Questão 1

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13/05/2012

3.1 SEGUNDA LEI DE NEWTON


Para determinar as forças necessárias para produzir um dado
escoamento, considera-se o diagrama de corpo livre da partícula fluida.

Campo de
escoamento

A partícula que estamos interessados é removida do seu meio imediato e


as forças que atuam nas partículas são indicadas F1, F2 etc.
etc.

São desconsideradas a força de viscosidade e tensão superficial.

g é constante e atua na vertical, eixo z negativo, e θ ângulo formado


entre a linha de corrente e o plano horizontal.

3.2 F=M.A - AO LONGO DE UMA LINHA DE CORRENTE


Considere o diagrama de corpo livre.

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3.2 F=M.A - AO LONGO DE UMA LINHA DE CORRENTE


A dimensão da partícula da direção normal ao plano da figura é δy)

Vetor na direção ao longo da linha de corrente


Vetor na direção normal a linha de corrente

Considerando o Regime Permanente e aplicando a Segunda Lei de


Newton na direção ao longo da linha de corrente.

(2)

Note que:

Aceleração na Volume da
direção s partícula

3.2 F=M.A - AO LONGO DE UMA LINHA DE CORRENTE


A equação (2) é válida tanto para fluido compressível quanto
incompressível, pois ρ não precisa ser constante.

A força provocada pela aceleração da gravidade na partícula pode ser


escrita:
Onde:
Onde: γ = ρ.g

Assim a componente da força na direção da linha de corrente é dada


por:

Se o ponto que estamos analisando pertence a um trecho horizontal da


linha de corrente, temos θ = 0. Neste caso, não existe componente da força
peso na direção ao longo da linha de corrente, pois não existe contribuição
do campo gravitacional para aceleração da partícula nesta direção.
direção.

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3.2 F=M.A - AO LONGO DE UMA LINHA DE CORRENTE


Como a pressão não é constante num meio móvel

Em regime permanente, tem-se que:

Se a pressão no centro da partícula é representada por p, os valores


médios nas duas faces perpendiculares a linha de corrente são igual a:

Como a partícula é “pequena”, pode-se utilizar apenas o primeiro termo


da expansão de Taylor para calcular esta pequena variação de pressão, isto
é:

3.2 F=M.A - AO LONGO DE UMA LINHA DE CORRENTE


Assim, se δFps é a força líquida de pressão na partícula na direção da
linha de corrente, segue que:

Ou seja:

Note que o nível da pressão, não é importante


para determinar a força que acelera a partícula
fluida.
fluida.

O que produz uma força líquida sobre a partícula é o fato da pressão


não ser constante no campo de escoamento.
escoamento.

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3.2 F=M.A - AO LONGO DE UMA LINHA DE CORRENTE


O gradiente de pressão,

não é nulo é o responsável pela força líquida que atua na partícula.

As forças viscosas, representadas por , são nulas porque


utilizamos a hipótese de que o fluido é invíscido.

Assim, a força líquida que atua sobre a partícula fluida é dada por:

(3)

3.2 F=M.A - AO LONGO DE UMA LINHA DE CORRENTE


Combinando (2) e (3), tem-se a seguinte equação do movimento ao
longo da linha de corrente:
corrente

(4 )

A interpretação física da equação (4) é que a variação da velocidade


da partícula é provocada por uma combinação adequada do gradiente
de pressão com a componente do peso da partícula na direção da linha
da corrente.

As forças de pressão e peso não são necessariamente iguais num


fluido que escoa e o desbalanceamento destas forças provoca uma
aceleração,
aceleração assim, o movimento da partícula.

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EXEMPLO 3.1 - pag. 93


O gradiente de pressão máxima ocorre um pouco a frente da esfera (x = - 1,205 a).

Este gradiente de pressão é necessário para que o fluido escoe de A (Va=Vo) para B
(VB= 0)

EQUAÇÃO DE BERNOULLI
A Eq. (4) pode ser rearranjada do seguinte modo:

Note que ao longo de uma linha de corrente senθ


senθ =dz/
dz/ ds
Que VdV/ d(V²)/ ds e que o valor de n é constante
VdV/ds = ½ d(V
ao longo da linha de corrente (dn
dn = 0).

Como dp = (∂p/ ∂s) ds + (∂p/ ∂n) dn,


dn segue que, ao longo de uma linha
de corrente, ∂p/ ∂s = dp/
dp/ ds.
ds Aplicando estes resultados na Eq. (4) nós
obtemos a seguinte equação (que é válida ao longo de uma linha de
corrente):

Simplificando:
Ao longo da linha
(5)
de corrente

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EQUAÇÃO DE BERNOULLI
Integrando a Eq. (5) ao longo da linha de corrente, resulta:

Ao longo da linha
(6)
de corrente

Onde C é uma constante de integração que deve ser determinada pelas


condições existentes em algum ponto da linha de corrente.

Se a massa específica ρ não for constante é preciso saber como esta


varia com a pressão, isto não é fácil na maioria das vezes.
• Ex.: gás.
p = ρ. R. T
para saber como ρ varia com a pressão é preciso, também,
saber como T varia com a pressão.

Mas por enquanto será admitido ρ constante, fluido incompressível.


incompressível

EQUAÇÃO DE BERNOULLI
Com a hipótese adicional de que a massa específica é constante, válida
para o escoamento de líquido e, também, para os gases desde que a
velocidade não seja muito alta.
alta A eq. (6) se reduz (válida para
escoamento em regime permanente, incompressível e invíscido).

Constante ao longo da linha (7)


de corrente

A Eq.
Eq. (7) é conhecida como a Equação de Bernoulli.
Bernoulli.

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