Jean Ribeiro - TCC Versã o Final
Jean Ribeiro - TCC Versã o Final
Jean Ribeiro - TCC Versã o Final
COLORADO DO OESTE
2019
JEAN CARLOS DA SILVA RIBEIRO
COLORADO DO OESTE
2019
Resumo
The experiment was developed in the Plant Production Sector I of IFRO - Colorado do
Oeste Campus / RO. The experimental design was completely randomized (DIC),
containing 6 treatments and 4 repetitions. The treatments were composed of three
types of substrates: coconut fiber (FC); charred rice husk (CAC); 50% coconut fiber /
50% charred rice husk and two tomato hybrids: Fascínio and HS1188. For cultivation
we used 8 liter plastic pot and recommended nutrient solution for tomato cultivation in
semi-hydroponic cultivation. In the result of the averages between substrates and
cultivars, the values did not present significant differences for height of the first bunch
(APC), number of bunch (NC) and Brix. The results were significant for the cultivars,
regardless of substrate types, in relation to plant height (AP), number of fruit per bunch
(NFC) with 9.4 und / plant in cultivar HS 1188 cultivated in coconut fiber. fresh fruit
(MFF) valued at 118.28 g / fruit in the cultivar Fascínio cultivated in coconut fiber,
transverse diameter of 54.82 mm in the cultivar Fascínio cultivated in coconut fiber,
longitudinal diameter of 76.05mm in the cultivar HS 1188 cultivated in charred rice husk
and total yield (PT) of 128.2 t / ha-1 in cultivar HS 1188 cultivated on coconut fiber
substrate. For pot cultivation, the producer can use any of the substrates listed in the
work, and can mix the substrates for cultivation.
AP Altura de planta
APC Altura primeiro cacho
CAC Casca de arroz carbonizada
cm Centímetro
CV Coeficiente de variação
DAS Dias após semeadura
DAT Dias após transplantio
FC Fruto por cacho
g grama
ha hectare
kg quilograma
L litro
M2 Metro quadrado
MFF Massa fresca fruto
min minuto
mL mililitro
mm milímetro
NC Número de cacho
NFC Número de fruto por cacho
PT Produtividade total
PTP Produção total por planta
t tonelada
und unidade
LISTA DE SIGLAS
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................9
2 REVISÃO DE LITERATURA ..............................................................................10
2.1 CULTIVO DO TOMATEIRO ..............................................................................11
2.2 CULTIVO EM VASOS E USO DE SUBSTRATOS ...........................................12
2.3 SUBSTRATO DE FIBRA DE COCO .................................................................13
2.4 SUBSTRATO DE CASCA DE ARROZ CARBONIZADA ...................................13
3 MATERIAL E MÉTODOS ....................................................................................14
3.1 ÁREA EXPERIMENTAL ....................................................................................14
3.2 AMBIENTE DE CULTIVO..................................................................................15
3.3 HÍBRIDOS DE TOMATE ...................................................................................15
3.4 SUBSTRATOS E RECIPIENTES ......................................................................16
3.5 PRODUÇÃO DE MUDAS ..................................................................................16
3.6 COMPOSIÇÃO DA SOLUÇÃO NUTRITIVA E SISTEMA DE FERTIRRIGAÇÃO
……………………………………………………………………………………………17
3.7 DELINEAMENTO EXPERIMENTAL .................................................................18
3.8 MANEJO DA CULTURA....................................................................................19
3.9 AVALIAÇÕES EXPERIMENTAIS......................................................................19
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ...........................................................................20
5 CONCLUSÕES ....................................................................................................23
6 REFERÊNCIAS ....................................................................................................24
9
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO DE LITERATURA
O tomateiro (Solanum lycopersicon L.) tem destaque como uma das hortaliças
de grande importância econômica no Brasil e no mundo, seu consumo tanto in natura
como industrial é bem significativo, suas diferentes formas de utilização na
alimentação se torna um fator determinante em seu consumo. A aceitação do tomate
em grande escala deve-se ao seu valor como alimento funcional e às qualidades
organolépticas.
As condições edafoclimáticas predominantes na região favorecem a
incidência de bactérias fitopatogênicas do solo que aliados ao cultivo sucessivo,
ausência de rotação de cultura, manejo inadequado da água de irrigação e
manutenção de fonte de inóculo no solo, intensificam o grau de severidade destas
doenças. Para o manejo destes patógenos, o agricultor faz uso de agrotóxicos e
misturas indevidas, aumento da dosagem do produto, que além de onerarem o custo
de produção, tem conseqüências drásticas na evolução da resistência dos patógenos
aos princípios ativos e ao meio ambiente (RAKH et al., 1985) e também efeito negativo
na saúde dos trabalhadores rurais e consumidores. Diante desta realidade, o cultivo
em sistema semi-hidropônico é um método alternativo, eliminando problemas
oriundos do cultivo no solo.
