TCC (Daniel Vereza Segalot) - Versão Final-1
TCC (Daniel Vereza Segalot) - Versão Final-1
TCC (Daniel Vereza Segalot) - Versão Final-1
INSTITUTO DE BIOLOGIA
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MARINHA
NITERÓI/RJ
2023
DANIEL VEREZA SEGALOT
NITERÓI/RJ
2023
1
DANIEL VEREZA SEGALOT
BANCA EXAMINADORA
___________________________________________________________________
Dr. Roberson Sakabe - Universidade Federal Fluminense
(Presidente)
___________________________________________________________________
Dr. Cassiano Monteiro Neto - Universidade Federal Fluminense
(Membro Titular)
___________________________________________________________________
Dr. Tailan Moretti Mattos - Universidade Federal Fluminense
(Membro Titular)
___________________________________________________________________
Dra. Andressa da Silva Formigoni - Universidade Federal Fluminense
(Membro Suplente)
NITERÓI/RJ
2023
2
AGRADECIMENTOS
Preciso muito agradecer a todos os meus amigos, porque sem eles, essa trajetória
com certeza seria extremamente complicada para mim, essa amizade incondicional
que todos eles têm por mim é um grande pilar que eu carrego na minha vida.
Além disso, também gostaria de agradecer aos professores que passaram pela
minha vida e despertaram ainda mais o desejo que eu tinha de seguir o caminho da
biologia para minha vida, sempre enriquecendo meu conhecimento e meu processo
de aprendizado.
3
1. Resumo
4
2. Abstract
Considered among the most commonly used organisms as pets, ornamental fish are
among the most widely traded worldwide, encompassing over 100 countries involved
in their commercialization. Around 4,000 species of freshwater and 1,400 species of
marine fish make up a market that can generate approximately $15 billion annually.
The cultivation of these organisms is carried out in various ways, ranging from
aquariums, water tanks, masonry tanks, to excavated land ponds. Providing the
necessary attention that these animals require is a major challenge for ornamental
fish producers. Additionally, for aquarium enthusiasts, there is very little information
available about individual fish species and how to care for each one. Among the
commonly studied factors that influence the production and ensure the well-being of
these fish, we can mention water quality, such as pH levels, the amount of algae and
bacteria present, the availability of hiding spaces for the animals to feel secure,
animal nutrition, the presence of predators, and various other factors that can affect
both the well-being and behavior of each animal. Betta splendens, also known as
Betta, is one of the most widely traded species globally in the ornamental
aquaculture industry. Due to the significant importance of this animal in the world of
ornamental fish farming, there is a lack of comprehensive information regarding the
care of these fish. The conducted work aims to address crucial topics such as proper
nutrition for Betta splendens, stress in these animals, and water quality factors. Its
primary goal is to fulfill the need for the limited amount of information currently
available on these subjects, ensuring the well-being and health of this species in their
captive environments.
