Pontilhismo 2

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Tatuagem em

Pontilhismo
Tatuagens com Pontilhismo

Tatuagem com pontilhismo é uma técnica artística feita com a ponta de uma
agulha, como se fosse desenhada com um lápis. Originária do Japão e popular
por lá, está em alta em muitos países, sobretudo a França.

O dinamismo das tatuagens com pontilhismo dão a impressão que a imagem


ter um certo movimento, de tão incrível que é o realismo. Extremamente
versátil e com execução quase perfeita, esse tipo é ideal para todas as partes
do corpo, inclusive dedos e partes difíceis de serem marcadas.

A inspiração dos tatuadores especialistas nesse procedimento vai desde a arte


tribal até a arte fractal, mesclando efeitos visuais com diversos elementos, do
3D ao geométrico e maori.

Embora a técnica possa parecer bastante inovadora, ela tem raízes na pintura
do final do século XIX e se baseia em grandes pintores da época.

A técnica surgiu na pintura e, inicialmente, o termo “pontilhismo” tentava atribuir


uma espécie de desdém a ela.

Na França do século XIX, a ideia de pintar através de minúsculos pontos em


murais gigantes não era lá muito bem aceita. Ainda assim, pintores que mais
tarde seriam aclamados por seus trabalhos continuaram a utilizá-la.
E embora a tatuagem pontilhismo se valha mais de desenhos sem cores, a
ideia destes dois pintores era justamente demonstrar como os nossos olhos
são capazes de transformar pontos minúsculos de cores diversas em uma
única cor e suas matizes.

Para dominar uma técnica dessas, seja com cores ou em preto e branco –
onde o sombreado precisa ser muito bem trabalhado – um artista necessita de
muito tempo, paciência, dedicação, uma boa visão de como cada ponto se
situa no todo e muita prática.

Portanto, se você gostaria de fazer uma tatuagem pontilhismo, pesquise.


Busque bons tatuadores que entendam da técnica para que nada dê errado.

Embora nos últimos anos a tatuagem pontilhismo tenha se popularizado


bastante, ela não é novidade nas peles de quem gosta de arte corporal.

Isso porque, por muito tempo, o pontilhismo era a única forma de se tatuar.
Antigamente as tatuagens eram feitas de maneira bastante primitiva, afinal, e
para isso diversos furos de tamanho pequeno eram feitos com um objeto
pontiagudo na pele, antes de uma solução com capacidade de tingimento fosse
espalhada sobre a área.

Com a evolução das máquinas de tatuagem, isso mudou bastante. Hoje os


traços são bem mais firmes e contínuos. Porém, a técnica é quase a mesma
ainda hoje. Para que a sua tatuagem fique do jeito que você quer, as agulhas
perfuram a pele repetidamente, com um pouco de tinta. Como as máquinas são
muito rápidas e a agulha é muito fina, você quase não nota. E a tatuagem
pontilhismo vem para justamente resgatar esta característica antiga, que se
divide entre a pintura neo-impressionista e a tatuagem clássica.

A maioria dos contornos em tatuagens, mesmo aquelas que seguem o


pontilhismo, são traços contínuos.

Esse tipo de desenho é composto por diversos pontinhos, daí o nome tatuagem
em pontilhismo.

O pontilhismo é uma técnica de pintura que utiliza pontos para dar um toque de
realidade e de justaposição, ocasionando aos olhos de quem vê uma mistura
de imagens e cores. No pontilhismo, as cores exercem um papel fundamental,
pois as cores realçam a obra construindo novas impressões e tons. Podemos
ainda dizer que o pontilhismo é uma técnica que consiste na pintura com a
utilização de pontos coloridos bem próximos uns dos outros, sem deixar
espaços brancos provocando em quem visualiza uma visão ótica. Essa técnica
consiste em minúsculos pontos organizados, ou seja, feitos bem juntos e
sobrepostos dando ao observador a impressão de um todo.

Depois da aquarela, da geometria e do 3D é a vez do pontilhismo invadir o


mundo da tatuagem

O pontilhismo é uma técnica criada no Japão, que entre outras características,


chama a atenção por ser um estilo super realista e que cria uma dramaticidade
nos desenhos, já que aposta nos pontinhos e no jogo de luz e sombras para
deixar as tatuagens ainda mais bonitas e estilosas.

