Tysabri Natalizumabe Bula Profissional
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Tysabri Natalizumabe Bula Profissional
natalizumabe
1
TYSABRI
natalizumabe
Composição:
TYSABRI® (natalizumabe) contém 2,3 mmol (ou 52 mg) de sódio por frasco-ampola de
produto. Quando diluído em 100 ml de cloreto de sódio a 9 mg/ml (0,9 %), este produto passa
a ter 17,7 mmol (ou 406 mg) de sódio por dose.
1) INDICAÇÕES
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2) RESULTADOS DE EFICÁCIA
RESULTADOS
Taxa anual de surto:
3
Estudo AFFIRM: Principais características e resultados
Ao fim de um ano (objetivo
0,805 0,261
primário)
Ao fim de dois anos 0,733 0,235
Um ano Relação da taxa 0,33 CI95% 0,26 ; 0,41
Dois anos Relação da taxa 0,32 CI95% 0,26 ; 0,40
Sem recidiva
Ao fim de um ano 53% 76%
Ao fim de dois anos 41% 67%
Incapacidade:
Porcentagem da progressão1
(confirmação de 12 semanas; 29% 17%
resultado primário)
Proporção de risco 0,58, CI95% 0,43; 0,73, p<0,001
Percentagem da progressão1
23% 11%
(confirmação de 24 semanas)
Proporção de risco 0,46, CI95% 0,33; 0,64, p<0,001
RM (0-2 anos)
Alteração mediana % no volume -9,4%
+8,8%
de lesão T2 hiperintensa (p<0,001)
Número médio de lesões T2
1,9
hiperintensas novas ou 11,0
(p<0,001)
recentemente aumentadas
Número médio de lesões T1 1,1
4,6
hipointensas (p<0,001)
Número médio de lesões 0,1
1,2
realçadas por Gadolínio (p<0,001)
1
A progressão da incapacidade foi definida como o aumento de pelo menos um 1,0 ponto na
escala EDSS a partir de uma linha basal EDSS >=1,0 mantido durante 12 ou 24 semanas ou
aumento de pelo menos 1,5 pontos no EDSS a partir de uma linha basal de EDSS =0 mantida
durante 12 ou 24 semanas.
4
– I6S). A maioria (85%) dos pacientes tratados com IDE recebeu o intervalo de dose aprovado
por ≥1 ano antes de mudar para IDE. A análise mostrou um menor risco de LMP em pacientes
tratados com IDE (risco relativo = 0,06 IC 95% do risco relativo = 0,01 - 0,22).
A eficácia foi modelada para pacientes que mudaram para um intervalo de dose mais longo
após ≥1 ano de uso do intervalo de dose aprovado para TYSABRI® (natalizumabe) e que não
tiveram uma recidiva no ano anterior à mudança. A simulação e modelagem estatística
farmacocinética/farmacodinâmica atuais indicam que o risco de atividade da doença EM para
pacientes que mudam para intervalos de dose mais longos pode ser maior em pacientes com
intervalos de dose ≥ 7 semanas. Nenhum estudo clínico prospectivo foi concluído para validar
esses achados.
A eficácia de TYSABRI® (natalizumabe) quando administrado com IDE não foi estabelecida
e, portanto, a relação risco/benefício do IDE é desconhecida (ver item “5. Advertências e
Precauções”).
Foram randomizados 499 pacientes com idade entre 18 e 60 anos no estudo, com pontuação
EDSS ≤ 5,5 na triagem, que receberam pelo menos 1 ano de tratamento com TYSABRI®
(natalizumabe) I4S e estavam clinicamente estáveis (sem recidiva nos últimos 12 meses, sem
lesões T1 realçadas por gadolínio (Gd) na triagem). No estudo, os pacientes que mudaram para
I6S após pelo menos um ano de tratamento com natalizumabe I4S foram avaliados em relação
aos pacientes que continuaram no tratamento I4S.
5
População mITTa da parte 1 na
242 247
semana 72
Lesões T2 novas/recém-
aumentadas (N/NE) desde a linha
basal até a Semana 72
Pacientes com nº de lesões = 0 189 (78,1%) 202 (81,8%)
=1 7 (3,6%) 5 (2,0%)
=2 1 (0,5%) 2 (0,8%)
=3 0 0
=4 0 0
≥5 0 2* (0.8%)
ausente 45 (18,6%) 36 (14.6%)
Médias ajustadas de lesões N/NE
T2-hiperintensas (desfecho 0,05 0,20
primário)* (0,01 – 0,22) (0,07 – 0,63)
95% ICb,c p = 0,0755
Proporção de pacientes que
4,1% 4,3%
desenvolveram lesões N/NE T2
Proporção de pacientes que
desenvolveram lesões T1 0,8% 1,2%
hipointensas
Proporção de pacientes que
desenvolveram lesões realçadas por 0,4% 0,4%
Gd
Taxa de recidiva anual ajustada 0,00010 0,00013
Proporção de pacientes livres de
97,6% 96,9%
recidiva **
Proporção sem agravamento de
EDSS confirmado em 24 semanas 92% 90%
a
População mITT (intenção modificada de tratar - modified intent to treat), que incluiu
todos os participantes randomizados que receberam pelo menos 1 dose do tratamento do
estudo (natalizumabe IDE ou natalizumabe com intervalo de dose padrão - IDP) e tiveram
pelo menos 1 resultado pós linha basal das seguintes avaliações de eficácia clínica:
avaliações de eficácia de ressonância magnética, recidivas, EDSS, 9-HPT, T25FW,
SDMT, TSQM, escala CGI.
