elaboração do presente trabalho, passa necessariamente de ser
temas que despertam interesse nos estudantes e permite que estes tenham capacidade de lidar
com várias situações de âmbito académico. A elaboração deste trabalho para os estudantes de
curso de licenciatura em ensino de matemática reveste-se de extrema importância visto que
vai permitir que conheçam a realidade das escolas moçambicanas.
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Ficha de leitura
Identificação
Estrutura da Obra
Enredo
durar alguns minutos, uma aula, um mês, um ano ou mais. Depende da forma como o novo
conhecimento é apresentado, do de nível cognitivo a ser superado e da complexidade das
estruturas mentais.
Uma interação social se efetiva pela linguagem, no sentido mais amplo do termo, e é sempre
assimétrica em relação ao conhecimento partilhado. A aprendizagem, ou seja, a aquisição do
conhecimento pelos parceiros menos capazes ocorre à medida que estes se apropriam da
linguagem dos parceiros mais capazes.
Indo concretamente para a educação formal caracteriza-se por possuir uma lógica ordenada
dos conteúdos, onde se estabelece parâmetros de uma ordem rigorosa e de procedimentos
onde se aplica metodologias, didácticas e psicologia de aprendizagem para o
desenvolvimento das competências nos sujeitos que predem.
Importa ainda esclarecer que nesta abordagem existem a pedagogia e a didáctica como
factores preponderantes no desenvolvimento das competências nos indivíduos que aprendem
e auxiliam ainda os orientadores do processo de ensino e aprendizagem.
Há que sublinhar que a pedagogia constitui a ciência de educação que lida com a questão de
criar uma ordem de conteúdos de a cordo com a idade das crianças, dai a existência da
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exigência de idade para que a criança entre na pré, e em seguida vai às classes subsequentes,
assim em seguida, as classes que vão frequentando, os conteúdos devem adequar as suas
idades, desde momento que iniciou com a idade recomendada.
Por sua vez, a didáctica lida com as técnicas de transmissão dos conteúdos e da preparação
das dosificações, sejam ao nível da ZIP, dosificações quinzenais e planos de aulas. A
didáctica ajuda aos gestores e professores na organização do processo de ensino e
aprendizagem de uma forma geral. Em fim, a psicologia de aprendizagem permite aos
professores ter o domínio psíquico do aluno, saber a realidade do aluno e em que contexto é
capaz de apender com sucesso.
A educação formal, acontece na escola, deve estar provido de regras rígidas, a aprendizagem
acontece na sala de aula, há um orientador que modela o processo de ensino e aprendizagem,
há existência de horário para a aprendizagem, há calendarização que dependendo do sistema
pode ser trimestral ou semestral. É uma educação com o objectivo de formar o individuo de
maneira que este desenvolva competência e consiga resolver os seus problemas de vida.
É por esta razão que a sua programação parte das instâncias mais superior, ou por outras
palavras, no ministério e vai seguindo as hierarquias ate as instâncias mais inferior que é a
sala de aula. Há que esclarecer que os programas de ensino são concebidos pelo ministério de
Educação e Desenvolvimento humano e ao nível da escola são transformados por
dosificações que devem adequar a realidade em que escola encontram.
Por sua vez, a educação informal, acontece de uma forma de interação cultural com uma
situação em que os conteúdos a serem apendidos não estão organização, não há planos de
aprendizagem, não há um monitor fixo, a aprendizagem vai sendo adquirida de uma forma
aleatória. A língua materna é o principal vector de transmissão dos conhecimentos na
educação informal.
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A educação informal constitui uma educação que existiu deste a existência das comunidades
primitivas, a prior, era transmitida de geração em geração onde os protagonistas eram os mais
velhos que educavam os mais novos. Neste tipo de educação não há lugar certo para a
aprendizagem, horário e currículo. A partilha da informação é por meio da interação social. E
temos outras formas de educação informal tais como a educação a distancia, que acontece em
casa, nas igrejas e outros tipos.
A educação informal sempre ocupou um papel fundamental na sociedade, é ela que norteia o
bom relacionamento entre os indivíduos. Já a educação formal possui a função de preparar o
educando para atuar efetivamente junto á sociedade, para tanto oferece o conhecimento
científico.