Tatuagem é arte e mesmo quem não é muito fã da agulha e da tinta admite que
existem tattoos que são muito mais que simples desenhos. Aqui no Hypeness,
nós já falamos sobre o japonês Kenji Alucky, que trabalha com pontilhismo e
padrões geométricos, criando tatuagens de cair o queixo. Mas não é só no
Japão que a tattoo de pontos, também conhecida como dotwork, faz sucesso.
No Brasil, quem vem se destacando nessa linha de arte de pele é o
tatuador Caco Menegaz.

A inspiração vem das padronagens islâmicas e da arte tradicional da Índia e do


Tibete. Na agulha de Caco Menegaz, formas geométricas, mandalas e animais
tomam forma a partir dos minuciosos pontos. Além da habilidade notável, o
tatuador, que atualmente trabalha em um estúdio em Curitiba (PR), também
surpreende na criação das artes. Segundo ele, todos os desenhos tomam
forma no dia da sessão, conectando sempre o que o cliente pede ao marcante
estilo do artista.

Pontilhismo

O Pontilhismo é uma técnica de pintura, saída do movimento impressionista,


em que pequenas manchas ou pontos de cor provocam, pela justaposição,
uma mistura óptica nos olhos do observador.

Esta técnica baseia-se na lei das cores complementares, avanço científico


impulsionado no século XIX, pelo químico Michel Chevreul. Trata-se de uma
consequência extrema dos supostos ensinamentos dos impressionistas,
segundo os quais as cores deviam ser justapostas e não entre mescladas,
deixando à retina a tarefa de reconstruir o tom desejado pelo pintor,
combinando as diversas impressões registradas.
A técnica de utilização de pontos coloridos justapostos também pode ser
considerada o culminar do desprezo dos impressionistas pela linha, uma vez
que esta é somente uma abstração do Homem para representar a natureza.

Esta técnica foi criada na França, com grande impulso de Georges


Seurat e Paul Signac, em meados do século XIX. A denominação do
movimento como Pontilismo só foi designada ao estilo na década de 1880 a fim
de ridicularizar e rebaixar o trabalho desses artistas. Outros movimentos
também usaram técnicas parecidas como o Neo-Impressionismo, mas com
pinceladas mais largas.

O Pontilhismo é uma técnica análoga as 4 cores usadas em algumas


impressões (cyan - azul, magenta - vermelho, yellow - amarelo, e key - preto),
assim os tons pontilistas, geralmente, parecem mais claros do que quando se
misturam as cores. Isto pode ser explicado por manterem espaços brancos
entre os pontos coloridos. Normalmente, essas obras são feitas de tinta a óleo
por conta da expessura e a não tendência de escorrer pela tela.

Georges Seurat

Georges Seurat pode ser considerado o iniciador desta corrente artística. O


seu grande contributo inovador consistiu na decomposição prismática da cor e
na mistura óptica que ela provoca, deixando para segundo plano a
representação do instante luminoso que tanto havia apaixonado os
impressionistas. Suas obras podem ser consideradas o ponto máximo atingido
pelo pontilhismo, tal como Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte e a obra-
prima inacabada O Circo. Outros nomes dessa técnica são: Charles Angrand,
Chuck Close, Henri-Edmond Cross, Henri Delavallée, Albert Dubois-Pillet,
Louis Fabien (pseudônimo), Georges Lemmen, entre outros.

No Brasil, diversos artistas atuantes no período da Primeira República (1889-


1930) empregaram procedimentos divisionistas, especialmente em suas
paisagens e pinturas decorativas. Podemos destacar, nesse sentido, os nomes
de Belmiro de Almeida, Eliseu Visconti, Rodolfo Chambelland, Artur Timóteo da
Costa, Guttmann Bicho, entre outros. O painel central do teto do Foyer do
Teatro Municipal do Rio de Janeiro é um exemplo de pintura decorativa onde
Eliseu Visconti empregou vários estilos e procedimentos artísticos, inclusive o
pontilhismo.

Música
O Pontilhismo também se refere a um estilo musical do século XX. Nele, a
sequência linear não é seguida, mas sim notas de forma isoladas que juntas
proporcionam uma textura sonora similar a técnica de pintura.

Na ciência biológica o pontilhismo foi muito utilizada em ilustrações científicas.


A técnica feita com nanquim por conseguir representar sombras e áreas mais
escuras foi muito usada na biologia. O material feito de carvão, goma laca
bórax e água é usado com bicos de pena e canetas recarregáveis e
descartáveis.