b
Estimado usando regressão binomial negativa com tratamento como classificação e peso
corporal basal (≤80 vs >80 kg), duração da exposição ao natalizumabe no início do estudo
(≤3 vs >3 anos) e região (América do Norte, Reino Unido, Europa, Israel e Austrália)
como covariáveis.
c
As lesões observadas são incluídas na análise, independentemente de eventos
intercorrentes e os valores ausentes devido à eficácia ou segurança (6 pacientes mudaram
para I4S e 1 paciente tanto no I6S quanto no I4S descontinuaram o tratamento) são
6
imputados pelo pior caso de pacientes em tratamento na mesma visita no mesmo grupo
de tratamento ou de outra forma por imputação múltipla.
* A diferença numérica observada nas lesões N/NE entre os dois grupos de tratamento
ocorreu por um alto número de lesões que ocorreram em dois pacientes no braço I6S –
um paciente que desenvolveu lesões três meses após a interrupção do tratamento e um
segundo paciente que foi diagnosticado com LMP assintomática na semana 72.
** Recidivas: As recidivas clínicas foram definidas como sintomas neurológicos novos ou
recorrentes não associados a febre ou infecção e com duração mínima de 24 horas.
Referências:
POLMAN, CH. et al. A randomized, placebo-controlled trial of natalizumab for relapsing
multiple sclerosis. N Engl J Med. 2006 Mar 2;354(9):899-910.
RYERSEN, LZ. et al. Risk of natalizumab-associated PML in patients with MS is reduced with
extended interval dosing. Neurology 201; 93:e1452-e1462.
doi:10.1212/WNL.0000000000008243.
3) CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Propriedades Farmacodinâmicas:
7
Na Esclerose Múltipla, acredita-se que as lesões ocorrem quando as células inflamatórias
ativadas, incluindo os linfócitos T, atravessam a barreira hemato-encefálica. A migração dos
leucócitos através da barreira hemato-encefálica envolve a interação entre moléculas de adesão
nas células inflamatórias e seus contra-receptores presentes nas células endoteliais da parede
do vaso.
A EC50 da ligação do natalizumabe à integrina α4β1 é estimada em 2,04 mg/L com base em
um modelo farmacocinético/farmacodinâmico populacional. A média de farmacodinâmica
(saturação alfa-4 em linfócitos de células mononucleares) foi semelhante entre os intervalos de
administração de dose I6S e I4S, com a diferença na % média de saturação alfa-4 variando de
9 a 16%.
Propriedades Farmacocinéticas:
A análise farmacocinética de população inclui 12 estudos com 1.781 pacientes recebendo doses
variando de 1 a 6 mg/kg e doses fixas de 150/300 mg. A estimativa média populacional de
clearance foi de 6,1 mL/h, (5,75-6,33 mL/h, intervalo de confiança de 95%), o volume médio
de distribuição no estado de equilíbrio foi de 5,96 L (4,59-6,38 L, intervalo de confiança de
95%) e a meia-vida mediana estimada foi de 28,2 dias. A análise populacional de 1.781
pacientes explorou os efeitos de covariáveis selecionadas na farmacocinética, incluindo peso
corporal, idade, sexo e a presença de anticorpos anti-natalizumabe. Apenas o peso corporal e a
presença de anticorpos anti-natalizumabe influenciaram a disponibilidade de natalizumabe. O
clearance de natalizumabe aumentou com o peso corporal de maneira menos proporcional, de
modo que uma alteração de +/- 43% no peso corporal resultou em apenas uma alteração de -
33% a 30% no clearance. A presença de anticorpos anti-natalizumabe persistentes aumentou
o clearance de natalizumabe aproximadamente 2,45 vezes, consistente com as concentrações
séricas reduzidas de natalizumabe observadas em pacientes persistentemente positivos para
anticorpos.
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A farmacocinética do natalizumabe em pacientes pediátricos com EM não foi estabelecida. A
farmacocinética do natalizumabe em pacientes com insuficiência renal ou hepática não foi
estudada.
4) CONTRAINDICAÇÕES
5) ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
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do tratamento com TYSABRI® (natalizumabe), devem ser considerados individualmente pelo
médico especialista e pelo paciente. Os pacientes devem ser monitorados em intervalos
regulares ao longo do tratamento e devem ser instruídos juntamente com seus cuidadores sobre
os primeiros sinais e sintomas de LMP. O vírus JC também pode provocar neuropatia de células
granulares (NCG), que tem sido relatada em pacientes tratados com TYSABRI®
(natalizumabe). Os sintomas da NCG por JCV são semelhantes aos sintomas de LMP (por
exemplo, síndrome cerebelar).