5
Lista de figuras
6
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................... 8
1.1 - Principais espécies de água doce................................................................................ 9
1.2 - Principais espécies de água salgada......................................................................... 11
1.3 - Importância do estudo de bem-estar em peixes....................................................... 11
1.4 - Características da espécie Betta splendens............................................................. 12
1.5 - Fisiologia do Betta splendens.................................................................................... 13
1.6 - Filogenia do Betta splendens..................................................................................... 13
1.7 - Reprodução do Betta splendens................................................................................ 14
1.8 - Comportamento da espécie Betta splendens........................................................... 15
1.9 - Cuidados com a espécie Betta splendens.................................................................16
2. JUSTIFICATIVA................................................................................................................. 18
3. OBJETIVOS....................................................................................................................... 19
3.1 OBJETIVO GERAL..........................................................................................................19
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................................................19
4. MATERIAL E MÉTODOS...................................................................................................20
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO..........................................................................................21
5.1 - Nutrição.........................................................................................................................21
5.2 - Estresse........................................................................................................................ 22
5.3 - Qualidade da água....................................................................................................... 25
5.3.1 - pH (Potencial Hidrogeniônico).................................................................................26
5.3.2 - Amônia....................................................................................................................... 27
5.3.3 - Oxigênio dissolvido.................................................................................................. 28
5.3.4 - Temperatura............................................................................................................... 29
5.3.5 - Salinidade.................................................................................................................. 30
5.4 - Sistemas de produção................................................................................................. 31
5.4.1 - Sistema extensivo..................................................................................................... 31
5.4.2 - Sistema Semi-intensivo............................................................................................ 32
5.4.3 - Sistema Intensivo......................................................................................................33
5.4.4 - Sistema Super Intensivo...........................................................................................33
5.5 - Doenças........................................................................................................................ 34
5.5.1 - Principais parasitos de Peixes Ornamentais..........................................................35
5.5.1.1 - Ichthyophthirius multifiliis.................................................................................... 35
5.5.1.2 - Tricodinídeos.......................................................................................................... 35
5.5.1.3 - Monogenea............................................................................................................. 36
5.5.1.4 - Digenea................................................................................................................... 37
5.5.1.5 - Nematoda................................................................................................................ 37
6. CONCLUSÃO.................................................................................................................... 39
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................40
7
1. INTRODUÇÃO
8
liberdade ambiental (animal sem desconforto), liberdade sanitária (animal livre de
dor, ferimentos ou doenças), liberdade comportamental (animal livre para expressar
seu comportamento normal) e liberdade psicológica (animal livre de medo e
angústia) (GUIMARÃES et.al., 2018).
Os diagnósticos realizados para averiguar a presença das cinco liberdades
geralmente podem ser as respostas fisiológicas, comportamentais e condições
sanitárias observadas destes organismos (SOUZA, 2005).
Apesar do estudo ser focado na espécie Betta splendens, é muito válido uma
breve apresentação de outras espécies de peixes ornamentais, com algumas figuras
para ilustrar algumas delas, visto que cada uma delas é de extrema importância no
meio da aquicultura ornamental e muitos dos cuidados que são necessários para um
organismo específico, pode ser aplicado em outras espécies também.
Algumas das espécies mais comercializadas de peixes ornamentais são
facilmente cultivadas em cativeiro e ambientes controlados. Podendo ser criadas
tanto em água doce, assim como em água salgada, dependendo da espécie de
eleição.
9
temperatura. Segundo Baldisserotto, Lock e Gonçalves (2019), essas espécies são
facilmente reproduzidas em cativeiro, destacando-se por serem ovovivíparas.
Guppys (Poecilia reticulata), Espada (Xiphophorus hellerii), Platis (Xiphophorus
maculatus) e Molinésias (Poecilia sphenops) são exemplos representativos de
poecilídeos populares entre os aquaristas.
Quanto aos caliquídeos, da família Callichthyidae, esses peixes são
conhecidos por sua natureza dócil e padrões distintos no corpo. Conforme Branson
(2007), eles são frequentemente observados próximos ao substrato e utilizam seus
barbilhões para explorar o ambiente e procurar por alimentos. Corydora (Corydoras
paleatus) é um exemplo proeminente de peixe caliquídeo.
Por fim, os loricarídeos, da família Loricariidae, são nativos e possuem alta
demanda de exportação para outros países. Segundo Boeger e Vianna (2006),
esses peixes de hábitos noturnos são caracterizados por seu costume bentônico.
Diversas espécies de Cascudo estão entre os representantes mais conhecidos
desta família.
10
1.2 - Principais espécies de água salgada
11
os cuidados sobre peixes ainda está incipiente, isso gera problemas como a
ausência de capítulos sobre esses animais em livros-textos importantes na área de
bem-estar animal (ROLLIN, 1995; FRASER & BROOM, 1996; BENSON & ROLLIN,
2004; VAARST et al., 2004).
Ao longo dos anos esse cenário de poucas publicações e informações sobre
cuidados com peixes vêm se alterando aos poucos com um aumento no número de
informações, publicações, relatórios e livros dedicados ao tema (LYMBERY, 2002;
ERICKSON, 2003; BRANSON, 2007; PEDRAZZANI et al., 2007).
