Evrysdi Bula de Profissionais Da Saude

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Evrysdi
(risdiplam)

Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.

Pó para solução oral


0,75 mg/mL x 80 mL
Bula destinada aos
profissionais de saúde
Evrysdi Roche
risdiplam

APRESENTAÇÕES
Pó para solução oral
Cada cartucho contém 1 frasco de vidro âmbar contendo 2,0 g de pó para solução oral, 2 seringas reutilizáveis de 6 mL,
2 seringas reutilizáveis de 12 mL e um adaptador.

VIA ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO
Princípio ativo: cada 2,0 g de pó para solução oral contém 60 mg de risdiplam. Cada mL da solução constituída contém
0,75 mg de risdiplam.
Excipientes: manitol, isomalte, aroma de morango (composto por maltodextrina de milho, amido de cera de milho
modificado e ingredientes aromatizantes), ácido tartárico, benzoato de sódio, macrogol, sucralose, ácido ascórbico,
edetato dissódico di-hidratado.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES
Evrysdi® é indicado para o tratamento de atrofia muscular espinhal (AME).

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

A eficácia de Evrysdi® no tratamento de pacientes com AME de início na infância e AME de início tardio foi avaliada
em 2 estudos clínicos pivotais, o FIREFISH e o SUNFISH, e é suportada por dados adicionais do estudo JEWELFISH.
A eficácia de Evrysdi® para o tratamento de AME em pacientes pré-sintomáticos foi avaliada com base na análise interina
do estudo em andamento RAINBOWFISH. Os achados globais desses estudos embasam a eficácia de Evrysdi® em
pacientes com AME.

AME de início na infância1, 2, 8, 9

O estudo BP39056 (FIREFISH) é um estudo aberto de 2 partes para investigar a eficácia, segurança, farmacocinética (PK)
e farmacodinâmica (PD) de Evrysdi® em pacientes sintomáticos com AME tipo 1 (todos os pacientes tinham doença
geneticamente confirmada e 2 cópias do gene SMN2). A parte 1 do FIREFISH foi projetada como a parte do estudo para
determinação da dose. A parte 2 confirmatória do estudo FIREFISH avaliou a eficácia de Evrysdi® na dose terapêutica
selecionada com base nos resultados da parte 1 (vide item “8. Posologia e Modo de Usar”). Os pacientes da parte 1 não
participaram da parte 2.

Um total de 62 pacientes com AME tipo 1 sintomáticos foram incluídos no FIREFISH Parte 1 (n = 21) e Parte 2 (n = 41),
dos quais 58 pacientes receberam a dose terapêutica de Evrysdi®. A mediana da idade de início dos sinais e sintomas
clínicos foi de 1,5 meses (variação: 0,9 a 3,0 meses). A idade média na inclusão foi de 5,6 meses (intervalo: 2,2 a 6,9
meses), e o tempo médio entre o início dos sintomas e a primeira dose foi de 3,7 meses (intervalo de 1,0 a 6,0 meses).
Destes pacientes, 60% eram mulheres, 57% eram caucasianos e 29% eram asiáticos. No início do estudo, a pontuação
CHOP-INTEND mediana foi 23 (variação: 8 a 37), e a pontuação HINE-2 mediana foi 1 (variação: 0 a 5). Os dados
demográficos na linha de base e as características da doença dos pacientes incluídos na Parte 1 eram comparáveis aos da
Parte 2.

O desfecho primário foi a proporção de pacientes com a capacidade de sentar sem apoio por pelo menos 5 segundos (Item
22 da escala BSID-III de avaliação da função motora grossa) após 12 meses de tratamento na Parte 2; 29% dos pacientes
(n = 12/41, 90% CI: 17,8%, 43,1%, p <0,0001) alcançaram este marco.

Os principais desfechos de eficácia dos pacientes tratados com Evrysdi® no FIREFISH Parte 1 e Parte 2 são mostrados
na Tabela 1 e exibidos na Figura 1 e Figura 2.
Tabela 1 - Resumo dos principais desfechos de eficácia no mês 12 e no mês 24 (FIREFISH Parte 1 e Parte 2)

12° mês 24° mês


Desfechos de eficácia
Proporção de Pacientes (IC 90%)
Marcos motores e função motora N  58a
32,8% 60,3%
BSID-III: sentar sem apoio por pelo menos 5 segundos
(22,6%, 44,3%) (48,7%, 71,2%)
56,9% 74,1%
CHOP-INTEND: pontuação de 40 ou mais
(45,3%, 68,0%) (63,0%, 83,3%)
CHOP-INTEND: aumento de ≥ 4 pontos em relação à 89,7% 87,9%
linha de base (80,6%, 95,4%) (78,5%, 94,2%)
77,6% 82,8%
HINE-2: respondedores a marcos motoresb
(66,7%, 86,2%) (72,5%, 90,3%)
Alimentação
84,5% 82,8%
Capacidade de se alimentar por via oralc
(74,5%, 91,7%) (72,5%, 90,3%)
Uso de recursos de saúde
48,3% 34,5%
Sem hospitalizaçõesd
(36,9%, 59,8%) (24,2%, 46,0%)
a
Sobrevida e sobrevida livre de evento N=62
87,1% 83,8%
Sobrevida livre de eventoe
(78,1%, 92,6%) (74,3%, 90,1%)
91,9% 90,3%
Vivos
(83,9%, 96,1%) (81,9%, 94,9%)
Abreviações: BSID-III: Escalas Bayley de Desenvolvimento Infantil – Terceira Edição;
CHOP-INTEND  Teste Infantil de Doenças Neuromusculares do Hospital Infantil da Filadélfia ;
HINE-2  Módulo 2 do Exame Neurológico Infantil de Hammersmith.
a
Para sobrevida e sobrevida livre de ventilação, os dados foram agrupados de todos os pacientes que receberam qualquer
dose de risdiplam na Parte 1 e Parte 2 (n = 62). Para os desfechos de eficácia de função motora e marco do
desenvolvimento, alimentação e utilização de cuidados de saúde, foram reunidos dados de todos os pacientes que
receberam a dose terapêutica de risdiplam (todos os pacientes na Parte 2 e aqueles na coorte de alta dose da Parte 1; n
= 58 ).
b
Definição de respondedor pela HINE-2: ≥ 2 pontos de aumento [ou pontuação máxima] na capacidade de chutar, OU
aumento de ≥ 1 ponto nos marcos motores de controle da cabeça, rolar, sentar, engatinhar, ficar em pé ou andar, E
melhora em mais categorias de marcos motores do que piora são definidos como respondedores para esta análise.
c
Inclui pacientes que foram alimentados exclusivamente por via oral (41 pacientes nos meses 12 e 24) e aqueles que
foram alimentados por via oral em combinação com sonda de alimentação (8 pacientes no mês 12 e 7 pacientes no
mês 24).
d
Hospitalizações incluem todas as internações hospitalares que duraram pelo menos dois dias.
e
Evento significa alcançar o desfecho de ventilação permanente, definido como traqueostomia ou ≥ 16 horas de
ventilação não invasiva por dia ou intubação por > 21 dias consecutivos, na ausência ou após a resolução de um evento
agudo reversível. Quatro pacientes atingiram o desfecho de ventilação permanente antes do 24° mês. Esses 4 pacientes
alcançaram um aumento de pelo menos 4 pontos em sua pontuação CHOP-INTEND em relação à linha de base.

No 24° mês, 40% (23/58) dos pacientes que receberam a dose terapêutica alcançaram a capacidade de se sentar sem apoio
por 30 segundos (BSID-III, item 26). Além disso, os pacientes continuaram a atingir marcos motores adicionais, conforme
medido pelo HINE-2 no mês 24; 78% dos pacientes eram capazes de rolar (31% dos pacientes eram capazes de rolar para
o lado, 7% eram capazes de rolar de prono para supino e 40% eram capazes de rolar de supino para prono), e 28% dos
pacientes conseguiam uma medida em pé (16% suportando o próprio peso e 12% em pé com suporte).
A proporção de pacientes vivos sem ventilação permanente (sobrevida livre de eventos) foi de 84% para todos os pacientes
no 24° mês, ver Figura 1. Seis bebês morreram (4 nos primeiros 3 meses após a inclusão no estudo) e um paciente
adicional retirou-se do tratamento e morreu 3,5 meses depois. Quatro pacientes necessitaram de ventilação permanente
até o 24° mês.

Esses resultados indicam um desvio clinicamente significativo da história natural da AME com início na infância não
tratada. Pacientes não tratados com AME de início na infância nunca seriam capazes de se sentar sem apoio e apenas 25%
sobreviveriam sem ventilação permanente além dos 14 meses de idade.

Figura 1 - Gráfico de Kaplan-Meier de sobrevida livre de eventos (FIREFISH parte 1 e parte 2)

+ Censurado: dois pacientes foram censurados porque compareceram à visita do 24º mês mais cedo, um paciente foi
censurado após interromper o tratamento e morreu 3,5 meses depois

Figura 2 - Alteração média na pontuação total da CHOP-INTEND em relação à linha de base (FIREFISH parte
1 e parte 2)
AME de início tardio 2, 3, 4,5, 10

O BP39055 (SUNFISH), é um estudo clínico de 2 partes, multicêntrico, para investigar a eficácia, segurança,
farmacocinética (PK) e farmacodinâmica (PD) de Evrysdi® em pacientes com AME tipo 2 ou tipo 3 entre 2 e 25 anos de
idade. A parte 1 compreendeu uma análise de determinação da dose, enquanto a parte 2 foi a porção confirmatória,
randomizada, duplo-cega e controlada por placebo. Os pacientes da parte 1 não foram incluídos na parte 2.