O pontilhismo feito dessa maneira fez diversas representações do mundo das


plantas. Por ser uma técnica que possibilita representar regiões mais claras ou
com iluminação, foi uma maneira de simbolizar os vegetais no papel. A
intenção da técnica é de ressaltar não somente as estruturas das plantas, mas
também sombra e luz do material ilustrado.

Técnica de pintura surgida em meados dos anos de 1880 que tem como
princípio a aplicação de tinta em pontos de cor pura colocados uns ao lado dos
outros sem que se misturem. A aplicação desses pontos deve ser feita de
modo que sua combinação, a certa distância, traduza a imagem desejada pelo
artista.

O termo “pintura de pontos” (peinture au point) foi estabelecido pelo crítico de


arte francês Félix Fénéon (1861-1944), ao se referir à tela do pintor Georges
Seurat (1859-1891), Um Domingo de Verão na Grande Jatte (1886). Seurat é
considerado um dos precursores do movimento e um de seus principais
representantes. O pontilhismo também é conhecido por “divisionismo” e
“cromoluminismo”.

Essa técnica de pintura, além dos pontos de cor pura, era bastante fiel a um
programa teórico apoiado nos avanços científicos da época. Dentre suas
principais caraterísticas podemos destacar:

– a combinação de cores para o estabelecimento de contrastes (princípio


baseado nas descobertas do químico francês Michel Eugène Chevreuil [1786-
1889], segundo o qual escolher os tons errados das cores adjacentes a um
determinado ponto diminui seu brilho. As justaposições corretas, todavia,
melhoram mutuamente cada componente e produzem resultados
surpreendentes);
– a técnica meticulosa e precisa, ao contrário da pintura espontânea e fluida
propalada pelo movimento artístico anterior (impressionismo);

– o uso de tinta a óleo em detrimento de outros materiais, por sua espessura e


tendência a não escorrer.

Traçando um paralelo com os dias de hoje, trata-se de um processo análogo


ao de impressão CMYK de quatro cores, utilizado atualmente por algumas
impressoras coloridas e/ou industriais, que coloca pontos de ciano (azul),
magenta (vermelho), amarelo e preto uns ao lado dos outros, formando
imagens definidas.

O pontilhismo é um ramo do impressionismo, movimento artístico do século


XIX que rompe com o realismo e no qual a luz e o movimento são os principais
elementos da pintura.

É Georges Seurat quem transforma pela primeira vez a pincelada intuitiva do


impressionismo em uma marca meticulosamente aplicada e regular. A partir da
teoria científica das cores de Chevreuil, da qual estava a par, ele justapõe
cores puras, produzindo uma luminosidade maior do que a até então
conseguida, fundindo os tons no olhar do observador, e não na tela
propriamente dita.

Os principais expoentes e seguidores das técnicas do pontilhismo foram: Jean-


Antoine Watteau (1684-1721), Eugène Delacroix (1798-1863), Pierre-Auguste-
Renoir (1841-1919), Camille Pissarro (1831-1903), Paul Signac (1963-1935) e
Maximilien Luce (1858-1941). Este último já faz parte dos chamados
neoimpressinistas, que utilizam apenas algumas técnicas do pontilhismo em
suas obras. Outros pintores que também seguiram nessa linha são Vincent van
Gogh(1853-1890), Paul Gauguin (1848-1903), Henri Matisse (1869-1954) e
Henri de Toulouse-Lautrec (1864-1901). No Brasil, é possível pensar em ecos
do pontilhismo, cuja influência pode ser percebida nas obras de Eliseu Visconti
(1866-1944) e Belmiro de Almeida (1858-1935).

Pontilhismo é muitas vezes considerada parte do movimento pós-


impressionista.

Foi inventado primeiramente por George Seurat e o pintor Paul Signac.


Enquanto impressionistas usavam pequenas pinceladas de tinta, como parte
de sua técnica, o Pontilhismo levou isso para o próximo nível usando apenas
pequenos pontos de cor pura para compor uma pintura inteira.

Pontilhismo atingiu o seu auge na década de 1880 e 1890, depois do


movimento impressionista. Muitos dos conceitos e ideias, no entanto,
continuam a ser utilizados por artistas no futuro.

É importante entender que muitas tatuagens não se encaixam em apenas um


desses estilos. Hoje em dia, muitos desenhos feitos na pele carregam duas ou
mais dessas características.