12
1.5 - Fisiologia do Betta splendens
13
Uma análise filogenética recente de Osphronemidae foi realizada por Ünlü et
al. (2021) usando sequências de DNA mitocondrial e nuclear. Esta análise mostrou
que o gênero Betta está fortemente relacionado com outros gêneros de
Osphronemidae, como Trichogaster e Colisa. Além disso, os resultados sugeriram
que os peixes Betta estão mais intimamente relacionados com espécies de
Trichogaster do que com espécies de Colisa.
Outro estudo de filogenia realizado por Rüber et al. (2004) utilizou sequências
de DNA mitocondrial para investigar as relações evolutivas entre diferentes espécies
de Osphronemidae. Este estudo confirmou que Betta splendens está intimamente
relacionado com outras espécies de Betta, como Betta taeniata e Betta patoti, e
também mostrou que o gênero Betta é monofilético.
Em resumo, os peixes betta estão incluídos na família Osphronemidae e
pertencem à subfamília Osphronemidae. Estudos filogenéticos recentes sugerem
que Betta splendens está intimamente relacionado com outras espécies de Betta e
também com espécies de Trichogaster.
14
1.8 - Comportamento da espécie Betta splendens
O peixe betta (Betta splendens) é uma espécie de água doce que pertence à
família Osphronemidae, é um animal muito conhecido pela sua coloração
exuberante. Apesar de apresentar nadadeiras longas e cores chamativas, o
comportamento desse animal também é um fator que chama muita atenção. Por
conta de sua beleza e fácil manutenção em aquários, esse peixe tornou-se uma das
espécies mais populares entre os aquaristas.
Esse peixe é conhecido por apresentar um comportamento territorial e
agressivo, principalmente os machos da espécie. Um confronto resulta num
comportamento de luta diferenciado, onde os machos expandem suas nadadeiras,
arqueiam o corpo e exibem as cores intensas para causar intimidação em seus
oponentes. Essa exibição de comportamento agressivo é onde o nome popular
"peixe de briga" se origina. No entanto, é importante ressaltar que, quando mantidos
em condições adequadas e espaço suficiente, os bettas podem ser animais calmos
e pacíficos.
Por outro lado, as bettas fêmeas têm um comportamento social diferente.
Embora também possam ser territoriais, elas geralmente são menos agressivas em
comparação aos machos. No entanto, é importante observar que as bettas fêmeas
podem se tornar agressivas quando são mantidas em um espaço muito pequeno ou
quando há competição por recursos limitados, como abrigos ou alimentos. Em geral,
as bettas fêmeas podem ser mantidas juntas em grupos chamados de "sororidades"
em um aquário adequado, com espaço e esconderijos suficientes para cada
indivíduo (FLEMING et al., 2017).
Portanto, além de sua aparência deslumbrante, o comportamento territorial,
agressivo em machos e a habilidade de construir ninhos de bolhas são
características distintivas do peixe betta, tornando-o um animal fascinante para se
observar em aquários.
Um comportamento natural desse organismo, assim como a maioria dos
organismos aquáticos, é influenciado por fatores como nutrição, pH, salinidade,
qualidade da água e saúde do peixe em geral. Uma nutrição adequada desempenha
um papel crucial no desenvolvimento, tanto na questão do crescimento, quanto na
questão de saúde, fazendo com que o sistema imunológico do animal se desenvolva
de maneira mais adequada. De acordo com estudos, uma dieta com alimentos
vivos, como larvas e dáfnias, além de alimentos secos específicos para bettas, é
fundamental para garantir um bem-estar e o comportamento normal do peixe
(WRIGHT et al., 2018).
O pH é um dos fatores mais importantes para considerar ao criar bettas.
Esses peixes costumam estar adaptados a ambientes com variações de pH entre
6,5 e 7,5, ou seja, ambientes com o pH relativamente neutro, podendo se tornar
levemente ácido ou básico. Variações significativas no pH podem afetar
15
negativamente o comportamento do betta, levando a estresse e até mesmo
agressividade (HOGAN et al., 2020). Portanto, é recomendado monitorar
regularmente o pH da água e fazer os ajustes necessários para manter um ambiente
estável para os peixes.