O desfecho primário foi a alteração na escala de medida da função motora 32 (Motor Function Measure – MFM32) no
mês 12 em relação à linha de base. A MFM32 avalia uma ampla variedade de funções motoras em uma ampla gama de
pacientes com AME. O escore total da MFM32 é expresso em percentual (faixa de 0 – 100) do escore máximo possível,
com as pontuações mais altas indicando melhor função motora. A MFM32 avalia habilidades motoras que se relacionam
a funções cotidianas importantes. Pequenas mudanças na função motora podem resultar em ganho ou perda significativa
de funções da vida cotidiana.

SUNFISH – parte 2

A parte 2 é a porção randomizada, duplo-cega e controlada por placebo do estudo SUNFISH, que incluiu 180 pacientes
não-deambuladores com AME tipo 2 (71%) ou tipo 3 (29%). Os pacientes foram randomizados em uma proporção de 2:1
para receber Evrysdi® na dose terapêutica (vide item “8. Posologia e Modo de Usar”) ou placebo. A randomização foi
estratificada por faixa etária (2 a 5 anos, 6 a 11 anos, 12 a 17 anos, 18 a 25 anos).

A idade mediana dos pacientes no início do tratamento foi de 9,0 anos (faixa de 2 – 25 anos), o tempo mediano entre o
início dos sintomas iniciais da AME e o primeiro tratamento foi de 102,6 (1 – 275) meses. Dos 180 pacientes incluídos
no estudo, 51% eram do sexo feminino, 67% eram caucasianos e 19% eram asiáticos. No início do estudo, 67% dos
pacientes tinham escoliose (32% deles com escoliose grave). Os pacientes tiveram um escore MFM32 médio na linha de
base de 46,1 e RULM de 20,1 pontos. As características demográficas gerais na linha de base foram bem equilibradas
entre os grupos com Evrysdi® e placebo, com exceção de um desequilíbrio de pacientes com escoliose (63,3% dos
pacientes no braço Evrysdi® e 73,3% dos pacientes no braço placebo).

A análise primária da parte 2 do SUNFISH mostrou uma diferença clínica e estatisticamente significativa na alteração da
pontuação total do MFM32 no mês 12 em comparação com a linha de base entre os pacientes tratados com Evrysdi® e
placebo. Os resultados da análise primária e dos principais objetivos secundários são mostrados na tabela 2 e nas figuras
3 e 4.

Tabela 2 - Resumo da eficácia de Evrysdi® em pacientes com AME de início tardio no mês 12 de tratamento
(SUNFISH parte 2)

Evrysdi® Placebo
Desfecho
(N = 120) (N = 60)
Desfecho primário:
Alteração no escore MFM32 total no mês 12 em comparação
com a linha de base, média dos mínimos quadrados (IC 1,36 (0,61; 2,11) -0,19 (-1,22; 0,84)
95%)1,2,3
Diferença em relação à estimativa do placebo (IC 95%)1 1,55 (0,30; 2,81)
Valor de p 0,0156
Desfechos secundários:
Proporção de pacientes com alteração de 3 ou mais pontos
no escore MFM32 total no mês 12 em comparação com a 38,3% (28,9; 47,6) 23,7% (12,0; 35,4)
linha de base (IC 95%) 2,3
Razão de chances (odds ratio) da resposta geral (IC 95%) 2,35 (1,01; 5,44)
Valor de p ajustado4 (não ajustado)5 0,0469 (0,0469)
Alteração no escore RULM no mês 12 em comparação com
1,61 (1,00; 2,22) 0,02 (-0,83; 0,87)
a linha de base, média dos mínimos quadrados (IC 95%) 1, 6
Diferença em relação à estimativa do placebo (IC 95%) 1,59 (0,55; 2,62)
Valor de p ajustado4 (não ajustado)1 0,0469 (0,0028)
LS = least squares (mínimos quadrados)
1. Com base na regra de dados ausentes para MFM32, 6 pacientes foram excluídos da análise (Evrysdi® n = 115;
controle de placebo n = 59)
2. Dados analisados usando um modelo misto de medida repetida com pontuação total da linha de base, tratamento,
visita, faixa etária, tratamento por visita e linha de base por visita.
3. Dados analisados por meio de regressão logística com o escore total da linha de base, tratamento e faixa etária.
4. O valor de p ajustado foi obtido para os desfechos incluídos no teste hierárquico e foi derivado com base em todos
os valores de p dos desfechos na ordem de hierarquia até o desfecho atual. O valor de p não ajustado foi testado ao
nível de significância de 5%.
5. Com base na regra de dados ausentes para RULM, três pacientes foram excluídos da análise (n = 119 com
Evrysdi®; n = 58 com controle placebo).

Em comparação ao placebo, os pacientes tratados com Evrysdi® demonstraram melhora significativa na função motora
avaliada por MFM32 (diferença média de 1,55 ponto; p = 0,0156) após 12 meses de tratamento. Os pacientes com 2 – 5
anos de idade tratados com Evrysdi® demonstraram a maior melhora na pontuação da MFM32 em comparação ao
controle placebo (aumento ≥ 3 pontos: 78,1% vs. 52,9%). Pacientes com idade igual ou superior a 18 anos tratados com
Evrysdi® alcançaram estabilização da doença (alteração ≥ 0 ponto(s) do escore MFM32 total em relação à linha de base:
57,1% vs. 37,5%). Observou-se melhora consistente na MFM32 em relação à linha de base em pacientes com AME tipos
2 e 3 (1,54 pontos [IC 95%: 0,06; 3,02]; 1,49 pontos [IC 95%: -0,94; 3,93], respectivamente) tratados com Evrysdi® em
comparação com o placebo.

O estudo também atingiu um desfecho secundário independente da função motora, a RULM. Nessa escala foi observada
melhora estatística e clinicamente significativa na função motora após 12 meses de tratamento em comparação à linha de
base. Os pacientes de 2 – 5 anos de idade tratados com Evrysdi® demonstraram a maior melhora na RULM (3,41 pontos
[IC 95%: 1,55; 5,26]) e também foi observada melhora nos pacientes com idade ≥18 anos (1,74 pontos [IC 95%: -1,06;
4,53]).

Figura 3 - Alteração média na pontuação total da MFM32 ao longo de 12 meses em relação à linha de base na
parte 2 do SUNFISH1,2

1
Diferença média dos mínimos quadrados (MMQ) para a alteração do escore MFM32 em relação à linha de base [IC
95%].
2
O escore MFM32 foi avaliado em 17, 35 e 52 semanas (ou seja, aproximadamente a cada 4 meses).
Figura 4 - Alteração média na pontuação total da RULM ao longo de 12 meses em relação à linha de base na parte
2 do SUNFISH1,2

1
Diferença média dos mínimos quadrados (MMQ) para a alteração do escore RULM em relação à linha de base [IC
95%].

Após a conclusão de 12 meses de tratamento, 117 pacientes continuaram a receber Evrysdi®. No momento da análise de
24 meses, esses pacientes que foram tratados com Evrysdi® por 24 meses em geral apresentaram manutenção da melhora
da função motora entre o 12° mês e o 24° mês. A alteração média da linha de base para MFM32 foi de 1,83 (IC de 95%:
0,74, 2,92) e para RULM foi de 2,79 (IC de 95%: 1,94, 3,64) no mês 249.

SUNFISH – parte 1

A eficácia do Evrysdi® em pacientes com AME de início tardio também foi suportada pelos resultados da parte 1 do
SUNFISH que determinou a dose do estudo. Na parte 1, 51 pacientes com AME tipos 2 e 3 (incluindo 7 pacientes
ambulantes) entre 2 e 25 anos de idade foram incluídos. Após 1 ano de tratamento com a dose terapêutica (a dose
selecionada para a parte 2), houve uma melhora clinicamente significativa na função motora medida por MFM32 com
uma mudança média em relação à linha de base de 2,7 pontos (IC 95%: 1,5; 3,8). A melhora em MFM32 foi mantida até
2 anos sob o tratamento com Evrysdi® (alteração média de 2,7 pontos [IC 95%: 1,2; 4,2]).

Em uma análise exploratória, a função motora avaliada pela MFM foi comparada entre a parte 1 do SUNFISH e uma
coorte de história natural (ponderada com base nos principais fatores prognósticos). A mudança da pontuação total da
MFM em relação à linha de base após 1 ano e 2 anos foi maior em pacientes que receberam Evrysdi® em comparação
com a coorte de história natural (após 1 ano: diferença de 2,7 pontos e p <0,0001; após dois anos: diferença de 4,0 pontos
e p <0,0001). A coorte de história natural apresentou um declínio na função motora conforme esperado com base na
progressão natural da AME (após 1 ano: -0,6 de alteração média; após 2 anos: -2,0 de alteração média).

AME pré-sintomática 11,12

O estudo BN40703 (RAINBOWFISH) é um estudo clinico aberto, braço único, multicêntrico realizado para investigar a
eficácia, segurança, farmacocinética e farmacodinâmica de Evrysdi® em bebês do nascimento a 6 semanas de vida (na
primeira dose), diagnosticados geneticamente com AME, mas ainda sem sintomas.

No momento da análise interina, um total de 18 pacientes com AME pré-sintomáticos foram incluídos no estudo
RAINBOWFISH. A eficácia em pacientes com AME pré-sintomáticos foi avaliada em 7 pacientes que completaram pelo
menos 12 meses de tratamento com Evrysdi®.

Destes pacientes, a idade média na primeira dose foi de 35 dias (intervalo: 16 a 40 dias), 71% eram do sexo feminino, e
100% eram caucasianos. Quatro pacientes tinham duas cópias do gene SMN2, dois pacientes tinham três cópias do gene
SMN2 e um paciente tinha quatro ou mais cópias do gene SMN2. No início do estudo, a pontuação CHOP-INTEND
mediana foi de 46 (intervalo: 35 a 53) e a amplitude do potencial de ação muscular composto do nervo ulnar e mediano
(CMAP) foi de 3,0 mV (intervalo: 0,5 a 6,6 mV). O escore HINE-2 mediano da linha de base foi 1- (intervalo: 0 a 4) e
está dentro da amplitude esperada para essa faixa etária de pacientes.