Pacientes que possuem resultado positivo para anticorpos anti-JCV têm um risco aumentado
de desenvolver LMP comparados aos pacientes que possuem resultado negativo para
anticorpos anti-JCV.
Pacientes que tenham todos os três fatores de risco para desenvolver LMP (como resultado
positivo para anticorpo anti-JCV e tratamento acima de 2 anos e o uso de terapia anterior com
imunossupressor) apresentam um risco significativamente maior de desenvolver LMP.
Pacientes tratados com TYSABRI® (natalizumabe) que possuam resultado de anticorpos anti-
JCV positivo que não tenham feito uso prévio de imunossupressores, o nível de resposta aos
anticorpos anti-JCV (índice) está associado com o nível de risco para LMP.
Em pacientes positivos para anticorpos anti-JCV, sugere-se que o intervalo de dose estendido
de TYSABRI® (natalizumabe) (intervalo médio de dose de aproximadamente 6 semanas) esteja
associado a um menor risco de LMP em comparação ao intervalo de dose aprovado. Se utilizar
o intervalo de dose estendido, é necessário cuidado, porque a eficácia do intervalo de dose
estendido não foi estabelecida e a relação risco-benefício associada é atualmente desconhecida
(ver item “1. Resultados de Eficácia”).
Os pacientes que são negativos para anticorpo anti-JCV ainda correm risco de desenvolver
LMP devido à possibilidade de uma nova infecção pelo vírus JC, nível flutuante de anticorpos
ou um resultado falso-negativo do teste. Portanto, recomenda-se que os pacientes com um
resultado negativo no teste de detecção de anticorpo anti-JCV sejam retestados a cada 6 meses.
Recomenda-se que pacientes com baixo índice e que não tenham feito uso prévio com
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imunossupressores, mas tenham atingindo 2 anos de tratamento, sejam retestados para
anticorpos anti-JCV a cada 6 meses.
O ensaio para detecção de anticorpos anti-JCV (ELISA) não deve ser utilizado para diagnóstico
de LMP. A utilização de plasmaferese/troca plasmática (PLEX) ou de imunoglobulina
intravenosa (IVIg) pode afetar a interpretação significativa do teste de anticorpo anti-JCV
sérico. Os pacientes não devem ser submetidos ao teste de anticorpos anti-JCV no período de
2 semanas após a PLEX devido à remoção dos anticorpos séricos, ou no período de 6 meses
após o uso de IVIg (o período de 6 meses equivale a 5 meias-vidas para imunoglobulinas).
O Algoritmo de Estimativa de Risco de LMP (Figura 1) resume o risco de LMP por detecção
de anticorpo anti-JCV, uso de imunossupressor prévio e duração do tratamento (por ano de
tratamento) e estratifica este risco de acordo com o índice de anticorpo anti-JCV, quando
aplicável.
IS: imunossupressor, JCV = vírus John Cunningham; LMP = Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva.
Risco estimado de LMP e pacientes com anticorpo anti-JCV positivo foi avaliado a partir do
método “Tabela de Vida” baseado na coorte de 21.696 pacientes que participaram dos estudos
clínicos STRATIFY-2, TOP, TYGRIS e STRATA. A estratificação do risco LMP de acordo
com o índex de anticorpos anti-JCV para pacientes sem uso prévio de IS foi obtida a partir da
combinação do risco global anual com a distribuição do índice de anticorpos.
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A estimativa de risco de LMP em pacientes com anticorpos anti-JCV e uso prévio de IS baseia-
se em dados de estudos clínicos de Tysabri® (natalizumabe), nos quais o uso anterior de IS
corresponde às terapias de IS a seguir: mitoxantrona, metotrexato, azatioprina, ciclofosfamida
e micofenolato mofetil.
O risco de LMP em pacientes com teste negativo para anticorpos anti-JCV foi estimado com
base em dados de pós-comercialização de aproximadamente 125.000 pacientes expostos ao
TYSABRI® (natalizumabe). A exposição é mostrada por até 72 meses apenas, pois dados de
acima de 6 anos de tratamento são escassos.
Figura 2: Risco Cumulativo de LMP ao Longo do Tempo Para Pacientes Positivos para
Anticorpo Anti-JCV Estratificado por IS Anterior
IS: imunossupressor, JCV = vírus John Cunningham; LMP = Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva.
Nota: número de casos de PML após 72 infusões; Sem IS Prévio = 11, IS Prévio = 4.
Para os pacientes com dados ausentes sobre o status de anticorpo anti-JCV e/ou uso prévio de IS, é utilizada a metodologia de
imputação múltipla para imputar o status. (a) número médio de pacientes que estavam no estudo e não apresentaram o evento
ao final do tempo especificado ao longo de várias imputações. (b) Número cumulativo de casos de PML ao final do período
especificado.