É importante entender que muitas tatuagens não se encaixam em apenas um


desses estilos. Hoje em dia, muitos desenhos feitos na pele carregam duas ou
mais dessas características.

As tatuagens New School são uma releitura do estilo old school. Geralmente
trazem elementos parecidos, mas podem explorar outros temas, trazer mais
cores, traços mais grossos e características mais próximas do cartoon e da arte
de rua.

Tons de cinza (Graywash) São tatuagens que parecem que receberam aquele
filtro preto-e-branco do Instagram, feitas inteiras em tons de cinza. Muito
populares nos anos 90.

Pontilhismo São imagens construídas com pontos, geralmente em preto e


branco.

Pontilhismo

Conhecido também como Dotwork, é uma técnica de preenchimento


diferenciada que demanda tempo, perfeição e precisão. O Pontilhismo na
tatuagem se popularizou na década de 90, na Europa, mas é herdeira do
Impressionismo, da França, século XIX: é considerado um movimento pós-
impressionista e está relacionado ao momentâneo e em mostrar as impressões
do artista em relação ao meio em que vivia.

Embora tenha tido um boom nos anos 90, a técnica não é tão recente assim.
Na verdade, o pontilhismo marca o início da história da tatuagem: antes da
invenção das máquinas elétricas, a tatuagem era feita por pontos que
preenchiam um espaço em branco por inteiro. Sem perder o foco do
pontilhismo ocidental, podemos lembrar da técnica da tatuagem Yantra, da
Tailândia, uma técnica milenar que influencia ainda hoje os tatuadores: eles
dispensam a máquina elétrica e fazem uso apenas de uma espécie de caneta,
haste e agulha.

A própria máquina elétrica trabalha com pontos, mas a velocidade da agulha é


tão rápida que não nos damos conta que o traço é produzido por pequenos
pontos ou furos.

Tattoos nesse estilo podem demorar muito tempo para serem produzidas e
exigem do artista muita técnica e experiência, já que para um trabalho perfeito
é necessária a justaposição dos pontos para que seja criado o efeito de
profundidade, permitindo a criação de sombras.

Pontilhismo geralmente é aplicado na pele em cor preta, para dar a impressão


de profundidade, mas também vimos trabalhos com pontinhos coloridos que
são inspiradores.

A arte sempre fez parte da vida do tatuador brasileiro, e há pouco mais de três
anos ele iniciou no mundo da tatuagem. Desenhar é uma paixão antiga que
conserva desde criança, pois sempre sonhou em trabalhar com arte, criação,
desenho e pintura. Hoje tem prazer em fazer disso sua profissão, e cada tattoo
feita é pensada especialmente para o cliente.

Cria principalmente desenhos de incríveis mandalas, baseadas em suas


referências, sempre usando tinta preta (blackwork) e pontilhismo (dotwork).

Suas inspirações vem da cultura antiga da Índia, do Tibet e de países islâmicos


que tem variados padrões dentro da geometria sagrada. Cada tatuagem possui
um significado único e especial para cada pessoa, e o artista se sente
privilegiado em poder marcar passagens de suas vidas.

“A arte de tatuar teve início no mundo que conhecemos para representar fases
da vida e/ou feitos que nela ocorram. Nosso corpo, único bem que levamos até
o fim da vida terrena, serve como instrumento para receber as marcas dos
ciclos vividos, e, através da tatuagem, contar histórias vividas neste plano.
Busco em minha obra fazer um trabalho especial e profundo que marque a vida
das pessoas, e que reflita em sua pele a sua alma.”

O pontilhismo é feito pelo sombreamento da tatuagem com pontos, pequenos


pontinhos na pele. A tatuagem em pontilhismo foi originada no ocidente. A
técnica do pontilhismo começou a ser usada para efeitos de sombra em
desenhos realistas.
Quanto maior a quantidade de pontos juntos, maior será o efeito de
profundidade. Esse tipo de tatuagem não é fácil de fazer e demora bastante.

Conhecido também como dotwork, o pontilhismo é uma técnica de


preenchimento diferenciada, delicada e trabalhosa, que combina com qualquer
estilo de tattoo. Demanda tempo, perfeição e precisão. O pontilhismo se
popularizou nos estúdios na década de 1990, na Europa. Nasceu no Japão,
onde tem uma legião de adeptos, mas é herdeiro direto do Impressionismo,
escola de arte nascida no século XIX, na França, que buscava mostrar as
impressões do artista em relação ao meio em que vivia.