Os resultados da análise interina do estudo RAINBOWFISH são apresentados na Tabela 3 e exibido na Figura 5.

Tabela 3 – Resumo dos desfechos principais de eficácia para pacientes com AME pré-sintomáticos que
completaram 12 meses de tratamento (Análise interina do RAINBOWFISH).

Desfechos de eficácia Proporção de pacientes N=7 (90% IC)

Função Motora e Marcos de Desenvolvimento Motor

100%
CHOP-INTEND: Pontuação total 40 ou maior
(65,2%, 100,0%)

CHOP-INTEND: Pontuação total 50 ou maior 100%


(65,2%, 100,0%)
Alimentação

100%
Capacidade de se alimentar por via oral a
(65,2%, 100,0%)

Uso de recursos de saúde

Sem hospitalizações b 100%


(65,2%, 100,0%)
Sobrevida livre de eventos c
100%
Abreviações: CHOP-INTEND = Teste Infantil de Doenças Neuromusculares do Hospital Infantil da Filadélfia; IC =
Intervalo de confiança
a
Todos os pacientes eram alimentados exclusivamente por via oral.
b
Hospitalizações incluíram todas as admissões hospitalares que duraram pelo menos dois dias, e que não se deviam a
necessidades do estudo clínico.
c
Um evento é o alcance do desfecho de ventilação permanente definido como traqueostomia ou ≥ 16 horas de
ventilação não invasiva por dia ou intubação > 21 dias consecutivos na ausência ou após a resolução de um evento
agudo reversível.

Figura 5 - Gráfico de pontuação total individual de CHOP-INTEND ao longo do tempo (RAINBOWFISH; N=7).
Total de pontos CHOP-INTEND

Tempo (meses)

Número de Cópia de SMN2 2 cópia (n=4) ....... 3 cópias (n=2) - - - - ≥ 4 cópias (n=1)

Abreviações: SMN2 = Sobrevivência do Neurônio Motor 2; CMAP= Potencial de ação muscular composta.
a
A amplitude de pico negativo de CMAP na linha de base para dois pacientes foi de 0,5 mV e 0,6 mV. Todos os outros
pacientes tiveram amplitude de pico negativa de CMAP de ≥ 1,5 mV.

No momento da análise interina, os pacientes alcançaram marcos motores adicionais, conforme medido pelo instrumento
HINE-2 no mês 12 (N=7): 100% podiam sentar (seis pacientes podiam girar e um paciente conseguia sentar-se de forma
estável), 71% dos pacientes podiam ficar de pé (três pacientes podiam ficar de pé sem ajuda e dois pacientes podiam ficar
de pé com apoio) e 57% dos pacientes podiam andar ou pular (três pacientes podiam andar de forma independente e um
paciente podia pular; os pacientes restantes não foram testados no mês 12).

Uso em pacientes previamente tratados com outras terapias modificadoras da AME 6,7, 15, 16, 17

O BP39054 (JEWELFISH) é um estudo aberto de braço único, para investigar a segurança, tolerabilidade,
farmacocinética e farmacodinâmica de Evrysdi® em pacientes com AME de início na infância e de início tardio com
idade entre 6 meses e 60 anos, que foram previamente tratados com outras terapias modificadoras da AME (incluindo
nusinersena e onasemnogeno abeparvoveque). Dos 174 pacientes incluídos, 76 pacientes receberam previamente
tratamento com nusinersena (9 pacientes com AME tipo 1, 43 com AME tipo 2 e 24 com AME tipo 3) e 14 pacientes
receberam previamente tratamento com onasemnogeno abeparvoveque (4 pacientes com AME tipo 1 e 10 com AME tipo
2). No início do tratamento com Evrysdi®, a idade mediana dos pacientes era de 14 anos (intervalo de 1-60 anos). Na
linha de base, 83% dos pacientes dos 168 pacientes com 2-60 anos, tinham escoliose (39% dos pacientes tinham escoliose
grave) e 63% dos pacientes tinham uma pontuação na escala motora funcional Hammersmith Functional Motor Scale
Expanded (HFMSE) <10 pontos. O estudo também incluiu 16 pacientes ambulantes (2-46 anos de idade).

Os pacientes tiveram um aumento mediano superior a 2 vezes nos níveis da proteína SMN no sangue em comparação ao
período basal após 4 semanas de tratamento com Evrysdi®. O aumento da proteína SMN foi mantido durante o período
de tratamento de pelo menos 2 anos.

A eficácia exploratória foi avaliada com medidas da função motora apropriadas para a idade, incluindo escalas MFM32
e RULM para pacientes dos 2 aos 60 anos de idade, BSID-III e HINE-2 para pacientes com menos de 2 anos de idade e
o Teste de Marcha dos Seis Minutos (Six-Minute Walk Test - 6MWT) em pacientes ambulantes com idade ≥ 6 anos. Na
análise primária agendada para o mês 24 do tratamento, os pacientes de 2-60 anos de idade demonstraram estabilização
geral da função motora em MFM32 e RULM (n=137 e n=133, respectivamente). Pacientes com menos de 2 anos (n=6)
mantiveram ou ganharam marcos motores tais como controle da cabeça, rolar e sentar de forma independente. Os
resultados do 6MWT mostraram uma melhora média de 30,88 metros (IC 95%: -5,54, 67,29, n=8). Todos os pacientes
ambulantes mantiveram sua capacidade de andar. Os dados de segurança no JEWELFISH são consistentes com o perfil
de segurança conhecido dos pacientes com AME sem tratamento prévio que recebem Evrysdi®.

Referências bibliográficas:
1 - Primary CSR Study BP39056 (FIREFISH): A two part seamless, open-label, multicenter study to investigate the
safety, tolerability, pharmacokinetics, pharmacodynamics and efficacy of risdiplam in infants with type 1 Spinal Muscular
Atrophy. Report No. 1100385. April 2020.
2 - Risdiplam CTD Module 2, section 2.7.3 Summary of Clinical Efficacy. August 2019.
3 - Interim Clinical Study Report, Study BP39055 (SUNFISH): A two-part seamless, multi-center, randomized, placebo-
controlled, double-blind study to investigate the safety, tolerability, pharmacokinetics, pharmacodynamics and efficacy
of RO7034067 in Type 2 and 3 spinal muscular atrophy patients. Report No. 1088216. July 2019.
4 - Risdiplam CTD. Module 2, section 2.7.3 Summary of Clinical Efficacy. August 2019.
5 - Primary CSR Study BP39055, (SUNFISH): A two-part seamless, multicenter randomized, placebo-controlled, double-
blind study to investigate the safety, tolerability, pharmacokinetics, pharmacodynamics and efficacy of ro7034067 in type
2 and 3 Spinal Muscular Atrophy Patients. Report No. 1099250, Feb 2020.
6 - Interim Clinical Study Report, Study BP39054 (Jewelfish): Open-Label Study to Investigate the Safety, Tolerability,
and Pharmacokinetics/Pharmacodynamics of RO7034067 in Adult and Pediatric Patients With Spinal Muscular Atrophy.
July 2019.
7 - Interim CSR BP39054 (JEWELFISH): An open-label study to investigate the safety, tolerability, and
pharmacokinetics/pharmacodynamics of RO7034067 in adult and pediatric patients with spinal muscular atrophy. Report
No. 1100549. June, 2020.
8 - Update CSR Study BP39056, (FIREFISH) A two part seamless, open-label, multicenter study to investigate the safety,
tolerability, pharmacokinetics, pharmacodynamics and efficacy of RO7034067 in infants with Type 1 Spinal Muscular
Atrophy. Report no. 1105993. April 2021 (CDS v5.0).
9 - Risdiplam CTD. Module 2, section 2.7.3 Summary of Clinical Efficacy. July 2021 (CDS v 5.0).
10 - Updated CSR Study BP39055, (Sunfish) A two-part seamless, multi-center randomized, placebo-controlled,
doubleblind study to investigate the safety, tolerability, pharmacokinetics, pharmacodynamics and efficacy of
RO7034067 in Type 2 and 3 Spinal Muscular Atrophy patients. Report No. 1101749. June, 2020 (CDS v5.0).
11 - Risdiplam CTD. Module 2, section 2.7.3 Summary of Clinical Efficacy. November 2021 (CDS v6.0).
12 - Interim CSR Study BN40703 (RAINBOWFISH) An open-label study of risdiplam in infants with genetically
diagnosed and presymptomatic Spinal Muscular Atrophy. Report No. 1109915. October 2021 (CDS v6.0).
13 - Population Pharmacokinetic Analysis of Risdiplam for Study BN40703 in Patients with Spinal Muscular Atrophy.
Report No. 1115706. May 2022 (CDS v8.0).
14 - Support for Label Revision: Section 2.2 Dosage and Administration and Section 2.2.1 Special Dosage Instructions.
May 2022 (CDS v8.0).15 - Primary Clinical Study Report, Study BP39054: Open-label study to investigate the safety,
tolerability, and pharmacokinetics/pharmacodynamics of RO7034067 in adult and pediatric patients with spinal muscular
atrophy. Report No. 1113695.October, 2022. (CDS v9.0)
16 - Risdiplam CTD. Module 2, section 2.7.3 Summary of Clinical Efficacy. September 2022 (CDS v9.0)
17 - Risdiplam CTD. Module 2, section 2.5 Clinical Overview. October 2022 (CDS v9.0)

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Farmacodinâmica

Mecanismo de ação
Risdiplam é um modificador do splicing (maturação) do pré-mRNA de sobrevivência do neurônio motor 2 (SMN2)
desenvolvido para tratar a AME causada por mutações no gene SMN1 presente no cromossomo 5q que levam à deficiência
na síntese da proteína SMN. A deficiência de proteína SMN funcional é o mecanismo fisiopatológico de todos os tipos
de AME. Risdiplam corrige o splicing de SMN2 para deslocar o equilíbrio da exclusão do éxon 7 para a inclusão desse
éxon no mRNA transcrito, promovendo um aumento na produção da proteína SMN funcional e estável. Assim, risdiplam
trata a AME aumentando e mantendo os níveis funcionais da proteína SMN.