A salinidade da água também desempenha um papel na saúde e
comportamento dos bettas. Embora esses peixes sejam geralmente encontrados em
água doce, eles possuem uma capacidade moderada de tolerar salinidades
levemente aumentadas. No entanto, níveis excessivos de salinidade podem resultar
em estresse e problemas de saúde, como danos nas brânquias (WRIGHT et al.,
2016). Portanto, é essencial manter a salinidade da água em níveis adequados para
garantir o bem-estar dos Bettas.
Outro fator que tem um impacto significativo na qualidade de vida e
comportamento do Betta é a qualidade geral da água. Água suja e mal filtrada pode
levar a condições estressantes para os peixes e aumentar o risco de doenças. É
recomendado realizar trocas parciais de água regularmente, remover detritos e
manter um sistema de filtragem eficiente para garantir uma boa qualidade da água
(HOGAN et al., 2021).
16
Qualidade da água: A qualidade da água deve ser monitorada regularmente
através de testes específicos de pH, amônia, nitrito, nitrato e temperatura. Esses
parâmetros são fundamentais para garantir a qualidade de vida do animal
(International Betta Congress, IBC, 2022).
Monitoramento sanitário: É essencial estar atento ao aparecimento de
doenças que possam afetar a saúde do Betta. Qualquer sinal clínico, como perda de
apetite, apatia, manchas brancas ou vermelhas no corpo ou nadadeiras rasgadas,
deve ser avaliado e tratado imediatamente (International Betta Congress, IBC,
2022).
Essas medidas são importantes para proporcionar um ambiente adequado e
saudável para o Betta splendens dentro do aquário (International Betta Congress,
IBC, 2022).
17
2. JUSTIFICATIVA
18
3. OBJETIVOS
19
4. MATERIAL E MÉTODOS
20
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1 - Nutrição
21
Atualmente, as rações utilizadas por produtores de peixes ornamentais são
as mesmas usadas na criação de peixes destinados ao consumo humano. Isso
ocorre porque essas rações são significativamente mais baratas, podendo custar de
10 a 60 vezes menos do que as rações convencionais desenvolvidas
especificamente para peixes de aquário (TAMARU & AKO, 2000). No entanto, essa
abordagem pode resultar em inadequação nutricional na produção de peixes Betta,
uma vez que os níveis de carotenóides presentes nas rações comerciais são
insuficientes para atender às necessidades desses peixes (ZUANON et al., 2011).
As rações utilizadas na alimentação dos peixes devem ser apresentadas em
forma de pellets, levando em consideração o tamanho da boca do animal, para
evitar complicações durante a alimentação. Geralmente, essas rações possuem
teores protéicos mais elevados do que o necessário para a maioria das fases de
desenvolvimento do Betta, com exceção da fase larval. No entanto, um excesso de
proteína pode prejudicar o crescimento dos animais, pois apenas uma parte da
proteína da dieta é utilizada na síntese proteica, enquanto os aminoácidos restantes
são deaminados. Esse processo de deaminação requer um alto gasto energético, o
que pode reduzir o crescimento dos peixes (JAMES & SAMPATH, 2003). Além
disso, níveis elevados de proteína na dieta podem causar problemas ambientais,
como a eutrofização da água nos tanques de produção e aumento dos custos de
produção.
As rações com composição química mais adequada para os peixes Betta
geralmente não são formuladas em pellets compatíveis com o tamanho da boca dos
animais, o que exige a trituração do alimento para que possam ingeri-lo. Esse
processo resulta na ingestão apenas dos grãos de tamanho médio, enquanto os
resíduos em pó não são aproveitados, o que leva ao desperdício alimentar,
diminuição da margem de lucro e impacto ambiental negativo.
