Instalações Elétricas e Electrónicas - Lâmpadas
Instalações Elétricas e Electrónicas - Lâmpadas
Instalações Elétricas e Electrónicas - Lâmpadas
Ernesto
Maiko H. Chintinguiza
Silvestre R. Caná
Universidade Rovuma
Nampula
2024
Dionisio M. Ernesto
Maiko H. Chintinguiza
Silvestre R. Caná
Universidade Rovuma
Nampula
2024
Índice
CAPÍTULO I: Introdução...................................................................................................... 2
CAPÍTULO II: Fundamentação teórica ................................................................................ 3
Características das lâmpadas e acessórios ............................................................................. 3
2.1. Eficiência Energética........................................................................................... 3
2.2. Vida Útil de uma Lâmpada ................................................................................. 4
2.3. Índice de reprodução de cores (IRC)................................................................... 4
2.4. Factor de fluxo luminoso..................................................................................... 4
2.5. Factores de Desempenho ..................................................................................... 5
2.6. Eficiência de luminária (rendimento da luminária)............................................. 5
2.7. Lâmpadas ............................................................................................................ 5
Vida útil x Vida mediana ....................................................................................................... 6
2.7.1. Lâmpadas incandescentes convencionais ........................................................ 6
2.7.2. Lâmpadas incandescentes halógenas ............................................................... 7
2.7.3. Lâmpadas de descarga ..................................................................................... 7
2.7.4. Lâmpadas fluorescentes ................................................................................... 8
2.7.5. Lâmpadas fluorescentes tubulares ................................................................... 8
2.7.6. Lâmpadas fluorescentes compactas ................................................................. 8
2.7.7. Lâmpadas de vapor de sódio ........................................................................... 9
2.7.8. Lâmpadas de vapor de sódio de baixa pressão ................................................ 9
2.7.9. Lâmpadas de vapor de sódio de alta pressão ................................................. 10
2.7.10. Lâmpadas de vapor de mercúrio .................................................................... 10
2.7.11. Lâmpadas de vapor de mercúrio de alta pressão ........................................... 10
2.7.12. Lâmpadas mistas ........................................................................................... 11
2.7.13. Lâmpadas de vapor metálico ......................................................................... 11
2.7.14. Lâmpadas de néon ......................................................................................... 12
2.7.15. LED ............................................................................................................... 12
Tipos de LED ...................................................................................................................... 12
Conclusão ............................................................................................................................ 13
Bibliografia .......................................................................................................................... 14
CAPÍTULO I: Introdução
1.1. Contextualização
Luminotécnica é o estudo minucioso das técnicas das fontes de iluminação artificial,
através da energia eléctrica. Toda vez que se pensa em fazer um estudo das lâmpadas de
um determinado ambiente, está se pensando em fazer um estudo luminotécnico.
1.2. Objectivos
1.2.1. Objectivo Geral
Debruçar as características das lâmpadas e acessórios.
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CAPÍTULO II: Fundamentação teórica
Para poder compará-las, é necessário que se saiba quantos lúmens são gerados por watt
absorvido. A essa grandeza dá-se o nome de Eficiência Energética (antigo “Rendimento
Luminoso”). (Figura 1)
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2.5. Factores de Desempenho
Como geralmente a lâmpada é instalada dentro de luminárias, o Fluxo Luminoso final que
se apresenta é menor do que o irradiado pela lâmpada, devido à absorção, reflexão e
transmissão da luz pelos materiais com que são construídas.
O Fluxo Luminoso emitido pela luminária é avaliado através da Eficiência da Luminária.
Isto é, o Fluxo Luminoso da luminária em serviço dividido pelo Fluxo Luminoso da
lâmpada.
2.7. Lâmpadas
As lâmpadas eléctricas utilizadas comercialmente podem ser classificadas de acordo com
seu processo de emissão de luz.
Podemos compará-las com as forças da natureza para melhor entendermos seu
funcionamento.
Assim temos:
INCANDESCÊNCIA – representada pela luz do sol. A incandescência consiste no
processo de emissão de radiação electromagnética por um corpo sob alta temperatura.
DESCARGA – representada pelo raio, uma descarga eléctrica. Um raio é identificado por
dois princípios, o trovão e o relâmpago. A descarga eléctrica provocada pela diferença de
potencial entre duas porções de matérias (terra ou nuvem) ioniza o ar em um percurso
criando um plasma que emite radiação electromagnética. Parte dessa radiação é emitida em
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forma de luz, a esse fenómeno denominamos o nome de relâmpago. Ao liberar este
plasma, o ar se expande rapidamente gerando uma onda de choque sónica, a este fenómeno
denominamos trovão.
LUMINESCÊNCIA – representada pelo vaga-lume. A luminescência é a emissão de luz
por uma substância quando submetida a algum tipo de estímulo como luz, reacção
química, radiação ionizante.
Podem as lâmpadas artificiais ser, portanto, incandescentes, de descarga ou LED.
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2.7.2. Lâmpadas incandescentes halógenas
Esse tipo de lâmpada apresenta uma grande evolução com relação às convencionais, pois
possuem uma vida útil maior, em média 2000 horas. Além disso, apresenta uma melhor
eficiência luminosa e uma redução significativa em seu tamanho.
Sua eficiência varia de 15 a 25 lúmen/Watt e chega a ser 100 vezes menor que as
convencionais. Apesar dessas grandes evoluções apresentadas, ela ainda possui um índice
de reprodução de cor semelhante ao da lâmpada convencional, que é de 100%, sendo
considerado o melhor para a iluminação de um ambiente.