Na atualidade percebe-se que a educação informal parece pouco importar, a família esta
deixando para que a escola eduque os seus filhos, já a escola esta limitada e não preparada
para esta função.
A família é a principal instituição responsável pela educação informal, na qual são ensinados
os costumes humanos, como falar, andar, comer, religião, cultura...
Educação informal caracteriza-se por não ser intencional ou organizada, mas casual e
empírica, exercida a partir das vivências de modo espontâneo. É aquela que se adquire na
família e no convívio em sociedade, é aquela em que se aprende a ter respeito aos outros, a
ter boas maneiras, a conviver com a sociedade, a fazer tarefas básicas, etc. Os responsáveis
por esta educação são os pais, familiares, vizinhos, amigos, e comunidade em geral.
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Resumo
Em resumo, na visão de Vygotsky, o conhecimento é desenvolvida daqueles que o detêm
para aqueles que devem ou querem adquiri-lo através do uso da linguagem. É através da
linguagem que se desenvolve o pensamento. A criança dentro das suas brincadeiras
desenvolve a fala egocêntrica, como forma de exteriorização do seu pensamento. Na analogia
de Vygotsky a transferência cognitiva dos conceitos do professor para aluno pode ser
comparada a transferência de programas de um computador, não obstante esta transferência
não se faz directamente numa sequência ordenada como acontece nos computadores. A nossa
mente cria as estruturas cognitivas necessárias à compreensão de um determinado conceito, à
medida que esse conceito é ensinado. Outras teorias defendem que um novo conceito só pode
ser aprendido quando as estruturas mentais que essa aprendizagem exige já estiverem
concluídas na mente do aprendiz. Não é o desenvolvimento cognitivo que possibilita a
aprendizagem, mas é o processo de ensinar e o esforço de aprender que promovem o
desenvolvimento cognitivo. Uma interação social se efetiva pela linguagem, no sentido mais
amplo do termo, e é sempre assimétrica em relação ao conhecimento partilhado. A aquisição
do conhecimento pelos parceiros menos capazes ocorre à medida que estes se apropriam da
linguagem dos parceiros mais capazes.
O ensino informal e formal, estabelecem relações claras. O primeiro dá origem aos conceitos
espontâneos, e o segundo, aos conceitos científicos. Os conceitos científicos, nesse caso, não
se referem exclusivamente a conteúdos tradicionais de ciências, mas a todo conteúdo de
qualquer disciplina formal. A construção do novo conceito é mais fácil para o aprendiz que
tiver na mente alguma pré-concepção a ele relacionada, mesmo imperfeita ou fragmentada.
Em relação à qualidade dessas pré-concepções reside na compreensão de que conceitos
científicos não se adquirem completa e definitivamente na ocasião em que são ensinados na
educação formal. Não se trata de um “pacote cognitivo” que o professor entrega e o aluno
recebe, se estiver no estágio de desenvolvimento cognitivo adequado e suas pré-concepções
não criarem obstáculos. Ou não recebe, se uma ou ambas as condições não forem satisfeitas.
A aprendizagem de um novo conceito é um processo de desenvolvimento cognitivo longo,
cuja construção apenas começa na ocasião em que ele é ensinado. Essa construção, por sua
vez, se assenta na estrutura cognitiva que o aprendiz desenvolveu até esse momento, num
processo contínuo iniciado desde os seus primeiros dias de vida em sociedade. Vygotsky
postula que a mente do ser humano tem uma estrutura básica, de origem genética, que se
completa até a adolescência, à semelhança da teoria de Piaget.
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Importa aqui esclarece que para que o processo de ensino e aprendizagem possa decorrer sem
muitas lacunas necessita de envolvimento de todos os intervenientes, sendo que base deste é
o sector administrativo como sublinhou a entrevistada. Desta maneira a planificação dos
conteúdos de ensino que faz parte da planificação dos professores parte da planificação feita
pelo ministério de Educação e Desenvolvimento Humano onde as escola fazem as
dosificações dos conteúdos ao nível da ZIP, onde este são divididos por trimestres e em
seguida faz-se a dosificação quinzenal ao nível do grupo de classe ou de disciplina e depois o
plano de aula feito pelo professor.
