13011-Texto Do Artigo-37646-1-10-20190315
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Kamila D. da Silva (IC)* , Ana Cristina A. Basílio (IC) , Djalma P. R. da Cunha (IC) , Matheus da
2 1
S. Araújo (PG) , Marcelo R. Zucchi (PQ)
*E-mail: [email protected]
1
Universidade Estadual de Goiás (UEG), Câmpus Ipameri, Rodovia GO-330, km 241, anel viário,
Ipameri, GO
2
Universidade de Brasília (UnB), Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais
Resumo: O baruzeiro destaca-se entre as dez espécies nativas mais promissoras do bioma Cerrado,
devido especialmente ao seu potencial para diversos usos e por apresentar elevada taxa de
germinação de sementes e estabelecimento de mudas. O objetivo deste estudo foi avaliar a
viabilidade e o vigor das sementes dessa importante espécie do Cerrado. Para isto, as sementes
foram avaliadas pela porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação e tempo
médio de germinação, em testes aplicados em sementes recém-colhidas e de dois em dois meses
naquelas acondicionadas em sacos de papel e armazenadas em laboratório por diferentes períodos,
até o máximo de doze meses. Os resultados deste estudo confirmaram que as sementes de baru
podem ser mantidas viáveis com elevada qualidade fisiológica quando armazenadas nas referidas
condições. Além disso, as sementes necessitaram de poucos dias para germinarem, um atributo
bastante importante para a produção de mudas em viveiros, para os fins de regeneração de
populações naturais.
Introdução
Material e Métodos
A coleta dos frutos foi feita manualmente sob a copa de quatro árvores
matrizes, no município de Orizona. Após a extração das sementes, as mesmas
foram acondicionadas em sacos de papel, sendo a maior parte armazenada em
ambiente de laboratório com temperatura natural e, uma pequena parte,
imediatamente utilizada (sementes recém-colhidas) nos testes de germinação.
O experimento foi conduzido no período de agosto de 2017 a julho de 2018,
em laboratório, na Universidade Estadual de Goiás (UEG), Campus Ipameri. As
avaliações de viabilidade e vigor das sementes foram sendo realizadas a cada dois
meses, com a montagem dos testes de germinação, até completar o período de 12
meses. As sementes recém-colhidas e aquelas de cada período de armazenamento
foram avaliadas pela porcentagem de germinação (PG), índice de velocidade de
germinação (IVG) e tempo médio de germinação (TMG).
Cada teste de germinação consistiu em quatro repetições de 10 sementes
cada, colocadas entre papel em câmara de germinação na temperatura de 25°C. As
sementes foram dispostas sobre duas folhas de papel germitest e cobertas com
outra folha deste tipo. Cada repetição foi disposta em forma de rolo e colocada
dentro de saco plástico transparente na câmara de germinação, em posição vertical.
O fotoperíodo utilizado foi natural, de acordo com as épocas do ano. O substrato foi
inicialmente umedecido com 2,5 vezes o seu peso em água destilada e, ao longo do
experimento, reumedecido quando necessário.
As contagens das sementes germinadas foram realizadas diariamente até
ocorrer a estabilização, considerando-se o período de cinco dias consecutivos em
pelo menos metade das repetições (adaptado a partir de MAGUIRE, 1962). Ao final
desse período foi calculada a porcentagem de germinação. As sementes eram
consideradas germinadas quando apresentavam protrusão da radícula com cerca de
2,0 mm de comprimento. Por meio da contagem diária das sementes germinadas foi
possível determinar o IVG, o qual foi calculado de acordo com a fórmula em Maguire
(1962). E o TMG, calculado de acordo com a fórmula proposta por Labouriau (1983).
O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 7
tratamentos (períodos de armazenamento), com quatro repetições cada tratamento.
Todos os resultados foram submetidos à análise de variância e, nos casos em que o
teste F foi significativo, realizou-se o teste de Tukey para a comparação múltipla das
médias dos tratamentos (ambos com p<0,05). Na realização das análises foi
adotado o software ‘ExpDes.pt’ (FERREIRA et al., 2013).
Resultados e Discussão
Considerações Finais
Referências
AJALLA, A. C. A.; VOLPE, E.; VIEIRA, M. C.; ZARATE, N. A. Produção de mudas de
baru (Dipteryx alata Vog.) sob três níveis de sombreamento e quatro classes
texturais de solo. Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, v. 34, n. 3, p. 888-
896, 2012.
SANO, S. M.; RIBEIRO, J. F.; BRITO, M. A. de. Baru: biologia e uso. [online].
Planaltina: Embrapa Cerrados, 2004. Documentos n. 116. Disponível em:
<www.cpac.embrapa.br/download/336/t>. Acesso em: 20 jul. 2018.
SOUSA, F. F. de; BRAGA, R. M.; VENTURIN, N.; MACEDO, R. L. G.; CARLOS, L.;
VENTURIN, R. P. Exigências nutricionais de mudas de Dipteryx alata sob limitação
nutricional. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 28, n. 1, p. 102-114, 2018.