Resumindo:
Eficiência: alta
Vida útil: 2500 horas
ICR: 100%
Podem ser dimerizadas
Tensão de rede: 110v/220v e 12v
Uso: residencial e comercial; decorativo (usada com reflector dicróico, é ideal para
iluminação de quadros e obras de arte, pois gera menos calor).
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2.7.4. Lâmpadas fluorescentes
Sendo classificada como lâmpada de baixa pressão, pode ser tubular, circular ou compacta.
A mais antiga e difundida é a tubular, que inicialmente foi desenvolvida com diâmetro de
38mm, também conhecida como T12. Tinha o tubo de descarga revestido internamente por
um pó fluorescente comum.
Esse tipo de lâmpada possuía um baixo índice de reprodução de cores e uma alta
temperatura de cor, o que restringia seu uso em alguns tipos de ambientes.
Hoje já existem lâmpadas com tubo de diâmetro de 16mm, conhecidas como T5, e ainda
com tubo de 7mm conhecidas como T2. Com essa mudança, foi possível projectar
lâmpadas para luminárias mais compactas e eficientes.
As atuais lâmpadas fluorescentes também melhoraram seu IRC (índice de reprodução de
cores), apresentando-se na faixa de 70 a 80% para lâmpadas comuns e 80 a 90% para
lâmpadas trifósforo, podendo atingir até mesmo 95% em lâmpadas fluorescentes especiais.
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em diversos tipos de temperatura de cor, tornando possível ao projectista utilizar a que
melhor se adapte ao ambiente.
As lâmpadas fluorescentes são utilizadas nas mais diversas áreas- residenciais, comerciais
e industriais-, sendo indicadas para a iluminação de ambientes internos como lojas,
escritórios e indústrias devido ao seu óptimo desempenho.
As lâmpadas de alta potência estão sendo utilizadas até mesmo em ambientes de pé-direito
com grande altura, como galpões.
Características:
Vida média: 8000 horas
Eficiência luminosa: 50 a 69 lm/W
Índice de reprodução de cor: 85
Temperatura de cor: 2700 K – luz amarela, semelhante à das lâmpadas de
incandescência - 4000 K luz branca.
Potências nominais: 5, 7, 9, 11, 13, 18, 20, 22, 26 e 32W
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Características:
Vida média: 9000 horas
Eficiência luminosa: 150 lm/W
Índice de reprodução de cor: Não permite a distinção das cores dos objectos que
ilumina
Temperatura de cor: Emite praticamente uma só cor (amarelo – alaranjado)
Uso: Iluminação de estradas, tuneis, zonas ao ar livre, etc.
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melhorado com a juncão em serie de um filamento de tungsténio, originando a chamada
lâmpada mista).
Tem grande aplicação na iluminação de estradas, aeroportos, grandes naves, industrias e
geralmente em grandes espaços exteriores.
Características:
Eficiência luminosa: 50 a 60 lm/W
Vida útil: 9000 horas
IRC: 40 a 48 conforme o modelo
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2.7.14. Lâmpadas de néon
É uma lâmpada de descarga em gás que contém sobretudo néon a baixa pressão.
O termo é por vezes usado para dispositivos semelhantes que contêm outros gases nobres,
habitualmente para produzir cores diferentes.
A lâmpada de néon foi inventada pelo inventor norte-americano e engenheiro
electrotécnico Daniel McFarlan Moore.
2.7.15. LED
Segundo (Ferauche, 2015) eram utilizados como sinalizadores de equipamentos
electrónicos, como calculadoras, tv, computadores, indicando se estavam ligados ou não.
Seu fluxo luminoso era insuficiente para iluminação geral.
Os LED's estão cada vez mais eficientes e económicos, não geram calor e geram até 80%
de economia de energia em comparação com outras lâmpadas tradicionais.
Tipos de LED
LEDs difusos comuns: sua luz é distribuída sobre o seu encapsulamento plástico,
ou seja sua luz é difusa, espalhada, dispersa e normalmente o seu encapsulamento
plástico é opaco exactamente para se conseguir esse efeito de difusão da luz, mas
ainda assim ele possui pontos em seu encapsulamento plástico onde a luz é mais
forte e pontos onde a luz é mais fraca;
LEDs de alto brilho: sua luz possui um brilho mais intenso que a dos leds difusos e
normalmente seu encapsulamento plástico é transparente e sua luz é focada,
concentrada, em uma direcção e um ângulo;
Fitas de LED: é uma fita, que pode ser de vários tamanhos, e que possui
minúsculos leds ligados um após o outro, e esses leds podem ser controlados em
conjunto, acendendo, piscando e variando suas cores (dependendo do modelo);
LEDs bicolores: possuem duas cores, normalmente verde e vermelho, mas existem
de outras cores também, podem ter dois ou três terminais e podem ser difusos ou
transparentes, e podem ter suas cores combinadas para formarem outras cores;
LEDs RGB ou tricolores: é um led que possui três cores, são elas: vermelho (R),
verde (G) e azul (B). Você pode acender essas cores individualmente ou em
conjunto para que formem outras cores. Eles podem ser difusos ou transparentes;
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Conclusão
A fonte de luz mais confortável e sem custos é a natural, a qual é muitas vezes descurada
na concepção dos projectos arquitectónicos de edifícios.
A luminária deve dirigir o fluxo luminoso para onde é preciso. Importa ainda uma escolha
adequada do tipo de luminária que suporta a lâmpada, assim como a colocação à altura
apropriada.
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Bibliografia
OSRAM. (2018). Manual Luminotécnico Prático. Nossa Vida é Luz. Recife, Brasil.
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