Níveis de planificação
Então, a elaboração do currículo escolar tem como objectivo dotar o aluno de competências
que lhe permitam resolver problemas básicos de saúde, alimentação, habitação da sua
comunidade, de modo a melhorar a sua vida e a vida dos seus familiares, reduzindo, deste
modo, os níveis de vulnerabilidade.
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Como se pode perceber da citação a cima este processo visa desenhar conteúdos que possa
permitir que os alunos consigam resolver os seus problemas dentro da sociedade que lhes
rodeia. De Araújo (s/d, p. 73), vai mais longe ao fazer uma abordagem sobre as etapas de
planificação destaca e passo a citar:
Administração escolar
Função da administração escolar
Williams (1993, p. 6), define a administração como sendo “um conjunto de processos, de
direção, planificação, organização, supervisão, incluindo aspectos tais como tomada de
decisão, resolução de problemas e a programação de actividades”. Como se pode perceber, o
processo de administração inclui vários aspectos que devem ser tomado em consideração de
maneira a tornar o processo de ensino mais exequível e eficaz.
Interessa aqui sustentar que ao fazer uma abordagem sobre a planificação, estamos perante
uma actividade que determina o sucesso de todo o processo. É na planificação onde se faz a
antecipação de todas as actividades incluindo a definição dos recursos necessário durante a
execução do processo educativo. Neste processo de planificação destaca-se dois termos
principiais de acordo com Williams (1993, p. 7), ‘a eficiência significa o uso do mínimo de
recursos para alcançar o máximo resultado a tempo. A eficácia significa a realização dos
objectivos traçados”.
actividade que vai permitir a escola de uma boa estratégia que permitira o alcance da
eficiência e da eficácia. Esta ideia é testemunhada por Piletti (2006, p. 47) ao sustentar que “a
planificação é a previsão e programação dos trabalhos escolares”.
Direção, aqui dirige-se a implementação do plano. Para o efeito, deve se distribuir tarefas e
definir responsabilidades aos colaboradores e motiva-los. Esta tarefa inclui também a
coordenação e o controlo do funcionamento e utilização dos recursos.
Supervisão, administrador precisa fazer supervisão o trabalho em curso, em cada fase para
assegurar que este seja de acordo com o estabelecido e tomar medidas para corrigir eventuais
problemas.
Foto tirada no local de estudo, mostrando um pavilhão das salas de aulas e atras o refetório onde as
crianças recebem ração molhada.
Ao fazer uma abordagem sobre o espaço físico, importa referir que quando este estiver bem
organizado, condiciona para uma boa aprendizagem otimista, visto que vai oferecer
condições adequadas para tal.
Logicamente, se a escola não possui condições adequadas para aprendizagem pode parecer
que é discriminatória, a partir de momento em que algumas pessoas não vão a cessar a ela por
razões de ser um sítio que não motiva as pessoas estar. Na visão de Fagundes (1964), na sua
abordagem, sublinha que quando a escola estiver bem organizada, mesmo aquelas crianças
pouco dotadas buscam oportunidades de integração à sociedade de forma eficiente e útil.
Desta maneira pode se afirmar que a boa organização do espaço escolar contribui para
influenciar positivamente o processo de ensino e aprendizagem.
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Quist (2006), na sua abordagem sobre a organização da sala de aula esclarece que os
professores devem ter iniciativas de sempre criar uma sala de aula atraente de maneira a
motivar a aprendizagem. É neste contexto em que este avança uma organização diversificada.
“A organização física de sala de aula deve favorecer a utilização dos métodos mais
adequados para o ensino” (Pillet, 2004, p. 244). Como de pode perceber, da análise feita das
ideias dos autores acima citadas dão mais privilegio à organização da sala de aula lugar onde
acontece a aprendizagem, sendo que esta deve ser atraente e/ou mobilizadora de
aprendizagem.