Risdiplam se distribui de modo uniforme em todas as partes do corpo, incluindo o sistema nervoso central (SNC),
atravessando a barreira hematoencefálica e levando, assim, ao aumento da proteína SMN no SNC e em todo o corpo. As
concentrações de risdiplam no plasma e da proteína SMN no sangue refletem sua distribuição e seus efeitos
farmacodinâmicos em tecidos como o cerebral e o muscular.

Nos estudos clínicos FIREFISH, SUNFISH e JEWELFISH para AME de início na infância e pacientes com AME de
início tardio, risdiplam levou a um aumento consistente e persistente na proteína SMN, com uma alteração mediana
superior a 2 vezes em relação à medida basal após 4 semanas do início do tratamento, medida no sangue. Esse aumento
no nível de proteína SMN foi sustentado ao longo do período de tratamento de pelo menos 24 meses (vide item “2.
Resultados de Eficácia”).

Farmacocinética
Os parâmetros farmacocinéticos de Evrysdi® foram caracterizados em indivíduos adultos saudáveis e em pacientes com
AME.

Após a administração de Evrysdi® como solução oral, a farmacocinética de risdiplam foi aproximadamente linear entre
0,6 e 18 mg. A melhor descrição da farmacocinética (PK) de risdiplam foi feita por um modelo de farmacocinética
populacional com absorção tricompartimental de trânsitos, distribuição bicompartimental e eliminação de primeira ordem.
Verificou-se que o peso corporal e a idade têm um efeito significativo na farmacocinética.

A exposição estimada (ASC0-24h média) para pacientes com AME de início na infância (idade de 2 a 7 meses no momento
da inclusão) na dose terapêutica de 0,2 mg/kg uma vez ao dia foi de 1930 ng.h/mL. Para bebês pré-sintomáticos (de 16
dias a < 2 meses de idade) no estudo RAINBOWFISH, a exposição estimada é de 2080 ng.h/mL na dose terapêutica de
0,15 mg/kg uma vez ao dia após duas semanas de administração. A exposição estimada para pacientes com AME de início
tardio (idade de 2 a 25 anos no momento da inclusão) no estudo SUNFISH (parte 2) na dose terapêutica foi de 2070
ng.h/mL (0,25 mg/kg uma vez ao dia para pacientes com peso corporal < 20kg) e 1680 ng.h/mL (5 mg uma vez ao dia
para pacientes com peso corporal ≥ 20 kg). A concentração máxima observada (C máx média) foi 194 ng/mL a 0,2 mg/kg
no FIREFISH e 120 ng/mL no SUNFISH parte 2, e a concentração máxima estimada a 0,15 mg/kg no estudo
RAINBOWFISH é de 113 ng/mL.

Absorção
Risdiplam foi rapidamente absorvido em jejum, com t máx plasmático variando de 1 a 4 horas após a administração oral.
A ingestão de alimento (café da manhã com alto teor de gorduras e calorias) não teve efeito relevante na exposição de
risdiplam.

Distribuição
As estimativas de parâmetros farmacocinéticos populacionais foram de 98 L para o volume de distribuição central
aparente, 93 L para o volume periférico e 0,68 L/hora para depuração intercompartimental.

Risdiplam se liga predominantemente à albumina sérica, sem nenhuma ligação a alfa-1-glicoproteína ácida, com uma
fração livre de 11%.

Metabolismo
Risdiplam é metabolizado principalmente por flavina monooxigenase 1 e 3 (FMO1 e FMO3) e também pelas CYPs
1A1, 2J2, 3A4 e 3A7.

A administração concomitante de 200 mg de itraconazol duas vezes ao dia, um forte inibidor de CYP3A, com uma dose
oral única de 6 mg de risdiplam não mostrou efeito clinicamente relevante na PK de risdiplam (aumento de 11% na
ASC, redução de 9% na Cmáx).

Eliminação
As análises de PK populacional estimaram uma depuração aparente (CL/F) de 2,6 L/h para risdiplam.

A meia-vida efetiva de risdiplam foi de aproximadamente 50 horas em pacientes com AME.


Risdiplam não é um substrato da proteína humana tipo 1 de resistência a múltiplos medicamentos (MDR1).

Aproximadamente 53% da dose (14% de risdiplam inalterado) foram excretados nas fezes e 28% na urina (8% de
risdiplam inalterado). O fármaco original foi o principal componente encontrado no plasma, totalizando 83% do material
relacionado ao fármaco na circulação. O metabólito farmacologicamente inativo M1 foi identificado como o principal
metabólito circulante.

Farmacocinética em populações especiais

População pediátrica
O peso corporal e a idade foram identificados como covariáveis na análise de PK populacional. Desse modo, a dose é
ajustada com base na idade (abaixo e acima de 2 meses e 2 anos) e peso corporal (até 20 kg) para obter uma exposição
semelhante entre as faixas de idade e peso corporal. Não há dados disponíveis em pacientes com menos de 16 dias de
idade.

População geriátrica
Não foram realizados estudos específicos para investigar a farmacocinética de Evrysdi® em pacientes com AME acima
de 60 anos de idade. Pacientes com AME até 60 anos de idade foram incluídos no estudo JEWELFISH. Indivíduos sem
AME até 69 anos de idade foram incluídos em estudos clínicos de PK, o que indica que nenhum ajuste de dose é necessário
para pacientes até 69 anos de idade.

Insuficiência renal
Nenhum estudo foi realizado para investigar a farmacocinética de risdiplam em pacientes com insuficiência renal. A
eliminação de risdiplam como composto inalterado via excreção renal é insignificante (8%).

Insuficiência hepática
A insuficiência hepática leve e moderada não teve impacto na farmacocinética de risdiplam. Após a administração de 5
mg de risdiplam, as taxas médias para Cmáx e ASC foram de 0,95 e 0,80 em indivíduos com insuficiência hepática leve (n
= 8) e 1,20 e 1,08 em indivíduos com insuficiência hepática moderada (n = 8) em comparação com controles saudáveis
compatíveis (n = 10). A segurança e a farmacocinética em pacientes com insuficiência hepática grave não foram
estudadas.

Etnia
A farmacocinética de risdiplam não é diferente em indivíduos japoneses e caucasianos.

Segurança não clínica

Carcinogenicidade
Um estudo de carcinogenicidade realizado com risdiplam em camundongos rasH2 transgênicos não forneceu nenhuma
evidência de potencial tumorigênico de risdiplam com animais expostos até 7 vezes a exposição em humanos na dose
terapêutica.

Genotoxicidade
Risdiplam não é mutagênico em um ensaio de mutação reversa bacteriana. Em células de mamíferos in vitro e na medula
óssea de ratos, risdiplam aumenta a frequência de células micronucleadas. A indução de micronúcleo na medula óssea foi
observada em diversos estudos de toxicidade em ratos (animais adultos e jovens). O nível sem efeitos adversos
observáveis (NOAEL) entre os estudos está associado a uma exposição de aproximadamente 1,5 vezes a exposição em
humanos na dose terapêutica. Dados indicaram que esse efeito é indireto e secundário a uma interferência de risdiplam
no ciclo celular de células de divisão. Esses efeitos também se manifestam em outros tecidos com elevada regeneração
celular, com alterações na pele, trato gastrointestinal (GI), células germinativas masculinas, na toxicidade embrionária e
na medula óssea. Risdiplam não possui potencial para danificar o DNA diretamente.

Comprometimento da fertilidade
O tratamento com risdiplam foi associado a uma suspensão das células germinativas masculinas em ratos e macacos.
Esses efeitos levaram a uma degeneração de espermatócitos, degeneração/ necrose do epitélio seminífero e oligo/aspermia
no epidídimo. Além disso, foram observadas reduções nas concentrações de esperma e na motilidade de espermatozoides,
associadas a um aumento no número de anormalidades na morfologia dos espermatozoides. Em ratos jovens, os efeitos
foram observados nos níveis de exposição atingidos na dose terapêutica de risdiplam nos pacientes. No entanto, não houve
comprometimento da fertilidade masculina observado em um estudo respectivo em ratos. Os efeitos de risdiplam nos
espermatozoides provavelmente estão relacionados a uma interferência de risdiplam no ciclo celular das células de
divisão, sendo específicos do estágio e reversíveis. Não foram observados efeitos nos órgãos reprodutores femininos em
ratos e macacos após o tratamento com risdiplam.

Toxicidade reprodutiva
Em estudos em ratas prenhes tratadas com risdiplam, a toxicidade embriofetal com peso mais baixo do feto e atraso de
desenvolvimento foram evidentes. O NOAEL para este efeito foi aproximadamente duas vezes acima dos níveis de
exposição alcançados na dose terapêutica de risdiplam nos pacientes. Em estudos com coelhas prenhes, efeitos
dismorfogênicos foram observados a exposições também associadas à toxicidade materna. Tais efeitos consistiram em
quatro fetos (4%) de 4 ninhadas (22%) com hidrocefalia. O NOAEL foi de aproximadamente quatro vezes os níveis de
exposição alcançados na dose terapêutica de risdiplam nos pacientes.