Portanto, é necessário desenvolver uma abordagem nutricional mais
diversificada para os animais, proporcionando-lhes proteínas, lipídios, vitaminas e
minerais adequados para seu crescimento, manutenção e reprodução (ZUANON et
al., 2011).
5.2 - Estresse
22
Os estudos realizados em cima do tema “estresse” vêm sendo adotados
desde a década de setenta. Em ambiente natural, a resposta ao estresse pode
aparecer em peixes como uma capacidade que esses animais possuem de mobilizar
reservas energéticas para poder evitar ou vencer situações que os ameacem. Esses
meios são aplicados também na piscicultura intensiva, pois o estresse está presente
de forma frequente na vida desses animais, e isso pode vir a afetar o desempenho
da produção, prejudicando a saúde dos animais e aumentando a chance do
aparecimento de algum tipo de doença (OLIVEIRA & CYRINO, 2015).
Na piscicultura intensiva, o estresse animal pode variar bastante, podendo ser
proveniente das práticas de manejo que estão sendo implementadas sobre os
organismos, como por exemplo, a manipulação dos animais, o emprego de alta
densidade de estocagem, o transporte, interações biológicas, a qualidade da água, a
nutrição que está sendo provida, entre outros. O conhecimento da causa que gera
estresse nos animais pode ser bastante útil na melhoria de técnicas já utilizadas e
na implementação de novas, para que o sucesso do cultivo seja aumentado
(OLIVEIRA & CYRINO, 2015).
A Síndrome de Adaptação Geral (SAG) é o que desencadeia uma resposta
fisiológica do organismo em relação a um estímulo externo que causou estresse no
mesmo, onde essa síndrome é dividida em três partes: primária, secundária e
terciária (CARMICHAEL et al., 1984; MOYLE & CECH, 1998; STAURNES et al.,
1994). A SAG se inicia com a chamada resposta neuroendócrina (primária), que é
caracterizada por um aumento bastante significativo dos hormônios corticosteróides
e a concentração de catecolaminas (adrenalina e noradrenalina), estimulando uma
hidrólise das reservas de glicogênio que o animal apresenta em seu fígado,
provocando um aumento dos níveis de glicose no sangue, uma diminuição da
proteína muscular, aumento do batimento cardíaco, que é um marco para o início da
resposta secundária (OLIVEIRA & CYRINO, 2015). Segundo Mazeaud et. al (1977)
“Os corticosteróides estimulam um aumento da permeabilidade da membrana
celular. A resposta terciária é marcada pela diminuição da resistência dos peixes às
doenças, pois ocorre uma diminuição no número de leucócitos, ocorrendo
linfocitopenia (diminuição do número de linfócitos) e neutrofilia (aumento do número
de neutrófilos circulantes)”. As relações dos efeitos da SAG estão resumidas na
Figura 07.
23
Figura 07. O esquema ilustra os efeitos principais e secundários do estresse
em peixes. (Mazeaud et al., 1977).
24
De acordo com Oliveira & Amp; Cyrino (2015), outro fator que é influenciado
por esse problema é a perda ou ganho de água do animal através da taxa de
“embebição” ou “diurese”, que pode ser descrita pela ação do hormônio adrenalina
influenciando nas funções branquiais, onde pode resultar numa maior
permeabilidade da membrana a água, conforme apresentado na Figura 08.
25
5.3 - Qualidade da água
26
concentração de metais na água, pode vir a ocorrer uma precipitação de hidróxidos
nas brânquias, levando os animais a morte por estresse nos sistemas de
osmorregulação e ventilação (BENGTSSON; DICKSON; NYBERG, 1980).
A manutenção do pH adequado é crucial para garantir a saúde e o bem-estar
dos Betta splendens, também conhecidos como peixes Betta. O pH da água em que
vivem desempenha um papel fundamental em seu ambiente e pode afetar
diretamente seu sistema fisiológico.
O pH ideal para os Betta splendens é ligeiramente ácido, geralmente variando
entre 6,5 e 7,5. Valores de pH fora dessa faixa podem causar estresse e impactar
negativamente a saúde e o comportamento desses peixes. Portanto, é essencial
monitorar e ajustar o pH da água do aquário onde os Bettas estão alojados.