Pillet (2004, p. 245) “isso requer salas de aula idênticas, com condições aceitáveis de
luminosidade para ler o que o professor escreve no quadro negro, e condições acústicas para
ouvir o que ele diz”. Olhando para a situação real da escola descrita nesta actividade há que
sublinhar que as condições referidas na citação acima existem por isso a aprendizagem
reveste-se de um sucesso invejável. A localização da escola, também favorece, visto que está
longe de estradas com muita movimentação de carros que possam provocar ruído até ao
ponto de perturbar o PEA. As famílias que vivem ao redor, estão consciencializadas para não
produzirem poluição sonora sobe pena de comprometer a aprendizagem.
Fotografia que mostra as instalações sanitárias do local de estudo, a esquerda os sanitário dos
meninos, no meio as das meninas e a direita os lavatórios para ambos os sexos.
Fotografia tirada no local de estudo evidenciando a existência de pavês no local de destinado a hino
nacional lidados através de corredores que dão acesso as salas de aulas, biblioteca, bloco
administrativo e as casas de banho.
Actualmente as escolas devem ser concebidas de maneira a facilitar uma educação inclusiva,
onde todos os alunos possam se sentir a vontade, são vários os aspectos facilitadores da
educação inclusiva, dentre as quais:
No que diz respeito à segurança dos edifícios, a escola tem dois guardas que trabalham de
noite e nos finais de semana e aos feriados, eles intercalam-se para garantir que escola não
esteja abandonada. Isso garante que não haja vandalização das infraestruturas escolares.
A supervisão escolar
A supervisão escolar de acordo com a informação recolhida no local de estudo, esta
actividade é feita pela direção da escola aos professores, através de assistência de aulas. Para
além da supervisão local o coordenador da ZIP, faz a sua supervisão aos membros da direção
da escola.
“A supervisão escolar tem a ver principalmente com os professores por ser estes os pilares
para o desenvolvimento de qualquer actividade pedagógica” (De Araújo, s/d, p. 113), A
supervisão mais a hierarquia superior é dos técnicos dos Serviços Distritais de Educação
Juventude e Tecnologia, que de uma forma programada é trimestral, no entanto, tem havido
outras supervisões que acontecem de uma forma não programada. Há que sublinhar que esta
ultima é integrada visto que engloba todos os sectores de actividade dentro de uma escola.
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Conclusão
Da análise feita sobre os temas arrolados na introdução há que concluir que a educação
formal é aquela que esta sendo orientada por regras rígidas e deve acontecer na numa escola,
numa sala de aula e orientada por um professores, onde existe horários, programas e
diplomas.
E a educação informal por sua vez não tem regras por cumprir, sendo que esta acontece de
uma forma da interação cultural, na família, na igreja, na sociedade e por ai fora.
Em termos de segurança da escola, esta estava com uma vedação que já está num estado
degradado, sendo que há uma obra de construção de murro para permitir que os alunos,
professores e outros intervenientes estejam a praticar as actividades do processo de ensino e
aprendizagem com muita segurança. Quanto a segurança das infraestruturas a escola tem 2
guardas que asseguram a proteção da mesma.
A supervisão escolar é feita pela direção da escola, pela ZIP, pela direção dos Serviços
Distritais de Educação Juventude e Tecnologia e pela Direção Provincial de Educação.
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Referências bibliográficas
1. De Araújo, E. A. L. (s/d). Praticas Pedagógica I. CED, UCM. Beira Moçambique.
2. Dubet, F. (2004). O que é uma Escola Justa?
3. Fagundes, E. M. (1964). Introdução à Prática de Ensino. Editora: Livro Técnico. Rio
de Janeiro Brasil.
4. Ministério de Educação e Cultura. (1993). Material de Apoio para Directores de
Escolas. Princípios de Administração da Educação.
5. Piletti, C. (2004). Didactica Geral. (23ª Ed.). Editora Ática. São Paulo, Brasil.
6. Quest, D. (2007). Métodos do Ensino Primário: Manual do Professor. Editora
Nacional de Moçambique S.A. Maputo. Moçambique.
7. Williams, P. (1993). Princípios da Administração da Educação. M.E. Maputo.
Moçambique.