Em um estudo pré e pós-natal em ratas tratadas diariamente com risdiplam, observou-se que risdiplam causou um leve
prolongamento do tempo de gestação. Nenhum efeito adverso foi registrado na sobrevida, crescimento, desempenho
funcional (comportamental ou reprodutivo) dos filhotes. Não houve efeitos nas células germinativas femininas, conforme
avaliado por contagens do folículo primordial e por histopatologia ovariana.

Estudos em ratas prenhes e lactantes mostraram que risdiplam atravessa a barreira placentária e é excretado no leite.

Outros
Efeito na estrutura da retina
O tratamento crônico de macacos com risdiplam produziu evidências de efeito na retina em termos de degeneração de
fotorreceptores a partir da periferia da retina. Mediante a interrupção do tratamento, os efeitos na retinografia foram
parcialmente reversíveis, mas a degeneração de fotorreceptores não se reverteu. Os efeitos foram monitorados por
tomografia de coerência óptica (OCT) e na eletrorretinografia (ERG). Alguns dados experimentais indicam que o efeito
pode ser causado por um comprometimento da reciclagem dos fotorreceptores no epitélio pigmentar da retina. O efeito
tem um NOAEL evidente na dose clínica utilizada para risdiplam. Os efeitos foram observados com exposições superiores
a 2 vezes a exposição em humanos na dose terapêutica. Nenhum achado semelhante foi observado em ratos albinos ou
pigmentados que receberam risdiplam de forma crônica a exposições que excederam às exposições em macacos. Esses
achados não foram observados em estudos clínicos em pacientes com AME com monitoramento oftalmológico regular
(incluindo OCT de domínio espectral [SD OTC] e avaliação da função visual).

Efeito nos tecidos epiteliais


Os efeitos na histologia da pele, laringe e pálpebra e no trato gastrointestinal (GI) foram evidentes em ratos e macacos
tratados com risdiplam. As alterações começaram a ser notadas em doses elevadas no tratamento de 2 semanas ou mais.
Com o tratamento crônico por 39 semanas em macacos, o NOAEL ocorreu a uma exposição superior a 2 vezes a exposição
média em humanos na dose terapêutica. Os efeitos no tecido epitelial cutâneo observados em estudos em animais não
foram observados em estudos clínicos em pacientes com AME.

Efeito nos parâmetros hematológicos


No teste de micronúcleo em medula óssea após exposição aguda em ratos, uma redução de mais de 50% na proporção de
eritrócitos policromáticos (jovens) para normocromáticos (adultos), indicativa de toxicidade substancial na medula óssea,
foi observada no nível de dose alta a uma exposição superior a 15 vezes a exposição média em humanos na dose
terapêutica. Com o tratamento de ratos por 4 semanas, tais efeitos não foram observados até a dose mais alta a uma
exposição de aproximadamente 7 vezes a exposição média em humanos na dose terapêutica, embora mortes e sacrifícios
prematuros provavelmente com base nos efeitos hematológicos tenham sido observados com o tratamento crônico de
ratos durante 26 semanas na mesma exposição. O NOAEL para efeitos hematológicos em ratos tratados por 26 semanas
foi atingido em aproximadamente 3,5 vezes acima da exposição alcançada em humanos na dose terapêutica. A indução
de micronúcleos na medula óssea foi observada em diversos estudos de toxicidade em ratos (animais adultos e jovens),
com uma exposição no NOAEL de aproximadamente 1,5 vez a exposição média em humanos na dose terapêutica. Os
parâmetros hematológicos permaneceram inalterados durante o tratamento com Evrysdi® nos estudos clínicos em
pacientes com AME.

Estudos em animais jovens


A toxicidade de risdiplam foi estudada com a administração crônica em ratos e macacos, incluindo estudos em animais
jovens. Os estudos em animais jovens não indicaram efeito específico do tratamento com risdiplam nos sistemas de órgãos
em desenvolvimento. Em relação à toxicidade observada após o tratamento com risdiplam em vários sistemas de órgãos
com alta regeneração celular (pele, trato GI, medula óssea), os estudos em animais não indicaram nenhuma diferença na
sensibilidade entre animais jovens, adolescentes ou adultos.

4. CONTRAINDICAÇÕES
Evrysdi® é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade conhecida a risdiplam ou a qualquer um dos excipientes.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Geral

Toxicidade embriofetal
Toxicidade embriofetal foi observada em estudos em animais (vide item “3. Características Farmacológicas - Segurança
não clínica). Os pacientes com potencial reprodutivo devem ser informados dos riscos e devem utilizar contracepção
altamente eficaz durante o tratamento e até pelo menos 1 mês após a última dose de Evrysdi® para pacientes do sexo
feminino e 4 meses após a última dose de Evrysdi® para pacientes do sexo masculino.

Possíveis efeitos na fertilidade masculina


Devido aos efeitos reversíveis de Evrysdi® na fertilidade masculina com base nas observações de estudos em animais, os
pacientes do sexo masculino não devem doar esperma durante o tratamento e por 4 meses após a última dose de Evrysdi®.

Uso em populações especiais

Homens e mulheres com potencial reprodutivo

Fertilidade em pacientes do sexo masculino


A fertilidade masculina pode ficar comprometida durante o tratamento com Evrysdi® com base nos achados não clínicos.
Em órgãos reprodutores de ratos e macacos, observou-se degeneração do esperma e números reduzidos de esperma (vide
item “3. Características Farmacológicas – Segurança não clínica”). Os efeitos nos espermatozoides são reversíveis
mediante a descontinuação de risdiplam.

Antes de iniciar o tratamento com Evrysdi®, estratégias para preservar a fertilidade devem ser discutidas com os pacientes
do sexo masculino que receberem Evrysdi®. Os pacientes do sexo masculino podem considerar armazenar esperma antes
do início do tratamento ou após um período sem tratamento de no mínimo 4 meses. Os pacientes do sexo masculino que
desejarem ter filhos devem interromper o tratamento com Evrysdi® por no mínimo 4 meses. O tratamento pode ser
reiniciado após a concepção.

Fertilidade em pacientes do sexo feminino


Com base em dados não clínicos, não é esperado impacto de Evrysdi® na fertilidade feminina (item “3. Características
Farmacológicas – Segurança não clínica”).

Teste de gravidez
O status de gravidez de mulheres com potencial reprodutivo deve ser verificado antes de iniciar a terapia com Evrysdi®.
As mulheres grávidas devem ser claramente alertadas sobre o possível risco ao feto.

Contracepção
Pacientes do sexo masculino e do sexo feminino com potencial reprodutivo devem aderir às seguintes exigências de
contracepção:
 As pacientes do sexo feminino com potencial para engravidar devem utilizar contracepção altamente eficaz durante
o tratamento com Evrysdi® e por no mínimo 1 mês após a última dose.
 Tanto os pacientes do sexo masculino quanto suas parceiras com potencial para engravidar devem utilizar
contracepção altamente eficaz durante o tratamento com Evrysdi® e por no mínimo 4 meses após a última dose.

Gravidez e lactação
Categoria de risco na gravidez: C
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Gravidez
Não há dados clínicos sobre o uso de Evrysdi® em mulheres grávidas. Risdiplam demonstrou ser embriofetotóxico e
teratogênico em animais. Com base nos achados de estudos em animais, risdiplam atravessa a barreira placentária e pode
causar dano fetal (vide item “3. Características Farmacológicas – Segurança não clínica”).

Evrysdi® não deve ser utilizado durante a gravidez, a menos que o benefício para a mãe supere os possíveis riscos ao
feto. Se uma gestante precisar ser tratada com Evrysdi®, ela deve ser claramente alertada sobre o possível risco ao feto.

O uso seguro de Evrysdi® durante o parto e trabalho de parto não foi estabelecido.

Lactação
Não se sabe se Evrysdi® é excretado no leite materno humano. Estudos em ratos demostram que risdiplam é excretado
no leite (vide item “3. Características Farmacológicas – Segurança não clínica”). Uma vez que o potencial para causar
dano ao lactente é desconhecido, a decisão deve ser tomada com o médico responsável pelo tratamento do paciente.
Recomenda-se não amamentar durante o tratamento com Evrysdi®.

Uso pediátrico
Vide itens “1. Indicações”, “8. Posologia e Modo de Usar”, “2. Resultados de Eficácia”, “3. Características
Farmacológicas”, “9. Reações Adversas”.

Uso geriátrico
A farmacocinética e a segurança de Evrysdi® foram avaliadas em indivíduos sem AME até 69 anos de idade. Evrysdi®
não foi estudado em pacientes com AME acima de 60 anos de idade (vide itens “3. Características Farmacológicas” e “2.
Resultados de Eficácia”).

Insuficiência renal
A segurança e a eficácia de Evrysdi® em pacientes com insuficiência renal não foi estudada. Não se espera que uma
mudança da dose seja necessária em pacientes com insuficiência renal (vide itens “8. Posologia e Modo de Usar” e “3.
Características Farmacológicas”).

Insuficiência hepática
A farmacocinética, segurança e tolerabilidade de uma dose única de 5 mg de risdiplam foram avaliadas em indivíduos
com insuficiência hepática leve ou moderada em um estudo clínico dedicado. A insuficiência hepática leve ou moderada
não impactou a farmacocinética de risdiplam. Portanto, não é necessário realizar o ajuste de dose em pacientes com
insuficiência hepática leve ou moderada. Evrysdi® não foi estudado em pacientes com insuficiência hepática grave (vide
itens “8. Posologia e Modo de Usar” e “3. Características Farmacológicas”).

Abuso e dependência do medicamento


Evrysdi® não tem potencial de causar abuso e dependência.

Efeitos sobre a capacidade de conduzir veículos ou operar máquinas


Evrysdi® não tem influência na capacidade de dirigir e operar máquinas.

