Anotações de Aula 2 p4
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Aula 30/10
Cont. processo legislativo
Lei ordinária: primeira etapa a iniciativa, do projeto de lei
ordinária a iniciativa pode ser tanto parlamentar (um deputado
ou senador) quanto extraparlamentar (o presidente da
república, tribunais superiores, o procurador geral da república
e a iniciativa popular), tomou a iniciativa começa a tramitação
pela Câmara, o senado sendo a casa revisora (exceto quando
o projeto de lei é de iniciativa do senado)
Se o projeto for extraparlamentar, a tramitação começa pela
Câmara, esse projeto vai passar por tantas tramitações
temáticas todas aquelas comissões que têm identidade
parecidas com a lei, e a comissão discute apresentando
emendas, se for derrubado por uma comissão não se fala
mais nisso, o que passa por uma comissão vai adiante até o
plenário
O quórum para abrir a seção no plenário, é regional é um
quórum de 10% (não é quórum constitucional)
Quórum para colocar a matéria em regime de votação sendo
lei ordinária, vale a regra do art 47 da constituição, para a
matéria ser colocada em votação deve estar presente a
maioria absoluta dos deputados (257),
Quórum para aprovar a matéria: a maioria total
Prazo para a votação de projeto de lei: em regra não há prazo
para a votação de projeto de lei ordinária. Mas existe uma
regra, os projetos de iniciativa do presidente da República
denominados de iniciativa de urgência, devem ser discutidos e
votados nas duas casas no prazo máximo de 100 dias, no
máximo 45 dias na casa registradora mais 45 na casa revisora
durante esses 90 dias tem que ter a discussão e aprovação
do projeto
Qual o quórum para a votação? Para a abertura do processo
de votação quórum de maioria absoluta ART 47 parte final, o
quórum para aprovar é o quórum da maioria simples ART 47
parte inicial, a maioria dos presentes
O que foi aprovado na câmara e derrubado no senado é
arquivado
Se o senado alterar o que veio da câmara, o texto volta para a
câmara numa única sessão tem que ser ou aprovada ou
rejeitada
Aprovado os artigos vão para a sanção
Sanção - ART 66 "A casa na qual tenha sido concluída a
votação enviará o projeto de lei ao presidente da República,
que, aquiescendo, o sancionará"
A sanção é o peso e os freios, cada um faz o seu, mas
colaboram entre si, o poder é um só. Fase que o poder
executivo, presidente da República participa do processo
legislativo sancionando (aprovando o projeto) ou vetando (a
sanção é exclusiva do presidente) se houver veto do
presidente é apreciado pelo projeto
Na casa onde o projeto de lei for encerrado a discussão, essa
casa encaminha o projeto de lei para o presidente da
República para a sanção, o presidente tem 15 dias úteis para
sancionar ou vetar o projeto
Expressa: o presidente da a sua aprovação
Se o presidente durante os 15 dias úteis não faz nada, essa
atitude do presidente é uma: sanção tácita
O presidente pode vetar o projeto de lei, que é quando o
presidente não concorda. Pode ser total vetado por completo,
ou parcial quando o presidente não concorda com parte do do
projeto de lei (ART 66 §1°) o que ele não pode vetar é uma
palavra (veto a palavra não se admite) "Se o presidente da
República considerar o projeto, no todo ou em parte,
inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo á
total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados
da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e
oito horas ao presidente do senado federal os motivos do
veto."
O veto sempre é fundamentado
O veto pode ser político quando o presidente entende que o
projeto é contrário ao interesse público ou jurídico quando o
presidente entende que o projeto de lei entende que ele é
inconstitucional (fere a constituição), quando o presidente veta
o projeto por dizer que ele é inconstitucional ele está
exercendo o controle preventivo dos projetos de lei
Se o projeto for vetado ele volta pro congresso, a última
palavra é sempre do parlamento, quem aprecia o veto? O
fórum competente é o congresso nacional, em seção
unicameral câmara e senado, a natureza da reunião é aberta
uma votação nominal (não é secreta), o quorum pro veto é o
de maioria absoluta nas duas casas (§4°) pra derrubar o veto
do presidente pelo menos 257 deputados ou mais e 41
senadores ou mais, não atingiu o quorum prevalece a vontade
do presidente, a maioria absoluta derruba o veto. O prazo pra
apreciar o veto é de 30 dias corridos, a constituição não fala
mas são 30 dias, não apreciou o veto em 30 dias tranca a
pauta do congresso, a pauta da câmara ou do senado
continuam funcionando
Aula 31/10
Medida provisória (art 62)
A Medida Provisória, conforme prevista no Artigo 62 da
Constituição Federal do Brasil, é um instrumento legislativo
que permite ao Presidente da República tomar a iniciativa de
criar normas com força de lei em situações de relevância e
urgência. Este ato é exclusivo do Presidente, não
necessitando de aprovação prévia do Congresso Nacional
Após a sua criação, a Medida Provisória precisa ser discutida
e votada em uma Comissão Mista composta por deputados e
senadores, onde pode ser modificada. Se aprovada nessa
fase, segue para o Plenário da Câmara dos Deputados e do
Senado Federal, onde precisa ser votada em até 120 dias. O
não cumprimento desse prazo resulta na perda de validade da
MP
O quórum para aprovação de uma Medida Provisória é
maioria simples, tanto na Comissão Mista quanto no Plenário.