FONTE: TYSABRIMS/PRAC-ART20/POOLED/F-TTPML-KM-PRIORIS-MI5-V2.SAS
Em pacientes positivos para anticorpos anti-JCV que não utilizaram IS previamente, o nível de
anticorpo anti-JCV (índice) está associado com o nível do risco para LMP. As evidências
científicas atuais, sugerem que o risco para LMP em índices de anticorpos anti-JCV igual ou
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abaixo de 0,9 é baixo, e aumenta substancialmente com índices de anticorpos anti-JCV acima
de 1,5, para os pacientes que receberam tratamento com natalizumabe por mais de 2 anos.
• Com altos índices de anticorpos anti-JCV que foram tratados por mais de 2 anos com
TYSABRI® (natalizumabe) e sem uso prévio de imunossupressor.
Caso o médico considere necessária a avaliação do risco de LMP por meio do índice de
anticorpo anti-JCV, sugere-se que ele solicite a adição desse resultado no laudo do teste do
status do anticorpo anti-JCV. Esta informação será enviada diretamente do laboratório que
realiza os testes para o médico.
A LMP deve ser considerada como um diagnóstico diferencial em qualquer paciente com
Esclerose Múltipla Recorrente Remitente (EMRR) em tratamento com TYSABRI®
(natalizumabe) que apresentem sintomas neurológicos e/ou novas lesões cerebrais
demonstradas na RMN. Foram relatados casos de LMP assintomáticos baseados em imagens
de RMN e exame de JCV DNA positivo no líquido cefalorraquidiano (LCR).
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Figura 3: Fluxograma para acompanhamento dos pacientes de acordo com o risco de
LMP
DWI = imagem ponderada de difusão; FLAIR = recuperação inversa da atenuação de fluido; JCV = vírus John Cunningham;
RMN = Ressonância Magnética Nuclear.
O médico deve atentar-se aos sintomas que possam sugerir LMP ou NCG por JCV, os quais o
paciente poderá não notar (por exemplo, sintomas cognitivos, psiquiátricos ou síndrome
cerebelar). Os pacientes devem também ser aconselhados a avisarem seus familiares ou
cuidadores sobre o seu tratamento, dado que estes poderão notar sintomas os quais o paciente
não reconheça.
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Pacientes e médicos devem continuar a seguir o mesmo protocolo de monitoramento de LMP
e estar atentos a quaisquer sinais ou sintomas sugestivos de LMP durante aproximadamente 6
meses após a descontinuação do tratamento TYSABRI® (natalizumabe).
Com base em uma análise retrospectiva de pacientes tratados com natalizumabe desde a sua
aprovação, não foi observada diferença na sobrevida de 2 anos após o diagnóstico de LMP
entre pacientes que receberam PLEX e aqueles que não receberam. Deve ser utilizado o
julgamento médico ao considerar o uso da PLEX no tratamento da LMP.
A necrose aguda da retina (NAR) é uma infecção viral rara e fulminante da retina causada pela
família de vírus herpes (por exemplo, varicela zoster). A NAR foi observada em pacientes em
tratamento com TYSABRI® (natalizumabe) podendo causar cegueira. Os pacientes que
apresentarem sintomas oculares, como acuidade visual diminuída, vermelhidão e dor no olho,
devem ser encaminhados para exame da retina para triagem de NRA. Após o diagnóstico
clínico de NAR, a descontinuação de TYSABRI® (natalizumabe) deve ser considerada para
estes pacientes.
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Ao prescrever TYSABRI® (natalizumabe), os médicos devem estar cientes da possibilidade de
ocorrência de outras infecções oportunistas durante o tratamento, devendo inclui-las no
diagnóstico diferencial de infecções que ocorrem em pacientes tratados com TYSABRI®
(natalizumabe). Caso haja suspeita de uma infecção oportunista, o tratamento com TYSABRI®
(natalizumabe) deve ser suspenso até se excluir a presença dessas infecções por meio de outras
avaliações.
Orientação ao paciente
Os médicos devem informar os pacientes quanto aos benefícios e riscos do tratamento com
TYSABRI® (natalizumabe). Os pacientes devem ser orientados para que caso apresentem
qualquer sintoma de infecção e precisem fazer uma consulta em um hospital, que informem ao
médico ou profissional de saúde que está utilizando TYSABRI® (natalizumabe).
Hipersensibilidade
Alguns casos de hipersensibilidade foram associados ao TYSABRI® (natalizumabe), incluindo
reações sistêmicas graves (Ver item “9. Reações Adversas”). Estas reações ocorreram,
geralmente, durante a infusão ou até 1 hora após o término da infusão. O risco de
hipersensibilidade foi maior nas primeiras infusões e em pacientes re-expostos ao TYSABRI®
(natalizumabe) após uma curta exposição inicial (uma ou duas infusões) com um período
extendido (três meses ou mais) sem tratamento. No entanto, o risco de reações de
hipersensibilidade deve ser considerado em cada infusão administrada.