Outras
Até o momento, não há informações de que Evrysdi® (risdiplam) possa causar doping.

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Risdiplam é metabolizado principalmente pela flavina monooxigenase 1 e 3 (FMO1 e 3) e também por CYPs 1A1, 2J2,
3A4 e 3A7. Risdiplam não é um substrato da proteína humana de resistência a múltiplos medicamentos tipo 1 (MDR1).

Efeitos de outros medicamentos em Evrysdi®.


A coadministração de 200 mg de itraconazol duas vezes ao dia, um forte inibidor de CYP3A, com uma dose oral única
de 6 mg de risdiplam não demonstrou um efeito clinicamente relevante na farmacocinética (PK) de risdiplam (aumento
de 11% na ASC, redução de 9% na Cmáx). Nenhum ajuste da dose é necessário quando Evrysdi® é administrado
concomitantemente com um inibidor de CYP3A.
Nenhuma interação medicamentosa é esperada pela via FMO1 e FMO3.

Efeitos de Evrysdi® em outros medicamentos


Risdiplam in vitro e seu principal metabólito circulante M1 não induziram CYP1A2, 2B6, 2C8, 2C9, 2C19 ou 3A4.
Risdiplam e M1 in vitro não inibiram (inibição reversível ou dependente do tempo) nenhuma das enzimas CYP testadas
(CYP1A2, 2B6, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6) com exceção de CYP3A.
Evrysdi® é um inibidor fraco da CYP3A. Em indivíduos adultos saudáveis, a administração de Evrysdi® uma vez por
dia durante 2 semanas aumentou ligeiramente a exposição a midazolam, um substrato sensível da CYP3A (ASC 11%;
Cmáx 16%). A extensão da interação não é considerada clinicamente relevante e, portanto, nenhum ajuste de dose é
necessário para substratos de CYP3A. Com base em modelagem farmacocinética baseada na fisiologia, uma magnitude
semelhante deste efeito é esperada em crianças e bebês a partir dos 2 meses de idade.

Estudos in vitro demonstraram que risdiplam e seu principal metabólito não são inibidores significativos da MDR1
humana, do polipeptídeo transportador de ânion orgânico (OATP)1B1, OATP1B3, e dos transportadores de ânions
orgânicos 1 e 3 (OAT 1 e 3). No entanto, risdiplam e seu metabólito são inibidores in vitro do transportador de cátion
orgânico humano 2 (OCT2) e dos transportadores de extrusão de múltiplos fármacos e toxinas (MATE)1 e MATE2-K.
Em concentrações terapêuticas do medicamento, não se espera nenhuma interação com substratos de OCT2. Com base
em dados in vitro, Evrysdi® pode aumentar as concentrações plasmáticas de medicamentos eliminados por MATE1 ou
MATE2-K. A relevância clínica da administração concomitante com substratos de MATE1/2-K é desconhecida.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Armazenamento

Pó para solução: conservar sob refrigeração (entre 2 e 8ºC). Manter no cartucho.

Solução constituída: após constituição, conservar sob refrigeração (entre 2 e 8ºC) por até 64 dias. Não congelar. Manter
a solução oral no frasco original, sempre em posição vertical e com a tampa bem fechada. Manter no frasco âmbar original
para proteger da luz.

Prazo de validade

Este medicamento não deve ser utilizado após a data de validade (“Val:” para o pó e “Descartar a solução constituída
após dia/mês/ano” para a solução oral constituída) na embalagem e no frasco.
Esse medicamento em pó possui prazo de validade de 24 meses a partir da data de fabricação.

Após o preparo, manter a solução oral sob refrigeração (entre 2 e 8°C) por até 64 dias.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.


Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Descarte de medicamentos não utilizados/ vencidos


O descarte de produtos farmacêuticos no meio-ambiente deve ser minimizado. Os medicamentos não devem ser
descartados no esgoto e o descarte em lixo doméstico deve ser evitado.
As exigências locais devem ser seguidas para o processo de descarte de medicamentos não utilizados / vencidos.

Descarte de medicamentos não utilizados e/ou com data de validade vencida

Evrysdi® é um pó amarelo esverdeado a amarelo e, após constituição, é uma solução oral amarelo esverdeada a amarelada.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.


Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Evrysdi® pó para solução oral deve ser constituído para uma solução oral por um profissional de saúde antes de ser
dispensado.

Instruções gerais
O tratamento para AME deve ser iniciado assim que possível após o diagnóstico.
Evrysdi® é administrado por via oral uma vez ao dia, aproximadamente no mesmo horário todos os dias.

A dose diária recomendada de Evrysdi® para pacientes com AME é determinada pela idade e peso corporal (vide tabela
4) a seguir.

Tabela 4 - Regime de dose por idade e peso corporal


Idadea e peso corporal Dose diária recomendada
16 dias a < 2 meses de idade 0,15 mg/kg
2 meses a < 2 anos de idade 0,20 mg/kg
≥ 2 anos de idade (< 20 kg) 0,25 mg/kg
≥ 2 anos de idade (≥ 20 kg) 5 mg
a
com base na idade corrigida para prematuros

Mudanças na dose devem ser realizadas sob a supervisão de um profissional de saúde. O tratamento com dose diária
acima de 5 mg não foi estudado. Não há dados disponíveis em bebês com menos de 16 dias de idade.

Método de administração
Recomenda-se que o profissional de saúde discuta com o paciente ou cuidador sobre como preparar a dose diária prescrita
antes da administração da primeira dose.

O paciente deve beber água após tomar Evrysdi® para garantir que o medicamento foi engolido completamente. Se o
paciente não conseguir engolir e tiver uma sonda nasogástrica ou de gastrostomia, administre Evrysdi® pela sonda. A
sonda deve ser lavada com água após a administração de Evrysdi®.

Doses atrasadas ou esquecidas


Evrysdi® é administrado via oral uma vez ao dia, aproximadamente no mesmo horário todos os dias. Se alguma dose de
Evrysdi® for esquecida, administre-a assim que possível se ainda estiver dentro de 6 horas da dose programada. Caso
contrário, pule a dose esquecida e tome a próxima dose no horário regularmente programado do dia seguinte.

Se uma dose não for completamente engolida ou se ocorrer vômito após tomar uma dose de Evrysdi®, não administre
outra dose para compensar a dose incompleta. Aguarde até o dia seguinte para administrar a próxima dose no horário
regularmente programado.

Instruções especiais de dose


Uso pediátrico
A segurança e a eficácia de Evrysdi® em pacientes pediátricos com menos de 16 dias de vida não foram estabelecidas
(vide item “2. Resultados de Eficácia”). A segurança e eficácia de Evrysdi® em prematuros, antes de atingir a idade
corrigida de 16 dias, não foi estabelecida.

Uso geriátrico
A farmacocinética e a segurança de Evrysdi® foram avaliadas em indivíduos sem AME até 69 anos de idade. Evrysdi®
não foi estudado em pacientes com AME acima de 60 anos de idade (vide itens “3. Características Farmacológicas” e “5.
Advertências e Precauções”).

Insuficiência renal
A segurança e a eficácia de Evrysdi® em pacientes com insuficiência renal não foram estudadas. Não se espera que o
ajuste da dose seja necessário em pacientes com insuficiência renal (vide itens “3. Características Farmacológicas” e “5.
Advertências e Precauções”).

Insuficiência hepática
Não é necessário ajustar a dose de Evrysdi® em pacientes com insuficiência hepática leve ou moderada. Evrysdi® não
foi estudado em pacientes com insuficiência hepática grave (vide itens “3. Características Farmacológicas” e “5.
Advertências e Precauções”).

Incompatibilidades
Não foram observadas incompatibilidades entre Evrysdi® e as seringas orais recomendadas.

Preparo de Evrysdi® em pó para a solução oral de 60 mg (0,75 mg/mL)


Deve-se ter cuidado ao manusear Evrysdi® pó para solução oral (vide item “5. Advertências e Precauções”). Evite a
inalação e o contato direto da pele ou membranas mucosas com o pó seco e a solução constituída. Utilize luvas
descartáveis durante a constituição e durante a limpeza da superfície externa do frasco / tampa e da limpeza da superfície
de trabalho após a constituição. Se o contato ocorrer, lave a área completamente com água e sabão. Se este contato ocorrer
com os olhos, lave-os com água.
Para maiores detalhes, vide o folheto “instruções para constituição”.
Seleção da seringa oral para a dose diária prescrita

Tabela 5 - Seleção da seringa oral para a dose diária prescrita de Evrysdi®


Concentração da dose Tamanho da seringa Volume da dose Aumentos na seringa

0,75 mg/mL 1 mL 0,3 mL a 1,0 mL 0,01 mL


(frasco de 100 mL – Volume 6 mL 1,0 mL a 6,0 mL 0,1 mL
final no frasco de 80 mL) 12 mL 6,2 mL a 6,6 mL 0,2 mL

Para o cálculo do volume da dose, deve-se considerar os aumentos na seringa. Arredonde o volume da dose para a marca
da graduação mais próxima na seringa oral selecionada.

Os pacientes devem tomar Evrysdi® imediatamente após a sua introdução na seringa oral. Se não for tomado dentro de 5
minutos, a dose deve ser descartada e uma nova dose deve ser preparada.

Sempre use as seringas orais reutilizáveis de 6 mL e 12 mL que são fornecidas na embalagem de Evrysdi® para medir a
dose diária prescrita. É importante que você use a seringas para uso oral fornecidas na embalagem para medir a dose de
Evrysdi® para você ou a para sua criança/filho(a), pois elas foram especialmente projetadas para proteger o medicamento
da luz.