O substrato a ser utilizado deve ser capaz de favorecer a atividade fisiológica
das raízes. Entre as características desejáveis nos substratos, pode-se citar o custo,
disponibilidade, teor de nutrientes, capacidade de troca de cátions, esterilidade
biológica, aeração, retenção de umidade e uniformidade (Gonçalves, 1995). A escolha
e manejo corretos do substrato são de suma importância para a obtenção de mudas
e plantas de qualidade (Backes & Kämpf, 1991; Luz et al., 2000).
11
3 MATERIAL E MÉTODOS
produção obtida nas parcelas. Aleatoriamente, avaliou-se dois frutos por parcela
quanto ao teor de sólidos solúveis totais, onde os frutos foram espremidos, obtido o
suco e feita leitura em refratômetro digital de bancada com compensação automática
de temperatura e o resultado expresso em °Brix.
As médias de todos os caracteres estudados dos ensaios foram testadas e
analisadas pelo teste F. As significâncias dos contrastes das médias obtidas pelo teste
de Scott-knott, ao nível de 5 % de probabilidade.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
TABELA 6. Média das características agronômicas de altura de planta (AP), altura primeiro cacho
(APC), fruto por cacho (NFC) e número de cacho (NC) em quatro colheitas de tomate, cultivado em
sistema semi-hidropônico. IFRO, Colorado do Oeste - RO, 2019.
Cultivar
Fibra de coco 72,5 Ab 77,2 Aa 65,0 Aa 64,5 Aa 5,0 Ab 9,4 Aa 7,0 Aa 7,2 Aa
Casca arroz carbonizada 74,4 Ab 80,3 Aa 66,7 Aa 68,0 Aa 5,5 Ab 9,1 Aa 7,1 Aa 7,1 Aa
50% FC / 50% CAC 73,9 Ab 76,7 Aa 67,2 Aa 66,2 Aa 5,5 Ab 8,5 Aa 7,4 Aa 7,4 Aa
Cultivar
Substrato Ø Longitudinal Ø Transversal
Fascínio HS 1188 Fascínio HS 1188
Fibra de coco 71,41 Ab 74,51 Aa 54,82 Aa 46,16 Ab
Casca arroz 72,71 Ab 76,05 Aa 54,03 Aa 46,03 Ab
carbonizada
50% FC / 50% CAC 73,01 Ab 75,50 Aa 54,64 Aa 45,76 Ab
Médias seguidas de mesma letra maiúscula na coluna relacionada ao substrato e letra minúscula na linha
relacionado a cultivar, não diferem estatisticamente entre si, pelo teste de Scott-knott, p<0,05.
TABELA 8. Média das características agronômicas de massa fresca fruto (MFF), produção total por
planta (PTP), produção total por hectare (PT) e Brix° em quatro colheitas de tomate, cultivado em
sistema semi-hidropônico. IFRO, Colorado do Oeste - RO, 2019.
Cultivar
50% FC / 50% CAC 113,00 Aa 95,13 Ab 5,26 Ab 6,26 Aa 103,1 Ab 115,4 Aa 5,00 Aa 5,25 Aa
Médias seguidas de mesma letra maiúscula na coluna relacionada ao substrato e letra minúscula na linha relacionado
a cultivar, não diferem estatisticamente entre si, pelo teste de Scott-knott, p<0,05.
*Parcelas composta por 5 plantas, e 2,56 M² de área total.
5.0 CONCLUSÕES
Legenda: FC = fibra de coco, CAC = casca de arroz carbonizada
5 CONCLUSÕES
6 REFERÊNCIAS
CARRIJO, O.A.; LIZ, R.S.; MAKISHIMA, N. Fibras da casca do coco verde como
substrato agrícola. Horticultura brasileira. Brasília, v.20, n.4, p.533-536, 2002.
Rakh R. R.; Raut, L. S.; Dalvi, S. M.; Manwar, A. V. Biological control of Sclerotium
rolfsii, causing stem rot of groundnut by Pseudomonas cf. montelli. Recent Research
in Science and Technology, v. 1, p. 17-20, 1985.
SILVEIRA, F.J.; NETO, R.T.; BANCI, C.A.; DE OLIVEIR, A.J. Estudo da viabilidade
técnica do cultivo de tomate de mesa em substrato de fibra de coco sob estufa. UPIS
– Faculdades Integradas Departamento de Agronomia. Planaltina – DF, Boletim, p.1
-50, dezembro 2008.