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avaliar cada caso individualmente para determinar se existe evidência de um estado de
imunocomprometimento (Ver “item 4. Contraindicações”).
Em estudos clínicos de fase 3, o tratamento concomitante dos surtos com regimes curtos de
corticosteroides não foi associado ao aumento da taxa de infecção. Regimes curtos de
corticosteroides podem ser usados em combinação com TYSABRI® (natalizumabe).
Imunogenicidade
Exacerbações da doença ou efeitos relacionados com a infusão podem indicar o
desenvolvimento de anticorpos anti-natalizumabe. No caso da ocorrência dos referidos efeitos,
deve ser feita uma avaliação quanto à presença de anticorpos e, se estes continuarem positivos
num teste de confirmação após pelo menos 6 semanas, o tratamento deve ser interrompido
porque a presença de anticorpos persistentes está associada a uma diminuição substancial da
eficácia de TYSABRI® (natalizumabe) e a um aumento da incidência de reações de
hipersensibilidade (Ver “item 4. Contraindicações”).
Pacientes que receberam uma exposição inicial curta de TYSABRI® (natalizumabe) e seguem
por um período sem tratamento, possuem maior risco de desenvolver anticorpos anti-
natalizumabe e/ou hipersensibilidade após a reintrodução do tratamento; a presença de
anticorpos deve ser avaliada e, se continuar positiva em um teste confirmatório após pelo
menos 6 semanas, o paciente não deve receber mais o tratamento com TYSABRI®
(natalizumabe).
Lesão hepática
Relatos espontâneos de lesão hepática foram reportados durante o uso comercial de
TYSABRI® (natalizumabe). Estas lesões hepáticas podem ocorrer a qualquer momento durante
o tratamento, mesmo após a primeira dose. Em alguns casos, a reação ocorreu novamente
quando TYSABRI® (natalizumabe) foi reintroduzido. Alguns pacientes com história prévia de
anormalidades das enzimas hepáticas tiveram exacerbação das alterações enquanto em uso de
TYSABRI® (natalizumabe). Os pacientes devem ter suas funções hepáticas monitoradas
regularmente e devem ser instruídos a contatar seu médico caso ocorra sinais e sintomas
sugestivos de lesão hepática, como icterícia e vômito. Em casos de lesão hepática significativa,
o uso de TYSABRI® (natalizumabe) deve ser descontinuado.
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Conteúdo de sódio em TYSABRI® (natalizumabe)
TYSABRI® (natalizumabe) contém 2,3 mmol (ou 52 mg) de sódio por frasco-ampola de
produto. Quando diluído em 100 mL de cloreto de sódio a 9 mg/mL (0,9%), este produto passa
a ter 17,7 mmol (ou 406 mg) de sódio por dose. Isto deve ser levado em consideração em
pacientes com dieta controlada de sódio.
Gravidez e lactação:
Não existem dados suficientes sobre a utilização de natalizumabe em mulheres grávidas.
No período pós-comercialização, foram relatados casos de trombocitopenia em bebês nascidos
de mulheres expostas ao natalizumabe durante a gravidez. O monitoramento da contagem de
plaquetas é recomendado em recém-nascidos de mulheres expostas ao natalizumabe durante a
gravidez.
Os estudos em animais revelaram toxicidade reprodutiva. Desconhece-se o risco potencial para
o ser humano. O natalizumabe não deve ser utilizado durante a gravidez a menos que seja
claramente necessário. Se uma mulher engravidar enquanto estiver em uso de TYSABRI®
(natalizumabe), deve-se considerar a hipótese de interrupção do tratamento.
Categoria C: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem
orientação médica ou do cirurgião dentista.
Fertilidade
A redução da fertilidade em cobaias fêmeas foi observada em um dos estudos que utilizaram
doses superiores à dose humana; o TYSABRI® (natalizumabe) não teve qualquer efeito sobre
a fertilidade masculina.
Considera-se improvável que o natalizumabe afete a fertilidade em humanos na dose máxima
recomendável.
Idosos
TYSABRI® (natalizumabe) não é recomendado para pacientes com idade superior a 65 anos
devido à falta de dados nesta população.
População pediátrica
A eficácia e segurança do TYSABRI® (natalizumabe) em crianças e adolescentes com idade
até 18 anos não foram estabelecidas. Nenhuma recomendação em relação à posologia pode ser
feita. Os dados disponíveis estão descritos na seção “3 Características Farmacológicas” e “9
Reações Adversas”.
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Habilidade de dirigir e utilizar máquinas
Não foram realizados estudos sobre o efeito de TYSABRI® (natalizumabe) na habilidade de
dirigir e utilizar máquinas. No entanto, como a tontura tem sido muito comumente reportada,
os pacientes que apresentarem esta reação adversa devem ser advertidos a não dirigir ou utilizar
máquinas até que a tontura cesse.
Nas macacas cynomolgus tratadas com TYSABRI® (natalizumabe) até o parto, foram
detectados níveis reduzidos de natalizumabe no leite materno de alguns animais.