Embora o boom tenha ocorrido nos anos 1990, a técnica não é tão recente
assim. Na verdade, o pontilhismo marca o início da história da tatuagem: antes
da invenção das máquinas elétricas, as tattoos eram feitas por pontos que
preenchiam um espaço em branco por inteiro.

Exigem do artista muita técnica e experiência. Para o trabalho sair perfeito, é


necessária a justaposição dos pontos para que seja dado o efeito de
profundidade, permitindo a criação de sombras.

Isso aí, pontilhismo não é pra qualquer um! Geralmente é aplicado na pele em
tinta de cor preta para realçar a impressão de profundidade, mas também há
trabalhos inspiradores com pontinhos coloridos. As tatuagens feitas com a
técnica do pontilhismo têm tanto dinamismo que a impressão de quem vê é que
a imagem tem um certo movimento, tamanho o realismo.

A inspiração dos tatuadores especializados em pontilhismo vai desde a arte


tribal até a arte fractal, mesclando efeitos visuais com diversos elementos, do
3D ao geométrico e ao maori.

É muito fácil perceber a diferença entre as tattoos com pontilhismo e as


‘tradicionais’. O realismo é incrível e o resultado impressiona pela delicadeza e
bom gosto.

Mesmo sem perder de vista a história do pontilhismo na arte ocidental, é fácil


observar que a maior parte das tatuagens pontilhadas dá preferência a
desenhos orientais ou geométricos, como as mandalas e as artes sagradas
hindus, budistas, tibetanas, tailandesas, entre outras.

A técnica do pontilhismo começou a ser usada para fazer o sombreamento em


desenhos realistas. Quanto maior a quantidade de pontos e a proximidade
entre eles, maior o efeito de profundidade. Isso permite que as variações de
sombra sejam atingidas com mais precisão.
Entre outras características, o pontilhismo chama a atenção por ser uma
técnica super realista, que dá uma grande dramaticidade aos desenhos, já que
aposta no jogo de luz e sombras para deixar as tatuagens ainda mais bonitas e
estilosas.

Como o pontilhismo está cada vez mais popular no Brasil, tatuadores de


diversas cidades se aprimoram, estudam e ficam craques na técnica. Portanto,
se a sua praia é essa, pode apostar sem medo. E claro que esses profissionais
se espelham em algumas feras do pontilhismo. Confira quais são.

Kenji Alucky – Atualmente, o japonês é considerado o maior especialista em


tattoos com pontilhismo do mundo, e serve de inspiração para diversos
profissionais. Kenji é dono do conceituado estúdio Black Ink Power, mas viaja o
mundo inteiro tatuando pessoas, inclusive famosos, e conhecendo novos
procedimentos para aprimorar ainda mais sua técnica.

Alexis Calvié – Dono do estúdio Black Heart, o francês faz desenhos incríveis,
que carregam características únicas. Alexis é especializado em tribais e maori
enormes, em partes do corpo extensas, como peito, costas e braços.

Daniel DiMattia – Este belga é um autodidata que tatua profissionalmente há 20


anos. Dono do estúdio Calypso Tattoo, ele decidiu se especializar no blackwork
por considerar um estilo poderoso e desafiador. O uso de uma única cor – o
preto – exige grande dedicação do tatuador para criar novos desenhos, e as
inspirações de DiMattia vêm das tatuagens tribais ao redor do mundo.

Tomas Tomas – Tatuador no famoso estúdio londrino Into You, o inglês Tomas
atua na área há 19 anos. Ele também é autodidata e ficou famoso por
reinventar a tatuagem tribal. Especialistas consideram o estúdio Into You,
aberto em 1993, o que reúne o melhor time de tatuadores especializados em
blackwork e dotwork do mundo.

Emir Nunes – Este especialista em pontilhismo é do time Amazon e atua no Rio


de Janeiro. Apaixonado pela técnica, Emir costuma ressaltar que ela pode ser
utilizada para qualquer tipo de desenho, do realismo ao cubismo – estilo de que
ele mais gosta por conseguir montar plataformas em 3D. “O pontilhismo parece
ser uma técnica fácil, mas não se engane: para ser bem executada, ela precisa
de muita paciência, muita dedicação. Os pontos não podem trepar um em cima
do outro, utilizamos variação de tonalidade ou espaçamento entre um ponto e
outro”
A técnica nasceu na França no século 19, e consiste em criar imagens usando
apenas pequenos pontos.