A seringa oral de 1 mL não está contida na embalagem de Evrysdi®. Se precisar utilizar a seringa oral de 1 mL, é
importante que a seringa atenda o seguinte critério: seringa de polipropileno ou policarbonato com ponta Luer-Lok™,
com graduação de 0,01 ml.

Instruções para administração da dose de Evrysdi® solução oral (0,75 mg/mL)

Como preparar o volume de doses de Evrysdi®


Etapa A1
Remova a tampa empurrando-a para baixo e girando a
tampa para a esquerda (sentido anti-horário) (veja a
figura B).
Não jogue fora a tampa.

Figura B
Etapa A2
Empurre o êmbolo da seringa para baixo até remover
qualquer ar da seringa (veja a figura C).

Figura C

Etapa A3
Mantendo o frasco na posição vertical, insira a ponta da
seringa no adaptador do frasco (veja a figura D).

Figura D

Etapa A4
Vire cuidadosamente o frasco de cabeça para baixo com
a ponta da seringa inserida firmemente no adaptador do
frasco (veja a figura E).

Figura E

Etapa A5
Puxe lentamente o êmbolo para retirar o volume da dose
prescrita de Evrysdi®.
A parte superior da tampa do êmbolo preto deve estar
alinhada com a marcação de mL na seringa para o volume
de dose diária prescrita (vide a figura F).
Após a retirada da dose correta, mantenha o êmbolo no
lugar para impedir que ele se mova.

Figura F
Etapa A6
Continue segurando o êmbolo no lugar para impedir
que ele se mova.
Deixe a seringa para uso oral no adaptador do frasco e
coloque o frasco na posição vertical. Coloque o frasco em
uma superfície plana. Retire a seringa para uso oral do
adaptador do frasco puxando com cuidado a seringa para
cima (veja a figura G).

Figura G

Etapa A7
Segure a seringa oral com a ponta da seringa apontando
para cima. Verifique o medicamento na seringa para uso
oral. Se houver grandes bolhas de ar na seringa para uso
oral (veja a figura H) ou se você tiver retirado o volume
de dose errado de Evrysdi®, insira a ponta da seringa
firmemente no adaptador do frasco. Empurre o êmbolo
completamente para baixo, para que o medicamento volte
ao frasco e repita as etapas A4 a A7.
Tome ou administre Evrysdi® imediatamente após ser
introduzido na seringa para uso oral. Se não for
tomado dentro de 5 minutos, descarte o conteúdo da
Figura H seringa para uso oral e prepare uma nova dose.

Etapa A8
Coloque a tampa de volta no frasco. Gire a tampa para a
direita (sentido horário) para fechar bem o frasco (veja a
figura I). Não remova o adaptador do frasco.

Figura I

Se o paciente estiver tomando o volume de dose de Evrysdi® por via oral, siga as instruções em "B) Como tomar um
volume de dose de Evrysdi® por via oral".

Se o paciente estiver tomando o volume de dose de Evrysdi® através de uma sonda de gastrostomia, siga as instruções
em "C) Como administrar um volume de dose de Evrysdi® através de uma sonda de gastrostomia".

Se o paciente estiver tomando o volume de dose de Evrysdi® através de uma sonda nasogástrica, siga as instruções em
“D) Como administrar um volume de dose de Evrysdi® através de uma sonda nasogástrica”.

As seringas orais de Evrysdi® são projetadas especificamente para serem compatíveis com o sistema ENFit ®. Se o seu
tubo de alimentação não for compatível com ENFit®, pode ser necessário um conector de transição ENFit® para conectar
a seringa de Evrysdi® a sonda de gastrostomia ou sonda nasogástrica.

B) Como tomar um volume de dose de Evrysdi® por via oral


Sente o paciente na posição vertical para tomar o volume de dose de Evrysdi® por via oral.

Etapa B1
Coloque a seringa oral na boca com a ponta ao longo de
uma das bochechas.
Empurre lentamente o êmbolo para baixo para
administrar a dose completa de Evrysdi® (veja a figura
J).
Colocar Evrysdi® na garganta ou muito rápido pode
causar asfixia.

Figura J

Etapa B2
Verifique se nenhum medicamento foi deixado na seringa
para uso oral (veja a figura K).

Figura K

Etapa B3
O paciente deve beber um pouco de água logo após
tomar a dose prescrita de Evrysdi® (veja a figura L).
Vá para o passo E para limpar a seringa.

Figura L

C) Como administrar um volume de dose de Evrysdi ® através de uma sonda de gastrostomia


O médico deve orientar a pessoa que estiver administrando Evrysdi® através de uma sonda de gastrostomia a inspecionar
a sonda de gastrostomia antes de administrar Evrysdi®.
Etapa C1
Coloque a ponta da seringa para uso oral na sonda de
gastrostomia. Empurre lentamente o êmbolo para baixo
para administrar a dose completa de Evrysdi® (veja a
figura M).

Figura M

Etapa C2
Verifique se nenhum medicamento foi deixado na seringa
para uso oral (veja a figura N).

Figura N

Etapa C3
Lave a sonda de gastrostomia com 10 a 20 mL de água
logo após administrar a dose prescrita de Evrysdi® (veja
a figura O).
Vá para o passo E para limpar a seringa.

Figura O

D) Como administrar um volume de dose de Evrysdi ® através de uma sonda nasogástrica


O médico deve orientar a pessoa que estiver administrando Evrysdi® através de uma sonda nasogástrica a inspecionar a
sonda nasogástrica antes de administrar Evrysdi®.
Etapa D1
Coloque a ponta da seringa para uso oral na sonda
nasogástrica. Pressione lentamente o êmbolo até o fim
para administrar a dose completa de Evrysdi® (veja a
figura P).
Figura P

Etapa D2
Verifique se não existe nenhum medicamento na seringa
para uso oral (veja a figura Q).

Figura Q

Etapa D3
Lave a sonda nasogástrica com 10 a 20 mL de água logo
após administrar a dose prescrita de Evrysdi® (veja a
figura R).
Vá para o passo E para limpar a seringa.

Figura R

E) Como limpar a seringa oral após o uso

Etapa E1
Retire o êmbolo da seringa para uso oral.
Enxague bem o corpo da seringa para uso oral com água
limpa (veja a figura S).

Figura S

Etapa E2
Enxague bem o êmbolo com água limpa (veja a figura T).
Figura T

Etapa E3
Verifique se o corpo da seringa e o êmbolo estão limpos.
Coloque o corpo da seringa e o êmbolo em uma superfície
limpa em um local seguro para secar (veja a figura U).
Lave suas mãos.
Depois de seco, volte a montar o êmbolo no corpo da
seringa para uso oral e guarde a seringa junto com o seu
Figura U medicamento.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Estudos Clínicos

Resumo do perfil de segurança


O perfil de segurança de Evrysdi® é baseado em quatro estudos clínicos (FIREFISH, SUNFISH, RAINBOWFISH e
JEWELFISH).

O estudo FIREFISH é um estudo aberto de duas partes que incluiu 62 pacientes com AME de início na infância entre 2,2
e 6,9 meses de idade. A duração média da exposição foi de 27,8 meses (intervalo: 0,6 a 46,5 meses) (vide item “2.
Resultados de Eficácia”). As reações adversas a medicamentos (RAMs) observadas nos estudos clínicos para AME de
início na infância apresentadas na tabela 6 são baseadas na análise conjunta de pacientes das partes 1 e 2 do estudo
FIREFISH. As RAMs são definidas como eventos adversos que ocorrem em ≥ 5% dos pacientes e onde a associação
causal com Evrysdi® é possível.

O estudo SUNFISH é um estudo de duas partes em pacientes com AME de início tardio com idades entre 2 e 25 anos de
idade (vide item “2. Resultados de Eficácia”). As RAMs observadas nos estudos clínicos para AME de início tardio
apresentadas na tabela 7 são baseadas na parte 2 do estudo SUNFISH (n = 180) que é a parte randomizada, duplo-cega,
controlada por placebo com uma duração de acompanhamento de pelo menos 12 meses. As RAMs são definidas como
eventos adversos que ocorrem em ≥ 5% dos pacientes tratados com Evrysdi®, que ocorreram ≥ 5% mais frequentemente
ou pelo menos 2 vezes mais frequentemente do que nos pacientes de controle com placebo e, onde uma associação causal
com Evrysdi® é possível.

Tabela 6 - Resumo das reações adversas em pacientes com AME de início na infância observados no estudo
FIREFISH (partes 1 e 2)

Incidência N° de eventos / 100 pacientes-anos


Sistema de classificação de Reação Categoria de
N=62 Exposição total em pacientes-anos frequência
órgãos adversa
n (%) = 142,4
Distúrbios Muito
Diarreia 12 (19,4) 9,8
gastrointestinais comum
Distúrbios da pele e do Muito
Exantema* 18 (29,0) 16,2
tecido subcutâneo comum
* Inclui dermatite, dermatite acneiforme, dermatite alérgica, eritema, foliculite, exantema, exantema eritematoso,
exantema maculopapular, exantema papular.

Tabela 7 - Resumo das reações adversas em pacientes com AME de início tardio observados na parte 2 do estudo
SUNFISH
Incidência Placebo Categoria de
Sistema de classificação de Reação
N=120 N=60 frequência
órgãos adversa
n (%) n (%)
Distúrbios
Diarreia 20 (16,7) 5 (8,3) Muito comum
gastrointestinais
Distúrbios da pele e do
Exantema* 20 (16,7) 1 (1,7) Muito comum
tecido subcutâneo
* Inclui exantema, exantema maculopapular, eritema, dermatite alérgica, exantema eritematoso, foliculite e exantema
papular.

As reações adversas diarreia e exantema cutâneo ocorreram sem um período identificável ou padrão clínico e foram
resolvidas apesar do tratamento em andamento com Evrysdi® em pacientes com AME de início na infância e início tardio.
Estes eventos não são sugestivos do efeito nos tecidos epiteliais observados em estudos com animais (vide item “3.
Características Farmacológicas – Segurança não clínica”).