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6) INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Imunização
TYSABRI® (natalizumabe) deve ser conservado sob refrigeração (2ºC a 8ºC). Não congelar.
Mantenha o frasco-ampola dentro da embalagem para protegê-lo da luz.
Após a diluição com cloreto de sódio a 0,9%, recomenda-se o uso imediato. Se a solução
diluída não for utilizada imediatamente, a solução diluída deverá ser armazenada sob
refrigeração (2ºC a 8ºC). Depois de preparado, este medicamento pode ser utilizado em
até 8 horas.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem
original.
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Após 2 anos de tratamento, os pacientes deverão ser informados novamente sobre os riscos de
TYSABRI® (natalizumabe), especialmente em relação ao aumento do risco de
desenvolvimento de Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva (LMP), e devem ser
instruídos, junto com seus cuidadores, sobre os sinais e sintomas da LMP.
Instruções de uso:
1. Antes da diluição e administração, inspecione o frasco-ampola de TYSABRI®
(natalizumabe) quanto a presença de partículas. Se forem observadas partículas e/ou se o
líquido no frasco-ampola não estiver incolor, de transparente a levemente opalescente, o
medicamento não deverá ser utilizado.
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3. Adicione os 15 mL de solução concentrada a 100 mL de solução de cloreto de sódio a
9 mg/ml (0,9%). Inverta cuidadosamente a solução de modo a misturar completamente.
Não agitar.
6. O produto diluído deve ser utilizado o mais rapidamente possível e sempre nas 8 horas
seguintes à diluição. Se o produto diluído for conservado a uma temperatura entre
2˚C e 8˚C (não congelar), deixe a solução atingir a temperatura ambiente antes da
infusão.
7. A solução diluída deve ser administrada por infusão intravenosa ao longo de 1 hora a
uma velocidade de aproximadamente 2 mL/minuto.
8. Após a conclusão da infusão, lave a linha intravenosa com uma solução de cloreto de
sódio a 9 mg/ml (0,9%).
Posologia:
Cada embalagem de TYSABRI® (natalizumabe) contém um 1 frasco-ampola com uma única
dose de 15 mL de solução concentrada. A dose recomendada de TYSABRI® (natalizumabe)
para o tratamento de Esclerose Múltipla recorrente-remitente é de 300 mg, administrada a cada
4 semanas.
Dados de segurança e eficácia após 2 anos de tratamento com natalizumabe foram gerados a
partir de estudos controlados e duplo cegos. Após 2 anos, a continuação da terapia deve ser
considerada somente após uma reavaliação do potencial de benefícios e riscos. Os pacientes
deverão ser informados novamente sobre os fatores de risco de desenvolvimento de LMP,
como duração do tratamento, uso prévio de imunossupressores e presença de anticorpos anti-
JCV) (ver item “5. Advertências e Precauções”).
Reintrodução
A eficácia na reintrodução não foi estabelecida.
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9) REAÇÕES ADVERSAS
Uma vez que estudos clínicos são conduzidos em diversas situações, as taxas de reações
adversas observadas nos estudos de um medicamento não podem ser diretamente comparadas
às taxas de estudos clínicos de outro medicamento e podem não corresponder às taxas
observadas na prática clínica.
As reações adversas mais comuns (incidência ≥ 10%) foram dor de cabeça e fadiga em ambos
os estudos conduzidos com população de pacientes portadores de EM e de pacientes não
portadores de EM. Outras reações adversas comuns (incidência ≥ 10%) na população de
pacientes com EM foram artralgia, infecção do trato urinário, infecção do trato respiratório
inferior, gastroenterite, vaginite, depressão, dor nas extremidades, desconforto abdominal,
diarreia não especificada e erupções cutâneas. Outras reações adversas comuns (incidência ≥
10%) em pacientes não portadores de EM foram infecções do trato respiratório superior e
náusea.
Em estudos controlados por placebo realizados em 1.617 pacientes com EM tratados com
natalizumabe por no máximo 2 anos (placebo: 1.135), ocorreram reações adversas que levaram
à interrupção do tratamento em 5,8% dos pacientes tratados com natalizumabe (placebo: 4,8%).
Ao longo dos 2 anos de duração dos estudos, 43,5% dos pacientes tratados com natalizumabe
relataram reações adversas ao medicamento (placebo: 39,6%).
As reações adversas de maior incidência identificadas nos estudos controlados por placebo em
pacientes com EM com o natalizumabe administrado na dose recomendada
são: tontura, náuseas, urticária e rigidez associadas às infusões.