A ideia veio do movimento impressionista e começou a aparecer nas tatuagens


no início dos anos 1990 na Europa. As tattoos feitas dessa maneira podem
demorar muito mais tempo para serem finalizadas do que um quando um
desenho é feito com traços retos, já que é mais trabalhosa e exige bastante
precisão.

O pontilhismo ou dotwork, como o nome já diz, é um estilo de desenho


composto por pontos. Na história da arte ocidental, o surgimento dessa técnica
está associado ao Impressionismo, mas é considerado um estilo pós-
impressionista, chamado propriamente de Pontilhismo ou Divisionismo. Uma
ideia geral do Impressionismo é que as pinturas reproduzem as impressões do
artista, ou seja, sua visão imediata e momentânea de algo. Dessa forma,
quadros impressionistas eram pintados com relativa velocidade, usando
pinceladas rápidas e com movimentos precisos – e se você pensar num quadro
feito com Pontilhismo, é possível até visualizar essa técnica em processo.

O efeito ótico do pontilhismo se dá pela justaposição de cores – em vez de sua


mistura -, baseada na teoria das cores complementares, na qual busca-se
cores que ofereçam mais contraste entre si. Bem resumidamente, essas cores
que mais se contrastam, quando misturadas, resultariam no preto, no branco
ou em alguma graduação de cinza.

Quando o artista não dispõe de certas cores, ele pode, então, misturá-las para
que resultem numa terceira cor. A justaposição das cores num quadro seria
responsável por criar a ilusão de sombras e variações de tonalidade, ou efeitos
diferentes como o de um “negativo” ou a impressão de movimento.

Posteriormente, a técnica do pontilhismo começou a ser usada para efeitos de


sombra em desenhos realistas. Quanto maior a quantidade de pontos e mais
juntos, maior seria o efeito de profundidade. Isso permitia que as variações de
sombra fossem atingidas com maior precisão.

Na tatuagem, é difícil encontrar um ponto inicial (com o perdão do péssimo


trocadilho) em que a técnica tomou forma em tempos modernos. Na verdade,
formar um desenho a partir de pontos é um preceito básico da tatuagem, se
pensarmos que, antes de surgir a máquina elétrica, a maioria das técnicas
consistia em fazer vários pontos com agulhas, até preencher completamente
um determinado espaço. Pelo próprio funcionamento da máquina de tatuagem,
uma tattoo moderna também é feita com pontos, só que o batimento da agulha
é tão rápido que não nos damos conta disso, porque nem mesmo conseguimos
enxergar o processo, só o efeito resultante no traço.

Mesmo sem perder de vista a história do pontilhismo na arte ocidental, se


repararmos a maior parte das tatuagens pontilhadas, vamos perceber que há
uma preferência por desenhos orientais ou geométricos, como os mandalas e
as artes sagradas hindus, budistas, tibetanas, tailandesas, entre outras. Isso
me faz pensar que, talvez, o pontilhismo na tatuagem tenha se originado
dessas práticas antigas como a tatuagem Yantra, realizada na Tailândia.

De fato, muitos tatuadores modernos que se dedicam ao dotwork usam uma


técnica chamada handpoking, dispensando a máquina e fazendo da haste com
a agulha uma espécie de caneta. Essa técnica é bastante semelhante às
usadas em rituais orientais de tatuagem, nos quais se usam bastões de
madeira ou bambu com agulhas atadas às pontas.

Quem acompanha o Hypeness já viu por aqui diferentes propostas de arte na


pele (relembre essa e essa). Agora apresentamos o trabalho de Rodrigo Tas,
um criador, professor, ilustrador e muitas outras coisas acabadas em ‘or’. Mas
o que nos surpreendeu foram suas tatuagens, que utilizam o pontilhismo e a
aquarela de um jeito diferente.

Tas Tattoo é como se chama a página onde vai compartilhando o que faz no
corpo das pessoas – tudo original, único e sem repetição, de acordo com o
pedido e as crenças de cada um. Rodrigo Tas é o artista por trás desses
desenhos de efeitos incríveis e diz que a sua arte tanto pode ser feita na pele
como em “um pedaço de papel, um shape velho de skate ou um muro sujo da
cidade”.