O estudo RAINBOWFISH é um estudo aberto e de braço único. No momento da análise interina, o estudo havia incluído
18 pacientes com AME pré-sintomáticos, entre 16 e 40 dias de vida, no momento da administração da primeira dose. A
média da duração da exposição foi de 8,7 meses (intervalo: 0.5 a 22.8 meses) (vide item “2. Resultados de Eficácia”). O
perfil de segurança de Evrysdi® em pacientes pré-sintomáticos no estudo RAINBOWFISH é consistente com o perfil de
segurança de pacientes com AME sintomáticos tratados com Evrysdi® nos estudos clínicos.

Perfil de segurança em pacientes previamente tratados com outras terapias modificadoras da AME
Baseado na análise primária do estudo JEWELFISH,o perfil de segurança de Evrysdi® em pacientes com AME
previamente tratados que receberam Evrysdi® por até 59 meses (incluindo os tratados anteriormente com nusinersena
(n=76) ou com onasemnogeno abeparvoveque (n=14)) é consistente com o perfil de segurança para pacientes com AME
sem terapia prévia tratados com Evrysdi® nos estudos FIREFISH (parte 1 e 2), SUNFISH (parte 1 e 2), e
RAINBOWFISH. (vide item “2. Resultados de Eficácia”).

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança
aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos imprevisíveis ou desconhecidos.
Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

Experiência pós-comercialização

A seguinte reação adversa ao medicamento foi identificada na experiência pós-comercialização com Evrysdi® (Tabela
8). A reação adversa ao medicamento está listada de acordo com as classes de sistemas de órgãos no MedDRA.

Tabela 8 - Reações adversas da experiência pós-comercialização

Categoria de
Reação adversa
Sistema de classificação de órgãos frequência
Distúrbios da pele e do tecido
Vasculite cutânea¹ Desconhecida
subcutâneo
¹ A taxa de incidência e a categoria de frequência não podem ser estimadas com base nos dados disponíveis

Vasculite cutânea foi identificada durante a experiência pós-comercialização. Os sintomas se resolveram após a
descontinuação definitiva de Evrysdi®.

10. SUPERDOSE

Não há experiência com superdose de Evrysdi® em estudos clínicos. Não há antídoto conhecido para uma superdose de
Evrysdi®.
No caso de superdose, o paciente deve ser rigorosamente supervisionado e o tratamento de suporte deve ser instituído.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

MS-1.0100.0670
Farm. Resp.: Liana Gomes de Oliveira - CRF-SP nº 32.252

Fabricado por: F. Hoffmann-La Roche Ltd., Basileia, Suíça,


Embalado por: F. Hoffmann-La Roche Ltd., Kaiseraugst, Suíça

Importado por:
Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.
Rua Dr. Rubens Gomes Bueno, 691 CEP 04730-903 - São Paulo – SP
CNPJ: 33.009.945/0001-23

Serviço Gratuito de Informações – 0800 7720 289


www.roche.com.br

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

Esta bula foi aprovada pela ANVISA em 06/03/2023.

CDS 9.0._Prof
Folheto informativo com
instruções para constituição
Evrysdi Roche
risdiplam

Instruções para constituição


(APENAS PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE)

Cada cartucho de Evrysdi contém (vide figura A):


❶ 1 tampa
❷ 1 frasco de Evrysdi
❸ 2 seringas orais de 12 mL (em sacos plásticos)
❹ 2 seringas orais de 6 mL (em sacos plásticos)
❺ 1 adaptador para frasco
❻ 1 bula para paciente, incluindo as informações do produto
e instruções para uso (não demonstrada na figura)
❼ 1 folheto contendo as instruções para constituição (não Figura A
demonstrado na figura)

Informações importantes sobre Evrysdi


 Evite inalar o pó de Evrysdi. Siga as diretrizes locais e use o equipamento apropriado para constituir
Evrysdi.
 Use luvas.
 Não utilize se o pó estiver com a data de validade vencida. A data de validade do pó está impressa no rótulo do
frasco.
 Não dispense a solução constituída se a data de “descartar a solução constituída após dia/mês/ano”exceder a
data de validade original do pó.
 Evite o contato do medicamento com sua pele. Se o medicamento entrar em contato com a pele, lave a área
com água e sabão.
 Não use o medicamento se algum dos suprimentos estiver danificado ou faltando.
 Use água purificada ou água estéril para injeção para constituir o medicamento.
 Não adicione seringas orais que não sejam as fornecidas na embalagem.

Como armazenar Evrysdi


 Armazene o pó (medicamento não constituído) sob refrigeração (entre 2 e 8ºC). Manter no cartucho.
 Armazene a solução (medicamento constituído) sob refrigeração (entre 2 e 8ºC). Manter a solução oral no frasco
original, sempre em posição vertical e com a tampa bem fechada. Manter no frasco âmbar original para proteger
da luz.
Constituição
Passo 1
Bata suavemente no fundo do frasco para soltar o pó
(veja a figura B).

Figura B

Passo 2
Remova a tampa empurrando-a para baixo e girando
para a esquerda (sentido anti-horário) (veja a figura C).
Não jogue a tampa fora.

Figura C

Passo 3
Despeje cuidadosamente 79 mL de água purificada ou
água estéril para injeção no frasco do medicamento (veja
a figura D).

Figura D
Passo 4
Segure, com uma das mãos, o frasco do medicamento
sobre uma mesa. Insira o adaptador de pressão na
abertura do frasco, empurrando-o para baixo com a
outra mão. Verifique se ele está completamente
pressionado contra a abertura do frasco (veja a figura E).

Figura E

Passo 5
Coloque a tampa de volta no frasco. Gire a tampa para a
direita (sentido horário) para fechar o frasco.
Verifique se o frasco está completamente fechado e
agite bem por 15 segundos (consulte a figura F).
Aguarde 10 minutos. Você deverá ter obtido uma
solução clara.
Caso contrário, agite bem novamente por mais 15
segundos.

Figura F

Passo 6
Calcule a data de “descartar a solução constituída após
dia/mês/ano” da solução oral como 64 dias após a
constituição (Nota: O dia da constituição é contado
como dia 0. Por exemplo, se a constituição for em 1º de
abril, a data de “descartar a solução constituída após
dia/mês/ano” será 4 de junho).
Escreva a data de “descartar a solução constituída após
dia/mês/ano” da solução na etiqueta do frasco e no
cartucho (veja a figura G).
Figura G
Coloque o frasco de volta em seu cartucho original com
as seringas (em sacos plásticos) e a bula do paciente.
Guarde o cartucho na geladeira.

MS-1.0100.0670
Farm. Resp.: Liana Gomes de Oliveira - CRF-SP nº 32.252

Os locais de fabricação e informações detalhadas sobre Evrysdi® encontram-se em suas bulas destinadas aos
profissionais de saúde e pacientes.

Importado por:
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Rua Dr. Rubens Gomes Bueno, 691 CEP 04730-903 - São Paulo – SP
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Serviço Gratuito de Informações – 0800 7720 289


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VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

Este folheto informativo foi aprovado pela ANVISA em 06/03/2023.

V006
Histórico de alteração para bula

Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera a bula Dados das alterações de bula

Data do Número do Data do Número do Data de Versões Apresentações


Assunto Assunto Itens de bula
expediente expediente expediente expediente aprovação (VP/VPS)* relacionadas
10458-
MEDICAMENTO
MEDICAMENTO
NOVO - Pó para solução oral
NOVO - Registro
17/03/2021 1042166/21-1 Inclusão Inicial 19/02/2020 0525095/20-1 13/10/2020 NA VP/VPS
de Medicamento
de Texto de 0,75 mg/mL x 80 mL
Novo
Bula - RDC
60/12
Bula paciente:
Correções
ortográficas
Notificação de Notificação de Bula profissional:
Alteração de Alteração de Resultados de Pó para solução oral
31/03/2021 1240323/21-7 31/03/2021 1240323/21-7 31/03/2021 VP/VPS
Texto de Bula – Texto de Bula – eficácia
0,75 mg/mL x 80 mL
RDC 60/12 RDC 60/12 Características
farmacológicas
Reações
adversas
Bula paciente:
- Quais os males
que este
medicamento
pode me causar?
Notificação de Notificação de
Alteração de Alteração de - Dizeres legais VP/VPS Pó para solução oral
02/09/2021 3463583216 02/09/2021 3463583216 02/09/2021
Texto de Bula – Texto de Bula – Bula profissional:
0,75 mg/mL x 80 mL
RDC 60/12 RDC 60/12 - Resultados de
eficácia
- Reações
adversas
- Dizeres legais
Bula paciente:
Notificação de Notificação de
Alteração de Alteração de - Dizeres legais VP/VPS Pó para solução oral
25/02/2022 0712335/22-6 25/02/2022 0712335/22-6 25/02/2022
Texto de Bula – Texto de Bula – Bula profissional: 0,75 mg/mL x 80 mL
RDC 60/12 RDC 60/12
- Dizeres legais
Bula paciente:
- O que devo
saber antes de
usar este
medicamento?
- Onde, como e
por quanto tempo
posso guardar
este
medicamento?
- Como devo
Notificação de usar este
RDC 73/2016 - Pó para solução oral
Alteração de medicamento?
05/04/2023 Não disponível 11/03/2022 1015699/22-2 NOVO - 06/03/2023 VP/VPS
Texto de Bula – Bula profissional:
Ampliação de uso 0,75 mg/mL x 80 mL
RDC 60/12
- Resultados de
eficácia
- Características
farmacológicas
- Cuidados de
armazenamento
do medicamento
- Posologia e
modo de usar
- Reações
adversas

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