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Tabela 2: Reações Adversas em estudo de EM
Infecção
Infecção de trato urinário 21 17
Infecção de trato respiratório inferior 17 16
Gastroenterite 11 9
Vaginite* 10 6
Infecções dentárias 9 7
Herpes 8 7
Tonsilite 7 5
Psiquiátrica
Depressão 19 16
Gastrointestinal
Desconforto abdominal 11 10
Diarrea não especificada 10 9
Teste de função hepática 5 4
Pele
Erupção cutânea 12 9
Dermatite 7 4
Prurido 4 2
Sudorese noturna 1 0
Transtornos menstruais*
24
Reações Adversas Tysabri Placebo
(natalizumabe) n=312
n=627 %
%
Menstruação irregular 5 4
Dismenorreia 3 <1
Amenorreia 2 1
Cisto ovariano 2 <1
Transtornos neurológicos
Sonolência 2 <1
Vertigem 6 5
Lesões
Lesões em membros não especificadas 3 2
Laceração da pele 2 <1
Queimadura térmica 1 <1
*Percentual baseado apenas em pacientes do sexo feminino.
**Reações de hipersensibilidade aguda são definidas como reações que ocorrem dentro de 2 horas após a infusão
enquanto as outras reações de hipersensibilidade são aquelas que ocorrem após mais de 2 horas da infusão.
TYSABRI® (natalizumabe) também foi estudado para outra indicação não relacionada com
EM e os achados de segurança se encontram listados nas tabelas a seguir (Tabela 2 e Tabela
3).
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Reações Adversas* Tysabri Placebo
(natalizumabe) n=431
n=983 %
%
Infecção
Infecção de Trato Respiratório Superior 22 16
Infecções Vaginais** 4 2
Infecção Viral 3 2
Infecção de Trato Urinário 3 1
Respiratório
Dor faringolaríngea 6 4
Tosse 3 <1
Gastrointestinal
Náusea 17 15
Dispepsia 5 3
Constipação 4 2
Flatulência 3 2
Estomatite aftosa 2 <1
Pele
Erupção cutânea 6 4
Pele seca 1 0
Transtornos menstruais
Dismenorreia** 2 <1
®
*Ocorreram em incidência de, pelo menos, 1% acima em pacientes tratados com TYSABRI (natalizumabe) em
comparação aos pacientes tratados com placebo.
**Percentual baseado apenas em pacientes do sexo feminino.
Infecção
Gripe 12 5
Sinusite 8 4
Infecção viral 7 3
Infecção vaginal** 8 <1
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Respiratório
Tosse 7 5
Gastrointestinal
Dor abdominal inferior 4 2
Transtornos menstruais
Dismenorreia** 6 3
®
*Ocorreram em incidência de, pelo menos, 2% acima em pacientes tratados com TYSABRI (natalizumabe) em
comparação aos pacientes tratados com placebo.
**Percentual baseado apenas em pacientes do sexo feminino.
Em estudos clínicos realizados em pacientes com EM, a taxa de infecção foi de,
aproximadamente, 1,5 paciente-ano tanto em pacientes tratados com TYSABRI®
(natalizumabe) ou placebo. As infecções mais predominantes foram infecções do trato
respiratório superior, gripe e infecções do trato urinário. Em um desses estudos, a incidência
de infecções graves foi de, aproximadamente, 3% em pacientes tratados com TYSABRI®
(natalizumabe) comparados aos pacientes tratados com placebo. A maioria dos pacientes não
interrompeu o tratamento com TYSABRI® (natalizumabe) durante as infecções. A única
infecção oportunista observada nos estudos clínicos em população de pacientes portadores de
EM foi gastroenterite de curso prolongado provocada por cryptosporidium. Em estudos
clínicos, a infecção por Herpes (vírus Varicella-Zoster, vírus Herpes-simplex) ocorreu numa
frequência levemente maior em pacientes tratados com TYSABRI (natalizumabe) do que em
pacientes tratados com placebo. Na experiência pós-comercialização, casos graves e às vezes
fatais de encefalite e meningite causados por Herpes simplex ou Varicella-zoster foram
relatados em pacientes de EM em tratamento com TYSABRI® (natalizumabe). A duração do
tratamento com TYSABRI® (natalizumabe) antes do início dos sintomas foram de alguns
meses até vários anos (ver item “5. Advertências e Precauções”).
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cegueira em alguns pacientes. O tratamento relatado nestes casos incluiu terapia antiviral e, em
algumas situações, cirurgia (ver item “5. Advertências e Precauções”).
Em estudos conduzidos em pacientes não portadores de EM, as infecções mais comuns foram
nasofaringite, infecção do trato respiratório superior e gripe. Infecções oportunistas
(pneumocystis carinii pneumonia, pulmonary mycobacterium avium intracellulare,
bronchopulmonary aspergillosis, e burkholderia cepacia) foram observadas em <1% dos
pacientes tratados com TYSABRI® (natalizumabe); alguns desses pacientes receberam
tratamento concomitante com imunossupressores. Dois casos graves de meningites não-
bacterianas ocorreram em pacientes tratados com TYSABRI® (natalizumabe) comparados a
nenhum caso em pacientes tratados com placebo.