No Brasil, a tatuagem feita com máquina elétrica só surgiu nos anos 1960, na
cidade de Santos, em São Paulo. Apesar disso, o ato de marcar a pele com
tinta remonta séculos passados, onde vários povos de todo o mundo faziam as
tatuagens, seja para rituais religiosos ou para marcar prisioneiros.

Nos últimos anos, as tatuagens têm demonstrado novos contornos e estilos,


incentivado por artistas de outras áreas, como ilustração e design, que
enveredaram para o ramo das tattoos.

Entre os estilos, aparece o Old School, que remonta as primeiras tatuagens


feitas por marinheiros e “foras da lei”. Nele, os desenhos são simples e com
contornos fortes e cores como azul, vermelho e verde em evidência. Outro
estilo que ganhou muita popularidade nos últimos anos é a aquarela, quando o
tatuador imprime na pele o efeito que a tinta teria em uma pintura. O
pontilhismo, que vai formando o desenho e as sombras com a junção de vários
pontos, também ganhou força.

Mas, existe uma infinidade. O blackwork – que trabalha apenas com tinta preta
-, realismo, fineline, explorando linhas muito finas, e vários outros. Uma técnica
que caiu no gosto dos adeptos às tatuagens é o handpoke, feito sem energia
elétrica, quando o tatuador vai aplicando a tinta apenas com a agulha.
Conversamos com alguns tatuadores da cidade sobre o estilo, desenhos,
inspirações.

Atualmente existem tantos tipos de técnicas diferentes que os artistas usam


para criar suas obras. Alguns preferem usar uma mistura de tintas para criar
um desenho muito realista, outros preferem usar somente uma determina cor
de maneira que enganam a mente quando você enxerga o desenho como um
todo.

O pontilhismo, ou dotwork, é, como o nome já diz, um estilo de desenho


composto por pontos.

Historicamente, o pontilhismo, que também é conhecido por divisionismo, foi


um estilo pictórico que surgiu na França em meados de 1800 como um
movimento pós-impressionista, que envolvia a utilização de pequenos pontos
de cores primárias para criar imagens em que secundárias cores podem ser
vistos. Seu surgimento se deu através das obras de dois grandes artistas do
impressionismo

O efeito ótico do pontilhismo se dá através da justaposição de cores, baseada


na teoria das cores complementares, na qual busca-se cores que ofereçam
mais contraste entre si. Ou seja, as cores que tinham mais contrastes, quando
misturadas, resultariam no preto, no branco ou em alguma graduação de cinza.
Quando o artista não dispõe de certas cores, ele pode, então, misturá-las para
que resultem numa terceira cor.

A justaposição das cores num quadro seria responsável por criar a ilusão de
sombras e variações de tonalidade, ou efeitos diferentes como o de um
“negativo” ou a impressão de movimento.

O pontilhismo aproveita a forma como os nossos nossos cérebros trabalham.


Em vez de você ver centenas ou milhares de pontos individuais de cor, nossos
olhos e cérebros pode misturar esses pontos de cor em várias cores que, em
seguida, forma uma imagem.
Com o passar do tempo, vários artistas começaram a usar a técnica do
pontilhismo a fazer efeitos de sombra em desenhos realistas. Quanto maior a
quantidade de pontos e mais juntos, maior seria o efeito de profundidade. Isso
permitia aos artistas que as variações de sombra fossem atingidas com maior
precisão em seus desenhos.

Como vocês devem imaginar, não é uma técnica fácil de dominar, pois exige
muita precisão, uma paciência sem fim e demora muito mais para serem
finalizadas do que um desenho feito com traços retos.

E é uma técnica que está ganhando bastante popularidade entre os tatuadores,


e são mais conhecido como dotwork. Geralmente as tatuagens são feitas com
tinta preta, às vezes o vermelho é usado, mas apenas porque o vermelho cria
um efeito de contraste bonito em tatuagens geométricas.

O que as pessoas mais pedem para tatuar são desenhos orientais ou


geométricos, como mandalas e artes sagradas hindus, budistas, tibetanas,
tailandesas, mão de Hamsa, o Olho de Deus, rendas, retratos de animais e
crânios humanos.

E pelo fato de eles serem tão popular com a tatuagem, hoje em dia quase
todos os artistas usam preto em seus desenhos em pontilhismo. Eu costumo
utilizar a caneta com tinta nanquim, da marca UniPin, com ponta 0,05, pois me
permite dar mais detalhes ao desenho.

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