Aula 3 - Processo Legislativo Regimental
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Regimental
Aula 3
Ritos Legislativos
no Senado
Professor Senado Federal
Luciano Henrique da Silva Oliveira Complexo Arquitetônico do Senado
Consultor Legislativo do Senado Federal Federal, Via N2. Bloco de apoio nº 12.
CEP | 70165-900
Ajuste / Descrição
Cláudio Cunha de Oliveira
Júnia Cláudia Gondim Melo
Produção
Tv Justiça
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Distribuição:
saberes.senado.leg.br
Aula 3 – Processo Legislativo Federal
Ritos Regimentais do Senado Federal
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Rito Ordinário
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são que analisa o projeto acaba analisando os aspectos de
admissibilidade juntamente com a análise de mérito que a
ela lhe compete.
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lator, ele então entregue essa peça à comissão. A matéria
fica pronta para entrar na pauta deliberativa da comissão.
Quando ela entra, o relator então lê seu relatório, dá um
conhecimento formal à comissão de qual é o seu voto sobre
se aquele projeto deve ser aprovado, se deve ser rejeitado
ou aprovado com emendas. Então o projeto entra na fase
de discussão em que todos discutem, se o projeto deve ser
aprovado ou rejeitado. Até o final da discussão podem ser
oferecidas pelos membros do colegiado emendas ao projeto.
Encerrada a fase de discussão, o projeto passa então à fase
de votação.
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Basicamente são os projetos de autoria externa, aqueles
que são outros poderes. Vieram dos tribunais do judiciário.
Vieram do presidente da república, do Procurador Geral da
República ou do Tribunal de Contas da União.
Por que? Porque esses projetos eles iniciaram pela Câmara.
Vimos na outra aula que os projetos de autoria externa ao
poder legislativo, iniciam-se pela Câmara dos Deputados e lá
eles passam pelo plenário. Então quando chegam ao Senado,
esses projetos também tem que tramitar no rito ordinário.
Também tem que passar pelas comissões e ir ao plenário
do Senado.
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aprovação com emendas, ele vai para a próxima comissão.
Lembrando que no Senado todas as comissões são qualifi-
cadas como comissões de mérito, embora possam opinar
também sobre a admissibilidade. Na próxima comissão,
novamente o projeto é distribuído pelo presidente da co-
missão a um relator. O relator produzirá um parecer. Lido
esse parecer depois na reunião da comissão, ele entrará em
fase de discussão. Durante a discussão e até o final dessa
discussão, apenas os membros da comissão podem oferecer
emendas ao projeto. Encerrada a fase de discussão, quando
não houver mais ninguém querendo discutir a matéria, en-
tão o presidente coloca em votação. O processo de votação,
como nós vimos, é simbólico, mas existe um procedimento
chamado de verificação de votação.
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Muito bem. Então o projeto vai passando de comissão em
comissão. Em cada comissão, apenas os membros podem
oferecer emendas. E ao final quando ele recebe o parecer da
última comissão, ele é encaminhado ao plenário do Senado
Federal. O projeto encaminhado à mesa para que ele passe,
vamos dizer assim, à fase de plenário, de deliberação.
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E então isso é uma diferença em relação à análise das comis-
sões sobre o projeto em que elas analisam sequencialmente
uma depois da outra. No caso das emendas de plenário,
quando há esse oferecimento, as comissões por uma ques-
tão de habilidade analisam simultaneamente a matéria.
Neste caso, a matéria fica desde logo pronta para ser incluída
em ordem do dia e não precisa retornar à fase de comissão
porque não há nenhuma emenda de plenário para que as
comissões deem seu parecer.
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emendas. Então é o plenário é que vai dar a última palavra.
O plenário seria a instância decisória, no rito ordinário e as
comissões as instâncias opinativas.
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Então o rito abreviado na Câmara dos Deputados é chama-
do rito conclusivo e no Senado Federal é chamado de rito
terminativo.
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Vamos falar agora do rito abreviado no Senado, que é o rito
terminativo. Na Câmara que é conclusivo. Então o rito abre-
viado é aquele por meio do qual o projeto é apreciado ape-
nas pelas comissões e não necessariamente vai ao plenário.
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comissão então dará o seu parecer opinativo sobre a ma-
téria. Após isso o projeto passará para a próxima comissão
que também repetirá esse processo.
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No Senado Federal, é diferente. Caso as comissões discor-
dem das suas opiniões, uma comissão opte pela rejeição e
outra pela aprovação, fica valendo a posição da última co-
missão que é a comissão terminativa. Então não há hipótese
de pareceres divergentes de mérito remeterem o projeto em
caráter terminativo ao plenário. Fica valendo a decisão da
última comissão: a comissão terminativa.
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ordinário, há inicialmente a abertura daquele prazo de cinco
dias úteis para emendas de plenário por qualquer senador.
Caso em que então qualquer parlamentar do Senado pode
apresentar suas emendas. E aí se houver a apresentação de
emendas, a matéria, retorna à análise das comissões. E neste
caso para que as comissões analisem simultaneamente as
emendas de plenário, soltando o parecer de plenário.