Existem várias maneiras de controlar e ajustar o pH da água para atender às
necessidades dos Bettas. A utilização de soluções tampão específicas para aquários
de água doce pode ser uma opção eficaz. Essas soluções ajudam a estabilizar o pH,
garantindo que permaneça dentro da faixa ideal para os Bettas.
O pH da água do mar foi medido pela primeira vez no século XIX, e por
muitos anos após essa primeira medição, era visto como um parâmetro químico de
rotina pelas principais campanhas oceanográficas (RAMOS E SILVA, 2011).
Um físico-químico sueco chamado Sorensen propôs que o símbolo pH (potencial
hidrogeniônico) teria a seguinte definição “pH é o logaritmo decimal do inverso da
concentração do íon hidrogênio”. Com essa definição, é possível entender que:
Por meio desses estudos realizados, foi possível entender como ocorre o
funcionamento do pH, que é uma vertente de extrema importância na aquicultura,
com essas pesquisas, produtores de peixes ornamentais e aquaristas têm a
possibilidade de tornar a água mais ácida ou mais alcalina para adequar a espécie
de peixe cultivada a uma vida mais saudável e de maior rendimento.
5.3.2 - Amônia
27
recomenda-se que a concentração de amônia não ionizada não exceda 0,05 mg/l
para peixes tropicais, como o Betta splendens (KUBITZA, 1998).
Caso a exposição dos peixes a concentrações de amônia ultrapasse esses
limites, pode haver uma série de efeitos adversos, tais como redução no
crescimento e baixa eficiência alimentar. Portanto, monitorar regularmente os níveis
de amônia na água e tomar medidas para mantê-los dentro dos padrões adequados
é essencial para garantir a sobrevivência e o bem-estar dos peixes.
Além disso, o pH da água também influencia a concentração de amônia não
ionizada. Águas com pH neutro ou ligeiramente ácido, na faixa de 6,0 a 7,0, são
mais propícias a manter baixos níveis de amônia não ionizada. Por isso, é
importante monitorar e ajustar o pH da água para proporcionar um ambiente
saudável aos peixes (KUBITZA, 1998).
Considerando que a quantidade de amônia excretada pelos peixes está
relacionada à quantidade de proteína consumida, é relevante controlar a quantidade
de proteína bruta presente nas rações fornecidas aos peixes. A compreensão dessa
relação entre a proteína e a produção de amônia é crucial para evitar acúmulos
excessivos de amônia na água e garantir a saúde dos peixes ornamentais
(KUBITZA, 1998).
28
diretamente da atmosfera. Para os Betta splendens, os níveis ideais de oxigênio
dissolvido na água estão geralmente em torno de 5 a 7 mg/L (SOUZA, 2010).
No entanto, uma redução drástica nos níveis de oxigênio dissolvido pode ter sérias
consequências para a saúde desses peixes ornamentais. A falta de oxigênio pode
levar a problemas de estresse, dificuldades respiratórias e até mesmo a morte dos
Betta splendens (FRANKEL, 2009). Em situações em que os níveis de oxigênio na
água caem drasticamente, o órgão labirinto pode não ser capaz de suprir a
demanda de oxigênio, causando sufocamento e desconforto para os peixes.
Mantendo os níveis de oxigênio dissolvido dentro das faixas adequadas, os
aquaristas podem garantir um ambiente saudável e propício para o bem-estar dos
Betta splendens. Isso pode ser alcançado por meio de uma adequada troca gasosa,
circulação adequada de água e a manutenção de um espaço bem ventilado para
permitir que esses peixes utilizem eficientemente o órgão labirinto e respirem o
oxigênio disponível na superfície da água.