Caso o Congresso não a aprove ou faça modificações, a
Medida Provisória pode ser reeditada pelo Presidente por
meio de decreto
Se aprovada pelo Congresso, a Medida Provisória é enviada
para a sanção presidencial. Se sancionada, é promulgada
como lei, caso contrário, é vetada. Após a sanção, a lei é
publicada no Diário Oficial da União para entrar em vigor
Aula 01/11
Lei delegada (art 68)
"As leis delegadas serão elaboradas pelo presidente da
República, que deverá solicitar a delegação ao congresso
nacional"
Uma espécie normativa mediante o congresso transfere uma
tarefa, mas estabelece limites para o presidente
Um cheque em branco, mas com limite (o presidente deve
estar dentro dele)
É uma competência do congresso passada para o presidente
Iniciativa: a iniciativa da lei delegada é exclusiva do presidente
da República (iniciativa apenas dele e demais ninguém). Essa
iniciativa se chama iniciativa solicitadora, o presidente
encaminha uma mensagem para o congresso, o congresso
recebe essa solicitação e vai deliberar sobre ela, podendo
deliberar de forma bicameral ou unicameral isso depende da
decisão política do congresso, não tem regra própria. Essa
iniciativa/solicitação do presidente limita a matéria aos direitos
políticos, nacionalidade (ART 68 §1° "Não serão objeto de
delegação os atos de competência exclusiva do congresso
nacional, os de competência privativa da câmara dos
deputados ou do senado federal, a matéria reservada à lei
complementar, nem a legislação sobre: organização do poder
judiciário e do ministério público, a carreira e a garantia de
seus membros; nacionalidade, cidadania, direitos individuais,
políticos e eleitorais; planos plurianuais, diretrizes
orçamentárias e orçamentos)
A deliberação de competência é traduzida num ato normativo
que é a resolução legislativa (se o congresso autorizar a
solicitação após a deliberação)
A resolução também estabelece os limites e os termos
Recebida a autorização o presidente edita a lei delegada
A resolução pode se dar de duas maneiras: típica: quando o
congresso autoriza e o presidente legisla sem que a matéria
volte pra apreciação do congresso. (Todo o poder com o
presidente) Atípica: essa lei volta pro congresso ART 68 §3°
"Se a resolução determinar a apreciação do projeto pelo
congresso nacional, este a fará em votação única, vedada a
qualquer emenda" (depois do presidente fazer a lei, ela volta
pro congresso, nem todo o poder está com presidente, voltada
para ele, o congresso decide se aprova ou rejeita a lei
delegada)
O quórum para a lei delegada é o da regra geral do ART 47°,
pra colocar a matéria em votação maioria absoluta e pra
aprovar a maioria simples (maioria dos presentes)
Sanção: não existe
Promulgação: quem promulga é o presidente e quem manda
publicar é o presidente
Decreto legislativo
O decreto legislativo e a resolução legislativa são ambos atos
normativos primários, que tem como objeto matérias de
economia interna do congresso. Tanto o decreto quanto a
resolução não admitem a intervenção de autoridades externas
ao congresso, só quem pode tomar a iniciativa do decreto e
da resolução são os membros do congresso nacional
(deputados e senadores) e sem a participação de outras
autoridades (como o presidente)
Quem pode tomar a iniciativa do decreto? Só os
parlamentares federais, deputados e senadores
A discussão do decreto legislativo é regulada pelo regimento
interno da câmara, ou pelo regimento interno do senado ou
regimento interno do congresso
As matérias típicas do decreto legislativo são aquelas do
artigo 49 (normas de tratados internacional, regulamentação
dos defeitos da medida provisória que foi rejeitada ou que
perdeu a eficácia, autoriza o presidente a declarar guerra ou
paz)
Qual o quórum? Do art 47, maioria absoluta para instalar a
votação, maioria simples pra aprovar
Não tem sanção, a promulgação depende de qual a casa está
deliberando o processo legislativo (se for decreto legislativo
da câmara quem promulga é o presidente da câmara, se for
decreto legislativo do senado ou do congresso quem
promulga é o presidente do senado) e quem promulga manda
para a publicação
O decreto legislativo não se confunde com o decreto
presidencial, o ato normativo que instala o estado de defesa e
o estado de sítio é o decreto do presidente da República,
presidencial
Resolução legislativa
A resolução legislativa, é a do ART 59, inciso VII (existe outros
tipos de resoluções como a resolução do TSE)
Regula as matérias do arts 51 e 52 (regra geral)
Espécie normativa primária que regula matérias de