Reações à infusão
Reação à infusão foi definida nos estudos clínicos como qualquer evento adverso que ocorra
dentro de duas horas a partir do início da infusão. Em estudos clínicos realizados em pacientes
com EM, aproximadamente 24% dos pacientes tratados com TYSABRI® (natalizumabe)
apresentaram alguma reação à infusão comparados aos 18% dos pacientes tratados com
placebo. Em estudos conduzidos com população de pacientes não portadores de EM, reações à
infusão ocorreram em, aproximadamente, 11% dos pacientes tratados com TYSABRI®
(natalizumabe) comparados aos 7% dos pacientes tratados com placebo. As reações mais
comuns observadas em pacientes tratados com TYSABRI® (natalizumabe) comparados aos
pacientes tratados com placebo incluíram dor de cabeça, tontura, fadiga, urticaria, prurido e
rigidez. Urticaria aguda foi observada em, aproximadamente, 2% dos pacientes. Outras reações
de hipersensibilidade foram observadas em 1% dos pacientes em uso de TYSABRI®
(natalizumabe). Reações de hipersensibilidade sistêmicas graves ocorreram em <1% dos
pacientes. Todos os pacientes se recuperaram com tratamento e/ou descontinuação da infusão.
As reações relacionadas à infusão que foram mais comuns em pacientes não portadores de EM
em uso de TYSABRI® (natalizumabe) comparados àqueles recebendo placebo, foram dor de
cabeça, náusea, urticaria, prurido e rubor. Reações infusionais graves observadas em estudos
clínicos para pacientes não portadores de EM ocorreram em incidência superior a 1% nos
pacientes tratados com TYSABRI® (natalizumabe).
Pacientes que apresentaram anticorpos anti-natalizumabe persistentes estiveram mais
propensos a ter reações à infusão comparados àqueles que não apresentaram tais anticorpos.
Imunogenicidade
Assim como em todas as proteínas terapêuticas, há um potencial de imunogenicidade. A
detecção da formação de anticorpos é altamente dependente da sensibilidade e especificidade
do ensaio. Além disso, a incidência observada de anticorpos positivos (incluindo anticorpos
neutralizantes) em um ensaio pode ser influenciada por vários fatores, incluindo metodologia
de ensaio, manuseio de amostras, tempo de coleta de amostras, medicações concomitantes e a
doença de base. Por essas razões, a comparação da incidência de anticorpos anti-natalizumabe
28
nos estudos descritos abaixo com a incidência de anticorpos em outros estudos ou com outros
produtos pode ser equivocada.
Em estudos clínicos com pacientes não portadores de EM, anticorpos anti-natalizumabe foram
incialmente testados na semana 12 de tratamento. Em uma proporção substancial dos pacientes,
esse foi o único teste realizado considerando a duração de 12 semanas dos estudos controlados
por placebo. Aproximadamente 10% dos pacientes apresentaram anticorpos anti-natalizumabe,
pelo menos, em uma ocasião. Anticorpos persistentes resultaram em eficácia reduzida e em
aumento das reações infusionais com sintomas que incluíram urticaria, prurido, náusea, rubor
e dispnea.
A imunogenicidade a longo prazo de TYSABRI® (natalizumabe) e os efeitos dos níveis baixos
e moderados dos anticorpos anti-natalizumabe são desconhecidos.
Reações de hipersensibilidade
Em estudos clínicos controlados, com duração de 2 anos, realizados em pacientes com EM,
ocorreram reações de hipersensibilidade em no máximo 4% dos pacientes. Ocorreram reações
anafiláticas/anafilactoides em menos de 1% dos pacientes que receberam TYSABRI
(natalizumabe). As reações de hipersensibilidade ocorreram, geralmente, durante a infusão ou
até 1 hora após a conclusão da infusão.
Na experiência após a introdução no mercado, foram relatadas reações de hipersensibilidade
que ocorreram associadas a um ou mais dos seguintes sintomas: hipotensão ou hipertensão
arterial, dor no peito, desconforto no peito, dispneia e angioedema, além dos sintomas mais
habituais como erupções cutâneas e urticária.
29
Lesão hepática
Relatos espontâneos de lesão hepática grave, aumento das enzimas hepáticas e
hiperbilirrubinemia foram reportados durante o período pós-comercialização.
Neoplasia
Não foram observadas diferenças nas taxas de incidência ou na natureza de neoplasias entre
pacientes tratados com natalizumabe e pacientes tratados com placebo em mais de 2 anos de
tratamento. No entanto, é necessária uma observação por períodos de tratamento mais
prolongados antes de se poder excluir qualquer efeito do natalizumabe sobre as neoplasias.
10) SUPERDOSE
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações
sobre como proceder.
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DIZERES LEGAIS
MS: 1.6993.0002.001-8
Fabricado por:
Vetter Pharma-Fertigung GmbH & Co. KG - Ravensburg, Alemanha
Embalado por:
FUJIFILM Diosynth Biotechnologies Denmark ApS - Hillerod, Dinamarca
Registrado por:
Biogen Brasil Produtos Farmacêuticos Ltda.
Rua Funchal, 418 - 7° andar - Vila Olímpia
CEP 04551-060 - São Paulo - SP
CNPJ 07.986.222/0001-74
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