Automedicação No Brasil Durante A Pandemia
Automedicação No Brasil Durante A Pandemia
Automedicação No Brasil Durante A Pandemia
pandemia do COVID 19 🦠
Resumo
Com grande potencial de ser destacada como uma espécie de contaminação pela
desinformação entre diversas pessoas no mundo, a automedicação deve estar em
notoriedade na sociedade como um caso de grande preocupação no que diz
respeito a de saúde pública. Haja vista que sua existência se baseia no uso
inadequado e sem prescrição médica de inúmeros medicamentos que são
ingeridos por escolha dos próprios usuários. O presente trabalho possui como
objetivo central explorar, principalmente, os perigos que permeiam a
automedicação no Brasil, suas conseqüências para a saúde do indivíduo e
investigar os principais grupos que utilizam tal método. Neste sentido se faz
necessário expor os riscos, além de trazer à tona a importância do acesso da
sociedade à informação, combatendo a expansão da prática de administrar
medicamentos por escolha própria. Deste modo, é importante frisar a educação
populacional acerca dos perigos que envolvem a automedicação no Brasil.
Rio de Janeiro – RJ
Sumário
Definição de Automedicação
A Organização Mundial da Saúde - OMS (1998), descreve a automedicação como uma ação
de autocuidado dos usuários. Entendida mundialmente pela própria seleção de medicamentos
a partir de um autodiagnóstico. Neste sentido, é importante ressaltar que esta afirmação não
possui qualquer vínculo com a ideia leiga de apoio ao uso desmedido de medicamentos não
prescritos por profissionais da saúde. Em contra partida, a OMS (1998) se posiciona
destacando que para compreender a automedicação como um cuidado pessoal, esta prática
deve estar acompanhada por um auxilio ou monitoramento médico. Caso contrário, esta
atitude deve ser enxergada pela sociedade como um equívoco, levando em consideração os
riscos e diversas complicações que o uso de medicamentos de forma inconsequente pode
trazer ao organismo do indivíduo.
RIO DE JANEIRO – RJ
Maiores suportes de autodiagnóstico _ O Google
Um dos maiores suportes no que diz respeito ao autodiagnóstico e a automedicação no Brasil, está
a plataforma de pesquisa Google, tendo em vista que é a fonte mais utilizada para informar os
usuários sobre os mais diversos assuntos. Desta forma, o autodiagnóstico surge com as pesquisas
realizadas pelos usuários que, por sua vez, estão focados na busca de tratamentos rápidos ou
eficazes a curto prazo. Com isso, em muitos casos, grande parcela da sociedade não possui fácil
acesso a um sistema de saúde de qualidade acaba por optar pelas fontes da internet que
notoriamente é poluída pelas fake News. São nítidos os riscos que percorrem os sites que são
ocupados por fontes sem embasamento com autores que não possuem certificados. A
substituição de consultas clínicas com médicos especializados por pesquisas sem fundamentos
comprovados é uma das maiores causas de intoxicação por medicamentos no Brasil. De acordo
com o Instituto de ciência, tecnologia e qualidade – ICTQ cerca de 72% dos brasileiros ingerem
remédios por conta própria e cerca de 40% realizam as pesquisas pela internet para o
autodiagnóstico.
Com o intuito de reduzir as conseqüências negativas para a saúde pública, o Hospital Israelita
Albert Einstein em parceria com o Google, modificou o sistema de pesquisa do site, colocando
como principal e primeira opção de leitura fontes do próprio hospital e demais fontes certificadas
e profissionalizadas com os devidos sintomas, doenças, medicamentos e tratamentos. Ao final de
cada pesquisa está exposto a indicação para “consulta com médicos para recebimento de
orientações”, incentivando os usuários sobre a importância deste acompanhamento. São
indispensáveis as consultas com avaliação física completa, atendimento personalizado e
individual. É de suma importância conduzir a sociedade de modo que os problemas que se
originam da automedicação possam ser combatidos, evitando a propagação de falsos diagnósticos,
da indicação e uso de medicamentos sem a confirmação da veracidade de sua eficácia.
Causas da automedicação
Um dos fatores mais comuns são em alguns casos: a falta de médicos nas
unidades básicas e no pronto socorro das cidades e bairros; As cidades onde este
problema é bastante freqüente ficam na região sudeste , entretanto uma delas se
destaca que é o Rio de Janeiro e São Paulo.
Agora, vamos falar sobre esses medicamentos, seus efeitos colaterais e riscos
para saúde.
Azitromicina Di-hidratada é um medicamento genérico indicado no tratamento
de infecções causadas por bactérias sensíveis; em infecções do trato respiratório
inferior que são os (brônquios e pulmões) e superior (nariz, faringe, laringe e a
traquéia) , incluindo a sinusite e faringite ou amigdalite ; inclusive também
infecções de pele e tecidos moles ( músculos, e tendões);