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efeitos de inconstitucionalidade. Suspende uma lei que foi
considerada num controle concreto pelo STF como incons-
titucional. É um exemplo de resolução, que tramita no rito
legislativo.
[...] Música
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Vamos relembrar,
Quando no rito terminativo no Senado, nós vimos que em
caso de pareceres divergentes, quanto ao mérito, a última
comissão, chamada terminativa é a que decide sobre a maté-
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ria. Então o projeto segue o destino dado pelo parecer desta
última comissão, que é a comissão terminativa.
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necessariamente de autoria exclusiva dele, para os quais o
chefe do Executivo solicita urgência constitucional.
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emendas. Em qualquer caso, o relator da matéria em cada
comissão tem que dar um parecer pela aprovação ou rejei-
ção tanto do projeto como das emendas que foram apresen-
tadas no prazo inicial como dessas novas emendas, que são
apresentadas, as emendas comuns ali durante a discussão
na comissão. Feito esse processo em que todas as comissões
é analisam o projeto urgência constitucional, após a emissão
de todos os pareceres, a matéria fica pronta para entrar em
ordem do dia. Pronta, ou seja, para deliberação do plenário.
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Nos projetos em urgência constitucional no rito sumário, o
Senado sempre a casa revisora porque o projeto é de au-
toria do presidente da república. E os projetos de autoria
do presidente da república sempre começam pela Câmara.
Então se o Senado aprovar na íntegra o que veio da Câmara,
a matéria pode ir à sanção.
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É por isso que nós falamos que no processo legislativo do
projeto de lei, há uma primazia da casa iniciadora. No caso
do rito sumário do projeto de urgência constitucional, isso
acontece com a Câmara porque o Senado funciona como
casa revisora. É bom lembrar que no rito sumário, em caso
de demora maior do que 45 dias para o Senado apreciar o
projeto, todas as demais matérias do plenário da casa ficarão
trancados até que o projeto seja votado pelo Senado. A úni-
ca exceção é a medida provisória porque ela tem um prazo
constitucional de 60 mais 60 de 120 dias para ser votado se
não ela perde a eficácia.
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Quando uma PEC é distribuída à CCJ, isso acontece é após a
obviamente a sua apresentação. Lembrando que quem pode
apresentar a PEC ao Senado, um terço dos Senadores. O
presidente da república também pode apresentar uma PEC
ao Senado normalmente. Por costume, ele envia uma PEC,
de autoria do presidente da república, ele envia à Câmara.
Uma analogia com o projeto de lei que, por determinação
constitucional, quando é do presidente da república deve
começar na Câmara. Para a PEC há mais um costume. O
presidente pode, se quiser, apresentar até ao Senado e às
assembleias legislativas, mas dá a maioria absoluta das as-
sembleias legislativas do brasil pode apresentar uma PEC ao
Senado também.
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nas os membros da CCJ que poderão apresentar emendas.
E eles podem apresentar individualmente.
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a discussão no plenário. Aqui no caso, a PEC tem as suas
emendas de plenário apresentadas pelos senadores durante
a discussão em plenário.
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O regimento do Senado disse que a fase de discussão dura
cinco sessões. Após as cinco sessões da matéria pode entrar
na ordem do dia para votação.
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Federal. Não há remessa de PEC à fase de sanção ou veto.
É bom lembrar que a fase de sanção ou veto, a deliberação
executiva só ocorre para os projetos de lei, certo? Então ela
pode ser promulgada. No entanto, se o Senado aprovou um
texto diferente do que a Câmara tinha aprovado, a matéria
tem que retornar à Câmara para que a Câmara concorde in-
tegralmente com o texto. No entanto, se a matéria começou
no Senado, ela desde logo tem que ir à Câmara também para
que a Câmara vote a matéria.
[...] Música
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sões, ele tem que optar, se vai aprovar ou rejeitar o projeto.
Vamos supor que um projeto recebeu parecer pela rejeição
de uma comissão e pela aprovação da outra comissão. O
plenário pode, de repente, querer votar o projeto nos termos
da comissão que o opinou pela sua aprovação. Caso em que
esse parecer adotado. Pode também opinar pela rejeição
do projeto nos termos do parecer da primeira comissão. Ou
pode até adotar solução totalmente diversa, modificando
o texto com novas emendas apresentadas, de repente, no
substitutivo.
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votação. No caso da Câmara, não há essa previsão de um
turno suplementar em caso de adoção de substitutivo. Mas
no Senado Federal há sim
Resumo
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Então no rito terminativo no Senado, a última comissão, a
posição da última comissão prevalece em caso de divergên-
cia com as comissões anteriores, certo?
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na ordem do dia, ou seja, as emendas de plenário são apresen-
tadas antes da sessão plenária. E na sessão plenária, não haverá
apresentação mais dessas emendas. Mas quando o projeto está
em rito de urgência, urgência regimental é possível apresentar
emendas de plenário durante a discussão o plenário.
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CONTATOS
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