5.3.4 - Temperatura
29
Em outro experimento, Santos et.al (2017) utilizando alevinos de pacu
(Piaractus mesopotamicus) avaliaram o desempenho desses animais utilizando
temperaturas de 24°C; 28°C e 32°C, onde durante o período mais frio de 24°C foi
visto o menor desempenho e a pior conversão alimentar. A medida que ocorreu um
aumento do calor para 28°C e 32°C não ocorreu diferença nas taxas de crescimento
específicas e nem nas taxas de conversão alimentar, esses resultados fizeram com
que pudessem ser realizadas melhorias adicionais nas taxas de conversão alimentar
para peixes criados em faixas de temperatura entre 28°C e 32°C.
5.3.5 - Salinidade
30
litro de água. Cada concentração foi replicada cinco vezes, com um peixe por
repetição, totalizando trinta aquários no experimento.
Os peixes foram alimentados diariamente até a saciedade, com ração
comercial apropriada para a espécie, e o consumo diário de ração e a sobrevivência
dos peixes foram mensurados a cada 12 horas. Dessa forma, os pesquisadores
conseguiram acompanhar as respostas dos Bettas em diferentes níveis de
salinidade ao longo do tempo.
Os resultados do experimento mostraram que a tolerância do Betta splendens
à salinidade da água variou conforme as concentrações de sal testadas. O tempo
médio de sobrevivência foi significativamente menor na salinidade de 15 g/L,
sugerindo uma menor adaptação dos peixes a essa concentração mais elevada de
sal. A salinidade letal mediana-96 horas estimada foi de 11,88 g/L, indicando que a
maioria dos peixes não sobreviveu em concentrações de sal acima desse valor. Por
outro lado, a salinidade máxima de sobrevivência foi observada entre 6 e 7 g/L,
mostrando que os peixes conseguiram sobreviver bem nessa faixa de concentração.
A salinidade letal mediana foi calculada em 9,35 g/L.
Além disso, os pesquisadores também observaram uma interação
significativa entre as salinidades da água e o tempo de alimentação dos peixes,
indicando que a salinidade pode influenciar o comportamento alimentar desses
animais.
O experimento demonstrou que o Betta splendens, uma espécie de água
doce, possui uma alta tolerância à salinidade da água, desde que dentro de níveis
moderados. Concentrações elevadas de sal podem afetar negativamente sua
sobrevivência e bem-estar, reforçando a importância de monitorar e manter os níveis
adequados de salinidade em aquários ou sistemas de criação desses peixes
ornamentais.
Essas evoluções nas relações entre salinidade e clorinidade foram
importantes para entender e medir a salinidade da água do mar, fornecendo
informações essenciais para o cultivo adequado dos Bettas.
31
5.4.1 - Sistema extensivo
32
A utilização de um sistema semi-intensivo pode apresentar um rendimento
que varia bastante devido a uma taxa de sobrevivência dos alevinos que varia muito
devido a um menor controle da qualidade da água que os animais vivem e a
quantidade e qualidade do alimento, que gera estresse aos peixes, gerando uma
maior taxa de doenças e mortalidade.
Algumas espécies muito comuns de serem utilizadas nesse tipo de sistema
são Betta splendens, Danio rerio, Barbus sp., Paracheirodon innesi e Paracheirodon
axelrodi.
Quando é pensado num sistema intensivo, pode-se dizer que existe um maior
controle da produção envolvida, principalmente a respeito da qualidade da água,
densidade de estocagem e qualidade das rações utilizadas. Dentro deste tipo de
produção, podem ser vistos tanques de estocagem melhores preparados, com redes
em volta para que evite a entrada de potenciais predadores que podem causar
problemas futuros. Em alguns casos, onde pode haver uma variação brusca de
temperatura durante o ano, é possível observar que alguns tanques são cobertos
com estufas, para auxiliar na regulação de calor, permitindo que os alevinos possam
ser obtidos durante o ano inteiro, gerando um lucro mais evidente ao produtor
(ZUANON et. al., 2011).