competência da câmara, do senado ou do congresso
A discussão se dá da forma do regimento interno, da câmara
do senado e do congresso, a constituição não regula
A norma do quórum é a do art 47 quórum pra votar é o da
maioria absoluta e pra aprovar é o da maioria simples
Matérias tratadas por resolução: quando uma lei é julgada
inconstitucional em última instância pelo supremo, o supremo
comunica o senado, e o senado suspende a aplicação dessa
lei mediante uma resolução legislativa
É por resolução que o senado aprova nomes de diretores do
plano central, de ministros do supremo, nome de
embaixadores (o presidente dita, o senado se reúne e vota se
aprova ou não)
A iniciativa de resolução é do senado
Resolução não tem sanção (nem veto)
A promulgação é da casa que estiver editando a resolução, se
é uma resolução da câmara quem promulga é o presidente da
câmara (caso do ART 51), se é uma resolução do senado ou
do congresso quem promulga é o presidente do senado (caso
do ART 52) e quem pública é a autoridade que promulga
Aula 13/11
Poder executivo (art 76)
ART 76 "O poder executivo é exercido pelo presidente da
República, auxiliado pelos ministros de estado"
A função típica do executivo - executar a vontade da lei no
caso concreto (pegar o tipo da lei e aplicar o caso concreto)
Toda ação do poder executivo é uma ação vinculada a lei
Origem: de início um estado monárquico e parlamentarista,
mas de 1891 pra cá a tradição mudou radicalmente
A medida provisória: instrumento típico do parlamentarismo
(onde há uma condição constitucional pra crise)
Funções: o presidente da República é chefe de estado e de
governo: de estado: o presidente orienta a política externa,
celebra tratados, acordos, atos internacionais, de governo:
quem super entende a política internamente, apresenta
projetos de lei
Eleição do presidente: eleição majoritária em dois turnos
(critério) (ART 77), significa que a eleição pra presidente é
realizado no primeiro domingo de outubro no último ano do
mandato, caso nenhum candidato conquiste o voto de maioria
absoluta, vão para o segundo turno no último domingo de
outubro
Posse: ART 78 (citar) se o candidato a presidente e vice
renunciam, são declarados impedidos, ou desistem de
concorrer até o primeiro turno, a chapa pode ser alterada
O eleitor vota na chapa, não no presidente como pessoa (se o
titular morre, o vice completa o mandato)
Funções atípicas:
Legislativa: editada medidas provisórias, iniciativa de projetos
de leis, sanciona ou veta projetos de leis
Judicante: quando aprecia recursos administrativos
Aula 14/11
Cont. poder executivo
Vice: ART 79 CF
Para o país não ficar desprovido da função do presidente
Surgiu por influência do direito norte americano
No Brasil como nos Estados Unidos o vice presidente surge
pra substituir o presidente e pra presidir o senado (na const de
1891), a partir da const de 34 o vice perdeu essa função e
agora só serve para substituir o presidente
Tem as funções constitucionais de substituir o presidente
(ART 79) e suceder em caso de vacância (ART 80) a vacância
é em caso de morte ou impeachment
A função que pode ser nada e tudo ao mesmo tempo
O vice integra o conselho da República (89) e o de defesa
nacional (91)
Também cumpre missões delegadas pelo presidente s de
competência do presidente (comparecer em eventos)
Ministros (ART 76)
O ministro de estado são auxiliares qualificados do presidente
da República
Os ministros são casos de confiança do presidente,
juridicamente falando o presidente nomeia e exonera quem
quiser, ele é demissivel pode ser demitido a qualquer tempo
Requisitos para o cargo de ministro: nacionalidade: pode ser
brasileiro nato ou naturalizado ou um português equiparado
ao brasileiro, idade: 21 anos, direitos políticos: pleno gozo dos
direitos políticos, não podem estar nem suspensos nem
excluídos
Responsabilização do ministro: a legitimação ativa, quem
pode propor uma ação responsabilizando um ministro de
estado é o procurador geral da República (exclusiva dele) (se
ele perder a função de ministro ele é responsabilizado de
forma normal), essas ações podem ser propostas pelo STF
(crime comum acusação, prevaricação, roubo) se for um crime
conexo ao crime praticado pelo presidente (pelo senado
federal)
Impeachment
O presidente responde por alguns atos, mas nao todos (ART
86),
Definição: o presidente exerce uma infração político-
administrativa no exercício de suas funções
Origens: direito inglês medieval e a partir da experiência
norte-americana
Fundamentos: arts 85 e lei 1079 de (1950)