Segundo Halachmi (2006) “Neste sistema ocorre renovação da água,
geralmente acima de 10% do volume total do tanque por dia, o que permite maior
adensamento dos peixes. Os peixes podem ser cultivados em sistemas com
renovação contínua ou recirculação da água. Nos sistemas de recirculação de água,
é necessária a utilização de filtros mecânicos, biológicos e ultravioleta. Os sistemas
de recirculação de água necessitam de menos de 10% da água e da área utilizada
pelo sistema semi-intensivo para produção de determinada quantidade de peixes,
permitindo a utilização de áreas urbanas para criação, e consequente diminuição
dos custos com o transporte dos peixes.”
Um dos diferenciais desse tipo de produção é também a alimentação
envolvida, onde os animais recebem rações comerciais, utilizadas pelos aquaristas,
mas os peixes em fase larval possuem uma dieta a base de alimentos
vivos,diminuindo os riscos de comprometer a qualidade da água com adubações e
fertilizantes, além disso, são criados em locais distintos dos demais peixes. Alguns
exemplos de alimentos vivos utilizados em uma produção intensiva podem ser
Paramecium sp. (infusório), Rotifera sp. (rotifera), Anguilula silusiae (microverme),
náuplios de Daphnia sp. (dáfnia) e principalmente náuplios de Artemia salina
(artêmia) (ZUANON et. al., 2011).
Algumas espécies muito comuns de serem utilizadas nesse tipo de sistema
são Kinguio (Carassius auratus), Discus (Symphysodon sp.), Peixe-anjo
33
(Pterophyllum sp.) e Ciclídeos Mbuna (Gêneros: Pseudotropheus, Labidochromis,
Melanochromis, etc.).
5.5 - Doenças
34
erodidas, opacidade ocular, aglomeração na entrada da água ou na superfície da
água por dificuldade respiratória, prurido e mudança de comportamento causada por
irritação estimulada por ectoparasitos.
O confinamento dos peixes em aquários, como observado por Diniz e
Honorato (2012), pode levar ao aparecimento de doenças. O ambiente restrito do
aquário, juntamente com o estresse causado pelas condições do cativeiro, pode
enfraquecer o sistema imunológico dos Bettas, tornando-os mais suscetíveis a
microrganismos patogênicos (LIMA et al., 2006; VAZ et al., 2007). O estresse
resultante das condições de confinamento pode comprometer a resposta
imunológica desses peixes ornamentais e aumentar o risco de infecções e doenças.
35
Com o aparecimento da infecção, os hospedeiros tornam-se mais agitados, e
os animais tentam esfregar-se no substrato ou nas paredes próximas, causando
lesões e em casos mais extremos, hemorragias.
5.5.1.2 - Tricodinídeos
5.5.1.3 - Monogenea
36
que nadam de forma desorientada e chocando-se contra paredes como uma
tentativa de livrar-se dos parasitos, podendo assim gerar ferimentos que abrem
portas para infecções secundárias (MARTINS & ROMERO, 1996; PORTZ et al.,
2013).
Segundo Pavanelli, Eiras e Takemoto (2008) “Quando adultos, os
monogenóides apresentam o formato do corpo alongado, ovoidal ou circular,
medindo cerca de 1 mm a 3 cm. São parasitos hermafroditas e apresentam o ciclo
de vida monoxênico, pelo qual reproduzem-se rapidamente. Infestações massivas
geralmente estão relacionadas ao alto adensamento de peixes em sistemas de
cultivo, contribuindo com uma condição ótima para sua proliferação.”
O método de transmissão se dá por contato direto entre os animais, ou
contato indireto através de substrato ou correntes de água (BUCHMANN &
LINDENSTROM, 2002; TAKEMOTO et al., 2004).
5.5.1.4 - Digenea
37
5.5.1.5 - Nematoda
38
6. CONCLUSÃO
39
responsável e a conscientização sobre o tratamento ético dos animais. Desta forma
este projeto buscou fazer um levantamento bibliográfico sobre os peixes
ornamentais, dentre eles o Betta splendens de forma a contribuir para promoção ao
o acesso sobre os principais conhecimentos relevantes destes buscando
conscientizar uma produção e/ou uma aquariofilia mais responsável e voltados ao
bem estar dos peixes ornamentais.
40
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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